O caminho de casa

O caminho de casa Yaa Gyasi




Resenhas - O Caminho de Casa


182 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


rfalessandra 10/08/2023

Ancestralidade e memória
Acabei demorando bem mais do gostaria de ler esse livro. E me atrapalhei um pouco a entender a história, porque cada capítulo era narrado por um novo personagem. E também pela das gerações que por vezes me confundia.

Entretanto é nessa rede de história ancestral e futura interminável que mora a beleza dessa obra e o final foi o grito de esperança do reencontro.
comentários(0)comente



Polly 30/11/2020

O Caminho de Casa: com certeza, um dos melhores de 2020 (#136)
Eu nunca tinha ouvido falar de O Caminho de Casa e ele entrou na minha lista de leituras de 2020 por causa do grupo de leituras que participo. Em todas as leituras que faço por causa desse grupo, costumo me presentear com o risco da surpresa: não procuro saber nada sobre o livro e, se eu não conhecer o(a) autor(a), nem mesmo sobre ele(a). Então, O Caminho de Casa foi uma caixinha de surpresas total para mim. Eu não sabia nada de nada e página após página foi uma descoberta.

E, gente, que livro I-N-C-R-Í-V-E-L-! De todo coração, espero que a Yaa Gyasi continue escrevendo histórias maravilhosas assim, que ela continue sendo publicada, porque poucos livros conseguiram me envolver do jeito que este me envolveu nesse ano de 2020. É lindo acompanhar as histórias das seguidas gerações dessas duas irmãs ganesas ao longo do tempo. É duro ver o quanto a escravidão massacrou gerações a fio e tirou o direito de tantas outras de reconhecer suas origens, sua ancestralidade. Esse sentimento de “não pertencer” que muitos personagens nos revelam é angustiante. Reconhecer as heranças da escravidão (inclusive as psíquicas, não só as sociais) é fundamental para que possamos superá-la efetivamente.

O livro se organiza como se seus capítulos fossem contos que se interligam entre si. Effia e Esi, meia-irmãs que desconhecem a existência uma da outra, são o ponto de partida da nossa história. Effia faz parte de uma tribo em Gana que negocia prisioneiros com os ingleses para o tráfico de africanos para as Américas. Ela, primeiramente, é prometida ao chefe da tribo, mas sua mãe, que nutre um ódio inexplicável pela garota, arma para que ela seja vendida e se “case” com um homem branco escravista. Já Esi é filha de um grande homem de uma das tribos mais importantes de Gana, que numa emboscada, é capturada e transformada em escrava, sendo mandada para os Estados Unidos da América.

Daí, acompanhamos geração após geração dessas duas irmãs até um total de sete. Separadas para sempre por causa da infeliz história da mãe dessas duas irmãs desconhecidas uma da outra, mas unidas magicamente por algo que nem a lógica nem as palavras são capazes de explicar, as suas descendências vão percorrer caminhos tortuosos para se reencontrarem e, enfim, se verem completas, se sentirem em casa.

O Caminho de Casa é um livro emocionante, um tanto difícil de ler em algumas de suas passagens, é verdade, pois a escravidão foi e é o pior lado da humanidade, mas tal fato faz com que a história se torne ainda mais preciosa. A escrita da Yaa Gyasi é daquelas de fazer você querer mais a cada página, e querer outro livro dela quando o que você está nas mãos acaba. Sendo esse seu romance de estreia, só temos que esperar que o tempo faça o seu trabalho: fazer de sua escrita ainda mais incrível que já é. Leiam O Caminho de Casa. Vale muito a pena. Não tem como se decepcionar.
Alyne Lima 21/10/2021minha estante
Resenha perfeita! Também conheci a leitura por meio de um Clube de Leitura que organizo.




