Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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thaw 08/08/2020

Patrimônio nacional
É raro encontrar homens assim, mas os há e, quando se os encontra, mesmo tocados de um grão de loucura, a gente sente mais simpatia pela nossa espécie, mais orgulho de ser humano e mais esperança na felicidade da raça.

Essa pra mim é a perfeita descrição desse personagem tão incrível! Quaresma me conquistou, me divertiu e me emocionou. O final é belíssimo e inesquecível.
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náthaly 04/08/2020

meu primeiro livro de Lima Barreto, e um de seus mais comentamos, me agradou bastante. creio que a versão mais recente deve gerar uma leitura mais fluida.
( começo do ano sem resenha)
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Kitasato 02/08/2020

Pátria amada, Brasil! ??
É realmente um patriota cego é que tem um triste fim, achei o enredo interessante, porém não é meu livro brasileiro preferido.
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Paula.Matni 02/08/2020

Patriotismo
O livro aborda na época dos primeiros anos de república do país, Policarpo era um nacionalista exacerbado e procurou defender o país de forma ingênua.
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Andre.Nascimento 30/07/2020

O lado oculto do patriotismo
A história de Policarpo Quaresma é atemporal e capta a essência de um mito injustamente romantizado, o patriotismo. A escrita de Lima Barreto é salpicada de ironias e críticas ferrenhas.
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Natália 29/07/2020

Acima de tudo, atual.
Eu particularmente amo personagens quixotescos, e esse claramente é um deles.
O idealismo do Major Quaresma é tão pueril que chega a ser engraçado em alguns trechos do livro. Suas manias de patriota incorrigível nos fazem refletir sobre o nosso próprio amor à pátria e os extremos que alguns de nós podem cometer alegando este patriotismo, principalmente nos dias de hoje. A verdade é que Policarpo é um personagem que beira a ingenuidade e a inocência em seu idealismo, que o vive até suas últimas consequências, tornando suas ideias o centro do seu universo muitas vezes construído exclusivamente em devaneios.
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Sara 29/07/2020

O Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Brasil continua o mesmo... Lima Barreto muito atual, infelizmente.
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Steph.Mostav 25/07/2020

O nosso Dom Quixote
Triste fim não foi só o de Policarpo Quaresma, como também de Lima Barreto, que não chegou a ver o sucesso e o impacto que suas produções tiveram sobre a literatura nacional. Saber da história de vida de Barreto torna a história e o destino de Policarpo ainda mais tristes, assim como intensifica o sentido de suas mensagens e de suas críticas. E quantas críticas! O livro é recheado delas, muitas delas de uma ironia ácida que se assemelha à tradição machadiana, outras de um pessimismo angustiante. Contra a hipocrisia e a tirania do exército, contra o governo de Floriano Peixoto, assim como o histórico de governos que nunca se preocuparam em servir à população, contra a pressão da sociedade para que as moças fizessem do casamento uma meta de vida, contra o materialismo, o utilitarismo e a obsessão pelos interesses pessoais e pelo "progresso" que destrói as vidas oprimidas que não estão de acordo com seu sistema, contra a mediocridade de quem condena o idealismo e a mudança, mas também contra o próprio idealismo sem futuro. E tantas críticas poderiam arrastar-se sem nenhuma coesão pelo texto, mas todas são muito bem amarradas ao enredo do protagonista e às poucas tramas paralelas ao seu redor. Isso muito se deve à estrutura do livro em três partes, de acordo com o fracasso de Policarpo em três fases. Essa divisão também permitiu que o livro gradativamente passasse da comédia para o drama sem mudanças bruscas que fariam do humor menos engraçado ou da tragédia menos terrível. Este é um livro engraçado, assim como é um livro cheio de infelicidade. Apesar das críticas que sofreu na época, Barreto escreve muito bem e muitas de suas descrições emocionam de tão bem escritas, principalmente porque se nota o amor que ele sente pela cidade do Rio, por suas paisagens e marcos. Os arcos dos personagens são conduzidos todos de maneira satisfatória e o final é deprimente, mas gratificante porque faz total sentido com o título, com a trajetória deles e com o papel de cada um. Muito interessante é o paralelo entre Ismênia, que enlouquece por ter moldado a si mesma ao redor do casamento e não ter qualquer alicerce psicológico para resistir quando esse casamento não deu certo; e Olga, que se casa com a noção de que não era essa união que faria dela feliz e sempre busca manter sua individualidade e desejos próprios. E também Policarpo, um dos nossos melhores personagens, o Dom Quixote nacional. Todo o seu patriotismo ingênuo, honesto e benevolente é reprimido pela realidade, através de humilhação, fracasso e denúncia. Acompanhamos esse pobre homem se desiludir cada vez mais a cada parte, deixar de ter esperança de que suas iniciativas chegariam a um resultado, chegar até mesmo a arrepender-se do tempo e da juventude perdida em busca de uma vida melhor para a nação, questionar-se do conceito de nação e da existência de boas intenções naquele país de falsos salvadores da pátria. No fundo, a impressão que fica é de que Policarpo era bom demais para nosso mundo e é a realidade que está errada, porque condena um bom homem que defende a justiça e a solidariedade.

