Rebecca

Rebecca Daphne du Maurier




Resenhas - Rebecca


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Bruna Peixoto 25/07/2021

A leitura é muito fluida e sempre queremos saber o que vai acontecer no próximo parágrafo, acompanhando o desenvolvimento da história junto com o desenvolvimento pessoal da protagonista.
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Raquel 23/06/2021

"Rebecca" é narrado em primeira pessoa. A protagonista não tem nome, sendo chamada apenas de Mrs. de Winter, alcunha que recebe após se casar com o aristocrata Maxim de Winter. A moça é uma simples órfã, dama de companhia de uma dondoca de férias em Monte Carlo, onde conhece o viúvo milionário. Os dois se casam rapidamente e ela se muda para Manderley, a grande propriedade dos de Winter na Inglaterra. Contudo, logo ao chegar, ela se sente pressionada pela memória da falecida Rebecca de Winter, especialmente cultivada pela sisuda governanta da casa, Mrs. Danvers. A jovem Mrs. de Winter se sente a todo tempo inferiorizada pela lembrança da ex mulher de seu marido, por não ser uma cria da alta sociedade e não dispor das mesmas qualidades tão celebradas na finada Rebecca.
"Rebecca" conta com um plot twist no meio da história, um recurso inesperado e muito agradável. Porém, a partir daí, a trama se desenvolve de uma forma no mínimo polêmica para os dias atuais. Procurei ler inserindo a obra no contexto de 1938, ano em que foi publicada. Nesse sentido, entendi que o entrecho foi necessário para o amadurecimento da personagem, uma espécie de "batismo de fogo" no mundo da aristocracia inglesa. Mas acredito que quem ler hoje muito possivelmente vai se incomodar com as atitudes do Mr. de Winter e principalmente da Mrs. de Winter.
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site: https://www.instagram.com/p/CKWGK8pjx5c/
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Sara 16/05/2021

Uma história sobre obsessão
"Ele era homem; eu, sua mulher e moça, mais nada. Maxim não me pertencia, absolutamente. Pertencia a Rebecca. Ainda pensava em Rebecca. Nunca poderia amar-me por causa de Rebecca" O que falar desse livro? Ele é um perfeito thriller psicológico que apresenta personagens muito bem construídos e também muito "doentes" a protagonista é obcecada, a personagem da Rebecca tem toda uma aura de mistério envolta dela e é uma personagem impecável o nome dela é simplesmente memorável e ela é uma personagem muito boa mesmo morta (o que alias só a deixa ainda mais interessante). Todos os personagens tem um que de loucura muito intrigante e te prende mesmo, o final é ótimo e muito coerente. Tem uma dualidade muito bem trabalhada entre a figura da Senhora Denvers e a Mrs. Winter mas ambas compartilham uma obsessão doentia por alguém , a obsessão as une e move as ações das personagens e justifica muito o ginal, principalmente quando o culpado pela morte da Rebecca se livra de seu julgamento e ficam juntos impunes. A narrativa toda é interessante e te surpreende muito a medida em que você vai lendo, em resumo: você começa com um pensamento sobre tudo, e aí as coisas tomam um rumo diferente em termos de personagem. A historia é ótima e li porque a musica "Tolerate It" da Taylor Swift foi inspirado nessa musica, recomendo muito.
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Daniella 26/04/2021

um suspense gótico
a narrativa de rebecca gira em torno da mansão manderley e dos seus fantasmas, a nova senhora de winter é uma jovem que se casa inesperadamente com max de winter, senhor de manderley. ela, que não tem seu nome mencionado no livro, agarra a oportunidade de felicidade, de amor e de ter alguém como companheiro. ela é jogada no olho do furacão que é manderley, percebemos que em cada canto da casa a falecida senhora de winter - rebecca - está a espreita, fazendo-se presente, com as pessoas a colocando em um patamar de perfeição que passa a amendrontar a jovem senhora de winter. ela, que ainda é uma menina saindo da adolescência, passa a se comparar com a morta, a se amofinar cada vez mais, a ponto de se achar insípida e deslocada. maxim não contribui na adaptação da esposa, pois se mostra uma pessoa difícil de ler, fechado e atormentado - pelo luto ou pelo trauma, isso será respondido ao longo da narrativa - levantando a questão, de que ele a ama ou a tolera? a autora escreve uma história de suspense com pitada de gótico, o que tem de errado nessa mansão vitoriana com jardins opulentos e suntuosos? personagens complexos, traumas, crimes e reflexões sobre a efemeridade do agora e do ontem que não existe mais.
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Renata Almeida 20/04/2021

