A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Marilia.Ribeiro 04/04/2020

Uma boa leitura
No começo confesso que não gostei, mas depois a leitura se torna agradável.
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Thais de Sá 04/04/2020

Nós, viajantes..
Esse livro de 1895 poderia ter sido escrito neste século! Talvez o viajante do tempo exista de alguma maneira, na forma de Wells ou na forma de cada leitor. Talvez o futuro mencionado seja quase uma repetição do passado ou uma rima, já que a história não se repete.

Normalmente a viagem no tempo é descrita com o viajante indo de um ponto a outro, de uma data presente a uma data escolhida, futuro ou passado, um lapso temporal. Mas Wells descreve essa troca de fase, essa passagem dos anos em uma máquina que permite ao viajante ver toda a mudança ao seu redor, e nossa mente talvez seja como essa máquina... transparente.
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Albert Lucas 03/04/2020

Viajando
H.G. WELLS nasceu em 21 de setembro de 1866, em Bromley, Kent, e morreu em Londres, em 1946. Filho de um pequeno comerciante, teve de trabalhar desde cedo para ganhar a vida. Em 1883, conquistou um posto de aluno e professor-assistente na Midhurst Grammar School e, em seguida, obteve uma bolsa para estudar com o cientista e humanista Thomas Huxley. Chegou a dar aulas de biologia antes de se tornar jornalista e escritor profissional. Wells escreveu mais de uma centena de livros, entre romances, ensaios e textos educacionais. Nos últimos anos do século XIX, publicou obras que se tornariam pioneiras da ficção científica: A Máquina do Tempo (1895), A Ilha do Doutor Moureau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). No início do século XX tornou-se um defensor do socialismo e do progresso científico, além de um incentivador da igualdade de direito entre homens em mulheres.

E além dessa biografia incrível Wells nos presenteia com essa obra prima da ficção científica, em A Máquina do Tempo acompanhamos um viajante do tempo que vai ao futuro e volta ao presente para contar suas descobertas ao amigo e o que ele descobre? Que a raça humana retrocedeu.

Sim! Todos imaginam o futuro como algo tecnológico, com humanos avançados e inteligentes, qual foi a surpresa do protagonista ao se deparar justamente com o oposto. A espécie humana como conhecemos não existia. No lugar o viajante encontrou os Elói, uma tribo primitiva, fraca fisicamente e mentalmente e os Morlocks, outra tribo, sendo esta mais forte e inteligente, porém mais violenta.

Em A máquina do Tempo, Wells levanta questionamentos sobre o caminho da nossa espécie, as relações entre a elite rica e a classe proletária, qual séria o futuro se a humanidade não tivesse mais problemas como doenças, fome, envelhecimento e os problemas sociais de hoje. Como resposta ele nos oferece os Elóis. O homem sem problemas, com a vida fácil e mansa se torna fraco e burro como os eles, enquanto o outro, o oprimido, se adapta, fica forte e esperto e no fim acaba sobrepondo-se ao mais fraco, como fizeram os Morlocks.
Nota:4,6/5
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Flôr 31/03/2020

Leitura arrastada... Achei que a escolha do autor por termos rebuscados faz uma quebra no ritmo de leitura. O enredo é bom, deve ter sido incrível a época... Mas não me fez desejar ler os demais, apesar de ter "Guerra dos mundos" me esperando aqui.
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Vann.Deodato 30/03/2020

Foi quase
Eu não gosto de ficção científica, mas o começo foi uma grande surpresa para mim, este livro. O narrador conta detalhadamente como o Viajante do Tempo passou 8 dias vivendo coisas que ninguém jamais viveu. Todas as mudanças que a humanidade passou. Uma estória muito divertida, a meu ver é claro, e um tanto quanto assustadora, do ponto de vista do futuro da humanidade. No começo, fiquei um pouco confusa com as explicações sobre espaço e tempo, até pq sou totalmente leiga no assunto. Mas depois tornou-se uma leitura fluida e gostosa de ser feita. Porém, até certo ponto, quando ele finalmente usou a máquina. Depois que ele a usou, começou a ficar um tanto quanto chata e fantasiosa demais. Foi perdendo a graça. Aos 50% eu já não aguentava mais lê-lo. Cheguei aos 100% exausta. Apesar do final ser aceitável. Não sei, acho que esse gênero realmente não é pra mim.
Nota: 3/5
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Paula.Bulva 29/03/2020

