Agora eu Era

Agora eu Era Claudia Laitano




Resenhas - Agora eu Era


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Amanda 17/05/2024

Achado da Feira do Livro.
Comprei a obra na Feira do Livro realizada aqui na cidade, no ano passado. Foi uma boa surpresa!

Cláudia é uma ótima cronista e, peço que isso não soe, de forma alguma, como décimo sétimo episódio da segunda temporada de Sex and The City, mas sua escrita me é familiar porque é como meu pai também costuma escrever e como tanto ele quanto minha mãe por vezes pensam. Nem tudo, é claro. Tem algumas passagens que claramente dizem: é uma mulher que nasceu em 1966. É uma pessoa do Sul do país. É uma jornalista. E não esperava nada diferente disso.

É geracional, mas não datado, porque, como ela mesma diz, o reinventar da roda é diário, e foi genuinamente uma leitura prazerosa. Foi como conversar com Cláudia, eu acho.

Marquei minhas crônicas favoritas, mas ao chegar na última - ?Meninas?, acabei lendo para minha mãe, que ficou encantada e pediu para pegar o livro emprestado. Então, agora, ele está em suas mãos, e não lembro de cabeça o nome das que mais me fizeram arrepiar os cabelos da nuca. Só sei que tiveram algumas que me fizeram reapreciar a arte de tornar belo o mais mundano dos assuntos - às vezes sinto que as melhores pessoas tem esse talento, de tornar cativante qualquer tópico, e fico feliz que ela tenha registrado esse presente em papel.

Depois pensei que esse livro foi como quando compilaram as colunas da Carrie e publicaram. A ficção pode sim se tornar realidade! Eu sabia!!!
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Henrique Fendrich 04/09/2019

Crônicas límpidas de Cláudia Laitano
Logo na capa, Luis Fernando Verissimo destaca o texto límpido de Cláudia Laitano, editora de cultura do Zero Hora. De fato, sua linguagem é bastante clara e flui naturalmente. Em seu primeiro livro de crônicas, “Agora eu era” (Record, 2008), Cláudia escreve com simplicidade sobre assuntos cotidianos e mundanos, eventualmente lembrando o estilo que consagrou Martha Medeiros, gaúcha como ela.

São crônicas cujo argumento nasce de um livro, de um filme ou uma música e que então segue para uma aplicação cotidiana. Uma boa parte das reflexões promovidas por Cláudia estão relacionadas à passagem do tempo, às mudanças e tendências de comportamento ao longo das gerações, os dilemas e angústias de cada idade e as sugestões de como será o futuro (interessa particularmente a ela o tema do legado).

A cronista escreve com seriedade e não se omite diante de temas espinhosos, embora não haja nada de revolucionário a ser defendido, além de emitir opiniões que podem não ser a da maioria dos leitores (Cláudia não gosta de futebol e carnaval, por exemplo, e também desistiu de dirigir). Mas faz isso de maneira leve, embora aqui e ali tenha um certo ar ligeiramente professoral.

Certamente é uma cronista que pode ser bastante popular quando for conhecida fora do Rio Grande do Sul.

site: http://rubem.wordpress.com
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