Um Gato Chamado Borges

Um Gato Chamado Borges Vilto Reis




Resenhas - Um gato chamado Borges


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David713 27/05/2024

Legal, mas...
... a história não acaba. Não sou fã dessas tramas em que o autor deixa pro leitor criar o seu próprio desfecho... :(
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Selênio. 08/05/2024

Estoy loco
No início eu não entendi nada, no meio parecia que eu tava no início, porém a escrita te prende e você acaba querendo saber como acaba, o final pode ser interpretado da sua maneira, eu adorei.
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Ninguem 02/04/2023

Morno
Para um livro de estreia considero-o bom.

Os personagens são unidimensionais, por vezes tornando-se caricaturas. Meireles é gordo. O narrador, o personagem e os demais fazem questão de nos lembrar a toda hora. Como se mal tivesse outras coisas a adicionar como adjetivo. Camille é um clichê orientalista. Tudo de sua personalidade tem que ser oriental, o que fica cansativo. A influência de Murakami na parte musical, tirando a parte da rádio que ambienta a cidade e é uma boa temática para o trabalho de radialista, é fraca. Camille ouve taiko genérico. Ancine, seu pai, um crítico de arte aposentado, quando escolhe ouvir Vivaldi escolhe também o genérico Winter ao invés de ser o movimento de inverno do Concerto das Quatro Estações. Um crítico de arte que parece nem se lembrar de qualquer referência do seu ofício.

O narrador na terceira pessoa que sofre influência das personagens tem aqui seu ponto positivo e negativo. Se há maior presença de palavrão quando acompanhamos Meireles, o que é bom, perde seu vigor no caso exposto de Ancine.

O ponto positivo está no recurso metalinguístico do final do livro, que não o torna tão óbvio. Ficou bem costurado e não recorreu a simples explicação lógica. Agradou.

No próximo espero mais.
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ArthurAlves 31/07/2022

Com a pulga atrás da orelha ?
Faz um tempo que adquirir esse livro com o autor, quem eu tenho um grande carinho, quis ler de imediato, mas algo me travou. Hoje terminei o livro e pensou naquele mantra que leitores que abandonam livros sempre falam, "todo livro tem o momento certo para ser lido", e é assim que me sinto ao terminar e perceber que consegui captar coisas que não poderia no que recebi o livro.

O livro começa com um jornalista, Arturo e um autor de livros, João Meireles, onde o mesmo vai contar uma história que se passou em uma praia. O livro e recheado de gírias locais, referência a livros e músicas, termos universais e religião muito forte em alguns personagens e que é importante para a história.

A história é bem desenvolvida com vários personagens e suas características, além de sempre voltar a sala inicial para apresentar algo diferente.

Sim, fiquei com a pulga atrás da orelha, Vilto kkkk
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Alex.Santos 21/04/2022

Livro de estréia do Vilto Reis, uma grata surpresa gostei do estilo do autor foi uma leitura agradável e rápida o que me agradou foram os capítulos curtos , gosto de livros nessa pegada.
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Rafael 29/06/2021

Gostei do livro, apesar de ter um final um pouco confuso.
Vale a leitura pelo estilo diferente e por ser uma história cheia de mistérios.
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Patricia 30/01/2021

É um livro razoável. A narrativa é fluida e o autor foi bem sucedido na ambientação, mas o excesso de gírias e a linguagem coloquial tornou o texto muito forçado. Também não me identifiquei com o personagem principal. Aliás, o único personagem verossímil no livro é o Benjamin, gostaria que ele tivesse tido um desenvolvimento maior.

O final ? É péssimo, nem merece comentários.
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Comenta Livros 07/09/2020

Bom mas sem sentdo
Um bom livro nada espetacular pois fiquei com a sensação de que não entendi o livro e nem aonde o gato entra na história.

site: https://comentalivros.com/um-gato-chamado-borges-vilto-reis/#.X1Y9CeeSnIU
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Oberdan 14/03/2020

Gostei bastante.
Fábio Nogueira 14/03/2020minha estante
Indiquei e não o li ainda.. Kk


Oberdan 18/03/2020minha estante
Kkkkkkk




Angelo Pessoa 14/04/2018

Uma grata surpresa.
É um livro que foi finalista do prêmio SESC. E daí? Digo, passou por um crivo de não sei quantos outros romances e chegou lá, perto! Boa narrativa com um arremate fantástico. Inventivo, isto!, este é o melhor adjetivo para este romance. Gostei bastante e espero, ansioso, por um outro livro do autor.
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reyder 19/01/2018

Uma grata surpresa
Livro muito bem escrito, com um final que achei muito legal. Um livro que diverte, entretém e te deixa contemplativo, ao mesmo tempo. Personagens interessantes e muito bem apresentados, que te deixa com uma sensação de familiaridade. O único porém é que eu achei um pouco curto, pois gostaria de ter passado mais tempo em São Brandão conhecendo sua gente e suas histórias.
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wesley.moreiradeandrade 04/01/2018

