Deuses americanos

Deuses americanos Neil Gaiman
Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Deuses Americanos


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Liuti 07/03/2023

Opinião do livro: Deuses Americanos
Pessoas vem e vão, mas as ideias nunca morrem, quando cultivadas se tornam algo tão concreto e verdadeiro quanto um ser feito de carne e osso. Deuses Americanos é uma obra que retrata não só como o homem cria suas crenças mas como ele as mantém dia a dia em tudo que faz, posso pegar o exemplo básico do Papai Noel, ele foi criado, alguns creem que existiu, outros acreditam que seja apenas uma história para alegrar as crianças, fato é que ele existe, seja nos mundos dos pensamentos ou um bom velhinho indo no shopping receber os pedidos das crianças, ele está ai. Além das questões filosóficas e de personagens que vão desde de deuses mitológicos e humanos que moram em cidades isoladas de grandes metrópoles, o livro consegue construir uma narrativa envolvente de uma possível guerra entre o velho e o novo, cada personagem apresentado tem sua característica e logo te faz adentrar nesse mundinho louco que é acompanhar divindades vivendo por ai como se fossem gente como a gente. Por fim, também temos uma grande viagem pelo Estados Unidos, não só geograficamente mas culturalmente, há quem acha que eles são o centro do mundo, mas na verdade o mundo inteiro foi pra la, um lugar tão emaranhado de povos e nações que tiveram que atracar ou que já viviam por lá, uma terra pautada em guerra, uma terra ruim para os Deuses.
Rebeca 07/03/2023minha estante
Você escreve tão bem sabia? Gosto muito das suas resenhas ta de parabéns




Daniel 18/04/2013

Eu não sei fazer resenha
Deuses Americanos conta a história de Shadow, um cara grande e forte, julgado por muitos como um idiota. Mas que demonstra a cada página, ser bem esperto. Um cara que se envolve em uma trama mais do que milenar, vivendo no meio de deuses, deuses que já não são tão deuses assim. O que é um deus sem seus adoradores?
Se você não for igual eu que chega olhando pedaços do final do livro, você não vai deixar de se surpreender nunca. Se você acredita em algum deus, ao final vai ter uma visão bem diferente sobre ele/eles.
Realmente é uma obra de arte de primeira qualidade de um gênio, Gaiman.
Lucas 13/05/2013minha estante
"eu não sei fazer resenha" hUSAUHSHUASSUUHSHHA amei




Lucan Medeiros 22/11/2020

Impressionante o nível de pesquisa e entrega que Neil Gaiman deve ter feito para chegar nesse resultado.
O livro mostra que ele domina e conhece todos os aspectos de todas as lendas as quais faz isso, e isso faz com que a obra seja riquíssima.
Como em suas outras obras, o desenvolvimento e profundidade dos personagens é excelente. Isso faz por exemplo, com que o Shadow Moon apresentado na série não seja 5% daquele apresentado no livro.

O enredo fica um pouco confuso em alguns pontos e um pouco arrastado na parte que precede o final, mas isso não tira o brilhantismo da obra.

Terceiro livro do Gaiman que leio esse ano, e todos terminam com a mesma sensação de querer ir mais fundo nas historias.
Erick.Prates 22/11/2020minha estante
Gosto muito desse livro, Neil Gaiman é um dos meus autores favoritos




Oz 04/09/2017

Uma bela história, mas faltou uma pitada de sal
Conheço Neil Gaiman das histórias em quadrinhos. Desde sua primeira obra, Violent Cases, passando por Mr. Punch e, tendo no topo, Sandman, que é, com certeza, sua obra máxima. Sabendo de sua capacidade extrema em criar belas histórias, me aventurei em desvendar seus romances. Resolvi começar por Deuses Americanos, por ser seu livro mais elogiado e também por eu querer assistir a série lançada pela Amazon.

