O mal-estar na civilização

O mal-estar na civilização Sigmund Freud




Resenhas - O Mal-Estar na Civilização


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Cassp 12/09/2020

Nessa obra, Freud não faz distinção entre o conceito de cultura e civilização, ele deixa evidente que na sua visão, a cultura causa um mal-estar na humanidade. A obra em si, nos faz questionar sobre os padrões já estabelecidos da realidade humana e social.
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CAcera3 23/10/2021

Neste ensaio, Freud problematiza a organização social. Com um que de ironia ele conjetura situações hipotéticas para um bem estar social e nos direciona a uma conclusão.
São abordados os conflitos entre civilização e sexualidade com apontamentos para a causa das principais doenças psíquicas de nossa época.
Será possível para todos os seres humanos viverem em perfeita harmonia? Não seria utopia um mundo de igualdade e paz? Até onde os interesses comuns se sustentam mediante a individualidade de cada ser? O quanto a sublimação dos extintos sexuais afetam nossa existência?
Questionamentos como esses nos trazem um conhecimento enriquecedor através das palavras do famoso Sigmund Freud.
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Pedro 15/07/2022

Resumo: todo mundo se odeia e ninguém transa (e nas horas vagas gostam de bdsm

Freud tem cara de quem era maria fifi
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MirzKr 03/11/2022

??o sentimento de culpa como o problema mais importante da evolução cultural e de mostrar que o preço do progresso cultural é a perda de felicidade, pelo acréscimo do sentimento de culpa?
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Suzana.Basilio 21/03/2020

Freud explica que cada um de nós temos uma busca incessante pela felicidade, e estamos a todo momento tentando mitigar nosso sofrimento, mas cada um de nos temos a nossa maneira de encontrar felicidade.
Ele critica a religião como uma despotica dessa busca individual pela felicidade, que a igreja impõe por um único caminho, sendo que não é assim.
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nat 13/12/2023

Obrigada p me lembrar q a gente não se contenta nem com a felicidade seu cretino vou ter q levar tudo p analista querendo um sentimento oceânico
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Amanda 07/06/2021

"é possível ligar um grande número de pessoas pelo amor -
... desde que restem outras para que se exteriorize a agressividade"
meu primeiro contato direto com o Freud, e não atuo na área e nem estudo, mas realmente foi interessante.
Nesse livro, Freud permeia a inquieta procura da sociedade pela felicidade e relaciona essa dificuldade com a cultura e outros fatores.
Alguns debates foram muito cansativos pra mim, que sou leiga em tantos assuntos. Um deles foi o "Super eu" e a consciência, eu até entendi alguns pontos mas realmente foi algo difícil de compreender legal.. :/ mesmo assim, achei que a linguagem dessa leitura é bem acessível pra alguns públicos, e tive que reler algumas partes mas nada que tirasse o brilho do livro.
Freud já comenta assuntos como a superioridade ariana e a guerra nem tinha começasse, incrível perceber como muito antes de "eclodir" oficialmente, o discurso já era repetido até demais. Ele morreu um pouquinho antes, fiquei pensando na quantidade de material que ele poderia ter produzido.
A igreja e a repressão da libido foram partes incríveis. ótima experiência.
Amanda 07/06/2021minha estante
meu deus toda resenha tem um erro.... "e a guerra nem tinha começado"***


gabriel 07/06/2021minha estante
"super eu" academicismo desnecessário? a tradução superego já está consagrada... Freud cansativo porém interessante, to devendo a leitura desse tb. valeu a resenha!


Amanda 07/06/2021minha estante
te juro que nao me recordo de ter lido "superego" nenhuma vez, ele utiliza super eu selpre


Amanda 07/06/2021minha estante
sempre


Amanda 07/06/2021minha estante
meu deus to escrevendo tudo errado hoje


gabriel 07/06/2021minha estante
parece que superego sempre foi utilizado, as traduções mais novas acho que estão mudando. igual com Marx. ouvi falar que agora usam "mais valor" em vez de "mais valia" (termo consagrado)


Amanda 07/06/2021minha estante
mais valor é horrível, até a sonoridade é feia


gabriel 07/06/2021minha estante
totalmente horrível, concordo com vc




Henrique.Andrade 05/08/2021

As respostas que não queremos ouvir
Ouvi muitas vezes comentários sobre a obra de Freud que diziam que seu trabalho era permeada de pessimismo, de abordagens de assuntos asquerosos e de respostas encontradas em temas excessivamente ligados à necessidade de satisfação de prazeres como aquilo que norteia, acima de tudo, a vida humana.

