O Triste Fim de Policarpo Quaresma

O Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Vanessa 27/04/2022

Bom
No começo me entediou um pouco, mas com o passar das páginas eu fui gostando, fiquei um pouco confusa em alguns momentos por conta da linguagem, mas é bom.
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atlaspigmeu 25/04/2022

Ótima leitura. Excelente clássico
Texto bem peculiar na escrita. Me causou uma certa dificuldade para acompanhar e entender no começo da leitura.
Me parece uma leitura bem atual, com as críticas que o autor deixou em seu texto. É uma excelente obra. São esses textos que me fazem enteder a importância de ler os clássicos.
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Anattr 22/04/2022

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance publicado em 1915, se passa no Rio de Janeiro e narra a vida de Policarpo, um nacionalista convicto e utópico.
Policarpo Quaresma estima que o Brasil seja o melhor lugar do mundo, com as melhores pessoas, melhores terras e com a melhor cultura e para isso, ele desenvolve uma série de ideias para tornar o Brasil definitivamente brasileiro.
O livro é divido em três partes: a primeira, com o resgate da cultura brasileira, onde Policarpo vai atrás de modinhas, costumes indígenas e até mesmo quer que o Tupi seja aceito como língua oficial brasileira, a segunda parte é a valorização da agricultura nacional, na qual Policarpo se muda para o sítio sossego e tenta fazer com que a terra prospere e lhe dê frutos (nacionais), a última parte se trata do alistamento de Policarpo no exército militar, na qual Policarpo acaba por ter um descontentamento por tudo que ele antes estimava, o ideal de que os brasileiros eram gentis, que a pátria era louvável, como neste fragmento "A sociedade e a vida pareceram-lhe coisas horrorosas, e imaginou que do exemplo delas vinham os crimes que aquela punia, castigava e procurava restringir."
Revoltado com os horrores da pós-guerra, Policarpo manda uma carta contra tudo isso e, por então, há o seu triste fim, Policarpo é morto.
Obra de grande importância na literatura, expõe situações sociais, políticas e econômicas da época, criticando a burguesia, a utopia de que o Brasil seria um lugar melhor, o pseudo intelectualismo e o romantismo
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andyflower 22/04/2022

O livro foi super gostoso de ler e foi bem rapidinho. Gostei bastante. Policarpo Quaresma é um personagem imensamente cômico e que infelizmente sofreu nas mãos daquilo que mais amava - o Brasil.
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Tiago 17/04/2022

Um estranho no ninho
O livro é excelente e por incrível que possa parecer é extremamente atual, ainda mais para quem mora no interior do Brasil. Uma leitura excelente, que demonstra como o sistema pode destruir quem pensa diferente. Leiam. Vale cada minuto.
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tha 13/04/2022

Triste Fim de Policarpo Quaresma (1911), romance publicado inicialmente em folhetim, é a obra-prima de Lima Barreto. O protagonista é um personagem quixotesco cuja trajetória de embates com a realidade possibilita uma narrativa com riqueza de observação e crítica profunda à sociedade, atingindo a caricatura.
A ingenuidade e o idealismo de Quaresma realçam, em contraste, a malícia e os interesses ocultos que o circundam. Esse desencontro, persistente por todo o romance, às vezes serve aos efeitos cômicos da trama, mas noutras revela as deformidades sociais denunciadas ostensivamente pelo autor.
Escrevendo para as camadas populares, o autor alcançou um estilo, embora parcial, bastante realista. Ao retratar os subúrbios cariocas, a narrativa expõe os processos de dominação e desmascara os mecanismos de controle social.
Policarpo Quaresma destaca-se na obra de Lima Barreto como um personagem que não se contém no rótulo de figura obsessivamente nacionalista e que supera a simples projeção de suas dores biográficas.
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vic 13/04/2022

?? O major, hoje, parece que tem uma ideia, um pensamento muito forte.
? Tenho, filho, não de hoje, mas de há muito tempo
? É bom pensar, sonhar consola.
? Consola, talvez; mas faz-nos também diferentes dos outros, cava abismos entre
os homens?"
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Rute31 11/04/2022

Triste Fim de Policarpo Quaresma
Que livro incrível!

Peguei esse livro pra ler há alguns anos, mas acho que não cheguei a terminar. Busquei pra reler (na verdade, ler) agora e não me arrependi: é um dos melhores clássicos brasileiros.

Lima Barreto conta nesse romance a história do major Policarpo Quaresma e seu imenso amor à pátria. Ele tenta de tudo para elevar o Brasil: pesquisa folguedos populares, escreve ofícios em Tupi Guarani, insiste na fertilidade da terra, se alista num conflito armado...

Tudo é construído de um modo muito envolvente pelo autor, que no caminho de Quaresma, nos apresenta outros personagens interessantíssimos e um pouco de seus dramas. Como Ricardo Coração dos Outros e sua música, Olga e seu papel de esposa, a loucura de Ismênia...

