Nii. 17/01/2011
“...I had Michael for company. Michael, who was my best friend in the world, maybe my only friend, when I was eight years old.
My imaginary friend”
“Sundays At Tiffany's “ conta a estória de Jane, uma garotinha que cresceu sozinha, pois os pais além de separados estavam também ausentes em sua vida. Michael, seu amigo imaginário, foi quem sempre esteve próximo e a ajudando a crescer sem sentir de maneira tão forte essa ausência. Na saída da escola, na hora de um simples elogio, Michael sempre esteve lá para Jane.
Mas no aniversário de nove anos, ele tem que ir embora. Ser um amigo imaginário não é para sempre. Michael deixa Jane, prometendo que ela vai se esquecer dele e que não vai sofrer no outro dia. Mas não é isso o que acontece.
“You’ll see, Jane” He promised her. “You’II forget me and it won’t hurt tomorrow.”
Aos trinta anos Jane continua solitária e ao contrário do que Michael prometeu, ela ainda se lembra dele. Além de solitária, Jane tem baixa auto-estima e ainda vive presa a mãe. Não posso deixar de comentar: Deus, como eu odiei a mãe dela. Como a própria mãe pode deixar a filha tão para baixo? Como ela pode fazer a filha vacilar na fé que tem em si mesma? Para completar o círculo diabólico que a Jane freqüenta, temos Hugh, um namorado egoísta e visivelmente interesseiro. Nessa loucura que ela vive é inevitável não relembrar o conforto que era ter Michael por perto.
Um dia alguém parecido com o seu Michael imaginário aparece. Será que é só coincidência?
“She looked, well, terrific. Very grown-up, very attractive. So strange, to see little Jane Margaux looking like this. Like woman. Jane smiles warmly at this doorman, and he smiled back. She was Michael’s same old Jane. Kind to everyone, friend with everybody. Always a smile for the world”
Apesar de eu apresentar a perspectiva da Jane, o livro também tem capítulos que trazem a visão do Michael. Os capítulos são curtos e o inglês é básico. (Quem quiser se aventurar: Fica a dica!).
O livro é lindo e diferente, começando pela idéia de que existem pessoas que trabalham como “Amigos imaginários”. Ele me proporcionou diversos sentimentos... Tiveram momentos de raiva mortal, momentos tristes e aqueles momentos “ownn, que lindo”.
A Jane, apesar da insegurança é uma personagem cativante, principalmente na capacidade de entender o outro e pela sempre disponibilidade e o Michael, ahhh... É um sonho!
Recomendo sem vacilar a leitura do livro!
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