Após ler esse livro (que, veja bem, no meu caso foi uma espiada, apenas uma breve introdução ao pai da psicanálise. Admito a proporção da minha ignorância) não consigo deixar de pensar que quem rejeita de maneira branda as ideias de Freud, simplesmente rejeita as respostas que buscam para o dilema do mundo por falta de coragem de admitir que o sentido da aventura humana reside em aspectos tão insuportavelmente humanos que tornam a sua aceitação um doloroso desafio.

Sem sombra de dúvidas, o melhor livro que já li
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Vinicius.Lavandoscki 20/04/2024

"A Religião fixa as pessoas à força em um estado de infantilismo psicológico"

Cirúrgico! É pra ler batendo palmas, em O Mal-estar na Civilização Freud se mostra didático e preocupado que o leitor entenda seus conceitos psicológicos e suas reverberações na civilização. Ao controlarmos as forças da natureza nos tornamos mais perigosos, liberando nossa agressividade para exterminarmos uns aos outros. O mal-estar é um processo psicológico individual que se expressa na cultura de uma sociedade doente como um mal-estar coletivo.

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iara 13/01/2022

Livro curto, mas denso.
Para entender tudo o ideal é buscar outras fontes e críticas literárias. Mas uma ótima discussão sobre felicidade e o que causa o mal estar na civilização.
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Dayvid Simplicio 09/03/2019

FREUD, Sigmund (1929). O mal estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Nascido em 1856 na antiga Morávia, império austríaco, Sigmund Freud foi um dos mais influentes médicos neurologistas do seu tempo e um dos mais dedicados cientistas da modernidade, cuja produção repercute e se aperfeiçoa até os dias de hoje. Autor de uma vastíssima obra, Freud deixou muitos escritos nos quais desenvolve com maestria as suas teorias e os seus estudos sobre a Psicanálise e os métodos de acesso ao inconsciente. Além de O mal estar na civilização, ele é autor de outras obras famosas, como A interpretação dos sonhos (1900), Além do princípio do prazer (1920), entre outras. Freud morreu em 1939, na Inglaterra e ainda vivenciou o crescimento da Psicanálise, que foi impulsionada pelo trabalho de muitos seguidores.
Publicado em 1929, um pouco antes da queda da bolsa de valores em Nova Iorque, o texto Mal estar na civilização traz uma reflexão de Freud sobre o indivíduo coletivo, aquele que vive em sociedade. Parte do princípio de que o ser humano não consegue ser feliz vivendo na sociedade organizada, porque seus desejos instintivos não são compatíveis com os objetivos da civilização. É um olhar pessimista sobre o ser humano após a Primeira Guerra Mundial, no meio da ascensão de regimes totalitários e intolerantes pelo mundo todo. Em oito capítulos, Freud propõe uma reflexão embasada em sua teoria psicanalítica, valendo-se de conceitos-chave, como o de neurose, sublimação, libido, pulsões etc.
Uma das primeiras considerações de Freud, neste texto, é sobre o que ele chamou de princípio de prazer, segundo o qual o indivíduo é impulsionado a buscar para si a felicidade e o bem-estar. Porém, este indivíduo, uma vez inserido em uma sociedade, precisa de desvencilhar de sua natureza instintiva, ou seja, renunciar a muitos desejos para poder viver uma condição em que seus desejos não podem ser satisfeitos plenamente, isto é, a civilização.
Diante desta realidade em que se encontra o homem “civilizado”, o autor lembra, na segunda parte, que este indivíduo que perdeu sua individualidade precisa formalizar contratos, regras, leis, proibições para que essa vida comunitária seja possível. Em outras palavras, os interesses sociais são sufocados em vista da realização dos interesses coletivos, e isso causa ao homem um mal-estar.
Mais adiante, no terceiro capítulo, Freud aponta que muitas neuroses são originárias dessa repressão que a civilização fez com os instintos humanos. Esse mal-estar causado pelas regras e leis aliena o ser humano de si mesmo e lhe impulsiona a buscar uma sublimação desses desejos reprimidos, o que agrava ainda mais esse mal-estar, já que deixa o ser frustrado. A sublimação é necessária, diante da forte energia psíquica que se acumula na contenção dos desejos. A essa energia Freud chama libido.
A principal repressão consiste nos desejos e instintos sexuais. Segundo o autor, a sociedade organizada cria um modelo de vida sexual uniforme para ser vivido por todos os seus membros, de modo a manter a ordem e o cumprimento das leis. Esse princípio é criticado por Freud, já que vai de encontro à sua teoria da sexualidade, conforme ele escreve: “a exigência de uma vida sexual uniforme para todos ignora as desigualdades na constituição sexual inata e adquirida dos seres humanos”.
No quinto capítulo, Freud destaca a segunda maior repressão ao indivíduo em sociedade, isto é, a repressão da agressividade, que está ligada à pulsão de morte. O pai da Psicanálise acredita na natureza má e perversa do ser humano, porquanto enxerga na sua constituição natural a inclinação à violência. Em suas palavras, “o ser humano é agressivo e mau por natureza, e o outro é a tentação para se satisfazer a agressividade”. Para que a civilização seja construída e a sociedade organizada, é preciso fundamentalmente conter esses dois instintos básicos do ser humano. E o autor encerra este capítulo de forma contundente ao afirmar que o homem primitivo tinha mais condições de ser feliz, porque não conhecia nenhuma dessas repressões.
Mais adiante, Freud descreve o principal meio pelo qual esses instintos são reprimidos em sociedade, ou seja, o sentimento de culpa. Mesmo que haja instituições sociais de força, como a polícia, o judiciário, é necessário recorrer a outro aspecto, que possa incutir na cultura uma autofiscalização, já que seria impossível reprimir com a força todas as transgressões às leis. No sentimento de culpa, o homem social é repressor de si mesmo, e contribui assim com a ordem social. Para a teoria psicanalítica, o sentimento de culpa cria a instância psíquica do superego, fundamental para o desenvolvimento psíquico do ser humano. Nesse caso, porém, há o superego coletivo, que consiste na ética. Ainda falando sobre isso, o autor retoma sua discussão inicial sobre religião, ao afirmar que as instituições religiosas prestam o maior serviço à sociedade organizada, ao ser grandes responsáveis pela sublimação dos desejos instintivos do homem, e consequentemente, as maiores impostoras do sentimento de culpa na cultura.
Encerrando o texto de forma ainda mais pessimista, Freud coloca outras questões e reflexões, afirmando que ele não pretende encerrar uma discussão sociológica. Ele se questiona até que ponto a evolução social poderá reprimir os instintos humanos e causar mais sentimentos de mal-estar e infelicidade.
As provocações deste texto de tornam muito necessárias para a análise atual do homem em sociedade. Podemos nos perguntar, partindo dessa reflexão, em que consiste o mal-estar na nossa sociedade hoje. Quais são os aspectos que evidenciam essa repressão dos nossos desejos? Em que estamos sofrendo? E além disso, podemos, assim como o autor, propor questionamentos para o futuro. Como se comportará esse ser humano mau e agressivo daqui para frente? Como sublimaremos os nossos impulsos? O texto é imprescindível para uma leitura psicanalítica da modernidade, bem como para uma compreensão contextualizada dos conceitos criados por Sigmund Freud.
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joseaugusto.lara 19/10/2023