Assim como nos quadrinhos, esse livro transborda a criatividade de Gaiman, mexendo com o imaginário de deuses, lendas, criaturas misteriosas e sonhos. A proposta de personificar os deuses "clássicos" das culturas e povos mais antigos e colocá-los em confronto com os novos deuses da sociedade contemporânea é realmente uma bela sacada, sendo o pontapé para inúmeras possibilidades de reflexões e diálogos de nossa vida. Apesar disso, o autor nunca parte para uma exploração e reflexão muito aprofundada de temas que envolve nosso dia-a-dia, como a influência da mídia ou da tecnologia, exemplos de alguns dos nossos deuses contemporâneos. O foco de Gaiman sempre é o fio narrativo e o desenvolvimento da história, ainda que ele faça alguns flashbacks que me parecem um pouco desnecessários. De todo modo, essa falta de explorar mais filosoficamente alguns temas pode desagradar os leitores mais exigentes, embora, por outro lado, isso acabe deixando a leitura mais suave e leve. No geral, essa opção do autor não me incomodou, até porque, em termos de expectativa, já esperava que a parte lúdica da história predominasse, ficando as discussões mais profundas como pinceladas e sugestões. Ressalto também o caráter de livro "pé na estrada", já que vamos viajando com os personagens ao longo dos Estados Unidos, passando por cidades, vilarejos e lugares pitorescos. Para quem já teve a oportunidade de pegar um carro e viajar por lá, o exercício de imaginação fica mais saboroso.

Em relação aos defeitos do livro, achei que o principal deles é o desenvolvimento dos personagens. Primeiramente, assim como grande parte dos livros em que aparecem uma penca de personagens, é difícil trabalhar minuciosamente cada um deles, a menos que seja um livro gigante. Não que Deuses Americanos seja um livro de poucas páginas (quase 600), mas, ainda assim, falta espaço e "tempo de livro" para muitos personagens que poderiam ser melhor explorados do que de fato acabam sendo. Segundo, Shadow, o protagonista, é um personagem insosso, que não faz justiça à sua posição central na história. Uma pitada de sal nele não faria mal nenhum. Terceiro, acho que Gaiman deixou escapar uma oportunidade muito boa de inserir na história os deuses ou profetas das religiões mais tradicionais, embora, no fim do livro, tenha um capítulo excluído da edição final em que Shadow conversa com Jesus. Até entendo que parte dessa escolha de não inserir esse tipo de personagem seja justificada por não querer levantar polêmicas desnecessárias, como é de praxe acontecer hoje em dia. Mesmo assim, seria uma oportunidade de deixar a história mais interessante ainda.

Vale ressaltar ainda que a tradução ocasiona uma ou outra confusão no texto, como é explicado no final do livro pelo próprio tradutor. No geral, eu gostei da história, ainda que falte um pouco de tempero e de tempo para o desenvolvimento dos personagens. Recomendo o livro para quem está pensando em ler e, para quem já leu, gostou e ainda não teve a oportunidade de ler os quadrinhos de Neil Gaiman, fica a obrigatoriedade de ler Sandman também.

site: www.26letrasresenhas.wordpress.com
Fabíola 04/09/2017minha estante
Excelente resenha. Nunca li nada desse escritor, mas após sua opinião me interessei.




Erica.Silva 06/05/2023

Mágico!
Neil Gaiman faz jus a fama. Esse livro me surpreendeu de tantas formas que se tornou uma das histórias mais incríveis que já li.

A jornada do Shadow e como a vida dele fica de cabeça para baixo depois de aceitar um novo emprego é fascinante. Eu me senti dentro dessa aventura, sendo levada pelos elementos fantásticos. O cuidado com a escrita também é um diferencial, nadei profundamente nas palavras conforme a história progredia. A descrição dos lugares me fez viajar para outro país, outro mundo, talvez. Amei muito esse tempo com esse livro e vai ser difícil superar essa fantasia.

Recomendo a todos essa leitura!
Heloyne 06/05/2023minha estante
???