Na Estante 82: Um gato chamado Borges (Vilto Reis)
Um gato chamado Borges é um livro estranho e entendam isso como um elogio. É essa estranheza que vai da linguagem utilizada pelo narrador e do enredo que mescla drama, mistério e uma pitada de humor que prende a nossa atenção, em alguns momentos com maior grau e outros nem tanto assim. Vilto Reis conduz o leitor ao litoral catarinense para onde um locutor de rádio chamado João Meireles vai trabalhar na cidade de São Brandão abalada por uma série de suicídios, e ele decide fazer uma investigação por conta própria sobre o que realmente está acontecendo, mas esbarra na desconfiança e na resistência dos moradores locais que se incomodam com a presença bisbilhoteira do locutor. Em alguns momentos a trama lembra Barba ensopada de sangue, de Daniel Galera, que tem uma premissa parecida. Vilto Reis mistura uma linguagem mais coloquial e objetiva em sua narração, além de alternar diversos pontos de vistas. No entanto o forte do jovem escritor, editor do site Homo Literatus, são os diálogos que recuperam a fala característica dos moradores locais de modo que não soam forçados ou destacados do contexto de um texto mais próximo da norma-padrão, como notamos em diversos romances de cunho regionalista, tornando a narrativa mais fluída e interessante, que também possui um enredo intrincado. O final pode deixar alguns leitores ou decepcionados ou coçando a cabeça para compreender o que aconteceu, confesso que não captei totalmente a história, que lança muitas pistas, o que sugere uma nova leitura, e quando um livro nos instiga uma revisitação talvez seja indicador de sua força ficcional.

site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2018/01/na-estante-82-um-gato-chamado-borges.html
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Leo 25/07/2017

É uma boa estreia
Não vou fazer uma resenha crítica, até porque tudo o que tem aqui no skoob é subjetividade; não tem nada de crítica mesmo por aqui.
Eu confesso que gostei bastante do livro e li num dia só. A história é envolvente e os personagens são interessantes. O único problema que eu vi no livro foi a falta de uma voz própria do autor. É óbvio que existe uma referência latente ao Barba do Daniel Galera, mas algumas vezes até parece que estamos lendo um livro do jovem Galera, lá naquela época da Livros do Mal, quando os textos dele ainda estavam ganhando corpo. Afora isso, é um ótimo livro. Mas também entendo essa questão da voz do autor, afinal, este ainda é o seu primeiro romance, ainda há muito pela frente, e estou ansioso para ler outros livros do autor.
vicki4you 23/02/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que me envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vickidickson100@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Marker 04/06/2017

Talvez esses escritos saiam meio entrecortados, um pouco confusos, mas escrevo isso sem planejamento (como quase sempre acontece, sendo franco), e com um amontoado de perguntas não muito bem respondidas. Enfim, acho estranho quando alguém se presta a criticar qualquer tipo de arte e inicia seu comentário com 'não sou crítico, mas'; pois se é óbvio que a crítica com embasamento teórico se separa da resenha opinativa por seu caráter aprofundado e verdadeiramente investigativo, a pura opinião de alguém dissociado de questões acadêmicas é igualmente válida. Meu ponto é: uma crítica (ou resenha, que seja), é válida sempre que isenta de reverência ao material investigado. Pensava nisso enquanto lia esta estreia do Vilto Reis, nome que conheci em relativamente recente visita ao site Homo Literatus, onde ele é editor. Meu interesse na literatura brasileira contemporânea acabou me colocando no caminho de Um Gato Chamado Borges, romance financiado por Vilto através de um crowdfunding que proporcionou a abertura da Nocaute, sua própria editora.

No posfácio de Borges, o autor se apresenta brevemente e desvela suas referências: estão lá Daniel Galera, Rubem Fonseca, Paul Auster, Haruki Murakami e Alfred Hitchock, além do argentino que dá título ao volume, nomes bastante identificáveis ao longo da trama que enreda pinceladas policiais e detetivescas com um universo de pretensa filosofia e fumaça de cigarro. Parece honesto deixar tão claras as fontes em que se bebe, ainda que seja amplamente desnecessário, dado o problema que pode acarretar; sabendo quem são os mestres, se cobra bem mais do pupilo, e aí Borges encontra alguns problemas. Especialmente porque, para um livro que passou 31 dos seus 34 capítulos num andamento morno em que as percepções de vários personagens se cruzam em torno dos misteriosos suicídios em massa que assolam os invernos de São Brandão, cidade pesqueira no sul do país, os momentos finais parecem ter sido retirados de outro (e muito mais curioso) texto. O autor abraça um caminho algo perigoso de reviravoltas metalinguísticas e realismo fantástico mais acentuado, que não exatamente se sustentam como grande revelação, ou mesmo "final aberto", como algumas resenhas comentam, mas que de fato se revela uma porção muito mais instigante que todo o resto do livro. Às vezes me vinha a impressão de que a primeira porção foi escrita seguindo uma régua e uma métrica própria daqueles textos genéricos que pipocam pela internet com títulos como "estrutura para um romance de sucesso", e só aos 45 do segundo tempo o autor resolveu subverter os preceitos. Ousado, se foi o caso.

O que provavelmente me afasta de Borges com mais veemência é sua miríade de personagens algo arrogantes e levemente inverossímeis em sua intelectualidade (provavelmente a porção inspirada em Rubem Fonseca), que vez por outra apresentam alguma inconsistência, como por exemplo a personalidade do protagonista João Meireles, que varia do crente ao descrente, do investigador astuto ao aculturado ignorante, do atencioso ao desagradável, sem as pinceladas que transformariam isso na simples observação de uma pessoa em suas complexidades, mas aos solavancos, variando intenções a cada virada de página e deixando o personagem francamente disforme; o que se repete em grau menor com alguns outros nomes da história. Dia desses eu me decepcionei um pouco com o último livro do Galera e comentei que talvez fosse falha minha, talvez o exagero do texto fosse uma leitura farsesca do mundo, uma visão aumentada. Algo parecido pode ter acontecido com o livro do Vilto, daí aquele primeiro parágrafo sem vergonha onde tento maquiar minha falta de embasamento teórico para discutir literatura. Se a ideia fosse ser objetivo eu diria o seguinte: pelo menos li rápido.

site: http://www.pipoescreve.com/2017/06/gatoborges.html
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