Primeiro HG Well a gente nunca esquece
Como uma fã de carteirinha de Júlio Verne já tinha passado da hora de eu ler HG Wells... e eu amei a forma de escrita, a criatividade e a mensagem... agora rumo aos demais!
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Eddy Souza 25/03/2020

Um livro que prende o leitor à história, fazendo-o refletir sobre a sociedade e o desenvolvimento humano. Os Elóis e os Marlocks encontrados, no futuro, pelo Viajante do Tempo são uma verdadeira crítica à sociedade. Além disso, é um livro que atende as expectivas do leitor e o leva a um mundo distante e difersnte.
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Tati 25/03/2020

A Máquina do Tempo é uma obra que ocupa primeiros lugares: foi o primeiro romance de seu autor, H. G. Wells, e a primeira ficção científica a abordar a viagem no tempo – tema que ainda hoje, desperta a curiosidade de escritores e leitores por todo o mundo --, sendo não só pioneira como também inesperada para a época de sua primeira publicação: 1895.
Mais de cem anos depois, o Viajante ficaria feliz em saber que sua viagem no tempo o manteve jovem, ainda entre os livros mais comentados. O cientista, após construir sua máquina e fazer seu primeiro uso, decide compartilhar a descoberta com um grupo seleto de homens importantes, das mais diversas carreiras, como jornalismo e medicina, para que a avaliem e digam seus achismos a respeito da mais nova descoberta, mas se vê desapontado e precisando recorrer ao uso da máquina na frente do seu grupo de confiança, para que estes o deem alguma credibilidade quanto ao assunto.
Quando o faz, se vê no ano de 802701, onde uma nova humanidade, constituída pelos Eloi, povoa a Terra. Além deles, outra espécie, assimilada a classe mais baixa, que merece viver escondida e nas trevas, nomeada Morlocks, chama sua atenção ao roubar sua máquina em um momento de distração, o que o levará a procura-los e enquanto isso, conviver e descobrir a população Eloi – que se em outras ficções científicas seria retratada como uma raça humana evoluída trajando vestes prateadas e munidas de alta tecnologia, aqui são, na verdade, pessoas de estatura abaixo da esperada, que não se comunicam mais em um dialeto tão claro e que possuem grande fascínio pelo fogo, que provê tudo o que é contrário a aos Morlocks, seus predadores: luz e calor.
Em um apêndice da edição de 1931, o próprio autor reconhece erros que cometeu na obra, como tê-la feito de maneira curta e corriqueira, mas sem dúvidas, não imaginava que ela seria o princípio de um nicho hoje tão amado e continuado.
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Bruno.Rafael 22/03/2020

Foi o primeiro e já começou bem!
A Máquina do Tempo é o primeiro romance de H. G. Wells e conta a história de viagem no tempo do denominado “Viajante do tempo”. É assim que o personagem central é chamado durante todo o enredo. O livro começa um tanto clichê para os tempos atuais, mas na época certamente era novidade, tanto que o autor é considerado um dos pioneiros da ficção científica para certos temas desse gênero.

Os narradores da história alternam entre o amigo do Viajante e o próprio Viajante, onde ele relata as suas aventuras em um futuro longínquo. Nesse futuro, é aí que entra singularidades que deixam a história de Wells original. Ele vai além do futuro tecnológico (na verdade, a viagem foi tão longa para o futuro que essa era tecnológica ficou para trás e surgiu uma nova era) tão retratado pelos livros e filmes contemporâneos e nos descreve um futuro alternativo a essa ideia, onde há duas populações distintas, os Elois que vivem na superfície, e os Morlocks que vivem no subterrâneo. Chegando lá o Viajante conhece, estuda e reflete as mudanças que ocorreram no mundo como um todo, social e ambiental. Em alguns trechos do livro, Wells faz pequenos ensaios sobre as transformações ocorridas e que culminaram naquele novo mundo. Então, a história passa a ter uma visão que vai além da ficção científica e entra várias vezes no âmbito do estudo sociológico, tanto é, que é feita várias referências sobre o capitalismo e socialismo, proletariado e elitismo, o modo de vida do século de Wells, até chegar a hipóteses de o resultado daquele mundo do futuro ser consequências dessas inferições sociais/políticas. Além de ser Viajante do tempo, o protagonista é um pensador!

