Deuses americanos

Deuses americanos Neil Gaiman
Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Deuses Americanos


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Angela_Amancio 09/11/2024

Vale a leitura!
Um pouco confuso!
Mas ao mesmo tempo interessante! Uma leitura que requer uma atenção nos detalhes, para conseguir compreender.
Vale a leitura.
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Virginia9 05/11/2024

Uma leitura muito arrastada
Neil Gaiman é um nome com bastante peso entre os amantes da fantasia, assim como Brandon Sanderson, por exemplo. Várias são as suas obras que alcançaram níveis impressionantes de aclamação por parte da crítica e do público. Entre elas podemos destacar Sandman, Neverwhere, Stardust e Deuses Americanos. Portanto, quando encontrei esta última numa venda de garagem a um preço irrisório de tão barato que era, a minha curiosidade e consequente desejo de leitura aumentaram exponencialmente. Infelizmente, acabei por fechar o livro um pouco desiludida.

A história tem como personagem principal Sombra, um presidiário que cumpriu a sua pena de forma exemplar e por isso vai ser libertado mais cedo. Todavia, a vida prega-lhe uma partida cruel: a sua amada esposa, Laura, morreu num acidente de carro um dia antes da sua libertação. Desemparado, Sombra acaba por aceitar ser o moço de recados do Sr. Quarta-Feira, um velhote misterioso. Durante esse período, Sombra acaba por encontrar todo o tipo de personagens nos pontos mais recônditos dos EUA, mostrando toda uma gama de realidades diferentes daquelas que tanto são apregoadas por Hollywood.

Há várias formas de se interpretar aquilo que se está a consumir (neste caso, a ler): podemos experimentar a abordagem mais literal, ou seja, tomar tudo aquilo que estamos a ler de acordo com o seu valor de face; ou então, enveredar pela abordagem metafórica, isto é, tentar descortinar quais os temas que o autor está a trabalhar nesta obra em específico. Talvez seja um pouco prepotente da minha parte, mas Deuses Americanos certamente se enquadra no tipo de obras que só é possível compreender se enveredarmos pela abordagem metafórica. Sim, temos a existência de uma personagem principal que nos vai guiando o nosso olhar pelos intermináveis enredos que nos são apresentados, porém esta não é exatamente o foco da história, mas antes esses outros enredos que a certa altura se cruzam no seu caminho. Os deuses antigos, a meu ver, surgem na narrativa como metáforas representativas dos seus povos - seja os nativos americanos, seja a pletora de povos que, de uma forma ou de outra, migraram para os Estados Unidos da América. Por seu turno, os deuses novos representam (de forma literal, diria eu) a evolução que a Humanidade está constantemente sujeita.

O conflito entre estas duas modalidades de divindades é o principal foco da história que Gaiman nos apresenta, essa busca desenfreada pelo progresso (muitas vezes efémero) que acaba ofuscar, suprimir e até apagar a nossa identidade cultural. Gaiman apresenta igualmente o conflito entre os vários panteões de deuses, ilustrando as interações entre as diferentes comunidades e os consequentes conflitos que vão surgindo ao longo dos tempos. É deveras interessante a forma como Gaiman vai colocando estas questões no decorrer da narrativa, porém o facto de a personagem principal ter uma atitude bastante passiva em relação a todos estes estímulos externos não creio que tenha abonado ao tipo de história que o autor queria contar.

Para ser sincera, o que mais me frustrou durante a leitura foi precisamente Sombra. Apesar de ser a personagem principal, Sombra é a personagem mais esquecível de todas. Não possui nenhum traço de personalidade que o distinga no meio de tantas outras. Aliás, os principais comentários sobre ele apenas apontam para o facto de este ser grande e corpulento. Mais nada. Em nenhum momento a personagem interage com o que está a acontecer ao seu redor, nem mesmo questiona. Há um ou outro instante em que parece que ele está a conectar os pontos e a questionar para obter mais resposta, mas, logo de seguida, simplesmente pára a linha de raciocínio e abandona-a por completo. Como resultado, o leitor acaba por saber mais do que a própria personagem principal. Pessoalmente creio que se Sombra fosse uma personagem mais ativa na história talvez eu me tivesse sentido mais conectada à mesma. Durante todo o processo de leitura deste livro, tive sempre a sensação que estava a ver algo através de uma janela: era interessante e conseguia captar momentaneamente a minha atenção, no entanto não era algo que estivesse intimamente relacionado comigo. Eu era nada mais nada menos que uma simples voyer, ligeiramente entretida a ver os dramas das outras pessoas, mas que logo os esquecia e voltava à minha vida sem dedicar-lhes um único pensamento.

