Kafka à beira-mar

Kafka à beira-mar Haruki Murakami




Resenhas - Kafka à Beira-Mar


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Soda Káustica 20/05/2022

Poético, confuso, mas NUNCA chato
Kafka à Beira-mar conseguiu ser poético e me fazer pensar o tempo todo, mas não ficou nisso o tempo todo, então nunca fica chato.

E apesar de ser um viagem gigantesca (e eu provavelmente vou ter que ler de novo) da pra enxergar uma lógica se você ler, parar, e pensar.

O Kafka em si é insuportável, consegui sentir mais empatia pelo Hoshino (maravilhoso, inclusive) em 5 capítulos do que pelo
Kafka no livro todo.

E também o livro conseguiu me manter interessado nas duas histórias o tempo todo. Esse é um medo que eu tenho com livro que alterna dois pontos de vistas em lugares muito distantes, sempre acho que uma narração vai me interessar mais que a outra, e aí eu não vou querer ler capítulos específicos, mas é incrível que isso não acontece aqui!

Apesar de me pegar de surpresa com uns capítulos? enfim, não faça como eu, não leia em público.
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Lincoln Couto 18/05/2022

"Pensar seriamente sobre coisas loucas é perda de tempo"
Acho bom começar essa resenha definindo para que tipo de público essa obra se destina, pois isso pode ajudar pessoas a se livrarem de possíveis frustrações com o livro.

Esse livro é uma obra que mergulha profundamente no chamado "realismo mágico", um gênero literário que mistura eventos fantásticos com a realidade sem nenhuma necessidade de uma explicação lógica "porque diabos está chovendo sardinhas, e porque estão agindo como se isso não fosse nada de mais?" Porque sim.
E não é um "porque sim" pobre como se o autor escrevesse o que viesse a telha sem saber criar coesão no texto, mas sim porque nesse gênero literário o porquê não é o importante, e sim a jornada que esse evento caótico leva, além de ser repleta de metáforas, subjetividades e elementos por vezes abstratos.

Dito tudo isso quero estabelecer uma clara linha do que o livro vai te apresentar:
Eventos aparentemente sem nexo, cenas aparentemente sem necessidades, núcleos da história aparentemente sem explicações.

E digo aparentemente porque é aqui que vamos distinguir para quem esse livro é destinado e para quem não é.
Pessoas mais objetivas, que necessitam de uma clara explicação e de uma lógica bem definida para as histórias, que não gostam, ou tem dificuldades de entender coisas mais subjetivas e abstratas provavelmente não vão gostar desse tipo de livro. E isso de maneira alguma é um problema, existem vários gêneros e tipos de literatura diferentes que servem a diferentes gostos e tipos de pessoas.

No meu caso me encontro no público para que a história foi destinada. Me interessei em ler a obra justamente pela minha paixão no gênero de "Realismo Mágico", e esse livro foi como desfrutar de um belíssimo banquete recheado de metáforas, simbolismos, mistério e principalmente subjetividades que tornam esse livro extremamente complexo, no bom sentido, e cheio de camadas para interpretações. Esse não é um livro para se ler ao pé da letra.

Apesar de toda essa complexidade no sentido e na mensagem do livro, a narrativa por sua vez é extremamente fluída e cativante ao meu gosto. Uma história bem rítmica e que apesar de ser uma história "simples" com pitadas de elementos "sem nexo" formam uma história rica de mensagens, rica em construção de personagens, e riquíssimo em diálogos, monólogos e divagações filosóficas. Além de traçar paralelos com obras clássicas como "Édipo Rei", referências ao estilo Kafkiano, a obras de música clássica, além de referências da cultura japonesa que gostaria de conhecer mais a fundo.

Ao escolher ler e aproveitar esse livro se desprenda dos "porquês" e deixe-se ser guiado pela jornada em si, e aprecie cada detalhe do caminho.
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sabre 17/05/2022

No início eu estava cheia de dúvidas e no fim parecia que eu estava no início. A pureza e a fé que do Nakata me cativaram, os ?relacionamentos? do Kafta me enojaram. Zero vontade de ler outros do Murakami.
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mari 10/05/2022

Eu achei esse livro por acaso na livraria, li o primeiro capítulo e me apaixonei. Mas confesso que quando passei da metade, esse livro me deixou lelé da cuca: me fez perder o sono, me deu dor de cabeça e eu não sosseguei enquanto não terminei ele. Deixei tudo que eu tinha pra fazer de lado e li 247 páginas em um dia? Assim que terminei: senti um alívio, como um peso tirado de mim.