Outra marca bem presente é a influência da Teoria da Evolução de Charles Darwin no contexto futurístico da história. É inegável que H. G. Wells foi um entusiasta das ideias de Darwin, e chega até a citar o nome de um dos filhos dele. E ele usa a evolução para moldar as criaturas do futuro, os Elois e os Morlocks, ao mesmo tempo que levanta questionamentos sobre o nosso futuro e a nossa capacidade intelectual como seres humanos.

Ademais, o Viajante do tempo conta sua vivência e aventuras vividas no futuro e no final há mais um pouco de história que revela um final inesperado. E as últimas palavras do livro antes do epílogo são de uma grande sensibilidade emocional. Faltou um pouco de brilho em certos momentos para ser considerada de excelência, mas como primeiro romance do autor, foi muito boa.
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Larissa.Herbsthofe 19/03/2020

Será que o nosso futuro distante (mais de mil anos a frente) será bizarro, acredito que o autor tinha uma grande imaginação, já que talvez seja improvável a realização da viagem no tempo...
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Everton Vidal 03/03/2020

Condenados ao fracasso
O livro subverte aquela confiança (bem século XIX) de que o mundo iria evoluir e progredir. É um romance científico demolidor de utopias, que concebe um futuro muito diferente do que esperamos, onde as diferenças sociais só crescerão ao longo dos séculos nos separando finalmente em duas raças distintas e opostas.

Uma tremenda fábula sobre a degeneração humana. Um grande livro!
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Thaís 26/02/2020

A estreia de H. G. Wells
Wells ficou conhecido por suas histórias de ficção científica de poucos detalhes tecnológicos. O foco sempre foi o comportamento humano. Justifica-se o uso do tema viagem no tempo para exprimir seu pensamento sobre o futuro da humanidade. Por mais que se espere uma sociedade evoluída e todos devidamente saciados em suas necessidades, a realidade da natureza humana é bem diferente desse mar de rosas. Como vem se provando ao longo de sucessivas tentativas de adoção de um modelo social considerado justo e igualitário, sempre haverão os que desejam mais e lutam por poder. É inerente ao ser humano e talvez nem uma evolução secular seja suficiente para alcançar tal meta.
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Nathália 18/02/2020

Apesar de ter sido escrito há tanto tempo, cairia muito bem as críticas mencionadas pelo autor à sociedade de hoje. Não tiro todos os méritos que esse livro tem, mas não sei se foi por ter tido alta expectativa, não estar no momento certo pra esse tipo de leitura ou forma de escrita acabei não gostando como deveria. Espero dar uma nova chance algum dia e com certeza irei ler os outros livros do autor.
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Albert 14/02/2020

Ao Futuro
Tendo como plano de fundo a viagem no tempo, Wells fala sobre sociedade e o futuro da humanidade. Deixa muita coisa para o que se pensar.
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Rodrigo.Xavier 07/02/2020

Atemporaliedade de H. G. Wells
Mesmo sendo publicado em 1895, mais de um século atrás, H. G. Wells não fica ultrapassado.
Embora curto (cerca de 100 páginas), o livro propicia ao leitor diversos prazerosos momentos, as maravilhas, mistérios e temores sobre a Terra eras à frente da nossa.
Com as elocubrações e deduções do protagonista, através de cada descoberta do futuro é possível entender mais como ele encara as desavenças de seu presente, que rapidamente podem ser vistas em nosso presente, mesmo após mais de um século.
Além disso, através da narrativa emocionante do viajante do tempo ele nos leva a refletir sobre quão efêmero e único é o mundo e a vida que conhecemos.
Uma curta e excelente leitura, para se ler em uma tarde e ficar dias e mais dias se pensando.
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