É inegável o sucesso de Deuses Americanos, basta pesquisar as imensas críticas que se desdobram em elogios sobre o livro. Reconheço que é uma obra deveras interessante pelos temas que aborda, contudo (por tudo que já mencionei) esta não me conquistou na mesma medida quanto os demais leitores.
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Clara 29/10/2024

Deuses chatos
Tem bons momentos, mas em geral tive dificuldades de me conectar com a história por conta da falta de carisma dos personagens. O protagonista é legal mas o resto não me chamou muita atenção. Amo Sandman mas não gostei do mesmo jeito de mais nenhum conteúdo de autoria do Neil Gaiman, uma pena mesmo.
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Hey.itsday 29/10/2024minha estante
Isso é uma resenha ou uma biografia? ?? que textao hein amg, tava inspirada kkkk




Selma 24/10/2024

Leitura que flui, ainda que arrastada, não encanta sem referências
Eu nunca peguei uma velocidade de leitura absurda nesse livro, mas nunca larguei: se aconteceu, foi no máximo um fim de semana, mas eu sempre voltava com o mesmo ritmo. Listando esse ponto primeiro porque muita gente diz que é arrastado, lento, tem que até desiste pelo ritmo mastigado devagarinho. Eu não sou a maior fã de mitologia do mundo - até me interesso, mas não busco saber -, então muitas referências passaram despercebidas pra mim e eu só as li como um nome qualquer. Se Wednesday é um nome óbvio pra muitos, pra mim era só um dia da semana e não remetia a nada - pra ter noção do quão leiga sou.

Diferente de muita resenha que vi por aí chamando o Shadow de apático, sem sal, sem carisma, até de mula manca(!), eu tive lá meu apego por ele sim. Eu entendo como não ter nada a perder ou a ganhar pode fazer com que você deixe a vida passar sem grandes expectativas mesmo, o que for pra ser será e não cabe a mim o julgamento. Acho até que a indiferença dele diante de tantos absurdos, das incertezas do que era real ou imaginário até me aproximou mais da história na verdade. Mas ainda assim me parece ter faltado alguma coisa...

Por mais que ame e defenda esse livro com unhas e dentes diga que ele não é um livro só sobre deuses, eu acredito que ele seria melhor se funcionasse para os dois tipos de leitores: os críticos, que têm as referências, que enxergam as entrelinhas e as críticas sociais, mas também os leitores de fantasia que só queriam ver como uma suposta guerra entre deuses se desenrolaria (meu caso). Não funcionou. Ainda assim, é uma leitura válida pelo breve pincelar de mitologias por vezes não comentadas, pela roadtrip pelos Estados Unidos desbravando caminhos pouco visitados e pelos enredos que se desprendem da trama principal e ainda assim nos fazem querer saber mais (eu amava os trechos que se passavam em Lakeside!).

4 estrelas, mas não sei se animo ler outra coisa do autor.
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Henrique609 20/10/2024

Lento e quase épico
Deuses americanos é daquele tipo de livro que demora demais pra no final resolver tudo.

Apesar disso, Neil Gaiman consegue deixar a leitura boa mesmo quando dá detalhes sobre amenidades.

O livro tem personagens ótimos. Eles são bem escritos, bem percebidos num mundo que parece ser real. Apesar de se tratar de um livro de deuses... Eles parecem ser bem humanos.

É uma leitura recomendada. Um livro "muito bom de caminhada", mas com um final "ok". O pós é muito mais legal. Talvez tenha sido essa intenção do autor.
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ana flavia 10/10/2024

Comecei essa leitura bem animada porque costumo gostar muito de tudo que o Neil Gaiman faz, mas não gostei muito desse. Achei, acima de tudo, muito arrastado e confuso. Apesar de ser um livro longo, o que daria bastante espaço para desenvolvimento, a história fica girando em círculos muitas vezes, e perde a oportunidade de desenvolver melhor os personagens, principalmente os deuses, esses que eu senti muita falta de terem mais personalidade distintas entre si.

