Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Demes0 18/07/2023

Soube que esse é o primeiro livro recomendado para ler do Nietzsche. E concordo! Ele foi o último escrito por ele, então ele cita diversos outros livros dele. E é um condensado de suas ideias sobre O cristianismo, sobre o ser, sobre o uso do seu 'martelo' para impactar nas ideias das pessoas, sobre auscultar o ser, e diversos outros assuntos organizados em aforismo desse filósofo!

Óbvio, muita coisa, não entendi e pretendo entender ao ler os demais livros dele! Vamos la e com calma para o próximo
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Jose506 18/07/2023

Um aperitivo
Ler "O Crepúsculo dos Ídolos" de Nietzsche para mim foi uma experiência que reforçou e ampliou meus conceitos morais e visão de mundo como ateu. Ele foi bastante incisivo em suas críticas ao modo de pensar cristão, propondo um estilo de vida baseado na vontade de poder, no devir, no instinto e na vitalidade.

Ele critica Platão, a moral cristã, o perspectivismo, o aristocratismo, o irracionalismo, a ilusão, o realismo, o materialismo, a psicologia e a misoginia. Admirava figuras como Goethe, Júlio César e Dionísio.

Foi audacioso ao afirmar: "Minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro".

Esse livro é uma porta de entrada para sua filosofia, que incorpora aspectos de prosa, poética, aforismo, ensaio, trocadilhos, paródias e jogos de palavras. Ele o escreveu em Sils-Maria, nos Alpes suíços, onde estava bem confortável.

Em minha opinião, o cristianismo tem se inserido inadequadamente nas instituições, tentando impor seu estilo de vida e nivelando todos por sua régua, o que está gerando toda essa confusão.

Nietzsche é uma boa base para iniciar um debate sobre os princípios cristãos que fazem as pessoas se sentirem culpadas, tornam os instintos em pecado, levam as pessoas a enxergarem suas vidas com desprezo, a reprimir seus sentimentos e a se humilharem excessivamente, tornando-as deslocadas numa sociedade de cristãos militantes.
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CharlesSouto 21/07/2023

Nietzsche, o filósofo do martelo.

Neste obra compreendi o termo que pode ser entendido de duas maneiras: como marreta que destrói os ídolos e como diapasão (lembremos que Nietzsche era também músico) que identifica o vazio.

Um livro duro.
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Luiza2205 27/07/2023

Crepúsculo dos Ídolos
Maravilhoso, assim como quase todos de Nietzsche!
É um livro para se ler com calma, pura reflexão e SUPER crítico. Depois desse livro duvido que você se deixe enganar por discursos prontos, ideologias, instituições, doutrina e principalmente por si mesmo!
Se é que me entende ?
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FabioMartineli 27/07/2023

Livro possui divisão em algumas partes com modalidades diferentes de escrita.
Como é de regra constar em todas as resenhas do livro, este não é um livro indicado para iniciantes... não por subestimar a capacidade de entendimento, mas por conter referências de diversos outros pensadores.
Sugiro ler em versão que tenha notas de rodapé, pois pode auxiliar na contextualização.
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Gomezzzz0 02/08/2023

Pai dos aforismos
"Meu objetivo é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro"

Filosofo amado por muitos que não leem filosofia, mas conhecido de fato apenas por aqueles que a amam. Ótimo livro, só me entristece o fato de Nietzsche não ter conseguido concluir seu projeto "Transvalorização dos valores", pois o cita várias vezes neste pequeno livro, e com muito entusiasmo.
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Yatofabi 02/08/2023

Um pouco sobre a obra.
Bom o livro inicia criticando grandes nomes da filosofia como Sócrates e Platão, religiões, como o cristianismo, e conceitos morais, como a compaixão e o amor ao próximo. Esses "ídolos" são criticados por terem pavimentado o caminho para a ascensão do homem moderno, este, segundo o autor, em contradição consigo mesmo, com sua vontade de poder (Nietzsche julgava o desejo de se tornar mais poderoso e influente o principal objetivo do homem). O paradoxo é emergido pela moralidade reinante, com influência predominante do cristianismo, cujo cerne se baseia no domínio de instintos e sentimentos.-Nietzsche denomina os seguidores dessa moralidade de decadentes, termo que representa falta de vontade de viver,desânimo, ressentimento e abatimento,nas palavras do autor, os decadentes seguem a "revolta dos escravos"quando ocorreu a inversão de valores, sendo o que era tido como bom e virtuoso (ambição, egoísmo) julgado como ruim e mau, portanto, um pecado,os oprimidos, fracos, em condição inferior passaram a ditar as regras da sociedade-Nietzsche identifica que essas regras morais aprisionam instintos básicos da vida humana a falta de válvula para liberar essa energia tende a enfraquecer os homens, retirando sua vontade de viver-Afirma, se baseando no mundo antigo, principalmente o romano, que sentimentos como o da compaixão eram tidos como desprezíveis,Dessa forma, a atual era adotou o que era visto como qualidade baixa no passado-Isso é uma forma de entender o desprezo que Nietzsche mostra por seu contemporâneos com raras exceções-Outro campo que recebe diversas críticas é o da política, com o sistema democrático.Algo impossível para o autor, pois seria uma contradição per se igualar desiguais.Embora não tenha dedicado muito espaço ao conceito de homem superior, a aversão à tese de igualdade entre todos é em parte justificada por este conceito. O homem superior seria a superação do homem regido pela atual moralidade, uma volta ao que Nietzsche interpreta como o ideal da humanidade (homem que segue a moralidade antiga, dos clássicos)-Consequentemente, esse tipo de homem estaria acima da maioria, sendo, portanto, incoerente tentar igualá-lo com os demais. Assinala Nietzsche: "Nunca tornar igual o desigual?-Parte significativa do livro se dedica a mostrar que toda moralidade é forjada por grupos e/ou pessoas influentes (com foco nos sacerdotes), e que não há fato moral, ou seja, é incorreto relacionar moralidade com algum tipo de verdade, pois não existe tal relação.
Irei aprofundar cada vez mais nesse grande filósofo.
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Laura 07/08/2023