"Parecia um conto de fadas."
Jovem de origem simples e modesta que perdeu os pais, começou a trabalhar como dama de companhia para uma senhora e juntas passam o verão na cidade de Monte Carlo. Durante a viagem, a garota conhece o Maxim De Winter, um homem rico, viúvo que perdeu a esposa em um acidente, e assim começam os encontros e no fim da estada este lhe propõe casamento, e o conto de fadas parece ter acontecido na vida da nova senhora De Winter.
Porém, ao chegarem à mansão, conhece a governanta, que faz questão de guardar a lembrança da falecida, o que a incomodou extremamente com a situação.
Segredos, conspirações, dúvidas e revelações que serão gradualmente reveladas.
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amnda 18/04/2021

apenas leiam !!!!
Estou extremamente triste pq terminei essa história, com certeza virou meu livro preferido. Queria MUITO uma continuação, qualquer coisa, pela autora, sobre essa história e me pego chorando pq não vou ter. História incrível, bem elaborada, me identifiquei mto com a Mrs de Winter e já estou sentindo falta do sentimento que só Manderley sabe trazer.
Obs: fiquei um pouco frustada com o final, mas o início explica td.
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Luiz Pereira Júnior 21/03/2021

Chavão ou não chavão: eis a questão...
Todo verdadeiro leitor sempre tem uma fila de livros esperando para serem lidos. No meu caso, já tenho a plena consciência de que, nesta encarnação, não conseguirei ler todos os livros que tenho me esperando. Mas e quem disse que consigo parar de comprar os livros que me parecem interessantes?
Nem adianta me criticar, porque esse raciocínio vale para qualquer objeto que nos dê conforto ou pelo qual simplesmente temos fascínio, interesse, fetiche ou qualquer outro nome que você queira dar. Afinal, por que alguém precisa ter vinte pares de sapatos se tem apenas dois pés? (Já li isso em algum lugar...)
Vi o burburinho em torno do filme “Rebecca” e resolvi ler o livro antes. Procurei, procurei e nada de achar o bendito livro. Desisti e fui ver o filme primeiro (nada de mais). Então, do nada, achei o livro. Antigo, com uma lombada já desgastada e acho que foi isso que fez com que ele se tornasse invisível a meus olhos.
Li o livro e... nada de mais. Um bom romance cheio de situações que de tão utilizados acabaram se tornando chavões para as obras de mistério. Mas, pensando bem, será que essas situações já eram elas mesmas chavões que a autora utilizou?
Resumindo os chavões principais: uma moça ingênua e pobre se casa com um homem rico e belo (primeiro chavão) e se pergunta o tempo inteiro o que foi que ele viu nela (segundo chavão), mas o homem precisa voltar ao seu lar (terceiro chavão), onde a governanta rígida e malévola (quarto chavão) se encontra presa à imagem da ex-esposa morta praticamente perfeita do homem rico e belo. A causa da morte da esposa é revelada (quinto chavão) e o livro acaba (o final também se torna o último chavão do livro).
“Rebecca” é fácil de ser lido e, certamente, influenciou muitas obras literárias e muitos filmes vindouros. O problema talvez seja justamente esse: de tanto influenciar as obras vindouras, o leitor atual (que é o meu caso) acaba tendo a impressão de ter lido (visto) isso em algum lugar ou de ter visto (conhecido) esse personagem em algum lugar...
Vale a pena? Claro que vale a pena. Com todos esses chavões, “Rebecca” ainda consegue ser melhor do que a maioria dos romances atuais (do tipo de certos romances açucarados, fofos e coloridos com personagens e títulos intercambiáveis de tão parecidos), que são produzidos em massa para leitores preguiçosos (perdão, para leitores confortáveis, digamos assim)...
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Gabriel.Brito 14/03/2021

Rebecca continua inesquecível
Estaria mentindo se dissesse que achei a leitura inesquecível assim como a mulher que dá nome ao livro que, mesmo depois de morta, continua a influenciar o restante dos personagens.

