Resenhas - A Máquina do Tempo

Pedro.Henrique 11/01/2023

Esperava mais?
A Máquina do tempo é um dos grandes clássicos da ficção científica mundial, e seu autor H.G. WELLS um grande nome no gênero.

Esse ano um dos meus objetivos literários é ler ficção científica, um gênero pouco por mim explorado já que li apenas Duna e os livros de Júlio Verne.

A Máquina do Tempo, um componente clássico do gênero e atemporal.

Devo dizer que esperava um pouco mais, eu tinha expectativas melhores, nada que fosse capaz de estragar a leitura, ou ter classificado o livro como ruim, senti apenas que ele é apenas mais um livro lido.

Teve sim seus pontos marcantes, a escrita é muito boa, o desenvolvimento do futuro é incrível, ainda mais se formos parar pra pensar a data de publicação do livro.

Bom em seu conceito!

bebela ð· 11/03/2023

Minha primeira ficção científica.
?Tenho a sensação de que cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás??

Hugo Sales 11/04/2023

Pai da ficção-científica
Uma boa história de um dos pais da ficção-científica. Pelo lado bom é incrível imaginar a forma como ele lidou e construiu a viagem temporal em sua obra, algo até então inédito.

Por outro, sabendo que Wells defendia uma visão eugenista, ou era bem próximo dela, suas obras quase inevitavelmente possuem alguns traços do discurso da raça puritana.

É preciso lê-lo com o radar crítico ligado para realizar sua apuração e, depois, buscar estudos complementares para avaliar a obra sobre diferente vieses.

Já no âmbito puramente ficcional, as histórias do Wells sempre apresentam aventuras bacana, tensas, com momentos aterrorizantes que entretém o leitor ainda hoje.

Joice 18/05/2023

Bom
Entendo a importância desse livro, precursor das viagens no tempo.
Leia tendo em mente o ano em que foi escrito.
A relevância dele é indiscutível, mas ainda bem que só tem 140 pag ?

Rafael1366 01/06/2023

A MÁQUINA DO TEMPO
Comprei este livro em um sebo e dei uma chance para ele por ouvir dizer que o autor era bom, e por conhecer e ter o desejo futuro em ler Guerra dos Mundos. Li ele então para conhecer a escrita do autor, que é boa - para mim o ponto positivo do livro - e a sinopse do livro parecia promissora, mas talvez eu esperasse mais.
A minha quebra de expectativa por cenários descritos que as vezes não pareciam ter sido a melhor escolha para a narrativa, foi o ponto negativo para mim; creio que a premissa era boa e havia formas melhores de desenvolver o futuro a qual o viajante visita. O livro consegue te prender sobre o mistério em relação aos seres que vivem no futuro e o destino do viajante, mas a descoberta de tais coisas não são completamente recompensadoras.
Não indicaria, para mim os pontos negativos se sobressaem.

dearlyness 28/06/2023

A máquina do tempo
Não costumo ler clássicos, mas já li um livro desse mesmo autor.
O livro, apesar de curto, não é muito fácil de ler. É interessante, tem trechos muitos legais, e ainda nos trás reflexos sobre família e Estado.
Achei o final impactante, não estava esperando.
Recomendo muito, principalmente pra quem está acostumado a ler clássicos.

*procurem gatilhos

Túlio 04/07/2023

Não é porquê é classico que é bom.
Pessoalmente eu não gostei. Não acho que o autor foi muito imaginativo e a visão de sociedade/ futuro da humanidade foi simplória. é um futuro mais de 800 mil anos a frente e ele fica em um meio termo entre é completamente diferente da nossa sociedade (sendo que nem a mesma humanidade existe), e é enraizadamente conectado com várias questões sociais do nosso tempo. O modo como ele trata os seres do futuro me incomoda bastante, beirando a ignorância e eu tive a impressão forte de ter um toque de pedofilia.
Tem alguns pontos bons, gostei que ele não tenta ficar explicando demais como as coisas funcionam em relação a viagem no tempo, você só aceita e vai. O que na minha opinião é o jeito mais seguro de tratar o assunto.
No geral, considero o filme superior.

Santos231 08/07/2023

Herbert George Hells
Ótima crítica social a revolução industrial, fortíssima na Inglaterra no século 19.

Sensiveis Eloi e indefesos e explorados Marlocks! Fim agradavel.

Muito bom.

Eric 01/08/2023

A estreia de HG Wells
Em "A Máquina do Tempo", acompanhamos a intrigante aventura do personagem conhecido como Viajante do Tempo até o ano 802.701 D.C. Nesse futuro distante, a população, conhecida como Elóis, vive em harmonia com a natureza, desfrutando de uma vida tranquila, sem preocupações com trabalho e em perfeita comunhão. Porém, por trás dessa aparente utopia, esconde-se um mistério intrigante acerca desse comportamento. Ao embarcar na jornada de resgate de sua máquina, o protagonista descobre a existência de uma segunda população, os Morlocks, que vivem no sombrio subterrâneo dessa terra e assombram as noites dos Elóis.

Nessa curta ficção científica, H.G. Wells traça um paralelo com os problemas socioeconômicos de sua época, em que a Revolução Industrial relegava o proletariado cada vez mais para os subsolos da Inglaterra, longe dos olhos de uma elite refinada. No livro, os Morlocks representam essa classe trabalhadora, vivendo em função de suprir as necessidades dos Elóis, o que justifica a aparente falta de ocupação diária dessa população.