Olha, eu confesso também que esperava mais. É um livro que você não entende muita coisa de primeira, mas eu não tenho a menor vontade de reler ele. Cheio de filosofia, platonismo, metáforas e tudo que tem direito. Sem dúvida, Murakami é um homem muito inteligente, a gente consegue perceber isso na escrita dele.

Em alguns momentos, senti a escrita cansativa. Já não tinha paciência para ler todos os detalhes que ele trazia de uma situação ?sem importância?.

O livro me fisgou de primeira, me deixou lelé da cabeça, cumpriu seu papel de fazer o leitor desejar ler tudo logo e não conseguir parar de ler? mas sei lá. Tantas metáforas, conhecimentos filosóficos e não consigo trazer isso pro meu mundo real. Eu sinto que, PRA MIM, um bom livro é aquele que você pode trazer algo dele pra sua vida. Mudança a partir de algo que você leu.

Bom, valeu a experiência. Valeu conhecer esse autor tão renomado, e também ter lido um livro. Ler nunca é demais!
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Loba Literária 06/05/2022

Xôxa, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente. Podia ter parado de ler em qualquer momento, porque o livro simplesmente não me prendeu.
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Ana 02/06/2022minha estante
Bahahauaah vou copiar sua frase pra minha próxima resenha




Talia.Moniz 02/05/2022

O que nos prende a um livro?
Kafka à beira mar de Haruki Murakami é provavelmente a obra mais significativa do autor, sendo reconhecida mundialmente por todos aqueles que se deleitam com um bom livro. De escrita simples, porém enigmática, é o tipo de escritor que nos prende magicamente da primeira à última página de maneira obsessiva e viciante, o que nos faz ponderar como é que ele nos consegue prender com as suas histórias.

Nesse romance, acompanhamos duas narrativas: a história de um menino de 15 que decide fugir de casa para atingir a sua liberdade prematura, e a história de um velho analfabeto que procura incansavelmente algo que preencha o seu vazio. A nós leitores é dada a ideia de que a qualquer momento estas duas ações paralelas entre si, se vão cruzar a algum momento, o que cria em nós uma expectativa e uma ansiedade à espera do momento perfeito em que as histórias de Kafka e Nakata se encontram. Esse sentimento é aquilo que nos prende à leitura, que lentamente entra em nós e ocupa o nosso pensamento.

Digo que é um livro confuso. Do tipo que se  que lê e relê e não se entende, talvez você tenha que pesquisar uma coisa ou outra, mas digo por experiência, que a partir do momento que se entende o livro, qualquer aborrecimento e tédio que a obra lhe tenha causado, é completamente esquecido. Não é o tipo de livro para todos, tenho a certeza. É o tipo de livro que só depois de muito pensar é que ele se torna bom. Já para não falar nas cenas de sexo terríveis que esse Homem inventa de escrever e que me dão vontade de passar para o outro lado de tanta vergonha.

Está longe de ser o meu livro preferido do Murakami, mas ainda assim, é um escritor que para mim nunca falha. Através da escrita dele me sinto transportada para outra realidade, para o seu mundo, numa cidade no meio do Japão, em que estou constantemnete presa nos meus pensamentos. Um efeito que poucos escritores conseguem despertar em mim e é um tipo de efeito que me faz sempre querer voltar a ler livros desse Homem.
Talia.Moniz 02/05/2022minha estante
devo porém dizer que aquelas cenas de sexo são a minha 13?razão pqp murakami entrou na sua fase de fanfiqueira virgem de 13 anos do wattpad e nunca mais saiu




Iris.Buoro 23/04/2022

Péssimo livro! Não recomendo para ninguém
Li esse livro até o final (pra poder falar mal com propriedade) e realmente não consigo entender como as pessoas gostam dele. Me parecia a escrita de um menino de 12 anos que enxerga todas as mulheres do mundo (incluindo as da sua família) como objetos sexuais que existem para agradá-lo. Literalmente a primeira descrição de todas as mulheres que aparecem no livro é sobre os seios dela. Magicamente, todas elas gostam do personagem principal, mesmo sendo ele totalmente desinteressante (para dizer o mínimo).
Claramente Murakami tem visões bem deturpadas sobre o consenso em relações sexuais, descrevendo por páginas e fetichizando estupros e abusos com naturalidade, ou apenas dizendo ?foi tudo apenas um sonho?.
Tirando isso, a história é completamente irrelevante com personagens rasos. O realismo mágico é apenas colocado na história e muito mal desenvolvido. As frases filosóficas são apenas jogadas entre uma frase e outra, de maneira totalmente forçada. O único ponto positivo que encontrei foi ter uma leitura fluída e fácil de ler, mais acessível para leitores iniciantes. Não conigo entender como esse livro e esse autor fazem tanto sucesso?
Realmente não recomendo essa leitura para ninguém!
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Ingsson.Vasconcelos 22/04/2022

