Resenhas -

Inspirações Literárias 21/05/2024

Obra-prima da literatura nacional!
Romance de estreia da autora.

Apresenta valor de testemunho e denúncia da grande seca ocorrida no sertão brasileiro em 1915.

Literatura regionalista que deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas.

Araujo20 04/03/2024

1915
Uma história curta, mas potente. Personagens carregados de tantos sentimentos e vivências que mexem com nossos corações. Não é só mais uma narrativa da desgraça que vem com a seca, é um retrato do Brasil: racista, elitista, machista, hipócrita e ao mesmo tempo acolhedor, transparente, esperançoso.
Só me causou estranhamento o final abrupto.

Juliane4 02/12/2023

O romance tem uma descrição realista das condições de vida durante a seca, explorando temas como a luta pela sobrevivência, as relações familiares e as mudanças sociais. O título O Quinze refere-se à grande seca que assolou a região no ano de 1915, destacando as dificuldades enfrentadas pela população.

Maria Amélia 09/05/2023

"O quinze", de Rachel de Queiroz (1910-2003) ??
?Prêmio Camões 1993

O Quinze é o primeiro romance da escritora modernista Rachel de Queiroz. Publicada em 1930, em edição financiada pela própria autora de 20 anos, a obra regionalista e social apresenta como tema central a seca de 1915 que assolou o nordeste do país.
Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a ABL, em 1977, e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões.

Sabrina 20/02/2023

Livro que expõe o drama da grande seca de 1915, relatando as mazelas da falta d?água, a morte dos animais nas fazendas, das plantações; expõe as diferenças entre classes sociais no enfrentamento ao sofrimento, que empurram os retirantes a morte quando, largados a própria sorte, buscam melhores condições de sobrevivência nas cidades, perdendo a própria vida ou de entes queridos pra fome, miséria e desespero no sertão. A dura realidade da chegada nas cidades, a falta de condições de moradia e trabalho. Um relato triste e comovente.

Edson 31/08/2022

Indico: Romance Brasileiro

Em meio a um imagem de sofrimento, numa terra seca, longo período sem chuva, o gado tísico da fome e sede, o êxodo dos desesperados? a autora nos faz sofrer com os retirantes, numa estrada de agruras, desencantos e mortes. E nessa trajetória os retirantes (Chico Bento e família) se submetem às mais humilhantes situações, recebendo doses de maldades e bondades; indiferenças e solidariedade dos que encontravam. Porém nesse caos do enredo, há uma compromissada professora (Conceição), cuidadora, bem como uma proficiente leitora? que dribla a penosa vida com esmero, aliviando o sofrimento dos tantos em sua volta. Todavia, ela esquece do seu coração, cerceando a possibilidade de ter um grande amor (Vicente, homem rústico, simples e bondoso) optando pelo ?vae soli?.
A chuva cai, rega a terra, a vida cresce, volta a alegria? e dentre as tantas histórias dos sertanejos, dos retirantes desesperados, da cautelosa Conceição, concluo que fé e chuva é tudo que o sertanejo sempre necessitou para sua sobrevivência e felicidade de hoje e sempre.

Tatiane Ritter 08/08/2021

A triste cara da Seca
Gostei bastante do livro pq é muito bem escrito mas claro que é triste pensar no sofrimento das pessoas, na miséria que muitos ainda, nos dias de hj, passam...

"Chegou a desolação da primeira fome. Vinha seca e trágica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios,na descarnada nudez das latas raspadas."

@cinthia.lereplanejar 23/07/2020

Um livro que emociona!
O clássico conta a história de pessoas que sofrem com a seca do sertão nordestino. A espera desesperada da chuva que não vem. A seca que castiga tanto as pessoas como os animais. Donos de terras, abandonando tudo, deixando seu gado sair pela porteira, o que fazer, se não tem nada p oferecer aps pobres animais?
Chico Bento, sem seu emprego de vaqueiro, e tenta a sorte p levar sua família ao norte do país, porque tem emprego garantido, será? Mas como chegar até lá? Sua viagem a pé é sofrida. Fome, sede, morte... Vicente, um jovem determinado, não desiste de suas propriedades e aguarda melhoras: a tão esperada chuva!

Conceição, jovem bem instruída, vive na cidade e leva sua vó para fugir do sofrimento da seca. Mas a moça não fecha aos olhos diante de tanto desespero alheio, era voluntária, ajudava os refugiados no Campo de Concentração.

Enfim, é um livro que nos prende, noa emociona pois sabemos que existem muitas pessoas castigadas pela seca no sertão nordestino. O alimento? Um café com rapadura e farinha para enganar a fome... muito triste...

Natalia446 09/03/2020

Meu primeiro contato com Rachel de Queiroz
O quinze é um clássico leve e de fácil leitura. Nesse livro, Rachel mostra de uma forma simples e sem drama a realidade do sertão nordestino. E para fechar a obra, ao final do livro têm algumas análises do romance feitas por pessoas de alto calibre da literatura e uma linha do tempo que mostra com perfeição a trajetória da escritora. Sem dúvidas, irei lê-la novamente!!

vê 08/03/2020

Doído
Feliz por ter lido um clássico da literatura nacional. Mais feliz ainda por se tratar de uma autora mulher, que escreveu o livro em 1930, e publicou com apenas 20 anos. E ainda por cima um livro que trata de um assunto tão importante, ainda tão atual, que é a miséria e a seca vivida no nordeste. Me emocionei várias vezes. Uma surpresa muito boa. Recomendo.

Bruno 26/01/2018

Profundo
Para se ter uma real dimensão do sofrimento humano, dos flagelados da seca, de como a gente pode não se importar com o sofrimento dos outros (ou estar cegos para estes). Entender que existiram refugiados dentro do próprio país. Pessoas que fugindo da fome, abandonados por seus ex-patrões e pelo estado, se amontoaram em campos de concentração (!), depois da sorte de sobreviver a uma perigrinação funesta. Fundamental para entender os Brasis. Fundamental para entender o ser humano.