O mal-estar na civilização

O mal-estar na civilização Sigmund Freud




Resenhas - O Mal-Estar na Civilização


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Sofista Prateado 05/07/2020

Difícil mas necessário
A leitura não é leve mas é essencial para a prática Psicanalítica. Sabe o que foi mais legal? Quem me recomendou foi um Behaviorista!
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Davi 17/06/2020

Clássico de Freud
Nesse livreto, Freud analisa, pela lente de um evidente colapso financeiro de 1929 de níveis inimagináveis, como os humanos se situam em suas infelicidades, dilemas e questões pessoais. Uma boa sequência seria ler esse livro e, após, o "Capitalismo Parasitário" de Baumann, que faz um retrato pós-crise econômica de 2008 e suas implicações sociais.
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Alexandre Modesto 13/06/2020

"O homem é o lobo do próprio homem"
Em primeiro lugar, acho importante que quem quiser ler esse livro tenha um conhecimento prévio sobre os estudos do Freud: primeira e segunda teoria do aparelho psíquico, complexo de édipo, pulsão (eros e tanatos) e libido. Caso contrario, ficará um tanto perdido.

No mais, o livro é bastante provocativo e realista (ou pessimista). Freud compartilha da opinião de Thomas Hobbes de que "o homem é o lobo do próprio homem", descrevendo como o ser humano constrói e busca um ideal de felicidade que vai contra as normas sociais.

O pacto social pede que para que se possa viver em harmonia em uma sociedade o individuo tem que se abdicar de certas liberdades. Então a sociedade atua como repressora sobre os instintos humanos e este se vê frustrado com os seus desejos. Contudo, essa frustração não some, essa energia é acumulada e refletida posteriormente em uma neurose.



site: @amodestoc
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Bell_016 14/05/2020

"Facilita a minha imparcialidade o fato de saber muito pouco sobre tudo isso — de saber apenas uma coisa com certeza: que os juízos de valor dos homens são inevitavelmente governados por seus desejos de felicidade, e que, portanto, são uma tentativa de escorar suas ilusões com argumentos."
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Lisaclarck 19/04/2020

Civilização
Wow! O que dizer? Freud simplesmente foi um gênio aqui e escreveu sobre coisas que acontecem ainda hoje na nossa sociedade contemporânea!
Eu como estudante de direito, amei alguns pontos de reflexão que ele trouxe e pretendo me apron fundar mais nas obras do autor.
Gisa Petry 19/04/2020minha estante
Freud... Não tem como não gostar dos estudos e raciocínios dele,né? Tudo muito atual,apesar do tempo decorrido...




Suzana.Basilio 21/03/2020

Freud explica que cada um de nós temos uma busca incessante pela felicidade, e estamos a todo momento tentando mitigar nosso sofrimento, mas cada um de nos temos a nossa maneira de encontrar felicidade.
Ele critica a religião como uma despotica dessa busca individual pela felicidade, que a igreja impõe por um único caminho, sendo que não é assim.
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Cristal 10/03/2020

Tão atual
Me faz ter grande reflexão sobre uma sociedade que buscar tanto prazer, em varias formas baseado em hipocrisia.
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Tomoko 30/07/2019

É um livro provocador
É um livro que trata de assuntos diversos como a religião, família, preconceitos, moral e a felicidade na civilização. Admito que fiquei dias sem dormir pensando nos assuntos que contém nesse livro.
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

O mais importante trabalho de Freud no âmbito da sociologia e antropologia.
'O mal-estar na civilização' busca ser uma investigação sobre as origens da infelicidade, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada. O livro procura proporcionar um mergulho na teoria freudiana da cultura, segundo a qual civilização e sexualidade coexistem de modo sempre conflituoso. A partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas da era moderna.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788563560308
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Dayvid Simplicio 09/03/2019

