Uma longa queda

Uma longa queda Nick Hornby




Resenhas - Uma Longa Queda


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Helder 07/06/2014

Humor negro britanico
Tinha esquecido como é bom ler um livro de Nick Hornby com seu humor negro britânico. Na noite de ano novo, 4 pessoas completamente diferentes se encontram no terraço de um prédio onde muitas pessoas vão se suicidar em Londres. A única coisa em comum entre eles é que todos tiveram a mesma ideia na mesma data, mas aquilo que poderia dar um conto, nas mãos do sarcástico Nick Hornby vira um livro divertidíssimo, com diversos diálogos impagáveis.
Martin é um apresentador de TV que caiu em desgraça após ser preso por transar com uma menor de idade. Maureen é mãe solteira de um menino com deficiência, Jess é uma demente que perdeu sua irmã preferida e nãoo consegue se aproximar dos pais, e por fim JJ, que está deprimido por diversos motivos.
É impossível não se divertir com esta estória. A primeira tentativa de suicídio acaba literalmente em pizza, mas como hoje tudo é midia, porque não ganhar um dinheirinho com esta estória indo parar na televisão e assim por diante. E porque não tentar sobreviver até o dia dos namorados, outro dia triste?
Prepare-se para dar muitas risadas com o cinismo dos personagens.
Renata CCS 13/06/2014minha estante
Gostei da proposta do livro!




duduramone 26/04/2021

Leitura bem fluída e conteúdo sensacional
Já sou fã de Nick Hornby depois de ler Alta Fidelidade e Febre de Bola. Agora fiquei ainda mais fã dele, com Uma Longa Queda. Um livro que contém praticamente somente em terceira e que mostra como o autor sabe muito caracterizar os personagens. O humor dele (sempre sagaz) não podia faltar. Indico muito a leitura deste livro e dos outros dois que mencionei.
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Helena.Carvalho 12/10/2021

A premissa do livro é muito interessante, tanto que só de ler a sinopse já fiquei super animada para a leitura.
Nas primeiras páginas essa animação se manteve, pois a narrativa em segunda pessoa e com quatro pontos de vista diferentes não é algo com que estou acostumada, o que me deixou muito curiosa pra ver como seria o desenvolvimento do livro.
No entanto conforme a história foi avançando notei que a escrita do autor se tornou um pouco repetitiva, lenta (tudo que é descrito na sinopse demora quase duzentas páginas pra acontecer) e até maçante, o que acabou deixando a leitura bem cansativa. Além disso algumas falas bem problemáticas e preconceituosas dos personagens não foram bem trabalhadas e acabaram soando como se fossem "ok".
Apesar de todos os problemas que encontrei na leitura ainda consegui destacar alguns pontos positivos, como as reflexões que os personagens fazem que são capazes de nos deixar pensando por um bom tempo, algumas cenas que nos permitem entender melhor como cada um deles se sente, e os momentos cômicos que acabam aliviando a tensão do tema pesado e das dificuldades que os quatro protagonistas enfrentam.
No geral foi um livro razoável, com altos e baixos, mas que não teve um grande destaque pra mim.
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Carla 06/10/2009

Identificação
Adorei, acho q em algum momento me vi como a Maureen o que me deixou muito deprimida, chorei e tudo, mas foi muito boa a experiência, não conhecia o trabalho do Nick e ja me tornei fã aqui.
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Luiza Eugênia 12/04/2021

Incrível
Maravilhoso, personagens incríveis e muito bem elaborados. Eu dei muita risada, cheguei a gargalhar lendo esse livro!! Cuidado para não passar vergonha no transporte público.
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Kemi | @Kemilivros 23/12/2022

Suicídio tem mais a ver com a morte ou com a vida?
Qual a probabilidade de 4 pessoas desconhecidas se encontrarem num terraço no mesmo dia, mesmo horário, com o mesmo propósito?

Martin, Maureen, Jess e JJ levam vidas difíceis. Cada qual com os seus problemas, com os seus pesos. Um apresentador de TV acusado de pedofilia, uma mãe de uma rapaz em estado vegetativo, uma adolescente que levou um pé na bunda e um músico fracassado, respectivamente.

Motivos bons o bastante para morrer ou para continuar vivendo?

Em Uma Longa Queda entramos na cabeça de 4 pessoas "potencialmente" suicidas e aprendemos o quanto a vida pode ser dura em diversos momentos, mas que com um certo esforço podemos nos levantar e seguir em frente.
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gleicepcouto 03/07/2014

Conheci o trabalho do inglês Nick Hornby pelo cinema, na adaptação de Alta Fidelidade (com John Cusack), e desde então vim fazendo o caminho inverso ao ler seus livros. Até agora, gostei de todos, pois se mantiveram na média bom-muito bom, o que é uma ótima marca para quem tem dezenas de livros publicados. Em Uma Longa Queda (Cia das Letras), Hornby alcança a marca do muito bom.

