A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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BrunoLagoela 06/08/2013

A Máquina do Tempo
A máquina do tempo é um expoente da ficção científica, e se trata um incrível relato do “viajante do tempo” em sua passagem pelo o longilíneo século 82701. Sua importância vem de ser a primeira novela sobre o tema(1895), já que nunca antes havia existido uma história onde o personagem era capaz de controlar a forma como se movimentava pelo tempo.

Considerações e resenha completa no link abaixo:

site: http://livrismos.wordpress.com/2013/07/31/a-maquina-do-tempo-h-g-wells/
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Lili Machado 23/05/2013

Wells narra as aventuras de um viajante do tempo, que vai parar no ano 802.701
Este foi o primeiro livro de H. G. Wells, publicado em 1895 – uma das primeiras obras de ficção científica e a que iniciou os relatos sobre as viagens no tempo.
Na verdade, a ficção científica nasceu com as quatro brilhantes estórias produzidas por H. G. Wells, em 1980. A Guerra dos Mundos (resenha no blog: .................................................) apresenta uma invasão alienígena. O Homem Invisível (resenha no blog: ..............................................) trata de um cientista louco que eur dominar o mundo. A Ilha do Dr. Moreau (resenha no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/09/15/a-ilha-do-dr-moreau-the-island-of-dr-moreau-h-g-wells/ ) fala sobre evolução e modificação genética. Mas A máquina do Tempo veio primeiro, lançando a carreira de Wells na literatura.
Wells narra as aventuras de um viajante do tempo, que vai parar no ano 802.701, com sua máquina de marfim, cristal e cobre.
O mundo que ele encontra é habitado por duas raças: os decadentes Eloi, inúteis dependentes de comida, roupa e abrigo, dos subterrâneos Morlocks.
As duas raças, cujos nomes são bíblicos, simbolizam a visão de Wells, quanto ao resultado do capitalismo desenfreado – uma classe superior que acaba dominada pelo proletariado desesperado.
A princípio, o viajante no tempo acha que os Morlock do subterrâneo eram forçados a fazer o trabalho duro, enquanto os Eloi da superfície passavam seu tempo em perpétuo lazer.
Mais adiante, ele descobre que a verdade é um pouco mais complicada.
A sociedade dos Eloi é supostamente ideal – se doenças, guerras, discriminação, trabalho, pobreza – entretanto, as grandes obras da humanidade foram perdidas – a arquitetura, a ciência, a filosofia, a literatura. E os seres humanos tornam-se, basicamente, iguais.
A falta de conflito e de mudanças, que veio com a eliminação dos problemas sociais e de saúde, estagnou a humanidade. Sem lutas não há conquistas.
Este livro prova que a ficção científica não precisa, necessariamente, de ser cheia de tecnologia, mas precisa lidar com grandes temas, como a natureza da sociedade, a esperança do Homem, sonhos e medos – a humanidade. Ao contrário de Julio Verne, que enchia páginas e páginas com nomeclaturas técnicas e mecânicas.
Basicamente, Wells propõe a qustão sobre o que o Homem será num futuro não muito distante. Diferentemente dos cenários de Star Trek e Star Wars, ele nos mostra uma sociedade trágica, contrastando os Eloi e os Morlock, numa crítica da divisão social e econômica.
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Felipe 05/12/2012

Grandes expectativas poucos resultados
Pois é sei que o livro de H. G. Wells é um classico da ficcção científica e tal, então eu imaginei uma coisa completamente diferente, algo como "1984" de george orwell, mas é até algo infantilóide, inocente e pouco audacioso. O interessante do livro é que o viajante do tempo quando vai para o futuro tem a expectativa de encontrar uma humanidade evoluida, mas assim que ele chega lá acontece o contrário, a humanidade regrediu devido a divisão de classes.

Mas mesmo assim um bom livro
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Fábio Valeta 12/11/2012

Quando li no ano passado o livro "A Guerra Contra os Fracos" de Edwin Black, o livro passava uma imagem pouco lisonjeira de H. G. Wells como um eugenista ferrenho, como boa parte dos intelectuais de sua época alias. Então foi com um certo receio que comecei a ler esse livro, achando que poderia ver na existência dos Elois e Morlocks a mesma dicotomia que os eugenistas acreditavam existir entre brancos e todos os demais seres humanos. Felizmente, não é o caso. Apesar das crenças raciais de Wells, elas não aparecem nesse livro em questão. Um dos clássicos da ficção-científica.