A narrativa pode parecer rebuscada e o início um tanto confuso, o que pode dificultar o engajamento inicial. No entanto, à medida que avançamos na leitura, a história se torna cada vez mais interessante e culmina em um desfecho repleto de ação.

"A Máquina do Tempo" é o primeiro romance escrito por Wells e é consideravelmente mais simples do que sua icônica obra "A Ilha do Dr. Moreau". Neste livro, deparamo-nos com um escritor em seus primeiros passos no gênero da ficção científica. No entanto, essa simplicidade não compromete a qualidade da obra, pois ela cumpre bem seu papel de entreter e ainda nos proporciona momentos de reflexão.

Victorwyk 07/08/2023

A ideia de máquina do tempo, na época do livro, não era tão comum como atualmente, dessa forma é intrigante como o autor consegue prender o leitor com ideias mirabolantes que não parecem nem um pouco usuais, vendo nos padrões atuais, não parece uma história muito surpreendente, porém olhando seu contexto passa a ser extremamente atrativa e consegue causar no leitor uma sensação de curiosidade e interesse.
A existência de 2 espécies tão diferentes no futuro é realmente bizarra, não há como saber se é uma evolução da humanidade ou se são apenas outros serem que surgiram, a relação deles também é intrigante, a explicação dada pelo narrador não parece plausível na minha visão, mas sim uma hipótese sem fundos de alguém que tem interesse de entender o que os levou a serem assim.
Eu imaginaria que esses seres não tem nada a ver com a humanidade e que esta já está extinta nesse período, vendo a história é até estranho pensar que ainda está na terra, já que tudo parece muito diferente do mundo que se conhece, caso a explicação do autor fosse factual acho que seria + interessante conseguir pessoalmente ver isso ocorrendo, com o advento da máquina do tempo.

Jordão. 27/09/2023

Incrível
Muito boa essa ficção científica, achei fascinante os Elois (humanos do futuro), gostei muito também do cenário do futuro. O viajante do tempo passa por várias aventuras e perigos, uma estória fascinante e eletrizante, emoção do começo ao fim. Boas críticas sociais, esse livro foi escrito no século 19 e ainda é muito atual em suas críticas sociais. Apesar de ser um livro do século 19 a escrita não é complicada. A estória é diferente dos filmes (1960 e 2002).

Adson.Borges 02/10/2023

Livro interessante. Gostei mais do início. Do meio até o fim achei uma leitura agradável, mas nada excepcional. Acho que poderia ter falado um pouco mais sobre os ELOIS e os MORLOCKS. Teve uma parte do livro que os MORLOCKS lembraram até os vampiros do filme Eu sou a lenda. Mas no fim, vale apena ler o livro.

Giovanna 05/10/2023

Futuro distópico
Foi o que menos gostei dos 3 livros mais conhecidos do autor - ainda que seja um precursor em relatos de viagens no tempo - e tenha servido de inspiração para vários filmes e livros que eu amo.


?Ao longo da vida, Wells se preocupou com a sobrevivência da sociedade contemporânea. Se bem que acreditasse na utopia em que as vastas e terríveis forças materiais postas à disposição do homem poderiam ser controladas pela razão e utilizadas para o progresso e a igualdades dos habitantes da Terra, pouco a pouco foi se tornando mais pessimista.

H.G. Wells foi sempre um esquerdista convicto. De fato, seu primeiro romance A máquina do tempo tratava fundamentalmente da luta de classes. Os Elois eram descendentes dos antigos capitalistas e os Morlocks, dos proletários, que acabam por dominar seus antigos opressores.

Convencido da necessidade de um sistema social mais justo, se uniria à Sociedade Fabiana, cujo objetivo era instaurar o socialismo de forma pacífica. Diferenças políticas acabaram por distanciá-lo da sociedade. Segundo os críticos, o estilo literário de Wells não está à altura dos temas que trata. Segundo o próprio Wells, ?o que conta é o que se escreve e não como se escreve?.?


Senti que ele se perdeu um pouco nos diálogos internos do Viajante do tempo, sobre a sociedade em que ele se encontrava. A ideia foi boa, mas os monólogos deixaram a desejar.

Sophia.DaAvila 05/10/2023

Ai
Para mim livro bom é aquele que te prende e te tira de momentos ruins.
Esse livro não foi isso para mim. Sinceramente a narrativa narcisista me deixou decepcionada. O cenário imaginativo e muito parecido com a Trilogia cósmica também.

GNR 12/10/2023

O viajante e o tempo
O predescessor do gênero nos implica a ser o mínimo anacrônico quanto possível. Com uma linguagem simples Wells nos transporta à sua mente por meio de analogias e inferências a um futuro não tão não tão distópico assim. A máquina do tempo, como instrumento tecnológico, difere de outros autores por colocar o homem como responsável por sua criação, herança da revolução industrial, e consequentemente responsável por seu futuro. Conforme o texto avança temos contato com dois tipos de seres humanos que sofreram especiação. A crítica social aqui faz pensar sobre a luta de classes, de um lado a burguesia detentora do poder econômico e do outro o proletariado detentor da força de trabalho.