O autor partiu de uma boa premissa, mas também perigosa. Falar sobre suicídio com um toque de humor ácido, sem cair na canastrice, é difícil. Hornby soube encaixar bem à sua história o lado tragicômico do nosso cotidiano.


Sua narrativa é ágil o bastante para nos prender às páginas (ele fez um ótimo desenvolvimento de 4 pontos de vista), e seus diálogos nos fazem esquecer de que aquelas falas são de personagens e não de pessoas de verdade. É essa possibilidade de identificação é o que faz de Hornby o escritor que é. Pois mesmo que o suicídio nunca tenha sido uma opção para você, ou que você não seja um apresentador decadente ou a mãe de uma criança deficiente ou qualquer outra pessoa, você conseguir visualizar partes de você na história. Essa empatia permeia todo o livro, nos levando a torcer pelos personagens de forma passional, e por vezes pouco convencional. Algo do tipo: “Ok, Martin. Tá difícil. Quer se matar, né? Vai lá que tô nessa contigo.”

Hornby consegue ainda embutir uma crítica à sociedade do espetáculo, quando seus personagens viram subcelebridades e quando ao mesmo tempo que exploram a mídia, se deixam ser explorados por ela (suicídio de valores?), levando tudo às últimas consequências.

Assim, Uma Longa Queda se mostra atual, mesmo tendo sido escrito em 2005. Na verdade, se o leitor ficar mais atento, perceberá uma série de cutucadas na ferida no livro: a mãe cansada de cuidar do filho deficiente sozinha (sim, porque mães são humanas também); o cara famoso que faz sexo com uma jovem de 15 anos e vai para a cadeia (que mesmo após o cumprimento de sua pena, não se absolve e muito menos é absolvido pelo status quo); o entregador de pizza que acha que só dá pra ser músico se for megafamoso (e os milhares que ganham a vida cantando em bar, casamento etc e se sentem realizados?); e por aí vai…

Por fim, Hornby conseguiu dar a sua cara a um tema tabu: Uma Longa Queda diverte e ainda te faz rever certos conceito. Indico muito.

Recentemente, o livro ganhou uma adaptação com um elenco de peso (Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul), mas a crítica detonou o filme…

Observação maldosa: Nick Hornby é tudo o que David Nicholls quer ser, mas né?

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-uma-longa-queda-nick-hornby-cialetras/
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Elide.Serra 16/01/2022

Impressionante
Demorei para engrenar nessa leitura, no entanto, nesta segunda tentativa me encantei.
O autor é maravilhoso em sua escrita, com o humor característico e impecável linguagem.
Enredo bem construído, descrevendo os conflitos e questões de cada personagem com cuidado e atenção.
O livro é profundo e repleto de reflexões, buscando abordar temas complexos de forma a diminuir ou amenizar seus pesos.
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Artur 12/01/2023

Não é bem uma resenha
Eu gostei do livro, anotei algumas coisas mas não vou chegar nem perto de fazer uma super resenha, além do tema ser delicado, eu achei que foi tratado de forma real, verossímil mas ao mesmo tempo desleixada, meio que sem importância, talvez meio fantasiada.

Sei lá me deu um pane mental paradoxal.

Me incomodou em algumas partes, mas acho que incomodaria todo mundo que já pensou no tema.
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Daniel 01/10/2012

Longa queda mesmo
Não gostei, achei bem fraco...
Neste livro muito pouca coisa acontece: você consegue resumir a história toda em três linhas. Não há aquela ironia, sequencias engraçadas e emocionantes, típicas de Hornby nos livros anteriores.
E as reflexões, que muitas vezes são até mais interessantes que a própria ação, também deixam a desejar.
Parece que tudo o que ele diz desta vez são idéias requentadas dos outros livros. Até os personagens parecem reciclados:
a 'rebelde' Jess lembra a Ellie de "Um Grande Garoto";
a Maureen lembra a Kate de "Como ser legal";
JJ lembra o Rob do "Alta Fidelidade"...

E não há uma página se quer que faça você parar e pensar: 'que legal isso', com acontece várias vezes quando você está lendo o ALTA FIDELIDADE, livro que, na minha opinião, ainda é o melhor dele.
Tuca. 21/07/2012minha estante
Bah, esse ainda é um dos que mais curto do autor. Se bem que eu meio que curto muito tudo dele. Até Febre de bola eu tava conseguindo ler, mas eu não tava no espirito de tolerar livro sobre futebol.

Mas acho muito interessantes as visões do autor para o suicídio. E, em especial, a cena em que eles se reencontram no alto da torre e um cara está lá para se jogar, mas se jogar MESMO, não como eles.

Os finais do autor me decepcionam um pouco, como se ele não soubesse para onde ir. Mas, hey, até isso eu perdoo. Fica parecendo mais real, mais autentico, nada muito climático.




JOY 27/06/2020

"(...) porque às vezes são momentos assim, momentos complicados para valer, momentos intensos, que fazem a gente se dar conta de que até em tempos difíceis da para se sentir vivo por algumas coisas."

