Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Kakau 17/05/2022

Enfim o fim...
Não posso dizer que tenha sido ruim de todo, a história é boa, mas na minha humilde opinião ela foi muito floreada por um lado e esquecida em outro, houveram muitos detalhes da vida e da decoração Lisboeta, mas faltou a construção dos personagens e da história, muita explicação de cenário foram desnecessárias, enfim, poderia ter sido melhor.
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Gigi 15/05/2022

Sobre uma sociedade de outrora
Um livro rico de histórias de uma sociedade há muito desaparecida e ainda em sua época, já bem gasta.
A história trágica dos Maias é interessante pelos personagens e amigos que enriquecem as páginas.
Há momentos maçantes e bem lentos, mas há que ser com interesse sobre os infortúnios desta família.
Leitura só para quem ama ler.
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Talita.Chaves 07/05/2022

Tragédia e Crítica
Leitura difícil pela linguagem! Eça fez duras críticas a sociedade burguesa de Portugal...Seus jovens sem um propósito..vivendo por seus prazeres...Temos neste livro ..traições...críticas e tragédia..!
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Valéria 23/04/2022

Os clássicos são diferentes das obras primas
Antes de iniciar a leitura de Os Mais o que mais escutava era que essa era a obra máxima de Eça de Queiroz. Assim iniciei a leitura com muito entusiasmo. Contudo para minha surpresa a leitura mostrou-se maçante e não rendia.
Mas como abandonar uma leitura não é uma opção, continuei na esperança de em algum momento a narrativa me surpreendesse, o que de fato aconteceu já pra mais da metade do livro.
Na minha opinião essa obra não deveria ser classificada como romance mas sim drama. A narrativa se passa quase toda na cidade de Lisboa nos fins do século XIX e nela podemos ver de forma breve a vida de duas gerações dos Maias sendo o foco maior na vida de Carlos Eduardo (terceira geração). Um rapaz órfão, criado pelo avô, lindo, elegante, forte, inteligente, rico e bem relacionado, a viver casos furtivos com senhoras que logo o fazem perder o interesse. Assim segue sua vida até conhece uma linda e misteriosa mulher, a qual julgava brasileira e casada. A partir desse momento sua vida não é mais a mesma e metade final do livro trata da narrativa desse amor e das suas amarguras. Na obra encontramos vários outros personagens, aristocratas amigos dos Maias, o memorável João da Ega (melhor amigo de Carlos Eduardo), Damaso Salcede, o poeta Alencar, entre tantos outros. No final desta a saudade do vô Afonso, de Carlos Eduardo, de João da Ega e Maria Eduarda. Fica também a curiosidade de como continuaram suas vidas, o que superaram e o que levaram ao túmulo.

Vale observar também que a obra destina muitas linhas a tratar de política, dando-nos um vislumbre dos ideias portugueses da época (talvez esse seja um dos motivos da obra não ter sido tão bem avaliada por mim).
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Reccanello 15/03/2022

"Os Maias", de Eça de Queirós, remete-nos à alta burguesia portuguesa da segunda metade do século XIX, a seus personagens mais representativos e à profunda crise daquela sociedade decadente.
===
Obra máxima do realismo na literatura portuguesa e síntese do talento inovador de Eça de Queirós, "Os Maias" é o retrato de uma sociedade em busca de sua afirmação. Na saga de uma família rica de Lisboa do século XIX, seus personagens vivem as aspirações, os conflitos e as paixões que refletem as forças transformadoras da sociedade em Portugal e no mundo, à época. As intrigas e os acontecimentos que cercam o velho Afonso Maia, seu neto Carlos Eduardo - que se envolve num caso incestuoso com Maria Eduarda, sua irmã -, João da Ega, Raquel e outras figuras que fazem esta epopéia, tornaram-se verdadeiros símbolos de uma nação que debatia seu próprio destino e fracassava em sua construção. A ironia, o sentimentalismo e a crítica mordaz são algumas das características que os estudiosos identificam como componentes fundamentais da grandiosidade literária do autor, grandiosidade que se completa na criação de seus personagens e na construção novelística, e que o aproximam de grandes autores, como Zola e Balzac, na descrição comovente e dramática da vida e da sociedade de seu tempo.