Sentimentos dubios sobre esse livro
Tem aqui muita coisa boa. Os diálogos são ótimos, personagens são consistentes e adoro a forma como Murakami narra os ambientes, mas acho boa parte da história enfadonha. A narrativa é devagar, a história é confusa. É preciso (pelo menos numa primeira leitura) abrir mão de entender muita coisa pra poder seguir em frente, o que no fim me faz achar que deixei parte do livro pra trás. Não sei se isso era parte da intenção de tornar a história mais complexa, mas pelo menos pra mim só serviu pra diminuir o interesse.
Tem um outro ponto bem positivo: o mundo como conhecemos e a fantasia se misturam com facilidade, uma característica que eu adoro. Então chover peixes, velhos falando com gatos e pedras que abrem portais acabam soando naturais, o que me dá a sensação de que um mundo mais mágico é plausível.
É a boa leitura.
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Ana Júlia 09/04/2022

Bizarro! Amei e odiei (no final das contas amei mais do que odiei). Eu queria respostas mas ainda é genial.
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Jessé 07/04/2022

Fraco!
É fácil o pior livro que li até agora em 2022. Umas viagens idiotas nada a ver, e o personagem Kafka Tamura é insuportável. Nakata e Oshino são os melhores personagens dessa história. Algumas pessoas estão falando que adoraram o livro, e dizem que não entenderam tudo pois não é um livro pra ser lido apenas uma vez.

De verdade, pra quem tem certa experiência de leitura, percebe que a complexidade desse livro não passa de fachada pra tentar ser grandioso, e que no fundo ele é mais simples e banal do que parece.

Murakami pode ser o escritor japonês mais famoso da atualidade, mas também é o mais superestimado!
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Hamilton* 21/03/2022

Esse já é o quarto livro do Murakami q eu leio, e eu ainda não achei um dele que eu favorite, apesar de gostar muito da escrita e dos personagens dele, pra MIM falta um q a mais, que faça me conectar 100% e amar uma história dele. Como no caso desse livro que tudo nele funciona muito bem, mas não me fisgou completamente.
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léxia 18/03/2022

um livro fenomenal
um dos melhores livros que já li do Murakami e de todos os demais que já li. profundo e, por vezes, parece confuso, do jeito que o Murakami prefere escrever. leria mil vezes e recomendo a todos que tenham paciência e aceitem esquecer, pelo menos pelo tempo do livro, a necessidade do real.
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angelo.zampar 16/03/2022

Impressionante
A forma como Murakami mescla o real com a fantasia é tão simples e intensa que o texto parece que não quer parar de ser lido. O livro quase fala: você vai mesmo parar agora?
Até agora foi o livro que mais curti dele.
A simplicidade como descreve os personagens e fatos da vida de repente te pegam e fazem pensar nas suas próprias escolhas e na condição humana como um todo. Coisas mundanas como higiene, alimentação, dia a dia, tudo muito detalhado.
Ao mesmo tempo que é mágico e lindo, tem momentos sórdidos e difíceis de lidar. E isso realmente cativa.
Detalhe especial para as conversas com gatos, sensacional.
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lala 13/03/2022

Finalmente arrumei coragem e consegui terminar essa leitura e digo que não me arrependi. Não entendi todo o sentido e metáforas do livro porque esse não é um livro pra ser lido apenas uma vez, mas preciso de um tempo pra absorver tudo o que esse livro me ensinou pra poder ler ele outra vez e absorver ainda mais do que ele tem pra me ensinar. Existem situações mal resolvidas no livro que me deixaram com aquela pontinha de curiosidade, mas que eu sei que foram colocadas ali com uma intenção. Kafka à beira-mar é um livro de metáforas sobre as metáforas da vida. Assim como o menino de 15 anos mais valente do mundo, eu também não sei o que significa viver. E talvez também, o significado possa tirar um pouco da significância do que realmente é aquela coisa. Dessa forma, prefiro manter o significado em aberto e aproveitar tudo o que ela tem a me oferecer, assim como eu fiz com esse livro.
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