Resenhas - Obras Póstumas

eduanton 10/03/2024

Textos não publicados até a desencarnação de Allan Kardec
Interessante coetânea se textos complementares e explicativos, que seriam enfeixados em outros livros por Allan Kardec, caso não houvesse desencarnado antes.

Carla.Parreira 20/10/2023

Obras póstumas
...publicado a primeira vez em 1890, ou seja, vinte e um anos após a desencarnação de Allan Kardec. Tal livro apresenta vários trabalhos do mestre que só haviam sido publicados na Revista Espírita. Constam dele a biografia de Allan Kardec (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. Ao lado das obras da Codificação Espírita que formam o Pentateuco Kardequiano, Obras Póstumas constituí valiosa contribuição ao esclarecimento de vários temas fundamentais do Espiritismo, como: Deus, a alma, a criação, caracteres e conseqüências religiosas das manifestações dos espíritos, o perispírito como princípio das manifestações, manifestações visuais, transfiguração, emancipação da alma, aparição de pessoas vivas, bi-corporeidade, obsessão e possessão, segunda vista, conhecimento do futuro e introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento.Allan Kardec apresenta ainda vasto estudo sobre a natureza do Cristo, sob vários ângulos e incorpora a este estudo a opinião dos apóstolos e a predição dos profetas, com relação a Jesus. Paralelamente trata também da teoria da beleza, estendendo os comentários à música celeste, à música espírita e encerra a primeira parte deste livro, com a exposição do tema As alternativas da Humanidade. Na segunda parte relata, com detalhes, sua iniciação no Espiritismo, a revelação de sua missão, a identificação de seu Guia espiritual, além de outros fatos relacionados a acontecimentos pessoais. Complementando, faz a apresentação da Constituição do Espiritismo, destacando a necessidade de se estabelecer uma Comissão Central para orientar o desenvolvimento doutrinário. É oportuno salientar que desta Constituição nasceu o Movimento de Unificação dos Espíritas do Estado de São Paulo, que vem sendo coordenado pela USE-SP - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo desde sua fundação, em 1947. Este livro representa o testamento doutrinário de Allan Kardec.

Tania 06/11/2022

Achei bem interessante. Do começo até o meio é bem legal, muito instrutivo. Mas do meio para o final achei bem mais teórico, apesar de ser interessante, em algumas partes fica um pouco cansativo.

Henrique_ 15/12/2021

Estudos e notas pessoais
Este livro aborda os assuntos tratados na notas pessoais e estudos de Kardec que não foram publicados até sua morte. Muitas das ideias haviam sido tratadas nas obras principais e outras estavam sob maiores observações. É um livro interessante e aborda alguns assuntos inusitados, como teoria da beleza, música espírita e o relato de Kardec dos acontecimentos que o levaram a desenvolver os estudos que culminaram na edição do "O livro dos espíritos". Para mim, que li as obras em sequência cronológica, as ideias são muito repetitivas.

Fernanda 29/04/2021

Óbras Póstumas
Das obras de Kardec, talvez seja a de mais fácil entendimento, no sentido gramatical, contudo, sem a leitura das obras anteriores, restariam muitas questões vagas, no sentido doutrinário. Assim, para melhor absorção do estudo, a leitura pelo menos da obra O que é o espiritismo seria interessante.
Por ser a última obra do Kardec, a qual, inclusive, chegou sequer a ser finalizada, fica a sensação de que se teria muito mais a escrever.

Tuca 05/12/2020

Leitura essencial
Recomendo a leitura deste livro, trás informações muito importantes.
Neste livro podemos encontrar relatos de Allan Kardec , contando como teve os primeiros contatos com manifestações espíritas, como as mesas giratórias e falantes...
O que mais me chamou a atenção, foi que Allan Kardec relatou quando já estava desencarnado: " aqui estou vendo aqueles falsos amigos que me traíram aí na Terra, eles passam perto de mim com cabeças baixas e fiquei sabendo que logo irão reencarnar para uma nova chance de evoluir espiritualmente..."
No final do livro é extremamente importante o legado que Allan Kardec traz na organização dos conselhos e eleição democrática dos Presidentes por apenas um ano e com o objetivo limitado de atender o que o conselho iria determinar...