Amanda Vazz 11/01/2024

Effia e Esi. Duas irmãs. Dois destinos
Effia e Esi. Duas irmãs. Dois destinos. De uma geração a outra, Yaa Gyasi, nos conduz pelas histórias que tornam esse livro tão poderoso. Costurando histórias que nos permitem compor a trajetória de cada personagem que teve uma parte da sua vida narrada, e, que, aparentemente, acabaram no capítulo anterior, mas que não terminaram ali. Histórias de dor, saudade, separação, exploração, anseios e pertencimento que sensibilizam ao tratar sobre o comércio escravista e de pessoas escravizadas, sobre pessoas silenciadas, subjugadas, exploradas. Histórias que deixaram cicatrizes na pele e na alma. Ao terminar esse livro, você também se sentirá marcado.
comentários(0)comente



Adiel.Guimaraes 25/01/2022

!!!
A voz dele foi sumindo, mas não importava. Ela já tinha ouvido a história antes. Ele ia ao baile com a garota de cabelo castanho. Queria levar Marjorie, mas o pai dele achou que não seria correto. A escola achou que não seria apropriado. Como última defesa, Marjorie o tinha ouvido dizer ao diretor que ela ?não era como as outras garotas negras?. E, de algum modo, isso tinha sido pior. Ela já tinha desistido dele.
comentários(0)comente



Jamile157 24/03/2024

Leiam!!
A história me prendeu desde a primeira página, a escrita é super fluída, os personagens são interessantes, e os eventos do início me causaram um grande  impacto. Depois do primeiro capítulo,  já percebi que a história seria dinâmica. Vamos acompanhar em linhas de tempos diferentes, diversas linhagens de uma família, e os impactos que a escravidão reverberou em diversas gerações.

É rica culturalmente, traz aspectos históricos que não são contados nas aulas de história. Os personagens são tão interessantes, cada um tem papel fundamental dentro do enredo, além de bem desenvolvidos e palpáveis.

Ao longo da leitura eu pensei muito em como a autora iria finalizar, confesso que tive receio de não corresponder minhas expectativas, isso pela forma que ela escolheu a narrativa. Estava completamente enganada quando a isso, pois o final foi incrível, me deixou com o coração quentinho e cheio de esperança.
comentários(0)comente



Vidal 24/05/2022

Que livro!!
Não sei quem me indicou esse livro, acho que ouvi em algum podcast que não me lembro estava um bom tempo na minha lista de leitura.
Cara que livro sensacional! Melhor que li este ano, gostei do formato que ele foi escrito, contando em quase 300 anos as gerações de duas Africanas, uma escravizada trazida da Africa a America do norte e outra que permaneceu na Africa
Ver a escravização do lado dos Africanos e não com a visão europeia que aprendemos na escola, ver o lado humano e as consequências ate os dias de hoje com historias de vida de pessoas normais.
Amei esse livro!
comentários(0)comente



Driely Meira 08/09/2017

Fascinante!
Effia foi criada para se casar com o próximo chefe da aldeia onde nascera, mas acaba sendo vendida pelos pais (pela mãe, na verdade) para um inglês chamado James, governador do que eles chamavam de Castelo de Cape Coast, e acaba indo viver numa espécie de vila cheia de colonizadores e suas raparigas, que eram como chamavam suas “esposas” negras. Escondidos naquele castelo ficavam os negros sequestrados e “adquiridos” nas disputas entre as várias tribos ganesas, esperando para serem vendidos para quem pagasse mais. Presa num dos porões estava Esi, a meia-irmã que Effia não sabia ter, e logo Esi é vendida.

