Resenhas - Mentes Inquietas

Yago 27/03/2010

Um verdadeiro tratado sobre TDAH.
Se você perguntar para dez TDAHs diagnosticados qual a principal coisa em comum entre eles , nove responderão que leram (ou ao menos tentaram, pois não podemos esquecer que estamos falando de TDAHs) este livro de Ana Beatriz Barbosa: Mentes Inquietas.
Com uma abordagem séria, objetiva e bem-humorada a autora consegue explicar quem são os TDAHs, outrora chamados de vagabundos, e porque eles são assim. No meu caso, foi um deleite ao ver que eu não estava sozinho. Com explicações científicas e demonstrações de experiências de outros "inquietos", o livro se torna essencial para quem sofre desse transtorno ou quem quer simplesmente aprender um pouco sobre os hiperativos que todos conhecem.

Luiz Souza 16/04/2024

Tá elétrico
O livro é um estudo aprofundado com exemplos sobre o Dda suas causas , consequências e como se tratar dessa doença neurológica.
A linguagem do livro é bem fácil de assimilar uma ótima leitura para saber mais sobre o assunto.

Ótima leitura.

S.C.Sunbeam. 24/08/2023

Um banquete de informações.
Não é novidade, ao menos para alguns, o quanto a Dra. Ana é bem quista por mim. Portanto, sei que sou suspeita de comentar, porém, confesso que tentarei ser imparcial nesta resenha, sem deixar que meus sentimentos influenciem.

Utilizando de exemplos, fontes confiáveis e de sua própria vivência com o TDAH, a dra. Ana Beatriz nos proporciona uma verdadeira aula sobre este transtorno do neurodesenvolvimento. Logo nos primeiros capítulos, nossa autora já fisga os leitores, dando uma explicação do que seria o TDAH/TDA e a história de sua "descoberta" na área científica (apesar deste assunto, naturalmente, parecer chato, de algum modo, a doutora consegue descomplicar e torná-lo acessível ao público).

Uma das "coisas" que mais me agradaram durante a leitura foi o fato da dra. ter frisado o lado criativo do TDAH e não ter apenas focado em outras coisas. A Ana Beatriz consegue não somente abordar sobre o tema, como também dar dicas para professores, tutores e demais pessoas que se relacionam com alguém com TDAH. Portanto, recomendo a leitura a todos os entusiastas do assunto, a todas às pessoas com parentes, amigos, ou namorados, com TDAH.

Sem mais para o momento, agradeço por dispor de seu tempo e ler minha resenha. Até mais! ?

Bruno.Rodrigues 13/09/2021

Muito bom
Ótimo livro para quem está tentando se identificar com o transtorno. Leitura fácil com ótimas referências e analogias

Zenaide.Mota 05/08/2023

Este livro é maravilhoso!
Para quem é TDA ou tem familiares e amigos TDA, eu super recomendo!
Ler à respeito abriu minha mente e o que eu posso fazer para ajudar o meu próximo com TDA. Nos dias de hoje convivemos cada vez mais com pessoas TDA e devemos saber mais à respeito e multiplicar informação.
A Dra. Ana Beatriz escreve de forma leve e simples, sem complicações. Ela é maravilhosa também!

Gabriella.Anderson 26/02/2023

TDAH
O livro é muito bom para entender o TDAH. Dá pra ver que a autora entende bem do assunto e consegue explicar de maneira bem fácil. Boa leitura pra quem conhece alguém que tenha esse distúrbio ou desconfia que possa ter. Recomendo!

Acaui 15/04/2023

Eu amei super esse livro por conta de sua escrita leve e objetividade.
Confesso que me familiarizei com MUITOS dos sintomas. Mas caso você leia esse livro e se identifique PROCURE UM PROFISSINAL!!!
Não saia se autodiagnosticando assim, se você tem suspeitas deve procurar um especialista. Eu infelizmente não tenho esse meio, então vou ficar na dúvida.

Andréa 14/06/2010

Entendendo a mim mesma!
Com uma linguagem simples e objetiva "Mentes inquietas" conseguiu atender as minhas expectativas de um livro para leigos em termos especificos de medicina e passar de uma maneira correta a visão de um TDAH e os problemas gerados por este.

O legal é que em cada página eu revivia a minha vida, desde a infância até hoje. Sou TDAH assumida e concordo com a posição do livro que há beneficios em ter uma mente inqueita, desde que, você possa focar naquilo que é importante.

Um livro para quem esta cansado de ser visto como um desatento e preguiçoso e, principalmente, pra quem esta cansado dos médicos que confundem sua hiperatividade com nervosismo!

Edi 26/03/2023

Muito bom
Leitura muito interessante para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o TDAH, fácil compreensão para leigos. Amo a autora e ja a acompanhava antes, recomendo a leitura

Rodorush 28/07/2021

Leitura obrigatória para aqueles...
...que já sabem que são TDAH e para aqueles que nem imaginam que sejam, mas que possuem características como... desatento, hiperativo, esquecido, que tem dificuldades de relacionamento profissional, social e conjugal e que vivência os "muitos", ama muito, sofre muito, se diverte muito... tudo muito intenso... Parece até bruxaria quando você que tem essas características, começar a se identificar com as explicações da autora. Sua vida passará a fazer sentido e você se tornará uma pessoa muito melhor, ou pelo menos saberá onde procurar ajuda e por onde começar a melhoria de que necessita na vida.

