Uma longa queda

Uma longa queda Nick Hornby




Resenhas - Uma Longa Queda


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seriously 24/02/2014

Uma Longa Queda
“Eu queria escrever um livro que chocasse, sobre algo extremamente para baixo, e queria ver se conseguiria tirar esses personagens do fundo do poço sem ser sentimental ou irrealista. Se eu escrevesse um livro sobre depressão completamente depressivo, por que alguém o leria?”

Nick Hornby.

A gente sabe que Nick Hornby é um autor britânico, na casa dos cinquenta anos, que ama futebol, cultura pop, música; e que é pai de um filho autista, e vive uma vida bastante comum e ordinária típica da classe média inglesa. Mas, mesmo munido dessas informações, é meio difícil acreditar que ele seja apenas um cara. Isso porque quando Nick abre a boca, ou melhor, quando ele escreve seus livros, ele dá voz a personagens tão variados e distintos entre si que a impressão que ele deixa é de ser muitos – e não um só.

Alta Fidelidade, seu romance mais famoso, fez com que acreditássemos que ele era mais ou menos como seu protagonista: um sujeito imaturo, consciente de seus defeitos, e aficionado por discos e canções. Mas isso era um truque e havia uma distância abismal entre Rob Fleming, a personagem principal de Alta Fidelidade, e ele próprio. Talvez, se seus livros seguintes tivessem saído sob pseudônimos, teríamos a mesma impressão de que eles também eram autobiográficos, visto que basta ler Como Ser Legal para sacar que a habilidade do autor é justamente nos convencer que ele é outro. No livro citado, por exemplo, é perfeitamente possível crer que ele é uma mulher de quarenta anos frustrada com a vida e com o casamento. Já em Slam, o autor vira um adolescente que não acredita na história (com toques fantásticos) que conta e que não está preparado para lidar com os imprevistos da vida. E se em Juliet, Nua e Crua, Hornby consegue se dividir em dois para mostrar dois lados de uma mesma história (ou de um mesmo tema); em Uma Longa Queda, de 2005, ele ambiciosa mais e se fragmenta em quatro personagens, e em quatro narradores.



site: http://www.outrapagina.com/blog/uma-longa-queda-nick-hornby/
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Tati 29/12/2023

Li a sinopse e me interessei, mas a leitura não fluiu. A história, os personagens, nada funcionou pra mim.
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Ana Ponce 25/09/2014

Engraçado, reflexivo - Recomendo
SUPER Recomendo, desde já adianto que esse livro é daqueles que faz você querer conhecer todos os trabalhos do escritor. O livro foi publicado em 2005, sendo publicado no Brasil em 2014 pela Companhia das Letras, com tradução de Christian Schwartz.

Imagine a seguinte situação: sua vida está uma droga, de mal a pior, então você resolve se jogar do prédio mais alto de Londres (Topper’s House – famoso por ser a escolha de suicidas) na noite de Ano-Novo (data em que ocorre o maior número de suicídios) – as chances de não dar certo são grandes e é isso que acontece.
Martin um apresentador de TV que esteve preso por pedofilia está prestes a pular do Topper’s House, mas é atrapalhado por Maurren, uma senhora de 51 anos – que está em depressão por não ter uma vida e ficar o tempo todo dedicada ao filho Matty, que possui uma grave deficiência. Enquanto eles estão tendo uma conversa pra lá de estranha sobre quem irá primeiro, surge Jess – uma jovem de 18 anos, totalmente “maluca”, sem-noção e com uma família pra lá de problemática – gritando “Saia da frente, seus cretinos”. Enquanto Martin e Maurren tentam impedir Jess de pular, JJ – um ex-integrante de uma banda de rock chutado pela namorada, que se vê “condenado” a viver virando hambúrguer e entregar pizza, chega e pergunta “Alguém pediu pizza?”
O livro não é dividido por capítulo, sendo narrado pelo ponto de vista dos quatro personagens, o que dá uma dinâmica muito legal ao livro, e nos permite saber a opinião de cada um sobre os acontecimentos no desenrolar da história.
O foco principal da história são as desventuras e dificuldades que todos enfrentamos na vida. Nick trás um tema pesado e polêmico que é o suicídio de forma leve e divertida – levava o livro para o trabalho para ler durante o intervalo, e tinha de me controlar para não rir que nem uma louca na sala dos professores. Então não espere um final decisivo para a história, já que como está escrito na sinopse: “A continuidade da vida é apenas a continuação de uma história escrita todos os dias.”

