A morte de um estranho

A morte de um estranho Andrei Kurkov




Resenhas - A MORTE DE UM ESTRANHO


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Tain.Melo 01/01/2023

Hm
Um dos livros mais ??esquisitos?? que já li. Com certeza uma montanha russa do começo ao fim que inclusive faz jus a sua estranheza
No geral, muito bom!
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Gabriel 16/01/2022

Um dos melhores livros hoje em dia
Esse livro é incrível e mesmo tendo um romance que te cativa tanto(no meu caso pelo menos)você se sente entrando na vida do personagem e fica querendo saber o que pode acontecer na trama, ela é simplesmente perfeita e faz um questão muito importante a nossa sociedade no final,até que ponto somos controladores?e o personagens no meio de suas andanças tenta controlar tudo o que pode,mas ele percebe que as vezes não pode porquê nem tudo vai ser certo e linear quanto ele quer,as coisas mudam e sua vida muda com elas,vale muito a pena ler este livro
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Emanuell K. 24/03/2020

Salve Micha!
Que livro mais inusitado! Adquirido nos sebos da vida, num primeiro momento fui tocado mais pelo título, bem existencial, e por ser de um autor ucraniano atual - da Ucrânia só tinha lido Gógol.
O livro em si é esquisito do início até o fim, a começar por contar a história de um cara que tem um pinguim que conseguiu de um zoológico que fechou devido a crise que assolava o país. Daí, frustrado com a vida de escritor fadada ao fracasso, cai de paraquedas um trampo na vida dele que é bem estranho, e bem remunerado num momento econômico delicadíssimo, mas vida que segue. Depois é um entra e sai de gente na vida desse homem que acaba deixando a gente confuso!
Depois disso, você me pergunta por que diabos então ler esse livro!
Por ser tudo absurdo, como muitas coisas o são na nossa vida e nem por isso nos questionamos do fato de elas existirem ou de saber como lidamos com elas - se com humor ou desespero, ou que imaginaríamos para sair dessas e outras!
Pois bem, quem gosta de leituras diferentes que se aventure!
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Beto Bavutti 07/05/2019

Nem bom, nem ruim.
A morte de um estranho, de Andrey Kurkov é daqueles livros que, quando acabam, você fica se perguntando se foi uma experiência boa ou ruim.
O livro conta a história de Viktor, um escritor de contos e romances que está desempregado e que adota um pinguim do zoológico para lhe fazer companhia.
Logo ele encontra um emprego numa redação de um jornal, mas para escrever necrológios (obituários) de pessoas ainda vivas. É um emprego que paga bem e que de certa forma o satisfaz.
Sem muita explicação, as pessoas que tem seu necrológio escrito acabam morrendo.
Um conhecido aparece na sua casa e deixa a filha para ele cuidar. A partir de então ele agora tem uma família, a garota Sônia, o pinguim e a babá Nina.
O livro se passa na Ucrânia pós dissolução da União Soviética.
É tudo muito nebuloso, não se explica o porquê das pessoas estarem morrendo. O pinguim deve representar alguma coisa, mas eu não descobri. O que ajuda é que o livro é muito bem escrito, e a leitura flui fácil.
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Aline 27/03/2017

E o livro é bom !
Ao mesmo tempo que achei o título estranho e nada empolgante também me interessei. Fiz a leitura entre 2012 ou 2013, e até hoje me recordo dessa história, não é aquele livro que você classifique como maravilhoso mas não é uma leitura ruim ah e o final é inesperado.
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jota 19/05/2012

Estranhezas ucranianas
Autor ucraniano, boa pedida. Livro de capítulos curtos, alguns com apenas uma página; outros, encerram, às vezes, uma pequena história. O protagonista é Viktor Alekseievitch, autor frustrado. Ele vive em Kiev e escreve contos para vender aos jornais. É um tanto taciturno, está sozinho, a amante o deixou. Tem como companhia um pinguim real que acolheu quando de uma campanha do zoológico (em crise financeira) pela adoção de animais.

Micha adora peixe, é claro, e banhos de água fria na banheira de Viktor. Ele se comporta como um cachorrinho que sente saudades do dono quando ele viaja, sorri, quando ele retorna e também parece agir como uma pessoa: "À noite, nos intervalos do sono leve, Viktor ouvia o pinguim vagar pela casa torturado pela insônia. (...) parecia que o pinguim parava e suspirava pesadamente, como um velho cansado da vida e de si mesmo." Micha tem um xará nesta história, que é chamado então de não-Micha por Viktor.(Às vezes parece que tem uma mão de Kafka pairando sobre o texto...)

Bem, um jornal da cidade contrata Viktor Alekseievitch para escrever necrológios. Não simples obituários de pessoas recém-falecidas, mas de gente ainda viva, especialmente militares, funcionários do governo, deputados do Parlamento, industriais, etc. Viktor, valendo-se de seus talentos literários, como diz a sinopse, “descreve a morte que imagina que eles terão, facilitando assim o trabalho da imprensa na cobertura de uma eventual morte.” Mas aos poucos ele “começa a desconfiar que seu verdadeiro trabalho é escrever roteiros para alguma misteriosa equipe executar.”

Apesar de estar sendo bem remunerado, essa situação ameaça sua paz - sempre que lê as notícias policiais e vê que seus textos fictícios acabaram se tornando realidade, sente que está envolvido nalgum negócio perigoso. Muito perigoso.

De fato. Mas antes disso, talvez na passagem mais nonsense do livro, Micha, o pinguim é diagnosticado com uma doença cardíaca, necessita fazer um transplante de coração. E um reputado médico ucraniano diz a Viktor que o órgão que o pinguim precisa é o de uma criança de três ou quatro anos de idade...

Querem mais? Leiam o livro de Andrei Kurkov, então. Não é nenhuma obra-prima, mas é muito bom. E termina com um final estranho (para nós), mas que não podia ser muito diferente daquilo mesmo.

Lido entre 14 e 19.05.2012.
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