Daqui Pra Baixo

Daqui Pra Baixo Jason Reynolds




Resenhas - Long Way Down


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Carol Bazanini 27/12/2022

Nunca um livro tinha retratado tão bem a sensação de uma cor pra mim. Esse livro é cinzento. Não existe outra forma de descrever, não só essa estória, mas a realidade que ela reproduz.
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Carolina.Avancini 26/12/2022

Um livro diferente
A forma como o livro é escrito, em versos, e diferente de tudo que eu já li! Super rápido de ler e o final e surpreendente!
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Karol Gomes 25/12/2022

As regras:
N 1 não chorar
N 2 não dedurar
N 3 se vingar

?Ninguém acredita em mais nada hoje em dia, por isso mesmo não contei a história pra ninguém mas vou contar pra você.?
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Márcia 21/12/2022

" As regras são as regras"
A leitura mais rápida e mais difícil que fiz esse ano. O livro literalmente é uma poesia e que poesia brutal. Machuca a alma, nos faz enxergar um mundo novo.
Will tem 15 anos, mas já conhece a violência de uma forma intima, perdeu o tio, o pai, amigos e o irmão todos mortos por tiros.
Will cresceu com 3 regras básicas 1- não chorar; 2- não dedurar; 3- Se vigar. Regras duras e difíceis de seguir.
Shaw, irmão de Will, foi morto a tiros, nosso protagonista de 15 anos precisa seguir as regras, as três primeiras, seguiu, falta a última. Então este jovem entra no elevador para ir de encontro ao assino do irmão (ou quem ele acha que assassinou seu irmão). Oito andares pouso mais de 1 minuto e muitas reflexões. Qual será a decisão de Will?
Ótimo para quando estamos de ressaca literária, mas estou com a sensação de que agora entrei em uma ressaca prolongada!
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gabriela nagel 19/12/2022

Forte.
Li em uma sentada. Senti o estômago embrulhar, o coração apertar e lágrimas de formando nos meus olhos várias e várias vezes.

Como advogada criminalista, sinto essa história de uma forma ainda mais diferente, toca em um lugar bem específico do meu peito.

Dá força pra seguir, sempre, por pessoas - principalmente por meninos - como o Will (e como o Shawn, o Buck, o Frick, o pai, o tio?).
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Marcos Ribeiro 08/12/2022

Muito barulho para nada.
A premissa do livro até que é interessante, mas achei o desenvolvimento bem tedioso.
Muito embora o livro aborde temáticas importantes, não fui impactado da mesma forma que a maior parte das pessoas cujas resenhas eu li.
O formato em verso é interessante, mas, para mim, fez pouco sentido em uma narrativa rasa e que deixa muitos espaços a serem preenchidos pelo leitor.
O final é tão sem graça e lastimável que nem merece comentários.
Até agora, minha pior leitura do ano.
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Manu 07/12/2022

2 palavras
Sensacional, me ensinou muito sobre luto, sobre encerramento de ciclos, sobre ciclos viciosos. Recomendo muito!
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binaaa 06/12/2022

escutei audiobook então foi bem rapidinho, dei 3,5 pq não sei ainda o que achei de fato, não odiei, mas também não amei. é uma história legal, senti que o final ficou em aberto e acho que era pra ser assim mesmo, mas é uma leitura boa, recomendo
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Mayara Mendes 06/12/2022

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Poético, sensível e incrível
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Maria 06/12/2022

Simplesmente incrível
É uma história incrível, te prende do começo ao fim e aborda um tema extremamente necessário.
A ideia de escrita torna tudo melhor.
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LuanLima94 05/12/2022

Regras são regras?
Devorei o livro, mas acho que ele fez de propósito para me devorar nas últimas páginas. Uma realidade não tão distante e personagem que não precisa buscar muito para encontrá-los.