Em 2014 a obra foi adaptada para o cinema, com direção de Pascal Chaumeil, e com Pierce Brosnan (Martin), Toni Collette (Maurren), Aaron Paul (JJ) e Imogen Poots (Jess). Minha opinião: o filme em si é legal, mas TOTALMENTE diferente do livro.

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
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salles27 10/01/2024

????????
É muito bom o jeito que o autor escreve e o rumo da história vai mudando de um jeito que te deixa animado. É bastante engraçado em alguns momentos.
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Psychobooks 21/07/2014

Classificado com 3,5 estrelas

- Enredo e entendendo a mente de Nick Hornby

Esse é mais um livro do Hornby que ganhou sua adaptação para os cinemas. Só o sucesso de suas histórias já dão aquela vontadezinha gostosa de ler suas obras. Comigo foi assim.

"Uma longa queda" conta a história de quatro pessoas que não poderiam ser mais diferentes entre si. Temos Martin, um ex-apresentador de televisão, ex-prisioneiro e assim... Ex-pessoa, sabem? Temos Maureen, uma dona de casa que tem um filho espeical, Jess, uma garota bem desbocada e que está superperdida e é assim, meio psicótica e temos JJ, um americano morando em Londres que tinha o sonho de emplacar sua banda de rock, mas só conseguiu terminar o namoro e acabar entregando pizzas.

Cada um deles tem o seu motivo para acabar com a vida. Dois deles foram superpensados e dois deles foi mais um impulso. O destino os uniu o alto do mesmo prédio na véspera do Ano-Novo, e agora eles usarão essa união forçado para encontrar uma razão para viver.

- Narrativa e fluência da história

A narrativa é em primeira pessoa com discurso direto e indireto, depende muito da voz do narrador no momento. Os quatro protagonistas têm sua visão apresentada e é possível enxergar a assinatura na voz de cada um.

O autor usa da construção do texto ora mais leve e ora mais carregada, para construir a condição psicológica de cada um. Todos os eventos são enxergados do ponto de vista de cada personagem; isso é um pouco cansativo, preciso pontuar, mas superimportante para a construção da história.

A história é dividida em três partes, mas não esperem grandes revelações em cada uma deles. A ideia central do texto é como a amizade pode surgir das situações mais inusitadas, e Nick Hornby usa essa premissa de forma bem interessante.

Como o texto é contado por meio da visão de fatos que já aconteceram, em alguns momentos o narrador avisa sobre algo que vai acontecer ou algo que não vai acontecer de jeito nenhum. Logo no início qualquer possibilidade de romance é descartada então "shippers", nós não somos representados...

- Personagens e suas características

É preciso ter muita habilidade para conseguir prender o leitor durante todo um livro contando os mesmos acontecimentos pela visão de 4 pessoas diferentes. Nick chega quase lá. Faltou uma pitada de *alguma coisa que não sou capaz de pontuar* para que os personagens convencessem completamente.

Maureen é sem dúvidas a minha preferida. Super-religiosa, mãe por acaso de um menino especial que a prende em casa e sem grandes perspectivas, Maureen é simples ao explanar seus motivos para o suicídio e também é a mais fácil de agradar e de perceber o amadurecimento.

Jess e JJ são dois jovens que tomaram a decisão do suicidio mais por tédio e falta de perspectiva do que por vontade, mesmo. A construção deles é mais rasa de início, mas o amadurecimento também é pontual.
Então chegamos a Martin. Falarei apenas que Nick Hornby construiu um personagem cheio de falhas que poderia ser odiado pela maioria dos leitores, mas que acaba nos conquistando pela sua transparência.

