Lucas Muzel 12/04/2024Espionagem, galhofa, e violênciaÉ um longo epílogo para a fase do Grant Morrison. Por questões editoriais, isso ocorre justamente no começo do reboot dos Novos 52. As histórias são conectadas de maneira quase fractal, onde pequenos arcos se conectam de maneira não linear. As pontas soltas das primeiras histórias são amarradas. A arte é bem cartunesca e experimental. As instruções parece ser para emular Steranko. O começo da série Corporação Batman tem um tom jovial da era de prata. Já o final é uma algazarra caótica com tentativas de criar cenas épicas e reviravoltas que deixariam Agatha Christie surpresa. Está longe de ser o ponto alto de toda a fase, mas ao menos conclui o longo e relevante run desse escritor.