O livro de fato merece a fama que tem, embora o final pareça muito apressado e praticamente inexiste um climax. E também não tem nada a ver com aquele filme fraco de 2002 cuja única semelhança são os nomes (do livro/filme dos Elois e Morlocks).
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WallFrance 17/09/2012

Duvida...
Não ficou claro de onde ele tirou os nomes de ambas as raças: Morlocks e Eloi.
Gatita 12/02/2013minha estante
Tem um momento onde o viajante do tempo fala que aprendeu o básico da língua dos Elois. Foi neste momento que ele conheceu os nomes das raças. ;-)




Flávio Avelino 11/09/2012

A Máquina do Tempo
No ano de 1895 - há 117 anos atrás - chegava ao conhecimento dos leitores a obra prima de H.G. Wells, A Máquina do Tempo, que tratou de forma absolutamente inovadora um do temas que mais fascinam os seres humanos desde o inicio da consciência, A Viagem no Tempo.

Com uma narrativa simples mas extremamente técnica o autor prende a nossa atenção e nos transporta para um universo absolutamente inimaginável e fantástico.

Acompanhamos, durante as mais de quatro horas de narração deste fantástico audiolivro, as explorações que o viajante do tempo, como é chamado por Wells o personagem principal desta trama, faz em busca de desvendar o que aconteceu com a humanidade naquele longínquo ano de 804.701

A terra, neste futuro que a principio não sabemos se tratar de uma visão utópica ou distópica, do autor, é habitada por duas raças diferentes de seres que "evoluiram" de nós humanos, o Elois e os Morlocs.

Com a evolução da narrativa de Wells nós podemos acompanhar as descobertas do autor e interpretar através dos seus olhos todos os paralelos que deste futuro tem com a vida atual.

Com uma facilidade incomum, Wells faz parecer fácil descrever um universo imaginário com a riqueza de detalhes que o autor faz. Neste universo futurista que flerta constantemente com uma estética antiquada, é um prazer indescritível viajar nas palavras de Wells.

Ouça no Ouvindo Livros e aproveite!!

Flávio Avelino

Ouvindo Livros
www.ouvindolivros.com
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Ju 08/09/2012

A Máquina do Tempo
A Máquina do Tempo foi o primeiro romance escrito por H. G. Wells, um jornalista que, na época, estava guardando a história para lançar um livro mais substancial no futuro mas que, frente a uma grande necessidade, acabou tendo que entregá-lo ao mercado da forma que foi possível. Transformou-se em um sucesso na época, devido à temática inovadora. É claro que hoje é comum ter obras tratando da viagem no tempo, mas esse livro foi escrito no final do século XIX.

Eu li esse livro sem expectativas... E acabei gostando! Não amei, não me apaixonei, mas gostei. O autor usa o tema pra mostrar o que pode acontecer com a humanidade num futuro distante, se o egoísmo e a ganância tiverem cada vez mais força.

O Viajante no Tempo (personagem principal da história) conta a alguns amigos que inventou uma máquina capaz de levá-lo a outras épocas. Pouco depois disso, ao finalizar a construção, resolve testá-la, e acaba no ano 802.701 d.C., em um mundo em que existem duas raças.

Nosso viajante esperava encontrar uma civilização altamente avançada, com intelecto super desenvolvido e utilizando a ciência de formas inimagináveis.

Ao invés disso, encontra um povo aparentemente pacífico e feliz, mas que não realiza nenhuma atividade intelectual - os Elois. Essa raça passa seus dias se divertindo pelos campos verdejantes e as noites com um medo que o viajante não consegue entender. Até que ouve falar dos Morlocks. Outra raça que se originou da humana e que é fonte de terror para os Elois.

O viajante faz várias suposições até chegar à sua conclusão final, simplesmente aterrorizante. Principalmente por fazer muito sentido. O livro põe a gente pra pensar, e vou encerrar a resenha com um trechinho pra vocês.

É uma lei da natureza, de que tantas vezes descuidamos:
que a versatilidade intelectual é a nossa compensação
por enfrentar as mudanças, os perigos, os problemas.
Um animal em perfeita harmonia com seu ambiente
é um mecanismo perfeito. A natureza nunca apela
para a inteligência senão quando o hábito e o
instinto são incapazes de resolver um problema.
Não existe inteligência onde não existe
mudança ou a necessidade de mudança.
Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Tenho uma vontade enooooooorme de ler esse livro.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Thaís 12/04/2013minha estante
A resenha esta otima, e o titulo deste livro me lembrou um livro que li quando ainda era pequena kkk Eu ainda não o conhecia mas a historia me xamou atençao, espero que quando eu ler axe legal tbm..


