Far From The Madding Crowd

Far From The Madding Crowd Thomas Hardy




Resenhas - Far From The Madding Crowd


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Giovana774 08/02/2024

O amor é perigoso
Ganhei esse livro de presente pela minha amiga que o comprou em um sebo. a edição que eu tenho é da Oxford Bookworms, ou seja, adaptada para pessoas iniciantes em ler inglês. com isso, creio que o texto foi modificado e simplificado, o que atrapalhou um pouco no meu processo de leitura, mas me diverti mesmo assim - só sinto que teria aproveitado mais com a edição original, com o clássico completo em minhas mãos. não foi possível, então esse quebra bem o galho. gostei da história.
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Lia 23/12/2023

Um clássico por direito
Não curti quando li outro livro do Hardy, então resolvi ouvir e, caramba, valeu a pena. Esse livro sim tem plot twist. Amei.
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Ana 22/09/2022

Longe da multidão frenética
Hardy tirou o título de seu livro de um poema que nos lembra de nossa mortalidade e nos faz refletir sobre o que fazemos enquanto ainda estamos aqui, vivos. Todos nós queremos a felicidade, mas muitas vezes estamos distraídos demais com o barulho que nos cerca para perceber onde ela está. Muitas vezes somos seduzidos por superfícies brilhantes e aparências embelezadas, ignorando o que está escondido por baixo. Às vezes, para exergar onde estão a verdadeira felicidade e amor, temos que nadar contra a corrente e nos afastarmos da "madding crowd."

Nossa heroína, Bathsheba Everdene, passa por muitas experiências para aprender isso. Ela é jovem, bonita, inteligente, teimosa e vaidosa. E como todos sabemos, uma mulher solteira em posse de uma boa fortuna deve estar precisando de um marido ?.

E assim acontece que Bathsheba se encontra no meio de um dilema amoroso. Ela se envolve com três homens: o leal, mas pobre Gabriel Oak, o estável, mas obsessivo Sr. Boldwood, e o atraente, mas não confiável, Troy. Nós, como leitores, temos o privilégio de ver a superfície e a profundidade de cada um deles.

A escrita de Hardy é cativante, com muitas cenas pastorais e simbolismo bíblico e mitológico. A história é carregada de emoção, cheia de enganos e desilusões, mas também de paixão e humor. Os personagens são críveis e complexos e desenvolvemos uma relação de amor e ódio com eles.

Eu me apaixonei por este livro porque, apesar da conhecida tendência de Hardy para o trágico, ele ainda consegue permanecer leve. Sou fã de Hardy, então curto a tragédia pesada, mas para quem quer começar a ler Hardy, acho que esse é uma boa pedida. Para os fãs, o livro tem tudo o que amamos: uma personagem feminina forte, porém imperfeita, muitas referências bíblicas, o tema rural versus o civilizado, os papéis invertidos de homem e mulher e a quebra de normas sociais.
Carolina.Gomes 22/09/2022minha estante
E tragédia? Em Jude, Hardy judiou ?


Ana 22/09/2022minha estante
A tragédia tá moderada nesse haha


Praga.Enzo 19/03/2023minha estante
Oie. Amei sua resenha. Qual o poema que ele se inspirou? Amei esse livro!


Ana 01/05/2023minha estante
Oie! o poema é "Elegy Written in a Country Churchyard" de Thomas Gray. Que bom que vc gostou da resenha :)


Praga.Enzo 02/05/2023minha estante
Obrigada!!




Eduarda Graciano do Nascimento 05/12/2017

Let no man steal your thyme...
Bathsheba Everdene é forte, independente e muito determinada. Após ficar órfã, ela vai morar com a tia viúva numa pequena propriedade no interior da Inglaterra e lá desperta o interesse de seu vizinho, o jovem fazendeiro Gabriel Oak, que a pede em casamento. A garota recusa, argumentando que não está preparada ou interessada em casamento no momento.

"It wouldn't do, Mr Oak. I want somebody to tame me; I am too independent; and you would never be able to, I know."


