Freddy Bacus 03/02/2024
O rei da vela
Antropofagia!
Antropófago!
Icônico, clássico, surreal...
Uma puta peça, um baita texto, um negócio fenomenal... A resposta e os segredos estão nos clássicos, e O rei da vela, é, por baixo, clássico e histórico, pitoresco, enorme. Oswald faz as críticas que precisa, traz a política dele e da época, os movimentos modernistas e antropofagicos, tudo o que o momento e a arte pedia, principalmente as artes cênicas... Me arrepia só de pensar que isso foi apresentado ao mundo por ninguém menos que Zé Celso, o que deixa épicamente mais forte. Essa dramaturgia é surreal, é descontraída, é séria, é cética, engraçada e no mínimo megalomaníaca, ou seja, tudo de bom. Enquadraria muitas falas e muitas passagens desse livro.
Por favor, leiam!
Não vejo a hora de trabalhar com esse texto, de criar em cima disso, quero muito trazer essas emoções para palco, para o corpo e para as artes do movimento...
"Sendo Rei da vela, banquei o Rei do fósforo"