Dani 16/04/2013minha estante
Que incrível *-* Achei estimulante, fiquei mega interessada, tem milhares de livros e filmes desse assunto ^^


Baah 19/04/2013minha estante
achei bem itrigante, uma leitura realmente boa, gostei bastante da capa e da tematica! parabébs pela resenha"


Baah 19/04/2013minha estante
achei bem itrigante, uma leitura realmente boa, gostei bastante da capa e da tematica! parabébs pela resenha"




Coruja 01/08/2012

Todo mês de julho, no Clube do Livro, já é tradição lermos algum livro que tenha uma viagem. Em 2010, foi uma bela jornada pelas páginas de O Dia do Curinga (que até hoje detém o título de debate com maior participação da turma); em 2011 fomos pelos mares com 20.000 Léguas Submarinas. Esse ano nos aventuramos pelas brumas do tempo com o clássico que se não inaugurou, ainda é o marco inicial mais importante do gênero: A Máquina do Tempo, de H. G. Wells.

É engraçado, mas embora seja celebrado como tal, não foi Wells quem iniciou a nobre tradição dos viajantes no tempo. Antes dele há histórias em mitologias pelo mundo, o Rip Van Winkle de Washington Irving, Um Conto de Natal, de Dickens e o divertidíssimo A Connecticut Yankee in King Arthur’s Court de Mark Twain, que ainda hei de resenhar por aqui... Mas antes de Wells, não conheço nenhum autor que tenha tentado dar uma explicação científica para a questão da viagem temporal.

E, ainda que Wells tivesse em mente fazer de sua história uma alegoria social, para os leitores da época e de hoje, o mais fascinante ainda é a idéia da possibilidade de atravessar o tempo, ser capaz de enxergar passado e futuro e alterar a ambos. Nas histórias citadas, as viagens são feitas por um motivo ou circunstância pessoal do protagonista ao passo que Wells nos abre a possibilidade de qualquer um ser capaz de se locomover entre dimensões.

Para entender A Máquina do Tempo em sua totalidade, é preciso entender um pouco do contexto histórico em que Wells a criou. A primeira versão da história, foi publicada ainda em 1888, com o título de The Chronic Argonauts. Virada de século, Revolução Industrial, novas e incríveis tecnologias surgindo todos os dias, cidades crescendo, riqueza e prosperidade... mas também grandes desigualdades sociais, homens, mulheres e crianças forçados a trabalhar doze, quinze, dezoito horas nas fábricas por um salário miserável, revoltas, greves, fome. O período de mudança do século XIX para o XX foi de extraordinário desenvolvimento, mas também de grandes decepções.

Essa situação está implicitamente explícita na relação entre os Eloi e os Morlocks. Numa sociedade sem equilíbrio, provocada por qualquer que tenha sido o cataclismo que sobreveio o mundo no futuro visto pelo Viajante, duas espécies diferentes evoluíram do ser humano - os Eloi, belos e frágeis, mas também preguiçosos e idiotizados, servindo pacificamente como rebanho para os Morlocks, que os usam como alimento.

O Viajante identifica claramente os Eloi com a classe rica ociosa e os Morlocks com a classe pobre trabalhadora. Nesse contexto, o que significa o fato de uns devorarem outros não é exatamente sutil. Tampouco é extremamente gratificante a idéia de pobres devorando ricos no espeto, porque na história, as duas espécies representam degenerações resultantes do sistema social que funcionava à época – e que sobrevive ainda hoje com não muitas mudanças.

A Máquina do Tempo não é sempre um livro fácil ou mesmo otimista. Tampouco maniqueísta, uma vez que em nenhum momento Wells toma realmente partido de qualquer das facções apresentadas. Ele é um alerta, um aviso de que, a permanecermos no caminho em que estamos, o consumismo e descarte desenfreados, a exploração e uso irracional de recursos – quer sejam eles naturais ou humanos – resultará em nada mais que um mundo estéril, desprovido de qualquer esperança e mesmo de consciência dessa desesperança.

