Juliana3274 07/07/2023
Vc não será a mesma pessoa depois dessa leitura
Feminismo e feminilidade são assuntos bastante extensos, nessa obra a autora não os esgota, mas habilidosamente pincela todos os seus aspectos e se aprofunda mais em alguns deles.
Inicialmente eu não tinha gostado muito de como a autora estava dividindo o livro, mas quando terminei a leitura eu compreendi o porquê ela fez dessa forma e não consegui imaginar de outro jeito. Ao final da leitura o único incômodo que ficou foi o tamanho dos capítulos e a quantidade deles, o livro tem apenas 8 capítulos, porém eles são bem grandes e com várias subdivisões.
A autora esquematizou o livro de modo a destrinchar o feminismo de primeira, segunda e terceira onda, não necessariamente na ordem cronológica, mas destacando e explicando como os acontecimentos históricos tiveram total relação com cada fase do feminismo, nos levando até às suas raízes, que, ao contrário do que dizem, não são os homens. Os homens não são o problema das mulheres. O pecado é o problema tanto de mulheres como de homens, e dele vem todo tipo de distorção, deturpação, e inimizade entre homens e mulheres, a guerra dos sexos. Depois de mostrar o que aconteceu e o que está acontecendo, a autora nos mostra como deveria ser, nos levando até a Bíblia e explicando o plano de Deus pra nós, e como ele é libertador, ao contrário do que pensam... Ao final de cada capítulo a autora acrescenta um relato real da história de alguém que ela conhece que se relaciona com o que foi explicado no capítulo.
Um dos aspectos destacados e aprofundados pela autora que mais me impactou foi a relação entre a feminilidade e a domesticidade, e como ela veio sendo deturpada a partir da revolução industrial até a completa bagunça e confusão dos dias atuais.
O livro é maravilhoso, importantíssimo que nós todos, homens e mulheres que somos fruto dessas ideologias dos séculos passados, tenhamos conhecimento disso. O feminismo trouxe sim mudanças que foram muito positivas para as mulheres e a autora não deixa isso de lado, mas nem tudo foram flores, e precisamos conhecer ambos os lados dessa história.