gelz 30/08/2012
de alfa a Mordor.
Em uma primeira leitura a história parece apenas um épico de busca por objetivos, como a destruição do um anel.
Mas Tolkien, após releituras da história, foi muito além do condado, e revela que para grandes feitios é necessário transgredir tradições, costumes, comportamentos e até mesmo barreiras físicas, como "the shire". O criador do senhor dos anéis esculpiu, em centenas de páginas, a forma do sacrifício do ego em prol de um benefício coletivo de uma forma inesperada: com um herói cuja a força não está nos músculos, mas na determinação, na ética, na moral, no dever, que está no coração.
Sem dúvida, alegar que J.R.R Tolkien criara uma ficção que deu origens à RPGs e novos mundos imaginários e produtos da indústria cultural é uma forma injusta de omitir que captara a essência do ato heróico, de que todo humano, por mais frágil que seja, possa realizar grandes atos, que vislumbrara uma das faces da alma humana.
Tudo isso em uma alegoria onde Hobbits são as almas humanas, o condado as tradições, a saída do condado a libertação, a sociedade do anel a amizade, Moria os maiores obstáculos, o abismo de Helm a união, a cidade branca a esperança, e Mordor o fim.