A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Nika 12/04/2022

Adorei
Este livro foi um verdadeiro tapa na minha cara, a principio achava que não entenderia, nas primeiras paginas realmente foi assim, mas logo se tornou um livro viciante que quanto alguem me atrapalhava eu ficava brava
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Alessandra 13/04/2022

Visionário
Uma coisa é certa, se depender de Wells o futuro da humanidade é triste e não mudou nada para hoje e para o tempo o qual ele escreveu, o ano de 1895.
Continuamos com a divisão de classes: os ricos que desfrutam de uma vida plena, sem grandes preocupações e os operários que trabalham e sustentam os ricos.
Bizarro ver a visão de Wells sobre a humanidade, eu particularmente não acho que será assim. O mundo evoluiu muito em tecnologia, ciência e cultura, pode até ser que existirá essa divisão de classes que acho que nunca irá deixar de existir, mas não acho que o nosso futuro será tão alienado e desprovido de tecnologia.
A verdade que Wells é um visionário, pois escrever ficção cientifica no tempo dele devia ser difícil, viagem no tempo em uma máquina nunca tinha sido abordado.
Mas é uma história morna, simples, sem grandes atrativos ou dramas mirabolantes. No fim vemos que viajar no tempo deve realmente viciar as pessoas, pois é mágico voltar ao passado e ver seu futuro.
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Rosa 15/04/2022

Uma ficção fantástica. Já havia assistido o filme, mas ler a história do viajante, me fez viajar junto a ele pelo infinito tempo, além do que supomos existir a humanidade. Pois seria presunção nossa querer que a humanidade, como existe hoje, permaneça eternamente linear.
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Icaro 17/04/2022

Bom livro
Não me impactou muito, li mais por causa do autor. Talvez fizesse sentido na época do lançamento, mas hoje acaba sendo meio clichê.
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malu 15/05/2022

Adorei
Não imaginava que fosse gostar tanto mas uau
Foi muito legal ler esse livro fiquei super presa e a história é sensacional
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thiagocarrera 24/05/2022

Um clássico gostoso de ler!
Acho interessante a mente desses caras que imaginam realidades distantes, há anos atrás onde sequer qualquer coisa minimamente tecnológica a nossos olhos existia.

De onde tiravam as ideias? De onde vinham os elementos que compõem os cenários?

Nós hoje temos parâmetro, esses caras, como o H.G.Wells não tinham, e isso que torna a coisa mágica.

É um livro bem escrito, ágil, com um apego a detalhes interessantes, como por exemplo o movimento dos corpos celestes que, no futuro bem distante, formariam constelações distintas das que conhecemos.

Foi uma grata surpresa, e merece o adjetivo de "clássico".
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Yasmin.Braga 30/05/2022

Nesse livro clássico de ficção científica participamos de uma roda de conversa com um cientista que conta suas aventuras ao viajar em sua máquina do tempo. O autor nos mostra uma sociedade com seres totalmente diferentes, porém ao decorrer da história descobrimos que muito é consequência da sociedade do presente e a relação do homem com as máquinas e a natureza.
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Victor Gabriel 07/07/2022

Simples e incrível ao mesmo tempo. Amei ler um dos livros que deu origem à Ficção Científica.

A escrita do H. G. Wells vários vezes explode nossa cabeça.

É top ver como a Ficção Científica começou e como ela se desenvolveu ao longo dos anos.
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Iury Lagos 07/07/2022

Um clássico que inspirou outros.
Wells é um dos pais da ficção científica, e percebemos isso nesse clássico. O autor nos leva em uma viagem simples e curta pelo futuro e nos mostra uma visão um tento diferente do nosso imaginário de "evolução" humana, e consequentemente, tecnológica. A obra também possui uma visão do seu tempo, abordando temas, mesmo que discretamente, sobre darwinismo, socialismo, e a luta de classes. O livro é basicamente todo narrativo, com poucos diálogos e poucos personagens, tendo como foco a narração do Viajante do Tempo (personagem principal) sobre sua viajem até o futuro. Enfim, Máquina do Tempo é um clássico que deve ser lido por todos, e tido como uma dos pilares fundadores da ficção científica.
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Narthagman Moreira 23/07/2022

História bacana
A história é bem legal, considerando o seu escopo geral. O personagem principal, O Viajante do Tempo, é um sujeito bastante interessante e observador.

A história em si leva-nos a meditar sobre as agruras da sociedade e, diante disso, a possível extinção da humanidade, neste enredo o qual o considero deveras distópico.

Isto posto, assevero que senti falta de maiores detalhes do narrador sobre as criaturas encontradas no futuro, parece -me tê-lo faltado uma costura maior no enredo em tela.
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Clara1833 04/08/2022

Meu primeiro clássico da ficção-científica
O livro começou muito complicado ao meu ver,mas depois que o Viajante do Tempo começa a narrar a sua aventura no futuro, comecei a devorar o livro, a história foge muito da realidade tem uma pegada muito imaginativa, mas mesmo assim cativou bastante...Para quem quiser ler saiba que as primeiras páginas são complicadas (na minha opinião).Recomendo.
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Nicolas 23/08/2022

Não curti muito
Por ser um marco na literatura científica esperava mais. Prometeu tudo e entregou nada. Mas por ter sido escrito no século XIX é compreensível. O plot é bom mas foi muito mal desenvolvido.
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lucasfrk 09/09/2022

A Máquina do Tempo ? Resenha
?Pela primeira vez, comecei a perceber uma consequência singular dos esforços sociais em que nos engajávamos no presente.? (p. 41)

H.G. Wells foi marcado pelo tempo. Nascido na Inglaterra, no século XIX, depois da descoberta do sexto continente, a Antártida, e muito antes da vinda do homem à Lua, Wells dedicou-se a outras explorações. Este prolífico escritor notabilizou-se pelos clássicos do dito ?romance científico? ? de maneira que o termo ?ficção científica só seria cunhado um século depois, por Hugo Gernsback ? como A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898), mas também ficara conhecido por obras que aliam suas ideias sobre o progresso, a política e a humanidade, como Uma Breve História do Mundo (1922).