site: https://www.instagram.com/p/CU7USa2g5mJ/
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@li.varal 05/03/2022

Arrastado no início, mas vale a pena
Os Maias: episódios da vida romântica
#EcaDeQueiros
?01.01.2022 a 04.03.2022
?17h35min, 687 p.
@novafronteira

Gostei muito desse clássico da literatura portuguesa, considerado a obra-prima de Eça de Queirós. São quase 700 páginas, então é uma leitura que exige certo fôlego. Não fiquei tão atraído pelo livro durante boa parte da obra. Talvez lá pela página 400 que deu uma deslanchada e aí fiquei realmente conectado, principalmente ao estilo crítico e ácido de Queirós. Além das tramas principais, entendo que a ideia de Eça de Queirós era retratar a sociedade portuguesa do século XIX e por isso as muitas descrições detalhadas de atividades cotidianas, que chegam a ser cansativas. Mas fiquei muito interessado na comparação com o Brasil; aquele Portugal retratado pelo livro tem muito a ver com a nossa realidade, essa sensação de descrença nas pessoas, na dificuldade de evoluir. São muitas personagens e histórias em paralelo. Destaco João da Ega e Afonso da Maia; e a trama principal envolvendo Carlos Eduardo da Maia. A reflexão final sobre o sentido da existência também me pegou, com a avaliação que eles fazem de tudo o que viveram.

"E desde que a água abundava, a cascatazinha era deliciosa, dentro do nicho de conchas, com os seus três pedregulhos arranjados em despenhadeiro bucólico, melancolizando aquele fundo de quintal soalheiro com um pranto de náiade doméstica, esfiado gota a gota na bacia de mármore" (14)
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"Mas tinha nas veias o veneno do diletantismo" (91)
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"Aqui importa-se tudo. Leis, ideias, filosofias, teorias, assuntos, estéticas, ciências, estilo, indústrias, modas, maneiras, pilhérias, tudo nos vem em caixotes pelo paquete. A civilização custa-nos caríssima, com os direitos de alfândega; e é em segunda mão, não foi feita para nós, fica-nos curta nas mangas..." (109).
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"Isto é um país impossível" (216)
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"A vida é feita de desapontamentos" (230)
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"A gente, Craft, nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou mau" (332)
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"A gente queixa-se sempre do seu país; é hábito humano" (666)
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"Não é a cidade, é a gente. Uma gente feiíssima, encardida, molenga, reles, amarelada, acabrunhada!..." (670)
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"O que ainda tornava a vida tolerável, era de vez em quando uma boa risada " (673)
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"Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: 'Vou ser assim, porque a beleza está em ser assim.' E nunca se é assim; é-se invariavelmente assado, como dizia o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente" (685)
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"Se me dissessem que ali embaixo estava uma fortuna como a dos Rothschilds ou a coroa imperial de Carlos V, à minha espera, para serem minhas se eu para lá corresse, eu não apressava o passo... Não! Não saía deste passinho lento, prudente, correto, seguro, que é o único que se deve ter na vida" (686)
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Marília 03/03/2022

Esse livro mostra como as brigas de família podem trazer sofrimentos que ultrapassam gerações e fazem mais mal do que bem.
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Marcia 05/02/2022