Certo dia, para sua surpresa, a moça recebe uma propriedade como herança de um tio distante que acabou de falecer e vai até lá para tomar posse do lugar.
Por ironia do destino, os caminhos dela e de Gabriel se cruzam novamente, após este passar por infortúnios e ter de vender suas próprias terras, indo parar justamente na fazenda daquela que partiu seu coração.
Bathsheba enfrentará a sociedade para conquistar seu lugar como mulher independente e como administradora de terras, e despertará o interesse amoroso de seu novo vizinho, o rico William Boldwood e também do sedutor sargento Frank Troy.
Suas relações com esses três homens (Oak, Boldwood e Troy) que têm nela um objeto de afeição, serão determinantes em sua vida, e responsáveis por muitas tristezas e alegrias no futuro.

Como eu amo Thomas Hardy e essa história!
Já tinha provado da genialidade desse autor inglês em Tess e em Judas, o Obscuro - que permanece meu favorito dele - mas quanto mais eu o leio, mais me fascino e apaixono.
A escrita de Thomas Hardy é poética e consegue arrancar suspiros, sorrisos e lágrimas. Ele descreve as paisagens inglesas e os fenômenos da natureza como ninguém e só por isso já valeria a pena ler suas estórias.
Sendo um autor completo, além de uma escrita magnífica, suas tramas são carregadas de emoção e personagens bens construídos.
Em Far from the Madding Crowd (Longe Deste Insensato Mundo, aqui no Brasil e Longe da Multidão, em Portugal) conhecemos a história de Bathsheba, que é uma mocinha que desperta controvérsias e debates quando mencionada. Eu a amo e compreendo, mas muita gente não gosta dela. Ora, para mim sua insensatez e sua inconstância só a tornam mais humana. A garota comete muitos erros durante a história mas sofre com as consequências de todos eles. E como já mencionei aqui, quando o enredo se trata de segundas chances, perdão e amadurecimento, praticamente qualquer história me ganha!
Aí entram os três "mocinhos" entre os quais, digamos, Bathsheba terá de decidir: o jovem fazendeiro Gabriel Oak, que vivia numa posição confortável e chega a pedir a protagonista em casamento (imagina uma mulher sem recursos como ela era até então, recusar um pedido desses naquela época?), mas acaba perdendo tudo e ironicamente vira seu empregado; o rico Boldwood, um solteiro de meia idade que é o alvo de quase todas as garotas da região, e que desenvolve um amor meio obsessivo por Bathsheba; e o charmoso sargento Troy, com quem ela literalmente "esbarra" por acaso e que fica a cargo da tensão sexual e da paixonite que consome a mocinha (jovens... tsc tsc).
Acho que é óbvio quem vale a pena aí. Na verdade, o próprio Hardy deixa claro quem é o mocinho desde o começo, ainda que isso não queira dizer que o final é feliz ou que o casal fica junto. Vocês terão que ler pra saber!

“I shall do one thing in this life - one thing certain - that is, love you, and long for you, and keep wanting you till I die.”


Os personagens, inclusive os funcionários de Bathsheba, são todos encantadores e fundamentais. Em dados momentos, durante a narrativa, ficamos conhecendo Fanny Robin, que era empregada na fazenda quando o tio da protagonista era vivo e que terá um desenrolar importante (e triste) na história dela.
Não quero ficar me alongando muito, a resenha ficou até pequena mesmo, já que se fosse dizer tudo o que há pra ser dito sobre Far from the Madding Crowd, eu poderia escrever uma tese! Queria falar, sobretudo, do Gabriel, e do modelo de homem que ele é. Há muito a ser dito sobre esse belo romance de Thomas Hardy, mas acho que nada que eu diga aqui vai se comparar à experiência de explorar essas páginas!

site: http://www.cafeidilico.com/2017/12/far-from-madding-crowd-thomas-hardy.html
Gabriella Matia 06/12/2017minha estante
Ótima resenha!


Eduarda Graciano do Nascimento 06/12/2017minha estante
Obrigada, Gabbi!




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