Mal-estar em si e na civilização
Nesse livro Freud faz uma análise das pulsões humanas da infância à formação da cultura elucidando o duelo da libido (Eros) e a pulsão de morte (Thanatos) o que gera o mal-estar tanto no indivíduo perante suas escolhas quanto na sociedade.
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Léo 08/01/2021

O maior problema da civilização: a má consciência
Mal-estar na civilização é um livro essencial, cuja escrita e abordagem são muito bem elaboradas por um autor de dimensões homéricas.
Freud, buscando a compreensão do ser humano não conseguir alcançar a finalidade de sua vida - a felicidade - encontra aquilo que é descrito como o maior problema da civilização: a má consciência (ou consciência de culpa).
A temática, em si, já é deveras interessante e a escrita de Freud, preocupada com a compreensão do leitor, torna aquilo que seria uma leitura densa, um pouco mais palpável (apesar de ainda não ser um livro simples). Por fim, destaco o domínio do autor ao elaborar sua obra a partir de uma ordenação lógica muito limpa.
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Hinata Oliver 19/05/2022

Por que somos infelizes?
Apesar do livro ser curto a leitura é intensa, com várias ideias de Freud que nos faz pensar sobre a sociedade e qual é esse mal que vem nos assolando.
O mal estar na civilização nada mais é que essa crença quanto ao que é estipulado normal e aceitável, fazendo pessoas que não se encaixam nos padrões criarem neuroses e o tão comum juiz interno, o Super Eu.
O problema é que a sociedade está exagerando nessas normas, tornando todos tão infelizes.
Por que uma família com um homem, uma mulher, dois filhos e um cachorro é o único tipo de família aceitável? Dois homens não podem constituir uma família? Ou duas mulheres? Ou uma
pessoa não pode preferir ter e criar um filho sozinha? Ou um casal não pode preferir não ter um filho?

Leiam esse ensaio, é muito bom, pretendo ler novamente pra entender ainda mais já que sou bem leiga no assunto e li só por curiosidade.
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