Daqui pra baixo, foi fácil de ler mas não fácil de digerir. A repetição de padrões, as certezas tão incertas e tristes. Uma realidade de morte, acerto de contas e contas não tão certas.

Primeira vez que leio um livro em prosa, as pausas, a fontes e os detalhes me levaram para dentro do elevador. Curiosos para saber quem entraria, o que faria e por último qual seria o final.

As regras são feitas para serem seguidas oi quebradas, um dilema em sete andares, um delima em quatro paredes. Um dilema cheio de sentimentos. Aperte o T-rouxa.
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Beatriz 05/12/2022

apesar de se tratar de um tema muito difícil e delicado, foi uma leitura simples no sentido de ser rapida, porém, ainda assim, uma leitura muito que deixa muitas reflexões sobre vida, morte, sociedade, racismo.
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Vinnylit 01/12/2022

"Sirenes para todo lado, Cada uivo cortando O barulho da cidade. Mas não os gritos Os gritos sempre são Mais altos que o resto. Até que as sirenes."
Com uma narrativa intigante em versos, Daqui Pra Baixo se passa em 67 segundos, des de o momento em que Will pegou a arma do irmão, entrou no elevador, desceu e fez sua pior escolha.
Movido por uma sede de vingança e pelas regras, ele busca matar o assassino de seu irmão. Mas em cada parada do elevado ele revive cenas de dor e sofrimento, tudo causado pela vingança e pelas maldias regras.

Uma crônica de leitura rápida, que te prende do início ao fim.
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Mika 29/11/2022

Caraca muleque!
Will tem apenas 15 anos quando ver seu irmão mais velho, Shawn, ser assassinado, é quando ele decide seguir as regras:
1° não chorar
2° não dedurar
3° se vingar
Essas regras, seu avô passou para seu tio mais velho, que passou para seu pai. Buck passou para Shawn que passou para Will.
Durante a decida de elevador do seu apê até a rua Will repensa se quer perpetuar a violência que viu desde pequeno.
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Fernanda631 18/11/2022