- Vale a pena, Alba?

Eu gostei da leitura, mas não me apaixonei. É um livro bom, mas muito moroso em alguns trechos. O abuso dos acontecimentos em múltiplas visões é bem cansativo, mas pontual para a visualização do amadurecimento de cada um.
É um livro cujo propósito é o autoconhecimento, a amizade e a redescoberta dos motivos para ser feliz. Eu curti.

site: www.psychobooks.com.br
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Luiza 24/08/2024

"Quando a gente chega ao ponto que cheguei na noite de Ano-Novo, pensa que as pessoas que não acabaram indo parar no mesmo terraço estão a milhões de quilômetros dali, a todo um oceano de distância, mas não estão. Não tem oceano nenhum. Mais ou menos todo mundo está em terra firme, e ao alcance da mão. Não estou tentando dizer que a felicidade fica bem perto, basta querer enxergar, ou alguma merda desse tipo. Não estou dizendo pra vocês que os suicidas não estão tão longe assim das pessoas que são capazes de seguir em frente; estou dizendo que pessoas capazes de seguir em frente é que não estão tão longe assim de quem acaba com a própria vida. Talvez isso não devesse ser tão reconfortante pra mim quanto sinto que é."
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dissonantbr 05/06/2012

Tratando de um problema de forma magistral...
Um livro sobre suicídio nao pode terminar bem, certo? Pois o livro é divertido e reflexivo e muito sincero sobre um assunto pesadíssimo... Junto com o excelente Como ser legal, Nick is the man! :)
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Rodrigojean 30/01/2014

uma longa queda
o livro e otimo espero que o filme que va sair nao esqueça da essencia do livro
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Mari 18/07/2014

Suicídio. Calma, não se trata de um livro para cortar os pulsos, com o perdão do trocadilho. Mas de fato, é este o tema condutor da obra de Nick Hornby, autor de “Alta Fidelidade” e “Febre de bola”.

A história começa numa noite de ano novo. Afinal, esta data costuma trazer consigo um pouco de melancolia, já que é inevitável que façamos uma retrospectiva do ano, colocando na balança o que gostaríamos de ter feito e o que de fato fizemos. Também nos pegamos pensando em conclusões, páginas viradas, o que pode acabar causando uma certa tristeza, que uns acham tão insuportável, que cogitam até a hipótese do suicídio. Pelo menos é assim que Jess, JJ, Maureen e Martin se sentem na noite de Ano Novo e, por isso, resolvem pular de um prédio de Londres.

Leia mais em:

site: http://www.aconteceempetropolis.com.br/2014/07/18/coluna-literaria-uma-longa-queda-nick-hornby/
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Mad28 23/07/2016

À uns tempos atrás eu estava à procura de um filme para ver e deparei-me com A Long Way Down, a história de quatro pessoas que se decidem suicidar na noite de ano novo e que se conhecem no cimo de uma torre. Vi o filme e adorei, li as críticas e não percebi o porquê de serem tão más. Depois descobri que o filme tinha livro e, para minha felicidade, tinha sido editado em Portugal, já à bastante tempo, pela editora Teorema, da qual nem nunca tinha ouvido falar. Mesmo assim, comprei o livro, li bem rápido e, apesar de ter grandes diferenças relativamente ao filme, continuo a adorar ambos.
Primeiro de tudo eu adoro a premissa da história, adoro a ideia de que são quatro pessoas que se conhecem quando se vão suicidar, e depois temos as diferenças entre as personagens que eu também adorei. Temos a Jess, uma rapariga completamente maluca e que diz tudo o que pensa, o Martin, um homem que era um jornalista conhecido e respeitado até que teve relações sexuais com uma adolescente, o que acabou com o seu casamento, temos o JJ, um americano que vive em Inglaterra e que odeia a sua vida e a Maureen, uma mulher solteira, com uma certa idade e que tem de cuidar do seu filho com problemas.
Apesar da premissa, o que eu mais gostei mesmo foi defenitivamente do humor negro, especialmente da Jess (apesar de ela me ter irritado várias vezes).
Esta existência de quatro personagens principais permitiu que existissem quatro pontos de vista diferentes, o que acabou por dar um aspeto diferente e incrível à história, uma vez que pareciam mesmo pessoas diferentes a narrar.
Entretanto eu esperava um final diferente, em grande parte devido ao filme no qual as coisas têm algumas diferenças.
O maior problema que eu encontrei nem foi com a história em si, foi com esta edição que tinha vários verbos mal conjugados, personagens trocadas, letras trocadas nas palavras, entre outros erros. A edição que eu comprei já tem alguns anos, é de Junho de 2005, então a editora pode, entretanto, ter corrigido os erros, mas pelo menos esta edição e as anteriores têm esse problema. Esse acabou por ser o único problema com a edição, de resto a capa, a fonte e o tamanho das letras estão bem.
No geral foi um livro engraçado, em que as 337 páginas passaram muito rápidas e foi uma leitura muito boa. É um livro que recomendo sem dúvida.
Boas leituras.
Quotes no link a seguir