O autor consegue ainda, de um jeito muito natural, inserir reflexões e críticas da sociedade da época (que ainda fazem sentido na nossa, infelizmente) e a leitura é muito fluida, prazerosa.

Recomendo muito essa leitura.
malusato 17/04/2022minha estante
é facil de ler?


Rute31 18/04/2022minha estante
Malu, a leitura é fluida sim, mas talvez exija algumas consultas ao dicionário. Eu li no Kindle então ficou mais fácil consultar.




Nicolifbasso 11/04/2022

Não gostei da leitura fiquei entediada e não entendi nada desde a primeira frase do livro, mas é tudo questão de gosto, achei interessante q no livro q eu comprei tinha o significado de algumas palavras
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josue.santt 09/04/2022

Um clássico da literatura
Esse livro já tava na lista de desejo a meses mas agora tive um trabalho que preciso ler ele,bom o livro e uma história bem rápida pois é um livro em formato pra novos leitores.
Achei a história bem interessante como poli vai se desenvolvendo bem pra chegar no final que eu não esperava. TEM O SELO DE RECOMENDAÇÃO.
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Ivan 04/04/2022

Amor à pátria
Nascido em 1881 no Rio de Janeiro, Afonso Henriques de Lima Barreto era órfão de mãe e teve uma trajetória brilhante na escola. Quando adulto, trabalhou no Ministério da Guerra. Lima Barreto foi um escritor e jornalista brasileiro, conhecido pela publicação de sátiras, folhetins, crônicas e romances de tom anarquista no início do século XX. Foi considerado um dos principais escritores do período pré-modernista. As obras de Lima estão ligadas a tons sociais e nacionalistas.

Em sua obra mais famosa "Triste Fim de Policarpo Quaresma", Lima Barreto nos apresenta sua visão sobre o país da época. O livro foi lançado em 1915, porém os capítulos dessa obra tinham sido publicados desde 1911, em folhetins no Jornal do Comércio.

O livro é uma sátira aos ideais positivistas e nacionalistas que nortearam os primeiros anos do regime republicano no Brasil. Ocorrida nas vésperas da Revolta Armada, durante o governo de Floriano Peixoto, a história narra as desventuras de Policarpo Quaresma, o personagem principal da obra. O romance se desenrola principalmente na cidade do Rio de Janeiro.

Policarpo Quaresma, também conhecido como Major, era um homem extremamente patriota e com alguns hábitos incomuns que espantavam as pessoas que o conheciam. Ele possuía muitos ideais inovadores para a época e vivia preocupado com os rumos da nação. Era um homem de baixa estatura e magro, uma figura miúda, porém estudioso e interessado nos assuntos nacionais, menos na política, já que não gostava de se envolver nesse meio. Apesar de muito respeitado, era tido como louco por suas manias e atitudes desvairadas, principalmente após ter proposto que a língua nacional fosse o tupi-guarani.

Quaresma acreditava que o nacionalismo era o único meio de triunfo do país. Porém, para ele o termo nacionalismo teria que ser considerado ao pé da letra. Em sua visão deveriam ser valorizadas as nossas riquezas naturais, a nossa língua (no caso o tupi) e instrumentos musicais locais, sem espaço para nada que tinha influência ou origem europeia.

Lima Barreto criticava tudo relacionado ao processo de modernização do Brasil. Foi um dos inovadores da literatura brasileira, com sua forma de escrever e com os temas que abordava. Criticava veementemente a sociedade e seus costumes, abrangendo preconceitos e as diferenças sociais da época. Ele via na literatura uma forma de denunciar toda a hipocrisia que imperava.

O enredo narra os fatos em ordem cronológica e em 3ª pessoa, sem que o narrador participe da história. A obra começa em 1891 e vai para o seu desfecho em 1894. A linguagem é mista e traz expressões e gírias do Rio de Janeiro da época, palavras estrangeiras e até mesmo um toque de tupi-guarani. Além disso, a escrita de Lima Barreto é repleta de palavras e expressões difíceis e, em alguns casos, fora de uso atualmente.

Mais que um simples romance, Lima Barreto escreve uma crítica aos conceitos positivistas da Primeira República e ao conceito de falso nacionalismo que ocorria no Brasil. A obra é um pouco cansativa e repetitiva em alguns trechos, mas vale a pena ser lida para conhecer o que é o real amor à pátria.
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Alice 03/04/2022

Que leitura complicada, não em questão de linguagem mas em questão de atualidade, eu senti um desconforto em saber que um livro tão antigo consegue ser tão atual. Demorei um pouco a me conectar com ele e a estrutura da escrita me atrapalhou entrar na história até eu me acostumar mas super vale a pena.
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Isa 03/04/2022

Livro muito bom, Lima Barreto consegue ser extremamente perspicaz e faz críticas contundentes a sociedade brasileira da época, em algumas momentos parece até críticas à sociedade atual. Vale a pena a leitura.
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