O foco é no personagem principal, o que entendo, mas senti que todo o resto ficou muito pincelado, apenas acontecimentos que aconteciam sem muita profundidade, e no final das contas não entendi muito a moral do livro. Entendo que tenha uma crítica ao mundo moderno, à colonização dos povos e tudo de ruim que os Estados Unidos têm, mas a questão é que achei uma crítica muito vaga e confusa, parece que faltaram elementos para tudo se interligar. No fim senti isso, que foram mais de 700 páginas mal aproveitadas.
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andy_pendiuk 03/10/2024

Deuses Americanos
Nesta obra, Neil Gaiman destaca como a América do Norte é intrinsecamente formada por estrangeiros, com seus imigrantes e seus deuses importados, mesmo que os norte-americanos tentem a todo custo se esquecer disso.

A narrativa é envolvente, como é de prache do autor. Se me perguntassem o que eu mudaria para deixar a obra ainda melhor, eu sugeriria um foco maior nos deuses, com uma descrição mais detalhada. Temos apenas um vislumbre de algum deles e seria interessante esse destaque mais acentuado. 

De modo geral, é uma leitura muito aprazível, vamos descobrindo junto com Shadow a intrincada teia de relações dos deuses e seus objetivos. 

"Existe o sangue. Mas também existe a gratidão. E foi um inverno muito, muito longo."
leopr 04/10/2024minha estante
Esse livro entrou no meu radar por causa de uma música


andy_pendiuk 04/10/2024minha estante
Ah que legal, adoro quando música e livros se misturam hahahaha qual música foi?


leopr 05/10/2024minha estante
Secrets of the American Gods - Blind Guardian


leopr 05/10/2024minha estante
Essa banda usa muito de livros de fantasia como inspiração para as músicas


andy_pendiuk 06/10/2024minha estante
Não conhecia, vou ouvir. Obrigada pela indicação!




Caio 03/10/2024

Confuso
Deuses Americanos é um livro que não me pegou. Achei a história confusa e cheia de furos. O autor não explica muito bem as coisas e só vai jogando personagens e acontecimentos. O livro termina como começou, sem eu entender muito bem a "moral" da história.
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Bonnie 18/09/2024

Não existem deuses americanos
"Deuses americano é sem dúvida uma obra prima da literatura contemporânea e suscita muitas questões. É o tipo de livro que dá pra ler uma, duas, três vezes e sempre ter a sensação de que é um livro novo, sempre descobrir um detalhe diferente, sempre interpretar a história de outra forma."

Essa foi uma nota deixada no livro pelo tradutor que traduziu deuses americanos para o português. Quis colocar esse trecho aqui porque além de achar essa uma ótima forma de apresentar o livro e concordar com a opinião do Leandro (tradutor), esse foi o livro com a maior quantidade de malabarismos linguísticos que eu já li kkkkk. Houveram diversos momentos em que a barreira do idioma impediu uma tradução literal, e o pobre coitado teve que literalmente reinventar o texto. Mesmo assim em nenhum momento a história perdeu o sentido ou significado. Algo extremamente difícil de se fazer levando em consideração a complexidade dessa história. Então isso foi apenas uma homenagem ao tradutor :).

Agora, eu nunca li uma representação mitológica tão bem elaborada. Não teve um momento durante a leitura em que eu não ficasse em dúvida entre o que era real ou não, o que realmente aconteceu ou foi só um sonho. Neil Gaiman conseguiu entrelaçar o místico com o real, o mitológico com o crível muito naturalmente. Isso é com certeza um talento. E pra mim é isso que foi o mais envolvente, mágico e impressionante nesse livro. Mas também não posso deixar de dar crédito à construção da história. Onde as pontas soltas não eram pontas soltas, onde a migalhas de pão que nos levariam algo gran finale estavam por toda a parte e tudo acontecia por um motivo.