Daqui Pra Baixo
Daqui pra Baixo foi escrito por Jason Reynolds e sendo publicado em 24 de outubro de 2017, é um livro diferente de qualquer coisa que vocês já leram. Primeiro, e mais importante, porque ele é escrito em forma de versos. Os versos se encadeiam contando uma história que se passa em um elevador, do sétimo andar ao térreo.
William Holloman, ou Will para os amigos, mora com a mãe e o irmão mai velho, Shawn. No bairro onde Will mora a violência é uma constante. Todos sabem como agir quando são testemunhas de algum crime. Todos conhecem as três regras para sobreviver nessa região. Em Daqui para baixo, vamos acompanhar a jornada de Will ao tentar obedecer as regras.
Regra número 1: não chorar
O irmão de Will, Shawn, é morto e ele sabe quem é o culpado. Mas chorar é proibido, ele deve seguir as regras e lidar com a dor e a tristeza de outro jeito.
Regra número 2: nunca dedurar alguém
O relacionamento dos moradores daquele bairro periférico com a polícia fica claro com essa regra. Um bairro pobre, com maioria negra, não é uma população que confia nas leis para trazer justiça para o seus. A violência, afinal, é algo presente no cotidiano dessas pessoas. Portanto, Will não tem nenhum interesse em denunciar o culpado. Ele pretende cumprir a risca a terceira, e última, regra.
Regra número 3: é preciso se vingar
Se alguém faz algo contra você ou pessoas próximas, deve haver vingança. E é esse o plano de Will, quando se levanta no dia seguinte a morte de seu irmão. Assim, com a arma que pertencia a Shawn, ele sai de casa e pega o elevador.
É nesse instante, enquanto está dentro do elevador descendo até o térreo, que a maior parte da narrativa se passa. No espaço de um minuto para descer 9 andares que Jason Reynolds nos mostra, através de versos, o que se passa na cabeça de Will.
A curta trajetória do elevador é ritmada pelas paradas em cada andar e por aqueles que aos poucos ocupam a cabine e os pensamentos de Will. Cada rosto tem uma história de vida e de morte. Will, em questão de segundos, vai definir a dele.
Um jovem de 15 anos que viu seu irmão ser morto e esta ciente das regras do lugar, que incluem a vingança, ele decide ir atrás do assassino de seu irmão. Então, ao entrar no elevador de seu prédio, começa a refletir sobre sua escolha, e será ai que o livro será desenvolvido nessa viagem de dois minutos, do andar em que ele mora até o térreo.
A narrativa sendo escrita em versos torna a leitura uma experiência ainda mais incrível. É uma leitura rápida, as páginas voam quase na velocidade com a qual desce o elevador. Além disso, essa forma de escrita consegue nos passar os sentimentos de Will de maneira singular.
O luto pela perda do irmão, o medo pelo o que está indo fazer, a confusão de um jovem que não sabe se tomou a decisão certa, a urgência de não ser visto. Tudo isso nos é passado em poucas palavras, com uma estrutura narrativa que prende muito o leitor. E ainda mais com uma ambientação claustrofóbica que potencializa cada sentimento.
Como Daqui Pra Baixo é uma poesia em linguagem simples, lê-lo é muito rápido e fácil. Inclusive, fiquei encantada pela habilidade de Jason Reynolds em envolver o leitor, especialmente por construir com maestria todo o cenário da narrativa, bem como as relações entre os personagens, em uma linguagem tão concisa. E, justamente por essa concisão, a potência das palavras é intensificada ao máximo, fazendo com que a história — forte por si só — se torne ainda mais impactante.
Peguei o livro para ler e surpreendentemente o terminei em três horas.
Apesar do livro ser considerado Young Adult, a temática nele abordada não se resume a essa faixa etária. Ao contrário, arrisco dizer que, de jovem, ela não tem nada, a não ser que se pense nos tantos jovens obrigados a amadurecer precocemente, como é o caso do protagonista aqui.
Daqui Pra Baixo trata da desigualdade sócio-racial e reflete uma realidade injusta, ainda que represente a de muitos, na qual a violência muitas vezes se faz meio de sobrevivência. E se o que a obra reproduz é denúncia, ela como um todo é esperança, é grito de quem viveu uma realidade semelhante para quem ainda vive, dizendo “é possível”. Jason Reynolds transformou resistência em arte e fez dessa arte uma luta.
Finalizei Daqui Pra Baixo sem fôlego e com o peito apertado, como se tivesse levado diversos golpes no decorrer das páginas. A escrita de Jason Reynolds é gigante, não só por sua poesia, mas por aquilo que ela se dispõe a tratar. Vale dizer que o final ligeiramente aberto me levou a fazer diferentes interpretações da leitura, o que torna a obra ainda mais literária.
Através de um histórico familiar, que pode ser o de qualquer pessoa, acompanhamos um garoto amadurecendo dentro de um elevador. O Will que vai sair pela porta do térreo é completamente diferente de tudo o que ele foi ou pensou ser. Há uma mensagem no fim e acho que ela permite várias interpretações. Na física da vida, fatalmente, toda ação gera uma reação e todo ato vai ter uma consequência. Às vezes em efeito dominó que nunca tem fim.
Daqui pra baixo segue real, visceral, irrefreável como a vida rápido tal qual a viagem daqui pra baixo até o Térreo onde não existem saídas apenas caminhos a serem escolhidos.
Alguns dos temas tradados são: violência, racismo, falta de infraestrutura urbana e de assistência do poder público e como tudo isso gera um ciclo de agressividade do qual é difícil sair, dentro da comunidade.
Daqui pra baixo é um livro poderoso que passa uma mensagem importante. E que exemplifica pra gente que as estruturas racistas agem de forma semelhante tanto nos Estados Unidos como no Brasil. É uma leitura intensa, tensa e tocante.
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