Amanda 17/05/2024
Achado da Feira do Livro.
Comprei a obra na Feira do Livro realizada aqui na cidade, no ano passado. Foi uma boa surpresa!
Cláudia é uma ótima cronista e, peço que isso não soe, de forma alguma, como décimo sétimo episódio da segunda temporada de Sex and The City, mas sua escrita me é familiar porque é como meu pai também costuma escrever e como tanto ele quanto minha mãe por vezes pensam. Nem tudo, é claro. Tem algumas passagens que claramente dizem: é uma mulher que nasceu em 1966. É uma pessoa do Sul do país. É uma jornalista. E não esperava nada diferente disso.
É geracional, mas não datado, porque, como ela mesma diz, o reinventar da roda é diário, e foi genuinamente uma leitura prazerosa. Foi como conversar com Cláudia, eu acho.
Marquei minhas crônicas favoritas, mas ao chegar na última - ?Meninas?, acabei lendo para minha mãe, que ficou encantada e pediu para pegar o livro emprestado. Então, agora, ele está em suas mãos, e não lembro de cabeça o nome das que mais me fizeram arrepiar os cabelos da nuca. Só sei que tiveram algumas que me fizeram reapreciar a arte de tornar belo o mais mundano dos assuntos - às vezes sinto que as melhores pessoas tem esse talento, de tornar cativante qualquer tópico, e fico feliz que ela tenha registrado esse presente em papel.
Depois pensei que esse livro foi como quando compilaram as colunas da Carrie e publicaram. A ficção pode sim se tornar realidade! Eu sabia!!!