Eu recomendaria esse livro pra qualquer um. É uma experiência inesquecível. Tem seus altos e baixos e com certeza não vai agradar todos os gostos, mas eu garanto que qualquer um que ler vai se lembrar de ter lido essa história, pra sempre.
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Elisangela 16/09/2024

É bom, mas um pouco arrastado
Demorei bastante tempo para terminar de ler, tem várias histórias paralelas pra explicar o universo que a história se passa, a leitura é fluida, gostosa, mas tem muitas páginas sem plots instigantes, então não dá AQUEEEELA vontade de continuar lendo, até que chega nuns 70% e aí não dá vontade de parar. Gostei bastante
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Oceano 14/09/2024

O que é um deus, se não aquilo a que os humanos dedicam sua devoção e sacrifícios?
Neste livro, último volume da minha maratona Neil Gaiman, é isso que é abordado na história, através de Shadow Moon. Ele é um ex-presidiário qie, após perder a esposa assim que saiu da prisão, sem outras escolhas de vida, vai-se embora trabalhar para o misterioso deus Mr. Wednesday, dos conhecidos velhos deuses. Eles são os que vieram tragos da fé, aqueles das lendas e mitos, histórias que nossos avós contavam, e quando muitos povos começaram a emigrar para os Estados Unidos, uma parte desses deuses foi levada junto com eles. Aquela parte que eles adoravam. Mas, à medida que seus fiéis iam morrendo ou deixando de acreditar, esses deuses iam enfraquecendo, e em alguns casos, sendo esquecidos.
E em paralelo a isso, haviam os novos deuses. Os deuses criados no novo milênio, os que detinham a atual adoração. As estradas, o dinheiro, a mídia, a televisão, as armas de fogo, a Internet... E os dois lados acham que só um deve sobreviver, ambos convencidos que é o seu. Agora, Shadow trabalhará com Wednesday para convencer os deuses antigos a lutarem essa guerra ao seu lado, enquanto tenta entender qual exatamente é o seu propósito nisso tudo.
É um livro maçante no começo. Não é como Filhos de Anansi, que tem um bom ritmo durante toda a narrativa. Gaiman pecou neste por colocar informações demais, pontos de vista demais, em alguém que demora muito para descobrir as coisas do jeito que Shadow é. Neste quesito, eu preferi os outros dois protagonistas, das leituras anteriores. Os outros deuses, que são menores na história, também são muito mais cativantes que Wednesday, e seria bem melhor ter alguns deles como papéis maiores do que ele. O conceito que Gaiman criou acabou sendo bem melhor que a execução.
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Marcone989 12/09/2024

Decepção.
Deuses Americanos peca pelo desperdício de uma boa ideia. Trama arrastada, historias paralelas pouco intrigantes, personagem principal apático. Tentei por muitos momentos analisar o livro por novas perspectivas, mas por muitos momentos senti que não existia muito o que se desenvolver no decorrer das páginas, seu desfecho é decepcionante, diria que até bobo. Após diversos momentos onde a história se arrasta e implora para ser finalizada. Um livro que soa como interminável, nos prendendo em um ciclo de filosofias baratas e de seres mal desenvolvidos.
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anos. 10/09/2024

Incrível, bonito, americano
Livro muito vem feito. pensado em tudo. sensacional.

deuses americanos é um livro com uma excelente história e diversos personagens incríveis. o final tem plot twist atrás de plot twist, o que é algo muito bom, acontecem coisas que vc jamais esperava. e deuses americanos tem uma diversidade religiosa enorme, contem deuses africanos, egípcios e até deuses que não sei reais, onde o autor, Neil gaiman, cria e mostra uma história fantástica que te faz pensar mesmo sem existir (mas é claro que a história existe, e faz parte de você depois de tudo isso). no livro não apresenta muitas emoções, o que me frustrou um pouco, mas não estraga a experiência.
todos os personagens do livro sao bons, acontecem diversos acontecimentos na historia que fazem personagens do passado voltar ao presente quando voce menos espera
ótimo livro, ótimo protagonista, ótimo desenvolvimento
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Matheus656 09/09/2024

"Prefiro ser homem do que Deus"
Acabei esse final de semana, e eu entendi o porquê muitos falarem que essa é a OBRA do Neil Gaiman, é muito frustrante você procurar obras relacionadas a mitologias, mas ver repetidamente só as referências greco-romana sendo postas no holofote, porém não é o que acontece aqui. Vi que muita gente desiste e não gosta do livro falando dele ser lento ou o protagonista ser fraco, mas quando vocês vai lendo percebe que não ha momentos em que o protagonista não tem um papel de destaque, até os momentos "lentos" são postos pra perceber que num mundo de Deuses ser simplesmente humano é melhor, afinal não precisa de outros para existir sendo humano. Enfim amei esse livro.
Maryellen 09/09/2024minha estante
ui da até vontade de ler




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