Contudo, é uma boa e instigante leitura.

No livro acompanhamos a protagonista, cujo nome nunca é revelado, que após se casar com um viúvo rico se muda para Manderley, lugar onde a lembrança de Rebecca, primeira esposa de seu marido, sempre parece espreitar.

Apesar do início enfadonho a leitura vai se tornando cada vez mais envolvente até que somos tragados para dentro da história e sentimos os medos e inseguranças da protagonista, que trava uma penosa batalha contra a memória de Rebecca.

Opostas em todos os sentidos, é impossível ler e não se compadecer da protagonista ou imaginar a beleza de Rebecca, que sempre se eleva enquanto a protagonista abre mão até de seu próprio nome.

Envolta em mistério, senti que a narrativa deixou a desejar um pouco ao final, que apesar de bom é bastante abrupto.


Ps: Lendo outras resenhas no site descobri que a Taylor Swift escreveu a música 'tolerate it' inspirada pelo livro. A quem se interessar este pode ser um bom sinal.
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Emanuel Xampy Fontinhas 28/02/2021

...
Esse livro, para os olhos atuais, está um tanto quanto anacrônico. Tendo isso em mente na hora de ler e evitando colocar valores que não estavam presentes nos tempos de sua concepção, momentos bastante agradáveis advirão desta leitura. Acho os personagens principais excessivamente obtusos e presos em suas próprias idiossincrasias, mas fora isso é um ótimo romance, que eu conheci através da obra prima de 1940 dirigida por Hitchcock.
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rafaella 18/01/2021

top
fui ler pq tolerate it da taylor swift é sobre esse livro (muito swiftie sim), e me surpreendeu muito! a du maurier não falar em nenhum momento o nome da narradora foi um artificio literário MUITO bem utilizado, e basicamente simboliza tudo sobre essa historia. top d+
Natália 26/01/2021minha estante
tb comecei a ler por conta da Taylor ahahha


rafaella 26/01/2021minha estante
taylor swift icônica alfabetizando todos nos!!




Karine 26/12/2020

Paciência com a protagonista
A leitura não é nada complicada, mas a contextualização da primeira metade do livro pode desanimar. As atitudes e a insegurança da protagonista podem ser cansativas, apesar de bem justificadas, tornando fácil sentir empatia pelo seu desconforto em algumas situações.
A persistência na leitura é bem recompensada com a profusão vertiginosa de acontecimentos na última parte do livro.
Gostaria de não ter assistido a adaptação da Netflix antes de ler - as reviravoltas acabaram não sendo tão surpreendentes.
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Cafezinhos e Cafezinhas 09/12/2020

Rebecca, a mulher inesquecível.
Rebeca-Daphene du Maurier
Olá cafézinhos e cházinhos,bom espero que gostem da resenha...
Ótimo livro,grande sensação de pertencimento a história.Comecei sem ter muita noção da história pois além de não ler uma crítica ou um resumo,ainda não sabia sobre a autora todavia ao longo da história você começa a entender o enrredo.
Não peguei de princípio a percepção da autora sobre a sociedade,mas podemos ver muito por metáforas e pelos pensamentos da protagonista.
Estou ansiosa para ler suas outras obras e perceber outros pontos de sua visão.Em geral,amei a história intrigante e misteriosa.Indico para fãs de suspense,mistério e romance gótico,e para quem ama uma ambientalização de época.
Este é meu parecer sobre Rebeca de
Daphene uma boa leitura

Um pouco sobre a autora:
Nasceu no dia 13 de maio de 1907 Londres, Inglaterra, Reino Unido e morreu 19 de abril de 1989 (81 anos)
Cornwall, Inglaterra, Reino Unido. Aos dezoito anos viajou para Paris, onde permaneceu durante seis meses, aprendendo a língua e literatura francesa.

?Escrito por: Letícia O. Souza????
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