FREUD, Sigmund (1929). O mal estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Nascido em 1856 na antiga Morávia, império austríaco, Sigmund Freud foi um dos mais influentes médicos neurologistas do seu tempo e um dos mais dedicados cientistas da modernidade, cuja produção repercute e se aperfeiçoa até os dias de hoje. Autor de uma vastíssima obra, Freud deixou muitos escritos nos quais desenvolve com maestria as suas teorias e os seus estudos sobre a Psicanálise e os métodos de acesso ao inconsciente. Além de O mal estar na civilização, ele é autor de outras obras famosas, como A interpretação dos sonhos (1900), Além do princípio do prazer (1920), entre outras. Freud morreu em 1939, na Inglaterra e ainda vivenciou o crescimento da Psicanálise, que foi impulsionada pelo trabalho de muitos seguidores.
Publicado em 1929, um pouco antes da queda da bolsa de valores em Nova Iorque, o texto Mal estar na civilização traz uma reflexão de Freud sobre o indivíduo coletivo, aquele que vive em sociedade. Parte do princípio de que o ser humano não consegue ser feliz vivendo na sociedade organizada, porque seus desejos instintivos não são compatíveis com os objetivos da civilização. É um olhar pessimista sobre o ser humano após a Primeira Guerra Mundial, no meio da ascensão de regimes totalitários e intolerantes pelo mundo todo. Em oito capítulos, Freud propõe uma reflexão embasada em sua teoria psicanalítica, valendo-se de conceitos-chave, como o de neurose, sublimação, libido, pulsões etc.
Uma das primeiras considerações de Freud, neste texto, é sobre o que ele chamou de princípio de prazer, segundo o qual o indivíduo é impulsionado a buscar para si a felicidade e o bem-estar. Porém, este indivíduo, uma vez inserido em uma sociedade, precisa de desvencilhar de sua natureza instintiva, ou seja, renunciar a muitos desejos para poder viver uma condição em que seus desejos não podem ser satisfeitos plenamente, isto é, a civilização.
Diante desta realidade em que se encontra o homem “civilizado”, o autor lembra, na segunda parte, que este indivíduo que perdeu sua individualidade precisa formalizar contratos, regras, leis, proibições para que essa vida comunitária seja possível. Em outras palavras, os interesses sociais são sufocados em vista da realização dos interesses coletivos, e isso causa ao homem um mal-estar.
Mais adiante, no terceiro capítulo, Freud aponta que muitas neuroses são originárias dessa repressão que a civilização fez com os instintos humanos. Esse mal-estar causado pelas regras e leis aliena o ser humano de si mesmo e lhe impulsiona a buscar uma sublimação desses desejos reprimidos, o que agrava ainda mais esse mal-estar, já que deixa o ser frustrado. A sublimação é necessária, diante da forte energia psíquica que se acumula na contenção dos desejos. A essa energia Freud chama libido.
A principal repressão consiste nos desejos e instintos sexuais. Segundo o autor, a sociedade organizada cria um modelo de vida sexual uniforme para ser vivido por todos os seus membros, de modo a manter a ordem e o cumprimento das leis. Esse princípio é criticado por Freud, já que vai de encontro à sua teoria da sexualidade, conforme ele escreve: “a exigência de uma vida sexual uniforme para todos ignora as desigualdades na constituição sexual inata e adquirida dos seres humanos”.
No quinto capítulo, Freud destaca a segunda maior repressão ao indivíduo em sociedade, isto é, a repressão da agressividade, que está ligada à pulsão de morte. O pai da Psicanálise acredita na natureza má e perversa do ser humano, porquanto enxerga na sua constituição natural a inclinação à violência. Em suas palavras, “o ser humano é agressivo e mau por natureza, e o outro é a tentação para se satisfazer a agressividade”. Para que a civilização seja construída e a sociedade organizada, é preciso fundamentalmente conter esses dois instintos básicos do ser humano. E o autor encerra este capítulo de forma contundente ao afirmar que o homem primitivo tinha mais condições de ser feliz, porque não conhecia nenhuma dessas repressões.
Mais adiante, Freud descreve o principal meio pelo qual esses instintos são reprimidos em sociedade, ou seja, o sentimento de culpa. Mesmo que haja instituições sociais de força, como a polícia, o judiciário, é necessário recorrer a outro aspecto, que possa incutir na cultura uma autofiscalização, já que seria impossível reprimir com a força todas as transgressões às leis. No sentimento de culpa, o homem social é repressor de si mesmo, e contribui assim com a ordem social. Para a teoria psicanalítica, o sentimento de culpa cria a instância psíquica do superego, fundamental para o desenvolvimento psíquico do ser humano. Nesse caso, porém, há o superego coletivo, que consiste na ética. Ainda falando sobre isso, o autor retoma sua discussão inicial sobre religião, ao afirmar que as instituições religiosas prestam o maior serviço à sociedade organizada, ao ser grandes responsáveis pela sublimação dos desejos instintivos do homem, e consequentemente, as maiores impostoras do sentimento de culpa na cultura.
Encerrando o texto de forma ainda mais pessimista, Freud coloca outras questões e reflexões, afirmando que ele não pretende encerrar uma discussão sociológica. Ele se questiona até que ponto a evolução social poderá reprimir os instintos humanos e causar mais sentimentos de mal-estar e infelicidade.
As provocações deste texto de tornam muito necessárias para a análise atual do homem em sociedade. Podemos nos perguntar, partindo dessa reflexão, em que consiste o mal-estar na nossa sociedade hoje. Quais são os aspectos que evidenciam essa repressão dos nossos desejos? Em que estamos sofrendo? E além disso, podemos, assim como o autor, propor questionamentos para o futuro. Como se comportará esse ser humano mau e agressivo daqui para frente? Como sublimaremos os nossos impulsos? O texto é imprescindível para uma leitura psicanalítica da modernidade, bem como para uma compreensão contextualizada dos conceitos criados por Sigmund Freud.
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João Pedro 17/02/2018

