spoiler visualizarNivia.Oliveira 05/10/2019
Um clássico dos cinemas
Durante a leitura de A guerra dos Mundos é inelutável não se recordar dos inúmeros filmes de extraterrestres a que já assistimos. Com certeza este livro foi a base dos especialistas da sétima arte.
Quando Wells (o profeta?!) o escreveu em 1898 (século XIX!) já imaginava a exaustão dos recursos naturais do nosso planeta e a destruição dos terráqueos. Para onde vamos? Ora, hoje já temos estudos profundos sobre Marte. A série televisa “Marte” conta (com bases científicas) como pode ser a disputa entre países e empoderados por um pedacinho do planeta vermelho e da Erva Escarlate. Como conquistá-lo sem dinheiro?
O autor não deixou de demonstrar como o ser humano é capaz de ser criativo em momento de caos representado na figura do artilheiro que traça um plano mirabolante pelos canos de esgotos. Na ponta inversa, o vigário, que deveria ser um homem de fé, se entrega ao desespero. Adorei quando diz que “o importante é salvar a cultura e aumentá-la” sugerindo locais especiais, em lugar seguro, para guardar livros.
A meu ver, é muita pretensão acreditamos que somos os únicos seres “evoluídos” da galáxia. E no final quem nos mata mesmo são aqueles pequenos seres invisíveis, as bactérias. “O homem não vive nem morre em vão”.
História de marcianos mexem tanto com as pessoas que em 1938, em pleno Halloween, Orson Welles, da rádio CBS, em New Jersey, também inspirado por Wells, relata a chegada de E.T.s causando pânico total nas ruas, tão verídico era. Ouça aqui no link:
site: https://www.youtube.com/watch?v=YTvU9j3og5k