Esi aprendeu a dividir sua vida e, Antes do Castelo e Agora. Antes do Castelo, ela era a filha do Grande Homem e de sua terceira esposa, Maame. Agora ela era pó. Antes do Castelo, ela era a moça mais bonita da aldeia. Agora ela era nada mais que ar. – página 53

Anos depois, conhecemos a história dos filhos (Quey e Ness) das duas irmãs; ele seguindo com os negócios do pai (tráfico de escravos) e ela sendo uma escrava no Alabama, Estados Unidos. Após seus relatos, conhecemos seus filhos, e assim o livro continua, até chegar na sétima geração. Durante mais de quatrocentas páginas pude conhecer mais sobre Gana, a rivalidade entre seus povos e seus costumes. Li sobre o pior da espécie humana, li sobre gente sendo chicoteada e morta, presa e escravizada, acompanhei os personagens em suas lutas pela liberdade, indo desde o século XVIII, passando pela Guerra da Secessão nos Estados Unidos e chegando até uma época onde pessoas negras podiam frequentar a escola, mas não sem sofrer racismo da parte da sociedade.

.... No seu corpo ele sabia que nos Estados Unidos ser um homem negro era a pior coisa que você poderia ser. Pior do que morto, você era um morto que andava. – página 385

O que mais impressiona a respeito deste livro é o fato de que a maioria dos personagens, mesmo passando por muita coisa ruim (em especial a linhagem de Esi, que já começa com ela sendo vendida e escravizada) lutam pela liberdade e pelo o que acreditam, e toda vez que a história de alguém acabava (todas narradas em terceira pessoa e bem curtinhas), eu ficava triste querendo mais. Mas aí era envolvida pela história do próximo personagem e o ciclo se repetia.

Confesso que quando comecei a ler O caminho de casa, tinha medo de que o livro fosse cansativo ou enrolado demais, por conta de seu tamanho. Porém, fui fisgada já nas primeiras páginas, e mesmo que tivesse que fazer algumas pausas entre a leitura (principalmente quando o “capítulo” em questão era forte e o personagem sofria), foi um livro que eu li bem rápido. A única coisa que me decepcionou foi o final, mas não foi tão ruim, eu só esperava um pouco mais.

“Você quer saber o que é fraqueza? Fraqueza é tratar alguém como se pertencesse a você. Força é saber que cada pessoa pertence a si mesma. ” – página 63

A carga emocional de O caminho de casa é muito grande, mas é aquele tipo de história que, mesmo depois de tanta coisa ruim acontecendo, você lê o final e fecha o livro com um sorriso no rosto e uma sensação de paz muito grande no peito, seguida por um tremor de medo. Sabemos que a escravidão já acabou há décadas (pelo menos da maneira como era antes; sabemos que ainda existem pessoas escravizadas em muitos lugares), mas o que impede o ser humano de repetir tudo outra vez? O que nos impede de ignorar a dor alheia e não pensar em mais nada além de dinheiro e da cor da pele de alguém? O que nos impede de sermos como as pessoas que fizeram da vida de Esi, Ness, Sam, H e tantos outros, um verdadeiro inferno?

“Hum. Viu? Foi o que eu pensei. Tu era novo. A escravidão não é nada importante pra tu, né? Se ninguém te contou, eu vou contar. A guerra pode ter terminado, mas não acabou de verdade.” – página 237

Mais do que uma carga histórica e emocional grande, eu encontrei em O caminho de casa um verdadeiro tesouro. Sabe aquele livro em que, à medida em que você lê, se sente cada vez mais tocadx e cada vez mais mergulhadx na história, sentindo como se fizesse tão parte dela quanto os próprios personagens? Assim é a obra de Yaa Gyasi, e se você procura um livro que aborde todos os temas mencionados nesta resenha, e queira se aventurar um pouco na literatura africana, este é o livro para você. Só peço para que se prepare, pois muitas cenas são de dar raiva, e outras de querer chorar. Sou muito grata à editora Rocco, que caprichou na edição e nos trouxe um livro maravilhoso

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Gabriel 21/01/2023

Valeu toda a hype
O livro é um coletânea de narrativas que te dão um soco no estômago atrás do outro. Eu levei um certo tempo para perceber que as histórias estavam todas conectadas, então eu perdi algumas referências dos primeiros contos.