O alerta continua, infelizmente, bem válido.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Angélica 20/03/2012

A Máquina do Tempo
O rápido avanço da ciência no século XIX fez surgir na sociedade da época uma cultura de culto ao progresso, que acreditava que todos os limites poderiam ser vencidos através do avanço científico. As consequências desta nova mentalidade também tiveram reflexos na literatura, onde uma nova vertente da ficção, o chamado romance científico, levava até o leitor um mundo onde até as mais absurdas situações eram possíveis, graças às maravilhosas máquinas criadas pela mente fértil dos escritores. Dentro deste cenário, H. G. Wells era uma caso um tanto singular: mesmo sem descrever com riqueza de detalhes suas máquinas e processos científicos, foi capaz de fazer toda uma época sonhar com as inusitadas possibilidades que o avanço da ciência poderia nos trazer. Seu romance mais célebre, “A Máquina do Tempo”, tornou-se um clássico da ficção científica, e sua proposta consegue manter-se fresca e interessante até os dias de hoje.
A história se passa em Londres, onde um jovem cientista, que conhecemos somente como “O Viajante do Tempo”, desenvolve uma teoria que diz que o homem move-se não apenas em três dimensões, mas sim em quatro: a nova adição seria o tempo. Ao contrário do que acontece com as outras dimensões, não podemos nos deslocar livremente através do tempo, a não ser, é claro, através da imaginação. Mas o que aconteceria se o homem pudesse de fato deslocar-se através da corrente temporal, levando consigo seu corpo físico? Com este pensamento em mente, o jovem cientista inicia uma série de experimentos, até enfim fabricar uma fabulosa máquina, capaz de deslocar seu usuário através das eras.
O Viajante decide testar seu invento fazendo uma viagem ao futuro distante, e acaba aterrissando no ano 802.701. Como todo homem de sua época, o Viajante do Tempo acredita que o desenvolvimento científico levará o homem até um mundo perfeito e evoluído, sem guerras nem doenças, onde a raça humana poderá enfim desenvolver toda a capacidade de seu intelecto. Mas ao explorar o futuro, o cientista percebe que a realidade desdobrou-se de uma maneira um tanto diferente da que ele havia imaginado. Após alcançar o ápice do progresso, o ser humano, sem desafios que o motivassem, acabou “involuindo” para uma raça muito bela e frágil, porém intelectualmente limitada: os simpáticos Elois, criaturas mansas e de boa índole, porém igualmente preguiçosas e indolentes. Eles vivem em pequenas comunidades, em uma espécie de Éden coberto de flores e árvores frutíferas, sem guerras nem doenças, tendo suas necessidades básicas supridas por máquinas – provavelmente construídas por seus ancestrais mais inteligentes. Mas o Viajante mal tem tempo de se recuperar de sua decepção, quando percebe que a vida pode não ser tão perfeita assim naquele Éden decadente: a máquina do tempo desaparece, e o cientista percebe que obscuros segredos estão escondidos no maquinário subterrâneo da cidade...
A escrita de Wells não é muito trabalhada, mas a proposta interessante e sua notável capacidade para construir a tensão que permeia a trama faz com que o leitor não consiga desgrudar os olhos das páginas nem por um instante.
Um ponto interessante a ser notado é o modo superficial pelo qual Wells descreve sua máquina. Ao contrário de outros célebres escritores de sua época, como o francês Júlio Verne, ele não se preocupa em explicar detalhadamente o mecanismo que torna sua história possível; seu maior interesse está em discutir a possibilidade aventada por sua história: afinal, aonde os atos da humanidade irão nos levar? Que tipo de futuro nos aguarda?
Se hoje o sistema capitalista mostra-nos que a busca desenfreada pelo lucro pode ter reflexos desumanos e cruéis, na época de Wells essa constatação era ainda mais verdadeira: Enquanto os ricos mantinham seu confortável e luxuoso padrão de vida, os pobres, além de não terem praticamente nenhuma possibilidade de ascender socialmente, eram explorados até a exaustão nas fábricas, que surgiam em quantidade cada vez maior. Ao criar as raças que habitam seu futuro distópico, o autor lançou uma projeção sombria sobre o que iria acontecer com estes dois extremos sociais, ao mesmo tempo em que neles refletiu características já encontradas na sociedade de sua época: os ricos se tornariam ainda mais preguiçosos e indolentes, a ponto de perder a chama da inteligência, enquanto os pobres, apesar da lamentável aparência que a natureza de seus trabalhos lhes proporcionou, manterão o vigor físico e inteligência suficiente para tornarem-se a raça dominante.
Recomendo a leitura a todos os fãs de ficção científica, e garanto que não irão se arrepender. “A Máquina do Tempo” é uma leitura rápida, fácil e prazerosa, mas capaz de deixar suas propostas ecoando na mente do leitor durante muito tempo.
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Math 20/12/2011