Atenciosamente

Márcio K Mayer.


Anexo:
Irei fazer uma reflexão sobre a Paz:

Para construir a paz todos dias, recomendo uma pequena oração:
" Jesus Cristo e Espírito Santo, por favor me digam nos meus ouvidos, no meu coração, na minha mente e Espírito; o que devo fazer para ser útil na construção do Reino de Deus aqui na Terra. Amém"

Vitorugo 25/10/2020

Kardec, inteligência pós túmulo
Kardec, o codificador, nem a morte do corpo físico impediu de trabalhar em prol do ?consolador prometido?. Coletânea fantástica de trabalhos descobertos após o desencarne desse ser humano fantástico.

Com a inteligência racional que lhe é peculiar, Kardec desenvolve novos temas e abre as portas à imaginação do leitor quanto a sua personalidade e caráter.

Leonardo88 04/10/2020

Conhecimento
Nesta obra mais uma vez vemos a didática de Kardec que de maneira simples e sempre guiado pela espiritualidade amiga os aborda diversos fatores da sociedade como liberdade, fraternidade e igualdade e que só obteremos está perfeição social com o aprimoramento moral do próprio homem!
Aborda também diversos conceitos da doutrina espirita inclusive seu surgimento,
sempre acompanhado com a ciência!
Mostrando porque está Doutrina tem o caráter de Ciência, Religião e Filosofia com o objetivo de aperfeiçoar o homem e a sociedade!

Thiago Toscano Ferrari 09/09/2019

Uma coletânea de escritos póstumos de Kardec!
Lida nos idos anos de 1990 e uma releitura em 2004, esta obra reúne uma coletânea de escritos de Kardec, relatando os primeiros passos do codificador com o fenômeno das mesas girantes, até o compêndio das elaboração e seus bastidores da codificação do pentateuco espírita. Obra recomendável para quem desejar aprofundar no estudo do espiritismo e suas nuances. Recomendo a leitura, mas com possível estudo de obras que abrangem mais na pesquisa do codificador, tal como o livro "Kardec" do jornalista não espírita Marcel Souto Maior, dentre outras.

Volnei 10/06/2018

Obras Póstumas
Esta é uma obra que tem este titulo por ter sido pulicado a partir de anotações de seu autor e pulicado somente em 1890, ou seja quase 30 anos após seu desencarne

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/

Moitta 14/12/2017

Obras Póstumas

Somente a superstição pode emprestar qualquer virtude a certas palavras e unicamente Espíritos ignorantes ou mentirosos podem alimentar semelhantes idéias, prescrevendo fórmulas. Pode, entretanto, acontecer que, para pessoas pouco esclarecidas e incapazes de compreender as coisas puramente espirituais, o uso de uma fórmula de prece ou de determinada prática contribua a lhes infundir confiança. Nesse caso, porém, não é na fórmula que está a eficácia e sim na fé que aumentou com a idéia ligada ao emprego da fórmula.


Muitas pessoas prefeririam certamente outra receita mais fácil para repelirem os maus Espíritos: por exemplo, algumas palavras que se proferissem, ou alguns sinais que se fizessem, o que seria mais simples do que corrigir-se alguém de seus defeitos. Sentimos muito; porém, nenhum meio eficaz conhecemos de vencer-se um inimigo, senão o fazer-se mais forte que ele.


Livre dos entraves da carne, ela julga dos efeitos e das causas melhor do que nós, que não podemos fazer outro tanto; vê as conseqüências das coisas presentes e pode levar-nos a pressenti-las. É neste sentido que se deve entender o dom de presciência atribuído aos videntes. Suas previsões resultam de ter a alma consciência mais nítida do que existe e não de uma predição de coisas fortuitas, sem ligação com o presente. É por dedução lógica do conhecido que ela chega ao desconhecido, dependente muitas vezes da nossa maneira de proceder.