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.com/2016/07/um-grande-salto-opiniao.html
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Fernanda Turino 28/07/2015

Minha estreia em Nick Hornby
Com um ponto de partida tragicômico, “Uma longa queda” conta a história de quatro pessoas que decidem cometer suicídio no mesmo momento e local: durante o ano novo no mais alto prédio de Londres. Formado por pessoas muito diferentes, o grupo acaba se unindo e fazendo uma promessa de não se matar até a próxima data “boa” para o suicídio: o dia dos namorados (o Valentine’s Day).

De uma maneira engraçada e muito irônica, Nick Hornby nos apresenta aos quatro personagens: Maureen, Marty, Jess e JJ. Com histórias de vida muito distintas e problemas igualmente diferentes, todos eles têm uma mesma visão da vida, a de que ela não vale a pena ser vivida. E, diante desta única coisa em comum, os quatro passam a se apoiar e incentivar que sigam a vida (obviamente sem se matar).

Em situações pastelonas e outras nem tanto, Hornby prende a nossa atenção do início ao fim da história (eu, que sou lerda, li o livro em 4 dias). A gente se envolve, ama e detesta todos eles quando vai sabendo mais de seus passados. Não tem como não se envolver na história de Maureen e seu filho deficiente ou na de Martin e seu envolvimento sexual com uma menor de idade. Até mesmo a chatonilda da Jess tem seus momentos, assim como o JJ que, aparentemente, é o cara com menos motivos para colocar um fim na vida.

Cada capítulo do livro é contado em primeira pessoa por um dos personagens, e ai está uma outra grande qualidade dele. O autor constrói cada texto de acordo com a personalidade de cada um, hora mais pesadas, hora mais confusas ou até mais engraçadas. Isso vai ajudando a construir o perfil psicológico do quarteto. Além disso, o livro é dividido em três grandes partes, mas esperava alguma revelação maior em cada uma delas. Não tem, mas isso não torna o livro ruim.

O tema é pesado, sério e polêmico, mas Hornby o trata de ma forma leve e em muitos momentos até mesmo divertida, tudo isso sem desmerecê-lo. A história tinha tudo para ser brega, com um tom de auto ajuda, mas achei que não, que o livro consegue falar do suicídio e da ajuda mútua de maneira bastante interessante. Fiquei com vontade de ler mais Nick Hornby.

