Siege and Storm

Siege and Storm Leigh Bardugo




Resenhas -


3 encontrados | exibindo 1 a 3


spoiler visualizar
Aline 05/04/2021minha estante
Eu desgosto profundamente do Maly.


Carinx 05/04/2021minha estante
ele é extremamente insuportável




jiangslore 22/03/2021

Por um lado, há coisas em Siege and Storm que são melhores do que em Shadow and Bone; mas, por outro, há alguns aspectos que pioraram. 

O melhor pode ser resumido em dois personagens: Nikolai e Alina.

Por boa parte do livro, eu poderia dizer que o Nikolai é, de longe, o personagem com o melhor desenvolvimento. Sem falar que algumas cenas com ele já me divertiram mais do que Shadow and Bone inteiro. O fato de ele só ter sido apresentado em Siege and Storm e já ser mais desenvolvido que a maioria dos personagens que estão na trilogia desde o primeiro volume já mostra que as habilidades da Leigh melhoraram muito.

Além disso, eu realmente gostei da direção que foi dada para a Alina no final (o Nikolai ainda ocupa o primeiro lugar em termos de desenvolvimento, mas a diferença entre ele e a Alina diminuiu bastante). Talvez eu esteja caindo em uma armadilha (porque os eventos ocorridos no final de Shadow and Bone me fizeram pensar que a Alina teria um desenvolvimento bom desde o início de Siege and Storm, o que definitivamente não aconteceu), mas acho que o volume final vai ser bem interessante para essa personagem.

Por outro lado, boa parte dos personagens que já foram introduzidos no primeiro volume continuam sem muito desenvolvimento. Eu já estou quase rezando por uma redenção da Zoya, porque não aguento mais esse negócio de "a-garota-bonita-e-perfeita-que-odeia-a-protagonista".

Além disso, o ritmo desse livro é ainda pior que o do primeiro. Sim, há o desenvolvimento de algumas intrigas políticas que são melhores do que as de Shadow and Bone, mas, de alguma forma, a narrativa parece ainda mais arrastada. Sem falar que há alguns furos no enredo que são bem difíceis de ignorar.

E o romance nessa trilogia é, no mínimo, um desastre. O meu problema nem é exatamente com o Mal (não vou nem falar sobre o outro "possível interesse romântico" porque, na minha cabeça, ele não é possível interesse romântico coisa nenhuma). Não acho que ele seja tão terrível quanto alguns leitores pensam, e acho que a Alina também errou com ele. O que me incomoda mais é que parece que ele não tem personalidade nenhuma. Parece que a autora só coloca nele as características que são necessárias para mover o enredo para frente.

Sem falar que, para duas pessoas que cresceram juntas, eles são terríveis com comunicação. Acho que muitos diriam que isso seria atribuído à imaturidade e inexperiência, mas esse não é o tipo de imaturidade e inexperiência que eu esperaria de amigos de infância.

[O que vou falar no próximo parágrafo pode ser considerado spoiler, apesar de ser bem vago. Não quis marcar a resenha toda por causa de um parágrafo só, então estou avisando aqui.]

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Por fim, outra coisa que me incomodou é que, até uns 70% do livro, o enredo tem basicamente a mesma estrutura do primeiro livro: Alina está em um lugar; Alina é retirada desse lugar contra a sua vontade em razão de um evento inesperado; Alina viaja para outro lugar; depois de chegar lá, Alina tem que resolver coisas que não parecem tão importantes para o enredo e a narrativa fica mais arrastada; Alina vai a uma festa. E o pior é que o clímax é tão curto que eu não acho que ele compensa essa monotonia toda.
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Lauraa Machado 19/08/2017

Que final incrível!
É difícil tentar avaliar esse livro. Na verdade, já foi bem difícil avaliar o primeiro. Por um lado, existem momentos bem interessantes da protagonista e do relacionamento dela com seu amigo de infância e outros personagens. Também tem cenas incríveis, que eu nunca poderia prever, com atitudes super empoderadas dela. A criação do mundo é impecável mesmo, todos os detalhes pensados e inspirados em uma cultura que ajuda a dar credibilidade à história. Ou seja, por um lado, essa trilogia é cheia de detalhes interessantes e bem feitos.