O vidente, pois, não é um adivinho; é um ser que percebe o que não vemos; é, para nós, o cão do cego. Nada nisto há, portanto, que se contraponha aos desígnios da Providência quanto ao segredo de nosso destino; é ela própria quem nos dá um guia. Tal o ponto de vista donde se deve considerar o conhecimento do futuro, por parte das pessoas dotadas de dupla vista. Se fosse fortuito esse futuro, se dependesse do a que se chama acaso, se nenhuma ligação tivesse com as circunstâncias presentes, nenhuma clarividência poderia penetrá-lo e nenhuma certeza, nesse caso, ofereceria qualquer previsão. O vidente (referimo-nos ao que verdadeiramente o é), o vidente sério e não o charlatão que simula sê-lo, o verdadeiro vidente, não diz o que o vulgo denomina “buena-dicha”; ele apenas prevê as conseqüências que decorrerão do presente; nada mais e já é muito.


Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre aqueles como o som atua sobre o ar; eles nos trazem o pensamento como o ar nos traz o som. Pode-se, pois, dizer, com verdade, que há ondas nos fluidos e radiações de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há, no ar, ondas e radiações sonoras.


Pela telegrafia do pensamento, ele apreciará em todo o seu valor a lei da solidariedade, ponderando que não há um pensamento, seja criminoso, seja virtuoso, ou de outro gênero, que não tenha ação real sobre o conjunto dos pensamentos humanos e sobre cada um deles. Se o egoísmo o levava a desconhecer as conseqüências, para outrem, de um pensamento perverso, pessoalmente seu, por esse mesmo egoísmo ele se verá induzido a ter bons pensamentos, para elevar o nível moral da generalidade das criaturas, atentando nas conseqüências que sobre si mesmo produziria um mau pensamento de outrem.


Mas, onde encontrar esses fatos, senão nos atos e nas palavras de Jesus? Nada tendo Ele escrito, seus únicos historiadores foram os apóstolos que, tampouco escreveram coisa alguma quando o Cristo ainda vivia. Nenhum historiador profano, seu contemporâneo, havendo falado a seu respeito nenhum documento mais existe, além dos Evangelhos, sobre a sua vida e a sua doutrina. Aí somente é que se há de procurar a chave do problema. Todos os escritos posteriores, sem exclusão dos de S. Paulo, são apenas, e não podem deixar de ser, simples comentários ou apreciações, reflexos de opiniões pessoais, muitas vezes contraditórias, que, em caso algum, poderiam ter a autoridade da narrativa dos que receberam diretamente do Mestre as instruções.


É matematicamente certo dizer-se que, sem crença, as artes carecem de vitalidade e que toda transformação filosófica acarreta necessariamente uma transformação artística paralela.


Somente uma beleza existe e uma única perfeição: Deus. Fora dele, tudo o que adornarmos com esses atributos não passa de pálido reflexo do belo único, de um aspecto harmonioso das mil e uma harmonias da Criação.


As virtudes da vida privada diferem das da vida pública. Um, que é excelente cidadão, pode ser péssimo pai de família; outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. Essas faltas coletivas é que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se encontram de novo reunidos, para sofrerem juntos a pena de talião, ou para terem ensejo de reparar o mal que praticaram, demonstrando devotamento à causa pública, socorrendo e assistindo aqueles a quem outrora maltrataram.


O egoísmo, por sua vez, se origina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta.


A fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume todos os deveres dos homens, uns para com os outros. Significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a caridade evangélica e a aplicação da máxima: “Proceder para com os outros, como quereríamos que os outros procedessem para conosco.” O oposto do egoísmo. A fraternidade diz: “Um por todos e todos por um.” O egoísmo diz: “Cada um por si.” Sendo estas duas qualidades a negação uma da outra, tão impossível é que um egoísta proceda fraternalmente para com os seus semelhantes, quanto a um avarento ser generoso, quanto a um indivíduo de pequena estatura atingir a de um outro alto.