Gostei de mais de como tudo foi amarrado no final e de como a autora conseguiu unir personagens e pontos de vista que parecem totalmente divergentes (Interior da Costa do Ouro, Gana, Sul dos EUA escravagista, bairros negros em NY, etc.) tão bem.
As ambientações pareciam muito reais e trouxeram vivacidade à narrativa.
comentários(0)comente



fabibas 01/05/2023

O livro discorre sobre a escravidão de negros de aldeias ganenses pelos britânicos e a consequência sobre as futuras gerações de duas pessoas escravizadas e seus diferentes destinos. Em comum, a mácula de um passado que era tão rico e que foi brutalmente alterado pela barbárie. É um livro de história. Indispensável.
Favoritado.
comentários(0)comente



Amanda Nachard 24/12/2021

Um quase livro de contos. Tinha que ganhar o mundo
Começo esse comentário destacando a característica que me surpreendeu: para narrar a história das duas irmãs separadas pelo comércio escravocrata no século XVIII, a autora conta, a cada capítulo, a história de cada um de seus descendentes. E assim o livro muito se assemelha a um livro de contos: cada personagem tem somente as poucas páginas de um capítulo. Às vezes, nos apegamos e gostaríamos de ter mais desse ou daquele.

Aqui, falo do lugar de uma leitora que não curte contos (abandonei um, neste mesmo ano).

Mas talvez por sabermos que o personagem seguinte possui laços com os anteriores (o que identificamos pelas poucas mas suficientes referências que a autora faz), conseguimos conectar os pontos e nos conectar com a história de forma global. É a história da família como um todo, de como um início (participando cada qual a seu modo da escravização de negros africanos) impacta por longe tempo (senão pra sempre) nas trajetórias e possibilidades de vida de cada um dos descendentes, até os dias atuais. É como um dos personagens pondera: até as cicatrizes podem ser herdadas.

A escrita é fluida e o conteúdo é sensacional. A partir da ficção e dos múltiplos caminhos percorridos pelos personagens, a autora mostra os reflexos da escravidão e da ausência políticas públicas de inclusão pós escravidão, como isso reflete nas perspectivas de vida de pessoas negras até os dias atuais.

Tinha que virar filme, série, sei lá, ganhar o mundo.
comentários(0)comente



Amanda 30/07/2024

Terminei a leitura tão impactada e encantada com a autora e a história que não consegui escrever sobre.

Uma autora tão jovem escrever dessa forma sobre ancestralidade, escravização, racismo, cultura africana, sistema prisional... Mais uma vez fico sem palavras.

Lindíssimo! Elegante! Inteligente! Poético! Forte! Pesado! Necessário!
Daqueles livros que te pegam por dentro e ficam marcados. Te colocam dentro da história por completo.

Fora que a estrutura do livro não é nada convencional e se encaixa perfeitamente com a ideia da história.
Foge da obviedade, do esperado, do previsto e do já visto por aí.
Bravo!! ???

Obs: sugiro anotar a cada capítulo um resuminho sobre as personagens que aparecem e os detalhes mencionados.
comentários(0)comente



Sandra 15/11/2023

Honrar os antepassados
O livro conta a saga de duas irmãs que foram separadas desde bebês e assim geraram descendentes em lados opostos. A leitura me trouxe a reflexão de como é difícil (ou até impossível) descobrir antepassados de um povo que foi escravizado. A narrativa nos fala sobre escravidão, racismo, preconceito. Esperança, resiliência, resistência. Como a História, dessas famílias, vai ficando pelo caminho e se perdendo na sua oralidade. Como a dor e o sofrimento que carregamos pode estar relacionado com a nossa ancestralidade. Enfim, amei a leitura e a forma como a escritora constrói a narrativa.
comentários(0)comente