A previsão faz sentido
Para que possamos entender melhor o livro, devemos compreender a situação do autor no momento da produção. Inglaterra 1895: finalzinho da Era Vitoriana, quando a Inglaterra estava no ápice da exploração, com o Imperialismo, mal que consome nossa sociedade até hoje. E por erudito que era nosso autor, ele nos transmite a sua ideia acerca de um futuro de forma bastante particular, recheado de crítica ao imperialismo; é visível ao longo do texto a bagagem historiográfica que o autor transcreve, que da um toque mágico na trama.

Da obra essa é a chave: É uma lei da natureza que negligenciamos: a versatilidade intelectual é uma compensação pela mudança, pelo perigo e pela preocupação. Um animal perfeitamente em harmonia com seu ambiente é um mecanismo perfeito. A natureza não apela à inteligência até que o hábito e os instintos se tornem inúteis. Não existe inteligência onde não existe mudança, nem necessidade de mudança. Só animais que possuem inteligência encontram uma enorme variedade de necessidades e perigos

O texto trás personagens bastantes influentes devido à suas profissões debatendo a questão do tempo, que nos intriga até hoje: "O que diabos é o tempo?"; "qual a essência do tempo?", "o que faz do tempo tempo?". Como dito, a profissão dos personagens é bastante importante, pois cada um opinará de forma bastante singular. Então, o Viajante do Tempo, personagem central da história narra seu deslocamento temporal, após uma viagem, para seus companheiros, contando com riqueza de detalhes a aventura, mostrando pra onde foi e o quê encontrou, também como ele se movimentou por lá. Todas essas descrições são bastante importantes para entender o enredo por completo, e principalmente entender a crítica feita à sociedade. É surpreendente o tipo de Terra que ele encontra na viagem! Coisas que não podemos julgar quanto à negativo ou positivo.

Por trás da história, devemos perceber que o narrador mostra o pensamento em diversas situações de um típico inglês da época e pra reforçar, uma citação: (...) sou muito ocidental para uma longa vigília. Poderia trabalhar num problema por muitos anos, mas esperar inativo durante 24 horas essa é outra questão. É possível notar sem problemas a questão da repressão apolínea (usando o termo de Nietzsche) do indivíduo europeu dessa época.

No entanto, se você procura saber sobre o próprio tempo, sobre uma possível funcionalidade da máquina do tempo, sinto muito em dizer-lhe, mas A Máquina do Tempo não atenderá suas expectativas, pois, no enredo ela é usada como um órganon para a aventura e críticas. Sobre a máquina em si quase nada é falado. Enfim, um texto rico em conteúdo e espírito.

http://quaseisto.blogspot.com/2011/12/resenha-maquina-do-tempo.html
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naniedias 07/03/2011

A Máquina do Tempo, de H.G. Wells
O Viajante no Tempo é uma figura cuja credibilidade não é lá grandes coisas... Ainda assim, seus amigos ficam impressionados quando ele começa a falar sobre a Quarta Dimensão - o Tempo - que assim como as outras três seriam de aspecto geométrico. E pelas características por ele descrita, seria fácil e possível passear pelo tempo como passeamos por outras dimensões. Assim, naquele primeiro encontro ele apresenta aos amigos um pequeno protótipo de sua máquina, que já encontra-se quase pronta em seu laboratório.
"Parece-me claro - disse o Viajante no Tempo - que qualquer objeto real deve se estender em quatro direções: ele deve ter Altura, Largura, Espessura e... Duração. [...] Não existe diferença entre o Tempo e qualquer das outras três dimensões do Espaço."
Na semana seguinte, alguns convidados comparece a um jantar em sua casa e ficam surpresos pelo atraso do próprio anfitrião. Mas não mais intrigados do que ao vê-lo - chegando mancando, com roupas rasgadas, enfim, uma aparência de mendigo.
E aí que o Viajante no Tempo começa a contar o relato de sua fantástica viagem no tempo, quando ele pôde conhecer o ano de 802.701 - um futuro muito diferente do que ele poderia esperar.
"[...] Toda a temeridade da minha viagem se fez presente no meu espírito. O que poderia aparecer ali quando aquela cortina de névoa desaparecesse? O que teria acontecido aos homens daquele tempo? E se a crueldade tivesse se transformado num culto entre eles? E se naquele intervalo de tempo a nossa raça tivesse perdido sua aparência humana e se transformado em algo inumano, hostil e esmagadoramente poderoso? Talvez eu parecesse a eles um animal selvagem de um mundo remoto [...]"
Nesse futuro ele vê que a humanidade está em um patamar de evolução inesperado...