Minhas impressões sobre o livro
Finalizada minha viagem por Portugal da metade do sec XIX com esse livro incrível do escritor português Eça de Queirós.
Livro "Os Maias".
Gente, que história! Eu não conhecia nada, não foi tema quando prestei vestibular e não assisti a mini-série.
Quantas reviravoltas, quantas emoções. O livro trata muito da sociedade portuguesa, do como o povo português estava pacato e foca muito na vida fútil da alta burguesia. Em vários momentos me irritou a futilidade e o consumismo desrregrado. Por exemplo, as vezes eu falava: ( sim, eu converso com os personagens kkk) "- Carlos da Maia! Reage homem, não fica parado não, vai atras de seus pacientes e do seu livro "
Mas por outro lado, que delícia passar pelas ruas de Portugal, conhecer os casarões, participar dos almoços, dos jantares e ouvir suas conversas sobre a política e os enredos dos personagens. Enfim adorei esse livro. É um livro grande, tem muitas páginas mas confesso que não vi passar.
Agora a surpresa, susto, impacto que levei com a revelação bombástica de um dos personagens foi demais. Até achei que se tratava de uma obra grega e não portuguesa kkk Para essa leitura eu fui sem ler resenhas e nem as sinopses e para mim foi ótimo. Aproveitei cada momento da leitura sem imaginar o desfecho.
Quem não leu e gosta dessa temática recomendo.
E fnalmente tirei essa pendência da minha lista pois faz um tempão que estava para ler.
Se vou assistir a mini-serie? Decidi que não vou. Eu criei tantas imagens na minha mente que não quero interferir.
Sinopse: " A obra ocupa-se da história da família da Maia ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração sendo protagonista :Carlos da Maia
Nessa parte o autor faz uma crítica à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.
Rafael Kerr 05/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.


Marcia 05/02/2022minha estante
Legal! Obrigada. Irei ler sim




ninischob 31/01/2022

Eu nunca, em toda a minha vida, chorei TANTO como eu chorei lendo esse livro. Já reli ele umas 4x, e em todas elas eu me acabo de chorar. Nunca vou esquecer a primeira vez que o li..... chorei tanto que fiquei doente por uma semana (sabe-se la por qual razão).
Eu tenho vontade de bater na Maria Monforte toda vez que lembro o que essa desgraçada fez com o Pedro. MEU MENINO NAO MERECIA ISSO, VIU DONA!?
E o que dizer do Carlos Eduardo e da Maria Eduarda????? Uma tragédia que poderia ser evitada se o orgulho tivesse sido deixado de lado, né "vovô"????

Por favor, leiam essa obra. É simplesmente divina!!!!! Eça de Queiroz sabe o que faz, e faz muito bem feito.
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Raquel 29/01/2022

Vale muito a pena ler "Os Maias"
Em “Os Maias” acompanhamos a história de três gerações da família Maia: da juventude do avô, Afonso, até a vida adulta do neto, Carlos. A trama principal divide espaço com outro foco narrativo: a crítica à sociedade burguesa de Portugal no anos 1880.
O livro teria menos da metade do tamanho se fossem narrados apenas os fatos mais relevantes da família Maia, mas com certeza perderíamos toda a caracterização da sociedade lisboeta do final do século XIX e cenas engraçadas (principalmente com o João de Ega, melhor amigo de Carlos da Maia). A imagem de Portugal criada pelo autor é de um país repleto de idiotas (uma “choldra ignóbil”): o povo só se preocupa com frivolidades, os políticos só fazem trapalhadas. Há a valorização das pessoas e dos valores estrangeiros, principalmente da França e Inglaterra.

Entre os Maia, o avô Afonso foi o que achei mais carismático, mas Carlos da Maia, que considero o personagem principal, merecia um soco na cara em vários momentos da história. O melhor personagem é o João de Ega, um bom vivant, fanfarrão que vive às custas da família.

Eu gostei da escrita do autor, achei fluida e repleta de sarcasmo e ironia, mas há um desfile de personagens secundários, que muitas vezes podem confundir, e as inúmeras passagens que nada tem a ver com a trama principal, que caracterizam a crônica de costumes. Li até o final, ansiosa por saber o que aconteceria com a família, e gostei muito da conclusão.

É longo?? É, mas vale muito a pena ler “Os Maias”.
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Sleifer 16/01/2022

Os mais episódios da vida romântica.
Magnum Opus de Eça de Queiroz.
Com certeza o maior escritor português do século 19. E este livro certamente é sua maior obra.
Leitura obrigatória para quem é fã da obra deste escritor, juntamente com O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro.