Um livro sobre recomeços com o toque do humor britânico. Apresentando os personagens de forma simples e sem cerimônias, o autor nos apresenta uma história sobre o peso da vida e recomeços.
Embora escrito de maneira simples e leve, o livro apresenta temos pesados, como suicídio e depressão, além dos diálogos serem repletos de palavrões, portanto, leitores sensíveis a esses tópicos podem se sentir incomodados.

De maneira geral, é uma leitura divertida e rápida.
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 04/05/2021

Olá queridos amigos leitores! O Doidos por séries e livros não foi hackeado, mas a dica de hoje não é um nacional ??

Na semana passada ganhei de um amigo esse livro de presente, e sem saber do que se tratava exatamente, comecei a ler, e me vi apaixonada pelos 4 protagonistas da história.

Em uma narrativa sem divisão de capítulos (parece estranho, mas ficou bem interessante) o autor alterna entre os pontos de vistas de Maureen, Martin, Jess e JJ. Quatro pessoas que estão no Topper's House a meia noite do último dia do ano para se suicidarem.
Martin é uma pessoa famosa que foi acusada de pedofilia por ter relações sexuais com uma menina de 15 anos, Maureen tem um filho em estado vegetativo e não aguenta mais sua própria vida, JJ só tinha talento para a música e viu sua banda desmoronar, e o amor de sua vida ir embora, e a louca da Jess que aparentemente está apenas sofrendo por um coração partido.
Eles compartilham suas histórias e resolvem voltar para finalizar a tentativa de suicídio no dia dos namorados (uma data que também lidera o ranking de tentativas de tirar a própria vida segundo eles) , porém algumas circunstâncias farão com que eles se encontrem novamente mais rápido que imaginavam.

Me identifiquei muito com Maureen, apesar de ela ser religiosa fervorosa, mas sua história de vida com Matty, traz reflexões sobre o quanto a gente aguentaria.

Martin que é o personagem mais odioso a princípio também vai ganhando espaço na nossa empatia através do cuidado com Jess.

O que parece a princípio uma trama meio mórbida vai ganhando uma grandiosidade ao longo da escrita que é realmente impossível largar a leitura.

Este foi meu primeiro contato com a escrita do autor, mas ja quero e muito ler toda a obra dele.

Uma longa queda foi adaptado também para o cinema.

#umalongaqueda #nickhornby #alongwaydown #companhiadasletras
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Luciana 05/08/2009

O bom argumento (pessoas sobem ao topo de um prédio para se suicidar e lá encontram outras pessoas com a mesma intenção) não se transforma em um bom livro. O mais interessante é a estratégia de narração, ou melhor, a execução da estratégia. Cada capítulo é “escrito” por uma personagem e o autor do livro respeita a linguagem e o contexto de cada um. Além disso, é possível elogiar também algumas poucas mas boas “tiradas” em relação a vida, relacionamentos, frustrações etc. No mais o livro é exatamente o que li depois em uma resenha crítica: “Um livro tolo, com final previsível”
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Sr.Lohan 31/03/2010

Para quem gosta, assim como eu, de um bom humor negro, Uma Longa Queda é uma ótima pedida. Nick Hornby (primeiro livro que leio do autor) mistura muito bem o delicioso humor britânico com cultura pop e pequenas pitadas de Drama.
A História acompanha quatro "perdidos" de diferentes idade, sexo, nacionalidade e problemas, mas que têm a mesma idéia: pular de um prédio. Por ironia do destino, escolhem o mesmo lugar e noite (de Réveillon) para fazer isso, e acabam atrapalhando os planos uns dos outros, virando assim companheiros numa espécie de clube de suicidas.
Os personagens são extremamente bem construídos, e a narrativa onde cada capítulo é narrado em 1ª pessoa por cada um deles, ajuda muito nesse quesito.Cada qual com seu estilo próprio de falar, pensar e agir se reflete até mesmo na estrutura do texto como no caso da personagem que censura palavrões. E acaba tornando tudo mais pessoal (exatamente como pede o tema "suicídio"), coisa que obviamente não aconteceria se fosse narrado em 3ª pessoa. É quase como se os personagens fossem seus amigos íntimos, despejando tudo o que se passa em suas cabeças. O texto flui tão naturalmente entre discussões sobre qual a melhor noite para se jogar de um prédio e referências ao American Idol, que não é difícil você se identificar com alguns dos personagens, mesmo que não esteja tentando se matar.
O desenrolar da trama é satisfatório, guardando algumas surpresas do meio para o fim, ainda que termine tão "normal" quanto na vida real.
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deb_xavier 21/07/2021

Ponto de vista
Gostei de como o livro mostra que não tem tempestade que não passe quando nos permitimos olhar as coisas de outro modo. Abordou os possíveis motivos de suicídio de forma leve e descontraída até, mostrando diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto.
A linguagem muda conforme o narrador(tem 4) mas nada que fique impossível de entender. Recomendo bastante.
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