O que eu achei do livro:
Eu gostei bastante do livro, embora tenha que admitir que não deveria ter lido o que Verne achava de Wells. Devo ressaltar que sou grande fã de Julio Verne e, portanto, sua afirmação de que Wells não era um grande escritor e que sua história era apenas invencionice sem fundamentos mexeu um pouco comigo. Mas, afinal de contas, o que não é uma história de ficção científica do que invencionice... É fato que Verne - assim como tantos outros - baseavam suas invencionices em fatos e tornavam suas histórias não apenas críveis como, muitas vezes, uma profecia do que estava por vir. Mas, ainda que a Máquina do Tempo seja pura invencionice, é um livro divertido.
Wells não se dá ao trabalho de descrever quanto tempo o Viajante no Tempo levou para criar a sua máquina, nem o princípio da máquina. Em momento algum diz como a invenção funciona, que tipo de energia utiliza e nem ao menos dá uma descrição de sua aparência. O foco da narrativa é completamente a história da humanidade que o viajante encontra no futuro.
Eu posso estar muito errado, vendo pelo em ovo, mas vejo que Wells, de forma velada, critica a sociedade da época (e de nossos tempos, pois o que mudou, nesse sentido, não foi para melhor) e sua hierarquia: ricos X pobres.
A sociedade do futuro não é bem descrita, tampouco, principalmente porque o viajante tem dificuldades de comunicação e passa a maior parte do tempo preocupado. Achei esse fato muito realista, já que os seres do futuro, conforme descritos por Wells, não dariam explicações decentes à ninguém.
Não posso negar que senti falta de algumas explicações e que, em alguns momentos, achei o texto um pouco enfadonho. Entretanto, também não posso deixar de falar que achei bastante intrigante a história tal como foi contada e que fiquei maravilhada pelas descrições do futuro imaginado pelo autor. Vale ressaltar também que o protagonista viajou muito anos no futuro - mais de oitocentos mil - e, portanto, o livro mostra uma realidade completamente diferente do que vemos aqui hoje.
A escrita de Wells é muito simples o que, de fato, me surpreendeu bastante. Confesso que esperava algo um pouco mais elaborado, tal Verne ou Doyle. Todavia, a leitura foi agradável!
Enfim, termino essa resenha deixando-os tão confusos quanto eu fiquei. Ao mesmo tempo que tive uma leitura muito deleitável, também não foi tão boa quanto eu gostaria que tivesse sido. Mas, vale ressaltar, valeu muito a pena! Sinto-me uma nerd mais realizada agora que conheço, pessoalmente, a história da famigerada Máquina do Tempo.

Nota: 7
Dificuldade de Leitura: 7

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Jorgel 26/02/2011

Clássico
Particularmente achei o começo a parte mais interessante do livro, ao tratar da teoria da viagem no tempo. Já a parte em que o narrador descreve sua viagem é bastante parada, praticamente sem clímax. Acho que Wells poderia ter abordado melhor os dois caminhos que a humanidade trilhou, mas como ele mesmo diz no prefácio, essa foi uma obra de sua juventude.
Apesar disso, Wells foi um dos pioneiros da ficção científica e praticamente o inventor da viagem no tempo, e por isso a Máquina do Tempo é leitura obrigatória para os amantes desse gênero.

Luiza David 04/10/2012minha estante
Acabei de ler e tive essa mesma impressão.
Além disso,aquela parte em que os morlocks devolvem a máquina pro viajante ficou muito corrida. Enfim, apesar dos deméritos da obra, realmente uma leitura obrigatória para os amantes do gênero.




HARRY BOSCH 24/12/2010

Tempo Atual
O livro apesar de ser uma obra de ficção,apresenta grandes reflexões sociologicas,resaltando a genialidade do autor.
É uma obra muito interessante
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sebastian 20/12/2010

HG. Wells - A maquina do tempo
Pra quem gosta de ficção científica, é um prato cheio. Pra quem gosta do estilo do Borges, é aqui q ele bebe. É uma historia curta, mas bem amarrada com uma narrativa fantastica e pra lá de realista. Como dizia um amigo meu, é fantasticamente plausível!
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