A narrativa bem extensa acabou me cativando e fazendo com que eu não parece de ler até o final trágico da obra. Os personagens, cada qual com suas características únicas, faz com que o leitor acabe escolhendo os seus favoritos e também se.identifisndo mais com certos personagens, meu caso.
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Nina 21/12/2021

Leitura de outros tempos
Feliz e aliviada por concluir essa extensa obra. Não assisti a (mini)série, mas conhecia o enredo, o que não estragou a experiência.

Por algumas vezes as visões da época causam asco, mas com o andar da obra me pareceu mais com crítica de costumes que exaltação.

De qualquer modo segue 'O primo Basílio' como meu favorito do autor.
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Larissa3225 21/11/2021

Desculpa, mas é chato.
Avaliar Os Maias foi um tanto difícil para mim. Apesar de conseguir ver toda a qualidade do livro, entender os motivos pelos quais ele é considerado um dos clássicos da literatura portuguesa e reconhecer o esforço feito pelo autor em fazer um retrato da sociedade portuguesa do século XIX, a minha experiência de leitura foi horrível. E é da combinação desses dois fatores que vem a avaliação: cinco estrelas pela qualidade e relevância, uma estrela pela experiência ruim.

De forma resumida, achei o livro extremamente cansativo e arrastado, com alguns poucos momentos divertidos e interessantes. Em alguns dias, eu lia por horas e avançava apenas 20, 30 páginas. E o fato dos capítulos serem infinitos não ajudou nem um pouco.

Porém, a parte estranha é que eu estava interessada na família Maia e gostava de ler sobre o que acontecia com eles. O problema é que, entre uma coisa ou outra que acontecia de interessante com alguém da família, existia um grande nada preenchido com a vida cotidiana dos personagens. E eu entendo que esse era o objetivo: retratar a vida da alta sociedade de Portugal naquela época. Mas isso não impede de a vida dessa gente ser desinteressante. Talvez dizer desinteressante seja exagero, até porque as amizades, as brigas, os casos, as traições são legais de ler sobre. Mas todos os debates sobre política, literatura, economia, como a vida deles é uma merda, o país terrível que era Portugal, etc, era chato de acompanhar.

E por falar em como "Portugal era um país terrível", preciso deixar registrado que não existe um "grupo" de pessoas que não é ofendido (por falta de palavra melhor) por algum personagem: portugueses, espanholAs (sim, mulheres da Espanha), brasileiros, negros, indígenas e africanos (tratados como selvagens), mulheres, pessoas gordas, e por aí vai. Apenas os franceses se salvam. Essas passagens não me fizeram diminuir a nota, porque entendo que eram pensamentos comuns à época (e, infelizmente, ainda existem hoje) e, por isso, faz sentido que estejam presentes no livro. Apenas me chamaram atenção por acontecerem com uma frequência enorme. (Lá pelas tantas, eu já não aguentava mais ler sobre como Fulana de tal é maravilhosamente branca, pálida, como mármore ou porcelana, de um branco ebúrneo, etc).

Acredito que por estar muito mais interessada na vida d'Os Maias do que no retrato da sociedade da época, gostei mais dos primeiros e últimos capítulos do que do meio do livro. Nos capítulos iniciais conhecemos melhor a família e de onde ela vem e, nos últimos, temos a conclusão de um problema familiar. Problema este que, na época, deve ter sido um grande plot twist, mas que agora vem revelado na sinopse do livro. (OK, não existem spoilers de um livro escrito em 1800 e bolinha. Mas não é como se todos os leitores do mundo fossem grandes consumidores de literatura clássica e soubessem de todas as reviravoltas de todos os livros já escritos). Acho que teria gostado de me surpreender com a revelação.

O livro não funcionou para mim. Eu reconheço toda a qualidade e acho que ele faz muito bem o que se propõe a fazer. Dito isso, a proposta é chata. A vida, o cotidiano, as ideias dessas pessoas... É tudo chato. Contudo, existem duas exceções. Preciso enaltecer dois personagens que, toda vez que apareciam, eu já esperava alguma palhaçada divertida: Dâmaso, com sua obsessão em ser "chique a valer", e João da Ega com o seu desprezo pela moralidade.
Ega, vestido de Diabo, chateado que foi pego no flagra é TUDO PRA MIM.
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