otxjunior 23/08/2020

Deuses Americanos, Neil Gaiman
Terminei este livro exatamente como o personagem principal, incerto sobre o que aprendeu na jornada, esquecido dos muitos detalhes e "farto dos deuses e da maneira como agiam". O que é uma pena, principalmente considerando que o início é bastante promissor.
A premissa de Deuses Americanos reside na investigação do que é feito dos deuses (onde vivem, o que comem, como se reproduzem), trazidos a América por imigrantes de todas as partes do mundo, neste ambiente cético e absorvido por outros elementos de adoração e culto, como a mídia e tecnologia (hoje aqueles ainda concorreriam com os super-heróis cinematográficos, imagino). É imaginativo, bem-humorado, prendeu meu interesse de maneira que por um tempo não consegui abrir outra coisa para ler, como geralmente faço. As referências são ricas e a narrativa, primorosa. Esta chegando a remeter à tradição oral, muito pelo tema abordado. Até mesmo apreciei o fato do protagonista chamar-se Shadow, sombra, sendo assumidamente um fiapo de personagem.
O encanto, não sobreviveu, no entanto, para as outras partes do livro. E assim, como os deuses antigos, enfraquecidos e sem seguidores, deixei de louvar o deus Neil Gaiman e percebê-lo como um mediano ilusionista de truques com moedas, truques conhecidos e repetidos aqui à exaustão, literalmente. O que não deixa de ser irônico, já que os novos deuses são criticados por seu caráter repetitivo, representado, por exemplo, pelos programas televisivos.
A história parece ir a lugar nenhum, com uma promessa de uma tempestade que quando chega não passa de uma garoa, ainda que com névoa: a da confusão que perpassa todo o enredo. Diferente de Shadow, que é lançado para variados pontos dos Estados Unidos, sem nunca questionar a ordem de seu superior, ou de qualquer um realmente, ou para todos os efeitos, qualquer coisa, da bebida que ele vai tomar a roupa que vai usar. O que era "charmoso", se torna irritante, o cara é uma porta, inclusive tem as dimensões de uma!
A conclusão que chego é que devo ter gostado muito do romance cedo demais. A segunda metade toda foi basicamente de releituras no sentido de relembrar maluquices oníricas, facilmente esquecidas por não aparentarem ter importância à trama. E mesmo com a certeza de que aproveitaria mais de seu conteúdo se conhecesse mais sobre mitologia (nórdica, egípcia, indiana...) , precisei encarar a obra tal como me pareceu: um decepcionante show de mágica.
Tiago Doreia 24/08/2020minha estante
Descreveu perfeitamente meu sentimento sobre o livro!
História rica em conhecimentos culturais, com uma promessa imensa pro clímax, mas que não se desenrolou tão bem quanto imaginei que seria.




Thayane 28/02/2018

"E as pessoas acreditavam nisso?"
Confesso que cheguei nesse título procurando minha amada mitologia nórdica, mas seria dizer o mínimo depois de concluir a leitura. Deuses Americanos fala sobre crença, antiga e nova, seja ela como for e no que for, sendo especialmente crítica ao estilo de vida dos americanos — que não é lá muito diferente de encontrar no nosso lado ou, comumente, dentro de nós.

Shadow é o tipo de protagonista que lutamos por e defendemos sempre; e se você conhece pouco ou nada sobre os contos e referências da narrativa, vai se apaixonar imediatamente pela inocência dele. O caminhar de Shadow tem seu próprio ritmo e desenvolve muito do autoconhecimento, e isso é mais do que encontramos em obras com humano-comum-descobre-ligação-com-deuses-e-vira-o-fodão-superior-no-mesmo-segundo. Sendo assim, contrário ao formato infanto-juvenil, talvez desagrade uma parte dos leitores... mas aquela outra que entende a evolução da personagem terá dificuldade em fechar o livro (ei, estamos juntos!).

Recomendo manter o foco longe do palco central (afinal, qual jogo dos deuses não envolve suas criações na disputa?), Gaiman constrói um universo fantástico mesclando filosofia e história, e que deve ser devidamente apreciado. Atente também sobre as expectativas em cima do plot porque a "mitologia" aqui é mais sobre a persistência da fé dos deuses nos humanos, no mesmo mundo em que os humanos já deixaram, há muito, de acreditar em deuses.

site: https://www.instagram.com/p/BfwYIualE0h/
Thayane 28/02/2018minha estante
edit: [#DesafioLiterárioSkoob2018]




Kadu Castro 10/01/2009

"Road Trip" Mitológica!
Sou um grande fã de Neil Gaiman, portanto minha resenha tende a ser um bocado parcial.

Quando Neil Gaiman pegou a série Sandman para escrever, o editor da DC Comics deu a ele liberdade total com a personagem, tendo em vista as baixas vendas e que não importava o que ele fizesse, contanto que vendesse. Gaiman então reformulou completamente a personagem e apresentou um novo Sandman, em cima de toda uma base mitológica, mágica e religiosa. Foi aí que eu o conheci.

Gaiman se dá muito bem neste tipo de... ambientação. Sonhos, Magias, viagens de descoberta. É tudo muito centrado, ele trabalha quase sempre com o mesmo tema quando escreve, mas é impressionante como ele consegue fazer algo diferente cada vez, mesmo utilizando os mesmos elementos.