PS: Assisti ao filme, mas ainda não me decidi se gostei ou não.

site: https://cultsemserpedante.wordpress.com/2015/07/28/eu-li-uma-longa-queda/
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Renan Trecenti 29/11/2015

Expectativa x Realidade
Fiquei sabendo da existência desse livro por meio do podcast Livrocast. Criei uma expectativa muito grande e não sosseguei até conseguir acha-lo em e-book para ler. No entanto, confesso que não consegui me empolgar no livro como achei que seria. Achei os personagens fracos e a história muito redundante.
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Camila 15/04/2016

Quatro pessoas, um mesmo propósito
O livro Uma longa queda, do autor Nick Hornby, foca no tema do suicídio. Narrado por quatro pontos de vida diferentes, o que traz uma riqueza e dinâmica para a história, o leitor conhece primeiramente Martin Sharp. Famoso por antes apresentar um programa de TV matinal, Martin está sentado no parapeito do Toppers House, na noite de ano-novo, tentando criar coragem para se matar. Maureen, que também foi até ali para se suicidar, acaba atrapalhando o apresentador, que volta para o topo do prédio, desencorajado. Enquanto os dois conversam, uma garota aparece correndo em direção ao parapeito. Jess, que vamos conhecer melhor depois, é impedida de se jogar lá de cima pelos que já estavam no local. Enquanto acompanhamos a divertida cena de Martin e Maureen sentados em cima da garota para não deixar que ela se mate, surge o quarto e último suicida do grupo: o entregador de pizzas JJ.

Pude sentir, ali, o peso de todas as coisas
o peso da solidão, de tudo que tinha dado errado

Após o encontro inesperado dos quatro protagonistas, eles desistem momentaneamente da ideia inicial e começam a comer as pizzas de JJ. Jess, então, propõe que eles se apresentem e contem por que queriam se suicidar. Descobrimos que Martin foi preso por transar com uma garota de 15 anos e teve toda a sua vida arruinada por essa má escolha: casamento, filhas, emprego e sua reputação. Maureen é a mãe de Matty, um garoto que, desde que nasceu, vive em estado vegetativo. Por cuidar do filho o tempo inteiro, ela não tem amigos, nem emprego. A vida de Maureen é solitária e vazia, e o seu único momento de distração é quando vai à igreja. Jess afirma que quer se matar por causa de um ex, que sumiu e nunca deu nenhuma explicação para ela. Aparentemente o motivo de Jess parece superficial, mas depois vamos entender que os problemas dela são maiores do que parecem. Por fim, JJ fica envergonhado de assumir que queria se jogar do prédio porque sua banda acabou e sua namorada terminou com ele, então inventa que tem uma doença terminal. Depois da conversa, os quatro combinam que vão esperar até o dia dos namorados, seis semanas depois, para, de fato, decidirem se vão se suicidar ou não.

Continua no blog :)

site: http://bit.ly/1My8ytJ
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Douglas 31/05/2016

Uma Longa Queda
Gostei mais de "Uma Longa Queda" por sua narrativa do que pelo seu enredo, de fato.
A história é narrada por quatro personagens radialmente opostos, onde o único ponto em comum foi terem cogitado cometer suicidio no mesmo lugar, no mesmo dia. A dinâmica entre eles e as suas interações são muito mais interessantes do que de fato a resolução apresentada para os problemas que afligem cada um que, na minha opinião, foi mediana. Nick Hornby, como lhe é característico pisca para o leitor várias vezes com referências de cultura pop que fazem você esboçar um sorriso sempre que pegar uma delas.

Existem histórias que tem o mérito em sua jornada, não no seu final. Hornby, em "Um Longa Queda", me contou pela primeira vez uma história onde o veículo é mais importante que a jornada ou o final.
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Kaaah 18/06/2016

Uma Longa Queda
O livro conta a história de quatro pessoas que se encontram por acaso no terraço de um dos maiores prédios de Londres, na noite de ano-novo, com a intenção de se suicidar.
Como explica o autor "eu queria escrever um livro que chocasse, sobre algo extremamente para baixo, e queria ver se conseguiria tirar esses personagens do fundo do poço sem ser sentimental ou irrealista. Se eu escrevesse um livro sobre depressão completamente depressivo, por que alguém o leria?".
O resultado é que, diante da absurda situação o leitor não sabe se ri ou chora, se sente pena ou raiva. O livro é contagiante! Nick Hornby sabe criar diálogos sagazes e confortar o leitor de maneira realista. Este livro não vai expôr saídas para os problemas, porém ele explicita que ter problema é normal, saudável.
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