Considerada do ponto de vista da sua importância para a realização da felicidade social, a fraternidade está na primeira linha: é a base. Sem ela, não poderiam existir a igualdade, nem a liberdade séria. A igualdade decorre da fraternidade e a liberdade é conseqüência das duas outras.


há o ser-se abatido por uma mistificação, tendo como conseqüência, não o afastamento, mas o esfriamento; há o querer viver para si e não para os outros, o beneficiar-se da crença, mas sob a condição de que isso nada custe.


O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo-sacerdote. Estes qualificativos são de pura invenção da crítica. É-se espírita pelo só fato de simpatizar com os princípios da doutrina e por conformar com esses princípios o proceder.


Coerente com seus princípios, o Espiritismo não se impõe a quem quer que seja; quer ser aceito livremente e por efeito de convicção. Expõe suas doutrinas e acolhe os que voluntariamente o procuram.


O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.


Os males da Humanidade provêm da imperfeição dos homens; pelos seus vícios é que eles se prejudicam uns aos outros. Enquanto forem viciosos, serão infelizes, porque a luta dos interesses gerará constantes misérias.

Reconhecido, pois, que o atrito oriundo do contacto dos vícios é que faz infortunados os homens, o único remédio para seus males está em se melhorarem eles moralmente. Uma vez que nas imperfeições se encontra a causa dos males, a felicidade aumentará na proporção em que as imperfeições diminuírem.


O homem que se esforça seriamente por se melhorar assegura para si a felicidade, já nesta vida. Além da satisfação que proporciona à sua consciência, ele se isenta das misérias materiais e morais, que são a conseqüência inevitável das suas imperfeições. Terá calma, porque as vicissitudes só de leve o roçarão. Gozará de saúde, porque não estragará o seu corpo com os excessos. Será rico, porque rico é sempre todo aquele que sabe contentar-se com o necessário. Terá a paz do espírito, porque não experimentará necessidades fictícias, nem será atormentado pela sede das honrarias e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme. Indulgente para com as imperfeições alheias, menos sofrimentos lhe causarão elas, que, antes, lhe inspirarão piedade e não cólera. Evitando tudo o que possa prejudicar o seu próximo, por palavras e por atos, procurando, ao invés, fazer tudo o que possa ser útil e agradável aos outros, ninguém sofrerá com o seu contacto.
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Andre_Sch 07/10/2017

Desde do discurso da Flammarion a missão impactante, e vamos dizer, de um espírito mais elevado para aceitar o trabalho árduo e incessante para manter organizado e vivo a doutrina que esclarece e edifica um norte entre razão e coração nas leis morais e divinas. Somos tão pequenos diante de todo esse universo conduzido pelo auxílio de Kardec. O que resta é reler a codificação novamente e acada nova releitura, interpretações mais profundas e novas reflexões, que elas rumem a perfeição relativa.
A biografia e outros assuntos que eram necessários para nosso conhecimento - é posto neste livro, tão intenso sobre esse espírito agraciado por essa missão, nos emociona os relatos de seu trabalho e sua entrega a doutrina.

Elba Mara 05/10/2010

Este em comparação as outras obras de Allan Kardeck é regular, mas isso não tira o mérito de toda a obra. Todo aquele com um pouco de lógica sabe o quanto é verdadeiro cada pagina das obras de autor. Não digo isso por fanatismo, mas como forma de atestar meu apreço pela obra.
Tenha uma boa leitura, tire o rotulo de religião, espitismo e do diabo e o escabal, venha por vc mesmo saber o que é a doutrina espirita. Se não gostar coisa mais facil é fechar o livro e começar outro não é?

HARRY BOSCH 17/12/2009

CORPO DOUTRINARIO
Apesar de não fazer parte do pentateuco espirita,é uma obra muito importante para a doutrina.Ela resalta o aspecto historico do espiritismo,traz as orientações de Allan Kardec ao Movimento Espirita,reforça os pontos principais da doutrina e as dificuldades encontrada pelo codificador.
É uma obra que com certeza vai contribuir muito para o conhecimento espirita.
O ESPIRITA não vai deixar de ler...
UM abraço fraterno
Daniel Camargo