"Deuses Americanos" foi o primeiro livro dele que eu li e, confesso, fiquei aturdito com a história de Shadow e suas reviravoltas. Só a idéia de "Entidades Antigas que ficaram sem 'emprego' e vieram tentar a vida na 'América'" (como um Deus indiano motorista de taxi, ou uma Súcubo Prostituta) já um grande avanço na literatura mundial. Mas ele não mostra apenas isso, com também apresenta os "Novos Deuses" da modernidade em busca de soberania. Uma guerra de entidades e no meio disso tudo, um cara comum.

Gaiman é assim. A magia transborda das suas páginas a medida em que você vai lendo. É o tipo de livro em que não se fica interessado em como vai acabar, mas no que vai acontecer!
@Agulha3al 15/01/2010minha estante
Puta Merda...foi a palavra que pensei quando li sua resenha... Muito boa.


Marcos Carvalho 30/11/2011minha estante
Seu último parágrafo é bastante adequado.




daybson 28/12/2012

Não senti empatia nenhuma pelo personagem principal, que demonstra pouca personalidade e atitude durante boa parte do livro.
Thaís Padilha 28/01/2013minha estante
Concordo com vocês!




Yuri 07/05/2024

Deuses Americanos deuses que não sobrevivem a balas e facas.
Deuses Americanos é um livro de ambientação exemplar. Você consegue sentir o cheiro, ver claramente as cores do ambiente e se sentir como se estivesse dentro de Shadow Moon.
Acertando muito na ambientação nacional e sensorial, peca muito na imersão. Somos apresentados a deuses que vivem a milhares de anos, que fizeram milhares de milagres e criações. Criaram mundos, formaram panteões e viveram cada momento da história humana, porém são tão frágeis quanto qualquer humano comum. Mesmo os novos deuses que segundo a história deveriam ser mais poderosos parecem se comportar como policiais comuns e não como deuses. Ver Wednesday, Nancy e Sr. World passarem por situações tão simples e de fácil resolução para um deus tira um pouco da imersão.
Deuses Americanos tem uma ótima escrita e com personagens carismáticos e misteriosos. Tentar adivinhar qual será o próximo deus a ser apresentado ou tentar descobrir sua identidade antes da revelação lhe prende na história.
Um ótimo livro, porém pende muito entre uma fantasia mística e fantasia pé no chão.
letiça 07/05/2024minha estante
quero muito ler!!!




Blog MDL 04/02/2018

Nobres bacharéis, aqui é o Juão e hoje vos trago um CLÁÁSSICOOO da literatura fantástica! Sim, vamos navegar sobre as páginas de "Deuses Americanos" do Neil Gaiman.

Recentemente a história narrada em "Deuses Americanos" virou um seriado de televisão veiculado pela emissora STARZ - também conhecida por ter conduzido a sensacional "Spartacus" em meados de 2010. O seriado traz como produtor executivo o próprio Neil Gaiman, logo, podemos concluir que todas as diferenças entre a adaptação das mídias podem ser consideradas legítimas - o que acaba dando um certo grau de dúvida quanto ao que o autor colocou de fato no livro. Anyway, vamos avante!

Acompanhamos a vida de Shadow Moon, um presidiário que após três anos de reclusão, está a cinco dias de ser um homem livre de novo. Porém, a vida é uma caixinha de surpresas e ele acaba descobrindo isso da pior forma quando é notificado que sua esposa Laura Moon morreu em um acidente de carro. Esse fato faz com que Shadow seja liberado mais cedo de sua pena para que possa organizar o velório de sua esposa. Mas essa é apenas uma das muitas surpresas que a vida lhe reserva.

Desempregado e viúvo, Shadow sente-se perdido em meio a todos esses eventos e eis que surge o misterioso Mr. Wednesday, oferecendo a Shadow oportunidade de encontrar um caminho para seguir a vida em meio a toda essa confusão. É assim que o nosso protagonista embarca em uma jornada que tem como objetivo recrutar deuses. Sim, meus caros, há deuses na terra e eles estão presentes aqui em carne e osso espalhados por todo o mundo.

Nosso querido Mr. Wednesday vive repetindo sobre a formação de uma tempestade que nunca vem e sobre um conflito que nunca chega. A sensação é de que tudo aponta para um único e grande clímax, sem grandes variações de sentimentos e acontecimentos, deixando o livro com gosto de pizza congelada (ok, não foi uma das melhores analogias do mundo).