Ju 14/07/2021

TDAH
O cérebro TDA funciona como uma antena parabólica que gira ininterruptamente, captando simultaneamente os mais diversos estímulos do mundo externo. É como se o mundo lhe fosse interessante e instigante o tempo todo. Tanto às crianças quanto aos adultos são imputados rótulos pejorativos, capazes de destruir sua autoestima e que se traduzem, com o passar do tempo, em prejuízos em diversos setores vitais desses indivíduos. Para fazer frente a essa situação só existe um caminho: O DA INFORMAÇÃO!

Dlay 01/05/2024

O livro fala sobre TDAH, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, fui ler o livro por ter uma sobrinha identificada com déficit de atenção e acabei me identificando, porém na minha época tive de ter coragem e driblar essa falta de atenção com mais horas de estudos. Hoje já se tem todo um estudo e ajuda de remédios para facilitar essa falta de atenção. Gostei muito do livro com uma linguagem ascessível a todos.

sonia 20/08/2014

O CÉREBRO CRIATIVO


Em minha opinião, a mais fantástica constatação que a tecnologia do século XX permitiu aos médicos foi a certeza de que os cérebros são diferentes.

O estômago de todos mundo digere, os pulmões respiram, já quantos aos cérebros, cada um faz o que pode.

O cérebro "padrão" seleciona cerca de sete estímulos por vez, entre as centenas de imagens, sons e percepções recebidas, para compor o pensamento.
Esta seleção de sete estímulos torna as pessoas comuns objetivas e previsíveis.

No entanto, dez por cento da população é geneticamente premiada com um cérebro diferente, sem a capacidade de filtrar as informações recebidas. Estas pessoas têm a atenção direcionada a centenas de estímulos simultaneamente; são hiperreativas, impulsivas e distraídas, para começar a conversa. O cérebro DDA - distúrbio da atenção - já recebeu vários rótulos: deficiência cerebral mínima, crise hipercinética, ausência de controle moral e outros.

Quando criança, o indivíduo DDA troca letras, derruba coisas, acha a escola um tédio, é desorganizado e ouve mais "não pode" e críticas do que seus
colegas. Estas pessoas crescem com a sensação de serem indesejadas e incompreendidas.

O cérebro DDA só se concentra quando a atenção é captada, ele necessita de jogos, músicas e elogios em penca. Uma vez captada a atenção surge outra característica notável: o hiperfoco, uma concentração concentrada.

Um notável cérebro DDA, Eisntein, péssimo aluno,focou vinte anos a questão do que acontece com os objetos à velocidade da luz. Outro sonhador, Gran Bell, levou anos para resolver como falar com alguém do outro lado do planeta. E que dizer do maluco que resolveu domesticar a eletricidade, a mortal energia dos raios? Convenhamos, as pessoas sensatas não se ocupam com estas tolices. Sorte da humanidade que haja cérebros DDA, pobres sofredores incompreendidos! Para eles, o mundo comum é tão pobre...

Quando amam, é tudo ou nada. Há um excesso de emoção e a tendência de idealizar o objeto amado. Verdade é que alguns DDA se apaixonam por suas
carreiras ou pela ciência. Artistas são DDA que sublimam a emoção em músicas, romances, poesias...

De Fernando Pessoa, cuja vida e obra encaixam-se no conceito de DDA, deixo a palavra com a psiquiatra Ana Beatriz da Silva, autora do livro Mentes
Inquietas:
Fernando Pessoa sinaliza em sua obra traços de uma mente com funcionamento DDA: inquietação, contradição, desorganização, devaneios, hiperconcentração, criatividade, intolerância ao tédio, dificuldades em seguir regras. Criou vários "eus", os famosos heterônimos, para descrever o mundo sob diversos ângulos.

Os desencontros amorosos estão presentes:

"Cobre-me um frio de janeiro/ no junho do meu carinho."

A baixa auto-estima aparece de maneira clara no poema Tabacaria:

"Não sou nada / Nunca serei nada / Não posso querer ser nada / À parte isso/ Tenho em mim todos os sonhos do mundo."

E, certamente, Fernando Pessoa nos fornece a receita do sucesso, nas palavras de Ricardo Reis:

"Para ser grande,sê inteiro/ nada teu exagera ou exclui/ Sê todo em cada coisa/ Põe quanto és no mínimo que fazes/ Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alto vive."

Pois é preciso agir ou o DDA corre o risco de passar pela vida anonimamente a observar estrelas, deixando atrás de si um rastro de roupas esparramadas,
gavetas abertas e corações partidos.

Einstein escreveu sua teoria da relatividade, publicou -a, fez conferências a respeito e tornou-se um criador. É verdade que a maioria dos mortais não entendeu nada, mas, já que o homem falou tanto, acharam melhor retirá-lo da Alemanha e dar-lhe um prêmio Nobel, por via das dúvidas.

Bem, reconhecimento — em vida — é ótimo!

Este é o desafio do cérebro DDA: ultrapassar a fase do sonhador e tomar atitudes práticas; sair do mundo das idéias e lançar fachos de luz sobre os habitantes da caverna.

site: http://escritoraporvocacao.blogspot.com.br/

Izabelvidal 01/12/2022

Mais um acerto
Mais uma vez Dr. Ana Beatriz quebra o tabu sobre transtorno psicológicos. Explicações claras as quais faz possível pessoas fora da psicologia entender melhor esses transtornos

Pamela 25/09/2023

Total identificação
A leitura me ajudou a compreender melhor o TDAH e orientou no direcionamento do tratamento. Quando se é tratado, pode ir muito além.