Seu primeiro romance, A Máquina do Tempo (1895), um importante sucesso editorial, trata justamente de um dos temas que mais lhe causara fascínio. O livro popularizou o conceito de viagem no tempo e ofereceu uma visão distópica do futuro, além de ter se tornado uma das mais representativas obras precursoras da moderna ficção científica. Na trama um excêntrico inventor vitoriano, personagem denominado apenas como ?O Viajante do Tempo?, desenvolve, com base em conceitos matemáticos, uma máquina capaz de se mover pela Quarta Dimensão. Ávido pelo progresso do intelecto humano, ele mergulha mais de oitocentos anos no futuro, onde encontra a humanidade em degeneração, vislumbrando uma trágica sociedade fragmentada em duas ?raças?: os debeis e ociosos Elóis, na superfície; e os selvagens predadores Morlocks, nas profundezas. O Viajante se movimenta entre esses dois mundos e tenta decifra um segredo macabro, correndo o risco de nunca mais conseguir voltar à Londres de sua época.

Escrito na virada do século, numa era vitoriana de processo científico e industrial, o livro viria a conhecer enorme êxito no bojo da literatura fantástica e do cinema. Paralelo às questões da física moderna ? sendo não a primeira, mas certamente uma das primeiras a mencionarem o tema é abordado ?, a obra pode ser lida como uma paródia das divisões de classe na Inglaterra. A Máquina do Tempo parte de duas especulações científicas básicas: a primeira consiste na possibilidade de se viajar no tempo e a segunda trabalha em cima do conceito de darwinismo social.

Wells escrevera mais de cem livros, incluindo romances, ensaios e contos. Simpatizante do socialismo, da ciência e do progresso, chocara a opinião pública com suas convicções sobre amor livre e casamentos abertos ? mostradas em romances como Ann Veronica (1909) e The New Machiavelli (1911). Wells ofere um ceticismo salutar, contraponto do pensamento corrente na sua época. Inspirara-se nas discussões de filósofos como Thomas More e Platão, que teorizam sociedades perfeitas em Utopia (1516) e A República, mas segue na contramão do pensamento da Belle Époque ao vaticinar o declínio da humanidade no futuro. A Máquina do Tempo retoma capta um tom apocalíptico que expõe a vulnerabilidade do homem ante um cataclisma. Como biólogo, Wells também fornece uma leitura darwiniana, ainda evidenciando a desigualdade social e como isso poderia afetar a humanidade diretamente, à tal ponto de evoluir para grupos diferentes, e sofrer mutações até que os humanos tornem-se irreconhecíveis.

Uma de suas características essenciais é a proposta de uma viagem temporal diretamente proporcionada pela ação humana, com base no conhecimento de sua época. Assim, a máquina fixa-se como uma materialização tecnológica de determinadas aspirações cientificas da época, ao perceber o tempo como um elemento relativo no universo natural. Isto sugere que a criação da máquina proporciona a ideia de uma viagem no tempo plausível cientificamente, apontando, ainda, para a possibilidade de uma concepção de tempo relacionada a uma determinada filosofia da história ? inclusive pelo francês Henri Bergson ? na qual as temporalidades podem ser sobrepostas em camadas intercambiantes entre a história cronológica humana e o tempo cósmico.

?Dentro das novas condições de perfeito conforto e segurança, aquela energia incansável que originara a nossa força resultaria em uma fraqueza? (p. 43)

O autor também especula, a partir do darwinismo social, para criar uma sociedade distópica, onde a luta de classes ? profundamente teorizada pelo marxismo ? é levada às últimas consequências, resultando em duas espécies diferentes. No entanto, ao contrário dos defensores dessa hipótese, que tinham uma visão otimista e uma crença cega de que a vitória dos ?mais aptos e fortes? levaria inevitavelmente ao progresso da humanidade, Wells projeta um futuro sombrio para a humanidade. Desse modo, ao pensar nas conseqüências da Revolução Industrial e do darwinismo social, H.G. Wells não somente especula sobre um futuro cientificamente possível, mas não é idealista, pensando sobretudo de forma crítica a própria situação política e social da Inglaterra do século XIX.

Em última instância, Wells mostra o quanto a ficção-científica, ao narrar um futuro plausível, pode servir tanto como uma possibilidade do que pode vir a ser como uma crítica do próprio presente, ou pode ser ambas ao mesmo tempo. Dessa forma, o texto de ficção científica se afasta da literatura fantástica convencional, ao não se limitar em alegorizar a realidade empírica, em não apenas trazer especulações de um futuro, mas também deslocar o leitor para a realidade presente. As dimensões científica e política, portanto, passam a se influenciar mutuamente. Em última análise, as descobertas científicas influenciam toda a organização política e social de uma civilização, fazendo com que o texto de ficção-científica vá além da mera especulação.
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