O que torna mesmo o livro cansativo é uma roadtrip em que quase não há desenvolvimento dos personagens, meio que Wednesday é um sabichão que sabe sempre o que fazer e quando fazer, não se enroscando em encrenca alguma, enquanto Shadow é literalmente uma sombra desse último, um cão de guarda, sem desenvolvimentos pessoais, apenas como um garoto de recados vazio que não entrega recado nenhum a ninguém.

A edição do livro está linda de morrer, a capa é tipo um plástico poroso muito agradável ao toque, com o título e carimbo impressos em um material brilhoso. O livro segue o mesmo estilo de outras edições que a Intrínseca está republicando como "Filhos de Anansi" e "Lugar Nenhum" (brevemente serão feitas as resenhas destes também).

O livro é dividido em quatro Atos, sendo os dois primeiros enormes e demorados, enquanto os outros dois parecem ter sido escritos no ônibus indo pra editora publicar, pois são contados de maneira mais ágil e superficial, quase como se houvesse uma pressa em ligar as pontas soltas o quanto antes.

Neil Gaiman preferiu trabalhar de maneira bem lenta e rotineira os personagens do livro, de forma que eles ficassem mais palpáveis e menos surreais. Isso não seria problema se ele não tivesse exagerado na dose. Há partes do livro tão sem graça, sem ação e cansativa que você por um momento pense em desistir ali mesmo, but, você está lendo um livro do autor da HQ "Sandman" e isso muitas vezes te impulsiona em seguir adiante na leitura.

Sabe o que tem nesse livro que ganha o leitor? O conceito. Ah, meus amigos marujos, o conceito do livro é simplesmente genial. Gaiman aborda as várias facetas dos deuses com um talento incrível, de modo que você fica fascinado em descobrir o misterioso passado dos personagens, como eles viveram e sobreviveram até o presente momento.

Tem também o interlúdios. São contos MUITO BEM escritos de outros deuses que não aparecem diretamente na jornada de Shadow, mas contam como alguns deles migraram para a América, influenciavam as ações humanas ao longo da história e eram adorados, contextualizando um background bem sólido sobre as divindades.

Então chegamos ao final do livro e você espera um grande fechamento, um espetáculo pirotécnico e cheio de diálogos esclarecedores, quem sabe até um discurso motivacional de guerra mas não é isso que você tem não. O livro termina de uma maneira bem morna e suave, sem grandes choques e poucas as revelações.

Eu não sei se é porque não consegui pegar as referências da roadtrip, ou porque preciso reler o livro com mais paciência, ou se não tenho cultura suficiente para entender toda a completude da história. No todo, achei um livro bem morno, não leria de novo, mas o conceito salva o livro.

Até a próxima marujos e continuem a navegar!

site: http://www.mundodoslivros.com/2017/08/resenha-deuses-americanos-por-neil.html
Lidiane 13/02/2018minha estante
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Thiago.Souza 25/04/2019

Me ajudem com a sinceridade..
Eu comecei a ler esse livro e logo no começo eu quero pular la dentro pra socar o Shadow, ou o Neil Gaiman. O personagem Shadow é inverossímil demais... Caramba Gaiman, dese mais expressão pra esse bosta. O livro melhora pessoal??? Pq a mina do cara morre e nem um teelefonema o cara faz, ele dorme, vai mijar tranquilo, come, nao le o jornal, nao faz nada, ngm nesse mundo se portaria como ele se a esposa tivesse morrido. Esse personagem melhora? Faz parte dos planos dele pra ser tão antinatural assim ou é mal escrito mesmo?
Victhor.Gabriel 03/05/2019minha estante
Não melhora. Eh mal escrito mesmo , cara. Esse livro é chatíssimo e o shadow eh muito inverossímil mesmo, vc tem razão. O cara tá vivendo um monte de coisa doida e parece q acha tudo normal




spoiler visualizar
AnaluAmorim 02/07/2017minha estante
Também tive essa dificuldade com os diálogos.




Livia.Villela 26/06/2021

Err..
Depois de mais de quinhentas e cinquenta páginas, confesso que não sei bem como começar essa "resenha". Acho que posso começar falando que não gostei do livro, caso não seja óbvio por conta da nota que dei. Eu dei 2,5 quase que de raiva. Poderia muito bem dar um 3, penoso, mas dava; mas como pode alguém ter uma ideia tão magnífica e executa-la de forma tão incompleta e insatisfatória?

Como disse, não gostei do livro, mas entendo o que leva alguém a gostar. Para começar, a idéia é incrível. Incrível, mas muito difícil de se executar e mais difícil ainda de não se perder no meio dela. Há tantos deuses. Tantas tradições. Tantos mitos, histórias, tantas culturas. Trazer todos numa só história parece, no mínimo, difícil. Nem mesmo quinhentas páginas conseguiriam sustentar desenvolver todas essas tradições e culturas. Por conta disso, senti que ficou um pouco confuso e um pouco vazio. Como falar de uma mitologia, sem realmente falar dela? Colocá-la como protagonista?

Outro problema de falar de tantas mitologias ao mesmo tempo, é se perder nelas. Tanto eu, lendo, quanto Neil Gaiman, escrevendo, sinto que ambos nos perdemos eventualmente nessa narrativa. Talvez uma melhor ideia fosse estreitar essa narrativa. Selecionar um pequeno número de mitologias. Acho que, para o autor, pareceu algo coeso, já que ele entende de todas as tradições que procurou falar sobre, mas realmente parece caótico e sem sentido para quem conhece pouco. Toda hora um novo deus era inserido, e eu entendia tão pouco dele, como dos outros.

Outro ponto interessante é como o autor trata de todas as tradições, povos e culturas que estão envolvidas na formação dos Estados Unidos. Ninguém nunca se aprofunda na discussão dos EUA a partir da visão multicultural e isso eu posso apreciar nesse livro. Gosto das histórias desconexas, mas que tem sim conexão com a principal, que falavam sobre momentos do passado, quando certos deuses foram trazidos à América. Mas mesmo essas às vezes se tornavam um pouco confusas. Talvez dar nome aos bois ajudasse um tanto.

No início, como disse, eu até poderia dar um 3 para esse livro por causa de tudo isso que estou dizendo, mas então o livro se tornou totalmente massante, lento. Por momentos parecia mais um romance sobre vida cotidiana do que um livro de ficção sobre mitologia, regionalidade e tradição. Se tornou extremamente lento, arrastado.

Outra coisa que enfraqueceu tudo isso para mim foi esse protagonista sem personalidade, sem pontos fortes, sem presença. Eu me senti exatamente como Laura em relação a Shadow: sequer dá para sentir que ele estava vivo. Ele parecia não ter opinião própria, pensamentos próprios, aceitava tudo que era jogado em seu caminho, era estagnado, vazio, morto. Parece até um personagem escrito de maneira preguiçosa e conveniente, já que tudo poderia acontecer a ele e ele nem ligaria. Nem quando algo parece mudar no interior dele eu senti qualquer mudança. Para mim, continuava completamente morto.

Muitas cenas eu não consegui decodificar, muitas coisas pareceram ficar sem resposta e o final, para mim, foi abrupto e vazio demais. Personagens demais, alguns sem explicação de ser. Sequer houve um aprofundamento nos ditos novos deuses, eu me senti realmente desamparada.

Enfim, consigo ver como alguém possa gostar dessa obra. Consigo mesmo, mas não consigo sentir o mesmo. Posso apreciar alguns pontos, mas não consigo dizer que esses pontos superaram todos aqueles de que não gostei.

Enfim. Enfim. É uma opinião um pouco polêmica, porque é um livro bem amado. Mas enfim.
De qualquer forma, foi uma leitura interessante. Apesar de, depois da metade, sentir que estava só me forçando a continuar para entender o final.
Isadora.Brito 01/07/2021minha estante
representou tudo que eu senti, de uma forma ótima! acho que o Neil estudou tanto para o livro, que ele esperava que nós soubéssemos o mesmo que ele e tirássemos nossas próprias conclusões! Sendo que era pouca informação sobre tanta coisa. E laura foi a melhor personagem




Renata 27/01/2012

Meu livro favorito
Eu não vou escrever uma resenha agora. Só preciso dizer que esse livro abriu os meus olhos para como trabalhar a realidade e a fantasia. Estranhamente, não é uma comédia, mas é o livro que me ensinou como fazer comédia.
Lucasslima 13/05/2012minha estante

Também gostei bastante deste livro, mas ainda acho o primeiro livro de Gaiman, Lugar Nenhum, o melhor que ele já escreveu.




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