Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras

Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras Olivier Besancenot...




Resenhas - Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras


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kauêzinho 18/05/2023

Comecei animado pra entender melhor as convergências entre anarquistas e marxistas e terminei completamente desgostoso com ambos os autores. o livro faz um apanhado histórico de vários momentos de solidariedade entre esses dois campos mas são momentos com pouca substância e muito pontuais (por exemplo: um x anarquista foi preso por tal coisa, então um marxista foi lá repudiou isso), que não foram exemplos bons pra exemplificar as convergências ideológicas entre as duas partes. da mesma forma que o livro se desdobra pra achar qualquer coisa em comum entre anarquistas e marxistas "libertários", essa mesma solidariedade não é estendida à marxistas-leninistas nem por um segundo, na verdade pelo contrário, parece que a tese principal do livro é mostrar o quão distante esses polos estão; o que não seria um problema se os argumentos fossem bem embasados, e não coisas como "é verdade que anarquistas são meio individualistas mesmo, mas isso na verdade é culpa do stalinismo". sem falar que, li quase que o livro todo e até agora não consegui entender a que se preza esse marxismo libertário, fora ser só anti-autoritarismo (e quem é que é pró-autoritarismo?). enfim, acho que nunca mais vou conseguir levar o michael löwy a sério depois de ter lido ele e o olivier chamar o george orwell de "marxista revolucionário". intankável
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Rojú Soares 14/04/2023

Leitura leve, tranquila, didática e que carrega um conteúdo profundo, transdisciplinar. Foge das ortodoxias e dogmatismos e vem com aquele quê de um romantismo revolucionário que é muito interessante.
Livro fantástico!
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Bruno Palmeiras 29/12/2022

Divergências e convergências entre anarquistas e comunistas
O livro aborda as divergências e convergências entre anarquistas e comunistas passando por conflitos e lutas históricas, temas filosóficos e com breve biografias de marxistas libertários como: Walter Benjamin, Daniel Guerin e André Breton.
Um adendo sobre ao capítulo sobre a revolução russa, que é um dos motivos por eu ter me aproximado mais da ideologia anarquista: como os líderes burocratas que só queriam a perpetuação do poder e se julgavam acima dos demais (isso que dá a centralizar o poder e a manutenção de uma sociedade hierarquizada e autoritária) exterminaram movimentos anarquistas criando uma narrativa falsa que eles eram contrarrevolucionários.
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Mainnã 27/08/2020

O livro mostra os pontos de igualdade e divergências entre anarquistas e marxistas
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NegrALANE 24/06/2018

Vale a leitura!
O livro não segue uma narrativa reta, mas abosrda questões, situações. Faz críticas tanto ao marxismo, e principalmente ao Stalinismo, quando ao anarquismo em algumas situações que parecem se apegar uma utopia(como a da autogestão) e não analisam sobre as possibilidade concretas. Eu como marxista discordei sobre algumas afirmações sobre o marxismo que fizeram, mas ainda assim considero que é impostante fazer a leitura. Gostei muito das abordagens sobre a Rosa Luxemburgo, principalmente. Demonstra como, tanto marxismo como anarquismo, são realmente muito maiores do alguns costumam apontar(de forma extremamente rasa) e que por vezes as tantas "correntes" os torna mais convergentes do que costumam admitir.
Vale a leitura, se tiverem uma mente suficientemente aberta para ouvir críticas e muitas vezes concordar, quando aquela corrente a que mais nos aproximamos não é a mais correta em todos os momentos.
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