Alicia Garcia 21/05/2024

Temos a história de duas irmãs em Gana, separadas ao nascimento após um incêndio da aldeia em que moravam. Sobre a mãe das meninas nada se sabe, porém cada uma delas fica com um pingente que possui uma pedra única e cheia de significado. O destino delas nos é apresentado e elas não sabem da existência uma da outra.
Cada capítulo nos traz um personagem e ele se finda nele mesmo. Temos os descendentes das duas irmãs sendo apresentados a cada novo capitulo. Achei esse formato interessante, mas fiquei confusa com a narrativa de alguns personagens.
A historia começa em 1764, mais ou menos, e cada novo personagem vai sendo apresentado até chegar nos dias de hoje.
Achei muito interessante a abordagem que a autora nos traz sobre o comércio negreiro e o acordo entre lideres africanos com britânicos.
Os negros escravizavam outros negros após a vitória de uma aldeia sobre a outra. Isso acontecia de forma muito natural e era cultural, o que gera incômodo, mas é assim que é e foi.
Temos passagens tristes e acontecem muitas coisas. Os capítulos são intercalados entre os descendentes das duas irmãs e no final temos o encontro e o desfecho.
Por fim, acho que se trata de uma temática importante e te faz refletir sobre o assunto.
Nossa sociedade já evoluiu muito em relação ao preconceito racial, mas ainda tem muito o que melhorar.
De modo geral o livro flui bem, mas alguns personagens achei arrastados e não fiquei tão envolvida na leitura.
Conhecer outras culturas é algo que sempre vale a pena e por isso recomendo essa leitura!
comentários(0)comente



Camile.Campos 06/10/2024

Cada capitulo do livro é narrado por um personagem. Não é um livro trivial de ler devido ao enredo, que trata da temática da escravidão e trafico de pessoas escravizadas. O fim traz a esperança do reencontro e libertação.
comentários(0)comente



Bárbara 31/12/2020

Uma leitura arrebatadora
África, século XVIII. Um continente pouco ou nada conhecido. Effia e Esi são mulheres ganesas que não se conhecem, mas têm um ponto em comum. Ambas são irmãs, filhas da mesma mãe. Cada uma mora numa aldeia diferente, na Costa do Ouro Britânica, que viria a se transformar em Gana, em 1957.

Naquele período, existia o tráfico de escravos: africanos vendiam africanos para os ingleses, que eram mandados para lugares como os Estados Unidos. Esi foi uma das escravizadas. Effi se envolveu com um inglês, ligado ao comério de escravos (numa espécie de concubinato). A cada capítulo, vamos acompanhar os descendentes dessas mulheres.

É uma verdadeira aula de história. Um livro que emociona, e que fala sobre ancestralidade. Sete gerações da saga familiar são apresentadas. Não é uma leitura fácil, em virtude de tantas realidades precárias. De um lado, negros obrigados a morar num lugar desconhecido, trabalhar embaixo de sol forte em fazendas e gerar mais mão de obra para seus senhores; que suportaram a ruptura dos laços familiares, pela venda de escravos, além das fugas, muitas vezes seguidas das capturas posteriores (com a famigerada lei do escravo fugitivo), a luta pela liberdade, a segregação racial...

De outro lado, o livro conta como funcionava o estímulo dos ingleses às guerras tribais. O lado perdedor era feito cativo, prática bem comum. No decorrer dos capítulos, vemos que alguns dos descendentes não se sentiram confortáveis com esse "modo de ser e de ganhar a vida". O livro mostra que, quando essa situação findou, os ganeses passaram a se dedicar ao plantio de cacau.

É uma leitura arrebatadora. Uma lição sobre o passado, a ambição e a força de um povo. Cisões e aproximações, dor e angústia, entrega e pertencimento. Premiado, mostra o horror da escravidão e a força da memória, pois é um período que não deve ser esquecido. Uma ode aos milhares de negros que morreram durante a viagem pelo Atlântico, sob o peso de cada chibatada ou, ainda, pelas consequências dos resíduos das minas de carvão e pelas desigualdades que reverberam até hoje e ainda marcam muitas gerações desse povo tão resiliente.

site: http://www.instagram.com/leiturasdebarbara
comentários(0)comente



182 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR