Os sete minutos

Os sete minutos Irving Wallace




Resenhas - Os sete minutos


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Eiko.Ogata 26/08/2016

Primeira impressão
Comecei a ler me parece bem interessante
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Vitoria293 02/10/2015

Uma boa opção...
Acredito que o livro seja uma boa opção para quem busca por entretenimento, mas ao mesmo tempo uma dose de aprendizado e reflexão. A história, que gira em torno de um julgamento sobre censura de um livro, tem seus altos e baixos, mas conta com um final bem montado. O que mais me chamou atenção foram as diversas citações filosóficas e a verdadeira viagem pela história da censura que o autor, Wallace, nos proporciona através das investigações que os advogados, tanto da defesa como da acusação, fazem.
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Miguel 28/02/2014

CENSURAR, OU NÃO?
http://estanteradioativa.blogspot.com.br/


Então eu finalmente terminei Os Sete Minutos. Então, aqui na biblioteca existe uma estante enorme, praticamente dividida em dua partes, sendo que a parte que mais me interessa seja apenas a mais próxima da entrada, então obviamente eu apenas me limitava a ela, mas não da ultima vez que eu fui lá. Dessa vez eu tive a curiosidade de realmente ver o que havia ali, naquele outro lado inexplorável por mim, fui até lá e vi romances, apenas isso, não me interesso muito por esse tipo de leitura, onde só existe beijos e mais beijos. Fiquei desapontado, quando eu estava me virando para voltar a outra seção meu celular caiu debaixo daquela estante, quando eu ia pegar meu celular eu vi uma coisa que não é romance, eu vi duas prateleiras, cada uma com aproximadamente 50 livros, esses livros eram classificados como obsceno pela bibliotecária, por isso estavam lá. Eu como não presto nem um pouco, pus-me a ver todos eles, e é aí que eu encontro Os Sete Minutos.

Uma coisa que você precisa saber quando já estiver nas primeiras cinquenta páginas do livro, é muito chato e cansativo, devido a apresentação dos personagens, eu realmente não gosto dessa parte. Quase a metade final do livro se passa em um tribunal, se você não gosta... vamos fazer um esforcinho aí, né?

Os Sete Minutos, fala sobre um próprio livro com o mesmo nome, escrito na década de 30, em Paris. Naquele tempo o livro foi extremamente censurado não só pela igreja, mas como também pela sociedade. 40 anos mais tarde, - quando a história realmente se passa - um editor quase falido resolve publicar o livro na esperança de que ele dessa vez seja aceito, - pois os tempos mudam - mas não foi isso que aconteceu, a história começa quando um livreiro é preso sobre a acusação de venda de material pornográfico, Os Sete Minutos. Então é aí que nos conhecemos o Mike Barrentt. Advogado e amigo do editor que publicou o livro, ele no começo apenas queria livrar o livreiro de ser preso, mas logo depois se vê envolvido pelo livro. Acredite se quiser, mas o livro é acusado de fazer um adolescente estuprar uma garota, apenas porque ele se sentiu excitado demasiadamente depois que o leu. Então é aí que a história realmente começa, Mike forma a defesa e Elmo Ducan, forma a acusação. Então estamos ali com o personagem em busca de provas que libertem o livro da acusação de estupro. Acaba que mais tarde, é realmente apurado provas a favor do livro, provas essas que são roubadas. Então conformados com a perda do caso, a turma de advogados de Mike já estavam preparando as considerações finais quando acontece a coisa que tornou esse livro um dos meus dois preferidos.

Uma coisa que vale ressaltar, é realmente as passagens que o livro faz, realmente defendendo a liberdade de expressão não só na ficção como aqui, para nós também. Diversas passagens no livro cita falas de grandes nomes mundialmente conhecidos como Platão... Shakespeare, e muitos outros. Realmente um livro delicioso na questão de algo realmente bom para ler, e algo realmente bom para aprender, fiquei apaixonado pelo Irving.

É claro que o livro não é apenas isso que eu descrevi acima, são mais de 550 páginas extremamente recheadas de uma odisseia atrás do passado do livro e de quem o escreveu. Contem com uma reviravolta magnifica e extraordinária. O livro é cheio disso, de modo que, se ou entrar muito em explicar, é spoiler para tudo quanto é lado.
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Jaqueline 05/07/2013

Somente anotações
pg 73 " (...) eu pensava em livros que provocaram verdadeiros terremotos, deslocando massas humanas e civilizações inteiras para a prática do mal, para realizar mudanças, para fazer o bem. Quantos milhões não morreram por causa de um livro chamado Minha lita, de Adolf Hitler? Quantas pessoas morreram ou foram escravizadas por causa de um livro chamado O Capital, de Karl Marx? (...)Elmo, não menospreze o poder incendiário de um livro".

pg 165 '"Não se aliem aos queimadores de livros" recomendou ele à plateia. Ele achava que não se podem dissimular erros escondendo a prova de que existem". (nota minha: O erro não pode ser escondido escondendo-o)

pg. 167 "(...) um judeu é perseguido e trancado na ilha do Diabo, e pode-se bradar 'J'accuse!' e sublevar o mundo inteiro por causa de um a única injustiça. O mundo pode identificar-se com um mártir desamparado. Mas, quando seis milhões de judeus foram perseguidos e assassinados na Alemanha, o mundo ficou perturbado intelectualmente, mas emocionalmente calmo, tratando de sua própria vida, porque, ora, que diabo, quem é que pode identificar-se com seis milhões de mortos?" (nota minha: Quando não se tem uma causa, ou elas são difusas, o apoio não aparece")

pg. 178 "(...)A última, redigida recentemente, era para lembrar-lhe o problema básico e insolúvel de toda censura: 'Quem montará guarda aos próprios guardas?' - Juvenal". (nota minha: Guardar os que guardam)

pg. 285-286 "A memória levava-o de volta ao segundo ano de faculdade, quando colecionava epigramas, aforismos, citações, achados inteligentes para aconselhá-lo, orientá-lo e torna-lo mais criterioso. Sentira um prenúncio de realidade ao anotar, tomando de empréstimo a Juvenal, que a integridade recebe elogios, mas passa fome. E tinha havido um compreensão final de si mesmo ao perceber que, tal como o velho marinheiro de Coleridge, ele era
Como aquele que numa estrada solitária
Caminha com medo e temor
E depois de voltar-se uma vez, segue em frente,
E nunca mais vira a cabeça;
Porque sabe que um inimigo terrível
Acompanha-lhe os passos de perto."

pg. 337 '"A perda da liberdade geral viria logo após a supressão da liberdade de imprensa... nenhuma nação, antiga ou moderna, jamais perdeu o privilégio de falar, escrever ou divulgar com franqueza seu sentimentos sem imediatamente perder a liberdade geral e tornar-se escrava".

Pg. 353 '"A lei, tal como é concebida na Declaração de Independência, não é um expediente protetor que assegura a liberdade e as oportunidades de que os homens necessitam para sua felicidade e evolução. A liberdade não é o direito de ser virtuoso; é o direito de fazer o que se quer... limitada apenas quando seu exercício individual arrisca a liberdade alheia, ou quando resulta em ações públicas que a sociedade considera ruinosas para seus próprios objetivos"'.

Pg. 441 "O bar não constava da lista telefônica de Nova York. Uma novidade. Anticonformismo, anticomercialismo, anti-sistema. Barret supunha que isso talvez tivesse alguma lógica para Charles Dodgson, alias,Lewis Carrol. Afinal de contas, o país das maravilhas tinha endereço? E o Éden? E um oásis?"

Pg. 509 '"não existem livros obscenos, apenas homens obscenos com mentalidade obscena (...)qualquer autor pode desnudar o corpo humano, mas poucos têm a ousadia ou o gênio de desnudar o espírito humano (...)'Por eu é que o amor, que forma o assunto principal ou subsidiário em oito de cada dez romances, deve parar na beira da cama, na hora em que caem as cortinas?(...) A maneira de as pessoas fazerem amor é capaz de ser mais reveladora do que qualquer análise da alma humana. Ela revela também uma forma de verdade que é interessante por ser geralmente dissimulada'".

Pg. 593 "Um traço comum parece distinguir os censores das pessoas em geral. Somente os membros dessa estirpe são presunçosos, categóricos e até íntegros em sua crença de que sabem o que é bom e o que é ruim para nós. Um livro como Os sete minutos pode ser nocivo para nós, dizem eles, pode mesmo levar-nos a cometer crimes de violência. Mas por que somos "nós" que temos de ser protegidos, e nunca "eles"? Por que o censor, que está exposto à mesma literatura perigosa que nós, nunca se transforma num estuprador depois de lê-la? Por que goza o censor dessa imunidade, e ninguém mais? Por que serão outros os prejudicados, mas nunca o próprio censor?"

Pg. 603 'Por que vim? John Milton já deu minha resposta há três séculos: "Matar um homem quase equivale a destruir um bom livro; quem mata um homem mata um ser racional, criado à imagem de Deus; mas quem destrói um bom livro destrói a própria razão, a imagem de Deus" (...)'.

Pg. 627-628 'Agora chegamos justamente onde eu queria chegar. Regras. Quem as estabelece? Você? Eu? Frank Griffith? O senador Bainbridge? (...)"A Constituição protege tanto a expressão grosseira como a refinada, e a vulgaridade não menos que a elegância. Um livro sem valor para mim pode transmitir algo válido a meu próximo. Na sociedade livre a que nos destinou a Constituição, cada um escolhe por si mesmo." Elmo, não pode haver árbitros para todos, não em questão de gosto.
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Amanda3913 02/05/2013

Simplesmente incrível. Trata de uma forma bem dinâmica a questão da liberdade de expressão, um tema muito difícil de ser abordado até os dias atuais.
Conseguiu me cativar a cada palavra e fez com que eu me apaixonasse mais ainda pelo Direito.
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Priscilla 01/01/2012

Ao receber Os Sete Minutos da minha tia, não tive nenhuma empolgação para lê-lo. Me parecia muito chato, muito... comum.

E ao ler as 100 primeiras páginas quase tive certeza disso. No começo, o livro pode realmente ser desgastante. Irving Wallace é aquele tipo de narrador que ama detalhar o ambiente e as ações do personagem, o que pode se tornar enfadonho. Porém, ao passar esse teste inicial o livro tornou-se interessante de tal forma que me forçava a lê-lo mesmo com sono.

Os Sete Minutos conta a história de um livro, de mesmo nome, escrito por um autor de nome J J Jadway. O livro (o fictício) carrega a seguinte premissa:
"Embora houvesse grande variedade de reações a maioria das mulheres que tinham orgasmo, provocado manualmente, oralmente ou através do coito, atingia o clímax em sete minutos."
Contava então a história de uma mulher na cama, durante o ato sexual. O livro era dividido em sete capítulos, sendo cada um deles representando cada minuto até o clímax. Cada capítulo mostrava tudo que a protagonista sentia e pensava. Não nos é mostrado o conteúdo do livro, só realmente o que ele diz, o que ele passa: os mais profundos pensamentos femininos.

Tal livro, foi dado como pornográfico. O "Departamento de Costumes" de Los Angeles decidiu reagir a venda do livro prendendo um livreiro, Ben Fremont, que vendia o mesmo. O livreiro foi preso, mas a reação do povo com relação a notícia prisão não foi o que desejava Elmo Duncan, promotor público e aspirante a senador dos Estados Unidos. Elmo é ajudado por Luther Yerkes, homem rico e poderoso que pretende deixar Elmo famoso em todo o país, para assim ganhar facilmente a votação.

Surge então uma ótima oportunidade. Um rapaz, Jerry Griffith, de boa família é preso por estupro. No carro do rapaz é encontrado Os Sete Minutos de Jadway. Pronto, acusam o livro como a causa do estupro. Que o rapaz, de boa índole, foi levado ao ato brutal ao ler o livro e ficar tremendamente excitado. É claro que a repercussão dessa notícia é muito maior.

Então, conhecemos Mike Barret, advogado, prestes a ser vice-presidente de uma grande empresa, que recebe a ligação de seu amigo, Phil Sanford, editor de Os Sete Minutos, solicitando a defesa do livro e de Ben Fremont. Mike se vê em um dilema, pois ao aceitar participar da defesa, perderia o cargo da vice-presidência e ao mesmo tempo não poderia recusar, pois deve muito ao amigo.

Então ele lê o livro e toma sua decisão. O considera uma obra-prima que merece ser defendida.

O livro é maravilhoso, surpreendente e causa muita emoção. Quantas vezes passei raiva vendo a defesa perder pistas uma atrás da outra...
Mostra como o dinheiro e poder mudam as coisas, a opinião das pessoas. Lhe faz torcer juntamente com Mike pela liberdade de expressão e inocência de Jadway e sua obra.

Recomendo enfáticamente o livro. Pensei que demoraria um século para ler as 634 páginas, mas realmente me impressinou e o devorei.

Termino a resenha com uma frase que me tocou no fim do livro:
"Um livro não é um chumaço de papel. Um livro é um cérebro, uma pessoa, várias pessoas, nossa sociedade, a própria civilização"
Tenho que concordar totalmente com Irving Wallace.


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Vi 10/07/2011

Clássico da literatura norte-americana da segunda metade do século XX que marcou época e foi um grande sucesso comercial no Brasil na década de 1970. A trama mistura o jogo de argumentos nos tribunais, ambições políticas, censura e uma boa dose de erotismo. A história começa quando um livreiro é preso por vender livremente Os 7 minutos, livro que narra as experiências sexuais de uma mulher e acaba banido pela justiça da Califórnia por seu conteúdo obsceno. A censura ganha as manchetes de todos os jornais, e o julgamento, que expõe personagens díspares como prelados do Vaticano e produtores de filmes eróticos, coloca dois grandes advogados em lados opostos e torna-se assunto de conversas por todos os Estados Unidos.
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Priscilla 04/05/2010

Adorei o livro e a história, é uma leitura instigante e interessante. Recomendo!
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Danielle 23/04/2010

Um livro bem escrito, que superou minhas expectativas. Em dado momento, parece que algumas pontas vão ficar soltas, mas o autor surpreende e amarra todos os fatos e personagens de forma que não fica nenhuma falha. O suspense criado em torno da figura de Maggie me fez trapacear e pular algumas páginas, tamanha minha ansiedade em saber se ela ia ajudar de fato Barret no julgamento ou não.
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Fabio 18/11/2009

Cansativo, mas envolvente.
A leitura no começo foi muito cansativa, pois o autor se detém a detalhes as vezes não muito interessantes para a grande maioria que não vive nesse mundo jurídico.

Mas a temática de liberdade de expressão versus censura é interessante, e foi o que me fez continuar a ler.

Depois da metade do livro eu consegui fluir mais com a leitura, e a trama vai se desenvolvendo e prendendo-a ao livro.

Valeu a pena, no fim das contas.
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Andre_Sch 12/03/2011

Irving é um gênio da escrita, suas palavras conquistam e levam a estória de uma maneira leve e genial. A meu ver um dos melhores livros que eu já li, best-seller mesmo.
Eu recomendo para aqueles apaixonados em literatura, esse livro tem que estar em sua estante como lido e jamais se esquecerá dessa empolgante estória.
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Claire Scorzi 23/02/2009

Ambivalência
Confesso minha ambivalência com esse livro: ao mesmo tempo em que apresenta situações um tanto chocantes para mim como cristã, ainda o considero um dos melhores livros a pôr em discussão inteligente a questão da censura. Dentro da ficção, dos que li é o melhor ("Jo", de Tracy Hughes, acaba ficando na superfície do assunto). Também é um ótimo exemplar de 'metalivro' - um livro que faz contínua referência a outros livros; suas citações cobrem diversas obras famosas como "imorais" (vai entre aspas porque tal conceito também seria discutível, como pergunta no romance um dos personagens: Imoral para quem?) como "O Amante de Lady Chatterley" (um de meus romances favoritos) de D.H. Lawrence, "Fanny Hill" de John Cleland, "Pamela" de Samuel Richardson, "Madame Bovary" de Flaubert, entre outros.
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