Mas, por outro, ela é terrivelmente batida. Desde o começo, eu tive uma sensação de que já tinha visto aquilo antes - várias vezes. Na verdade, a maior lembrança que tive veio da série Corte de Rosas e Espinhos, da qual, aliás, eu não gosto. Era uma sensação tão forte de estar lendo quase a mesma série, que eu precisava me forçar a lembrar que eu NÃO estava lendo a história da Sarah J Maas, mas uma trilogia da Leigh Bardugo. O pior era que, quando eu ficava com essa sensação, começava a deixar de gostar do que estava lendo e querer largar (o que é totalmente irracional, porque esse livro aqui foi muito melhor desenvolvido e escrito do que o segundo da outra trilogia - na minha opinião, - e eu gosto muito mais desse).
Às vezes, esse livro me lembrou também de Jovens de Elite, com toda a história da Alina tentando entender e aceitar a parte 'ruim' de seu poder. E, apesar de ter gostado de todo o desenvolvimento desse livro, a trilogia Jovens de Elite é bem melhor e mais original do que essa.

Eu ainda gosto bastante da Alina e do Mal, mas senti quase constantemente nesse livro que a personalidade deles tinha desaparecido. Eles ficaram bem genéricos na maioria das cenas. Sabe aquela sensação de que você não conhece um personagem, mas, como ele secundário, consegue adivinhar o jeito clichê e batido com o qual ele vai agir? Foi assim. As brigas deles pareciam de novelas, de dramas exagerados. E isso infelizmente me incomodou bastante.

Sabe o que faltou? Companheirismo. E isso falta em praticamente todos os casais literários por aí (menos no da trilogia Legend, que casal incrível!). Eu até entendo na maioria dos livros, já que quase sempre o casal se conhece há pouco tempo. Mas Alina e Mal se conhecem desde que eram crianças! Eles foram melhores amigos antes de terem qualquer interesse romântico um pelo outro. Eles não só eram melhores amigos, como era literalmente a única família um do outro (ambos órfãos). Essa atitude de estranhos inseguros deles, de mentir e esconder as coisas, não conseguiu me convencer. Além de ter sido forçada, foi desnecessária. A autora parece ter colocado só porque faz parte da receita de como escrever uma trilogia fantástica YA.

Tem outro personagem que eu preciso mencionar aqui: Nikolai. Estou levemente apaixonada por ele, vou admitir! Mas, infelizmente, muitas vezes também senti que ele foi criado como parte de uma receita, sabe? Quantos personagens diretos, sarcásticos, convencidos e engraçadinhos não existem por aí? Algumas vezes, ele me pareceu bem caricato. Era na hora de ele ficar sério que deu para eu perceber a força que ele tem como personagem. E admito que comemorava todas as vezes que ele aparecia, mesmo nas cenas em que só serviu para criar discórdia estilo novela.

E sabe o que mais me dá raiva? O quanto esse livro é bom! O quanto a autora é boa! Dá para ver todo o potencial e a genialidade dela nas outras partes, nas cenas em que ela não se segura para seguir o modelo já aceito, quando ela realmente surpreende! Meu deus, eu preciso que essa autora sente para conversar com a Marie Lu (autora das trilogias Legend e Jovens de Elite), porque a Marie Lu sabe como fugir do clichê e do batido nas pequenas coisas. E, se a Leigh Bardugo tivesse feito isso nessa trilogia até agora, esses livros seriam históricos, de tão épicos.

A maior prova do quanto ela consegue ser realmente incrível e genial é o último capítulo. Infelizmente, ele vem depois de vários praticamente inúteis que me deixaram um pouco entendiada e bem incomodada. Como alguém que sabe fazer um final desses passa quase um livro inteiro sem aproveitar desse potencial? Sofrido viu!

Mas agora vou correr para o terceiro livro, tentar diminuir minha expectativa (porque ouvi dizer que muita gente não gostou) e torcer para ser surpreendida.
Só um último detalhe: esse livro tem um pequeno, minúsculo triângulo amoroso, mas definitivamente não envolve o Darkling. Não é possível que vai envolver ele no próximo. Isso seria doente!
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