Ler Nietzsche é uma aventura de duvidas e perguntas sem respostas. Para ler esse livro tem que ter a mente aberta, tem que ter princípios, para não entender errado. Definitivamente não é algo fácil, você se confunde com a escrita dele, mas no final parece que tudo se encaixa, tudo dá certo.
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C4io99 30/08/2023

O martelo fala...
Até então, foi a melhor obra do Nietzsche que eu já tive o prazer de ler. Ecce Homo é mais como uma conversa casual e Zaratustra é como uma obra de teatro, mas esse daqui? É uma aula com marteladas.
Nietzsche apresenta pensadores e ideais das quais discorda e explica onde que cada um deles errou, mostrando o quão decadente é a necessidade de um ideal a ser seguido, ou de uma forma perfeita de além-mundo para fugir do mundo real. O bigodudo também explica quais são os grandes erros da traição filosófica e do Cristianismo, (como de praxe) explicando os elementos degenerativos de ambos. Além de explicações claras sobre conceitos como o eterno retorno e o Dionisíaco, também vemos grandíssimos aforismos do pensador, tal como "Sem música a vida seria um erro" e "O que não me mata me fortalece". Recomendo a obra pra quem quiser começar a ler Nietzsche, pra quem gosta de filosofia em geral, e, principalmente... pra quem quer combater o niilismo.
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Davi 31/08/2023

Com Nietzsche a gente aprende a duvidar de Sócrates e de Deus. Mas deveríamos acreditar em nós mesmos?

P. S: queria ter a autoestima desse homem.
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Breno.Franco 19/09/2023

Releitura decepcionante
Nietzsche esperava que o Crepúsculo dos Ídolos pudesse ser uma boa introdução à sua obra. Ele explica que esse livrinho é uma "síntese" de suas "heterodoxias filosóficas mais essenciais" e que por isso poderia "iniciar o leitor e abrir-lhe o apetite" (p. 114). E de fato, quando o li pela primeira vez, Crepúsculo dos Ídolos foi minha introdução não só à obra de Nietzsche, mas também à filosofia de modo mais geral. Foi um dos livros que me trouxe para a filosofia.

Relendo-o agora depois de onze anos, porém, minha opinião é outra. Esse é, para o meu gosto filosófico, para o que eu busco num texto filosófico, um dos livros menos interessantes de Nietzsche. É demasiado conciso, obscuro, disperso e fragmentário para fornecer um panorama inteligível da sua filosofia.

Para o meu gosto, os três capítulos finais do livro, "O que falta aos alemães", "Incursões de um extemporâneo" e "O que devo aos antigos", são praticamente um tédio sem fim, com alguns poucos e espaçados aforismos de algum interesse filosófico, que são como um oásis em meio ao deserto. Já os capítulos iniciais são bem mais interessantes e filosoficamente ricos (o V, "Moral como antinatureza" e o VI, "Os quatro grandes erros", são meus favoritos).
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Gualter 18/10/2023

Primeira leitura
Está é a primeira obra que leio de Nietzsche, foi uma experiência interessante, já que está obra perpassa vários temas de outras obras anteriores, o que meio que nos dá uma visão geral da obra do autor.
A leitura, obviamente, não é simples, mas a escrita em aforismos ajuda a digerir o texto com mais facilidade. Não creio ter absorvido tudo nesta única leitura, mas posso dizer que mesmo está leitura mais básica foi ainda de grande proveito.
Nietzsche é um pensador crítico, que não parece pegar leve com ninguém, sua "filosofia do martelo" pressupõe isto. A leitura de Nietzsche é importante porque a máxima de que há mais ídolos do que realidades no mundo continua valendo, ainda que se possa discorda do autor acerca do que ele considerava um ídolo.
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Elton.Oliveira 20/10/2023

Aforismo
Bem , não vou me estender muito analisando um clássico de Nietzsche.... Nem seria feliz , nem seria exato !

Em Crepúsculo dos Ídolos , ele estava afiado ! Colocou o dedo na história de vários "deuses" filosóficos, nos dando margem e argumentos para duvidar desses endeusamentos tão desnecessários , desconstruiu os ídolos !!!

Pode chocar um pouco o aforismo de Nietzsche, mas eu gosto muito da forma que ele entrega seu conteúdo , o anti filósofo por excelência , que questiona tanto o legado metafísico do Ocidente como o próprio fazer filosófico.

O martelo é entendido como uma marreta para destroçar os ídolos, e como diapasão, para diagnosticar o seu vazio !

Recomendo para quem quer conhecer um pouco de Nietzsche.... Obra rápida e impactante!
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