Interessantíssimo
Com críticas desde a religião até o comunismo (apesar de não ser o foco da leitura), Freud leva o leitor a uma análise detalhada da civilização e a infelicidade que a mesma traz. Sua análise sobre culpa, infelicidade, amor, instintos de destruição levam a no mínimo uma boa leitura.
Apesar de não haver "provas" de seus pensamentos (e é bem difícil de obter, já que falamos da psique humana, coisa que pouco entendemos), Freud realizar uma reflexão coerente sobre o mal-estar que a civilização trouxe ao homem.
Retraímos nossos instintos sexuais e agressivos (de destruição) através das leis que nós mesmos criamos. Privar o homem de seus instintos causa infelicidade (afinal, muitas vezes desejamos matar uma pessoa que muito nos incomoda), porém o fazemos para trazer uma segurança do coletivo. Afinal, isso é uma melhora? Privar-nos de assassinatos prolonga a vida. Mas se essa vida for mais tortuosa e menos feliz, é válido?
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Igor13 13/11/2017

Meu primeiro livro de Freud
Esse foi o primeiro trabalho que li de Freud. Obviamente já havia esbarrado nas suas ideias e 'sentido' sua influência antes em outros livros. Mas nunca tinha encarado uma obra dele. Confesso que foi uma surpresa e entendi o porquê de sua fama. Para o bem ou para o mal, o autor merece atenção.
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Victor 16/12/2016

FREUD, S. O mal-estar na civilização. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.
"O programa de ser feliz, que nos é imposto pelo princípio do prazer, é irrealizável, mas não nos é permitido - ou melhor, não somos capazes de - abandonar os esforços para de alguma maneira tornar menos distante a sua realização. Nisso há diferentes caminhos que podem ser tomados, seja dando prioridade ao conteúdo positivo da meta, a obtenção de prazer, ou ao negativo, evitar o desprazer." (p. 28)

"O homem civilizado trocou um tanto de felicidade por um tanto de segurança." (p. 61)

"Não se deve falar de consciência moral antes de demonstrar a existência de um Super-eu; quanto à consciência de culpa, é preciso admitir que se apresenta antes do Super-eu, ou seja, também antes da consciência moral. É então a expressão imediata do medo à autoridade externa, o reconhecimento da tensão entre o Eu e esta última, o derivado direto do conflito entre a necessidade do amor dela e o ímpeto de satisfação instintual, cuja inibição gera a tendência à agressão." (p. 83)

"O Super-eu da cultura desenvolveu seus ideais e elevou suas exigências. Entre as últimas, as que concernem às relações dos seres humanos entre si são designadas por 'ética'". (p. 90)
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Evanir 29/10/2016

Isto é Freud
Ler Freud é sempre uma experiência surpreendente. Como se pode encarar seriamente o que Freud escreve? Como tantos dão tanto valor ao que ele escreve. A influência de Nietzsche neste escrito de Freud é evidente. Freud rotula de infantil todos aqueles que creem num Deus. Fica por demais óbvio o conceito de super-homem de Nietzsche nesta obra. É um apanhado de crenças e mitos (construídos pelo autor) tentando passar por ciência. Não tenho dúvida da importância de Freud como desbravador do psiquismo humano, assim como não tenho dúvida de seu despreparo intelectual para tratar deste assunto.
Jantonio.Pereira 12/03/2018minha estante
Despreparo Intelectual afff, , ????? Você precisa reler . D. Evanir para falar que Freud é despreparado . A senhora não tem um pingo de noção de quem foi o pai da psicanálise , então sua opinião é uma afronta ao intelectualismo geral . Vá ler o Freud tem para lhe ensinar .


Skinny 12/04/2019minha estante
Uma pessoa discorda da opiniao de outra e esta ja fica histerica. Jantonio, ela falou DESTE livro apenas e sim, o q foi dito faz sentido. O livro nao tras praticamente nada novo se vc ja conhece outros autores ou temas.




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