"E era assim que se fazia a vida, a história e o heroísmo: com violência sobre os outros, com opressões e sofrimentos."
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gabtxra 23/07/2020

Lima Barreto merecia muito mais!!!!
Policarpo Quaresma é um idealista que sonha e vive para trazer o melhor para a nação brasileira. A história desse ingênuo e altruísta patriota se passa nos primeiros anos da república (proclamada em 1889), mais especificamente no governo do Marechal Floriano.
Por meio do Major Quaresma o autor deste livro, Lima Barreto, critica o egoísmo das pessoas daquela época que não conseguiam realizar sequer um simples ato que não os beneficiassem. Além disso, há críticas ao monopólio de grandes latifúndios, a ajuda do governo a estrangeiros em vez de ajudar pobres (principalmente os do campo e negros), a hipervalorização de um diploma mas não a busca de conhecimento e, as maiores e mais fortes opiniões ficaram para o governo de Marechal Floriano.
Por fim, esta obra de Lima Barreto deve ser lida por todos pois esse escritor tinha grande talento mas se perdeu na sua própria tristeza, felizmente, nos deixou essa grande e bem escrita obra.
Mirian 23/07/2020minha estante
???




Nandað 23/07/2020

A história em si é muito boa, mas talvez por ter sido uma leitura obrigatória da escola eu não tenha realmente aproveitado. A leitura acabou sendo cansativa
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Bia 21/07/2020

Bonzinho
Li pela curiosidade por se tratar de um clássico, mas achei só bonzinho. Ainda assim, sempre recomendo a leitura.
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Joy 20/07/2020

Clássico. É isso.
É um livro muito bom, de fato, me diverti muito com as histórias de Policarpo, saudar as pessoas chorando? Transformar tupi-guarani em língua oficial? Tipo, whaaaaaaaaaaaaaaaaat? Policarpo totalmente injustiçado, merecia mais!!!! Foi um pouco cansativo de ler, admito, mas valeu a pena, além de ser leitura obrigatória para UERJ 2020.
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Juliete.Batista 20/07/2020

Triste Fim
Lima Barreto narra as peripécias de Policarpo Quaresma, um cidadão simples, com um cargo público, solteirão, cheio de manias e costumes um tanto peculiares para sua vizinhança. O personagem é uma manifestação auto biografica do próprio autor, considerado louco ao ponto de ser internado num hospício por seu nacionalismo exagerado e seu patriotismo cego.
Policarpo apesar de ser um leitor voraz e por dedicar sua vida inteira ao estudo de sua terra, muitas vezes mostra ser um grande pateta, conhecedor do país apenas atrás de um livro, nunca teve competência ou coragem de ir à fundo, de descobrir, conhecer, cheirar, provar de verdade sua terra, sua leituras eram apenas romances do que real é o seu país.
Durante a narrativa temos uma enchurrada de personagens secundários e terciários e suas subtramas, que muitas das vezes deixam o protagonista de lado e até não tem muita interferência na história. Acredito que esses diversos personagens aparecem para tentarmos entender um pouco a distância de Policarpo com sua sociedade, uma sociedade hipócrita, que vive de interesses, egoísta e mesquinha, em que pessoas de grandes cargos são incompetentes, ignorantes e preconceituosos, que vivem de um passado glorioso que não os pertenceu.
A personagem mais interessante ao meu ver é Olga, afilhada de Policarpo, uma das poucas personagens que tinha a cabeça mais lúcida! Nos mostra a posição da mulher no início do Brasil República, e mostra o quão moderno é a esrita de Lima Barreto, com uma personagem com traços feministas e com sua própria opinião e descrença no casamento.
Policarpo durante a história vive desventuras, por até mesmo ser considerado um visionário, amante de sua pátria, foi traído e não traidor! É de partir o coração quando ele percebe que seu amor o levou ao seu triste fim.
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