Triste fim de Policarpo Quaresma

Triste fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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RHG 28/02/2024

Patriotismo
Lima Barreto faz crítica do nacionalismo exagerado e promove uma bem humorada revisão de nossa República.
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Marcus 25/02/2024

A dor do arrependimento...
A leitura de um clássico sempre vem com aquele gostinho de esperança e entusiasmo extra, na minha opinião. E acredito que essa empolgação acabou me puxando para uma forma "errada" de começar a ler o livro.

Explicando, ao iniciar essa história eu estava preparado para um drama cômico sobre o este patriota louco, que iria tentar fazer diversas coisas para que o país se tornasse uma potência. De fato, existem esses elementos na obra, entretanto, acredito que se eu começasse a leitura a vendo como uma crítica a tudo isso, creio que eu aproveitaria melhor esta história.

Sob esta nova ótica, pude me apegar muito mais ao personagem nesses últimos capitulos. A reflexão no final faz com que você repense os próprios atos e entenda a profundidade de Quaresma como protagonista...

Enfim, será que lutar com unhas e dentes por algo que você acredita é a melhor opção em todos os casos? Talvez se isso te fizer feliz sim...

No final o que importa é o caminho.
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ArbóreoLiterário 25/02/2024

Bom e triste ao mesmo tempo?
Mas rapaaaaz, quem diria que a vida imita a arte tão perfeitamente?! O modo como Lima Barreto cria o cenário perfeito de um quase Brasil distópico no sentido de uma valorização nacional que é rechaçada pelo próprio brasileiro, brilhante
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Amanda 23/02/2024

Triste fim de Policarpo Quaresma
"A mestiçagem, para Barreto, não culminava na produção de uma síntese, (...) mas a uma multiplicidade de existências e misturas que mantinham-se em tensão no plano social."

Lima Barreto, você foi um gênio à frente do seu tempo. A crítica, a ironia e a fuga ao academicismo que ele traz nesse livro foram simplesmente maravilhosas. Fiquei o tempo inteiro pensando em como é louco que uma obra de mais de cem anos atrás continue tão atual, permitindo que a gente faça conexões com a realidade atual do Brasil. Sobre a edição do livro, a Antofágica ganhou muito meu coração aqui. A cada capítulo que eu lia, eu ia até o final ler as notas complementares e parecia que eu estava tendo uma aula de literatura. Os textos finais também ajudaram muito no entendimento da obra, do contexto histórico e da visão do autor sobre os tópicos abordados. Achei a edição muito bem organizada, extremamente completa e bem feita. Adorei a experiência, inclusive já quero ler mais obras do Lima Barreto e mais edições de livros clássicos da Antofágica!
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DanielSchaefer 23/02/2024

Clássico para ler antes de morrer
Livro bem escrito, com temas pertinentes, sendo o maior deles o nacionalismo. Porém a história deixa um pouco a desejar. Até metade do livro, não acontece praticamente NADA! Ainda assim, a narrativa é deliciosa e te transporta ao RJ de uma época passada. Já depois da metade, a história melhora, os personagens se ferram muito, há bastante críticas aos políticos e fazendeiros safados/corruptos algo que infelizmente continua atual.

Um clássico é um clássico porque ele transcende seu período de lançamento, por isso Triste Fim de Policarpo Quaresma merece esse posto sem dúvidas!

Ressalto também que o livro me fez rir várias vezes.
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Marcelinha 22/02/2024

Querido policarpo...
Estou em choque. Não esperava esse fim. E me irrita de tal forma o fato do título me entregar todo o tempo o destino do protagonista. Eu mergulhei, vivi, ouvi as vozes, entonações, trejeitos e características. Senti a crueldade da raça humana. Livro perfeito, único. Experiência que me trouxe vida, conhecimentos e pensamentos pesados. Que livro magnífico!
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Isabela354 21/02/2024

Resumo rápido da história, explica muito bem, pode ser usado de exemplo em redações e atividades escolares, leitura rápida e traz curiosidades detalhadas e bem explicadas
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Felipe1503 20/02/2024

P de Policarpo, P de patriotismo
Amar sua pátria, seu país de origem, é algo saudável e esperando por qualquer cidadão com mínimo senso.
Nessa história de Lima Barreto vamos ver Policarpo, um patriota, um brasileiro que vai manifestar seu patriotismo ou sua obsessão?
Tcharles.Amarante 24/02/2024minha estante
Essa leitura foi uma das melhores que fiz neste ano, a prosa de Lima Barreto é tão real nos dias de hj que chega ser impressionante como o Brasil não evoluiu nada em mais de 200 anos de história como Republica, certamente é meu autor preferido.




cassaraujo 20/02/2024

O homem que acreditava na pátria
Acompanhamos nesta obra a vida do major Policarpo Quaresma, um entusiasta da cultura brasileira. Ele passava horas estudando tupi, ouvindo trovas legitimamente brasileiras, e estudando sobre a história do país. Idealizava o Brasil como a melhor pátria do mundo, em todos os quesitos. No entanto, nosso querido acaba se dando conta que nem tudo são flores na nossa terra, da pior forma possível.

Lima Barreto explora com inteligência a escrita caricaturesca para retratar o personagem principal, de forma a passar ironia e contradição em diversas situações, criticando assim o patriotismo exacerbado através da língua, agricultura e política.

No contexto histórico, é interessante, ou no mínimo curioso, a obra ser considerada pré-modernista, uma vez que uma das fases do modernismo é justamente a idealização nacional ufanista. Lima Barreto, na época, era aliado às ideias socialistas e crítico ferrenho do movimento político que flertava com o fascismo. Obra altamente recomendada.
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Freddy.Cosme 17/02/2024

Um visionário.
Já fazem algumas semanas que li o Triste Fim de Policarpo Quaresma, e algumas passagens simplesmente não saíram da minha cabeça, como a carta que Quaresma envia para sua irmã, próximo do final do livro, palavras extremamente tocantes de um homem frustrado com tudo aquilo que acreditava, seguido de uma passagem que ilustra bem toda sua decepção:

“A sua sensação era de fadiga, não física, mas moral e intelectual. Tinha vontade de não mais pensar, de não mais amar, queria, contudo, viver, por prazer físico, pela sensação material pura e simples de viver.”

Policarpo era um Nacionalista que não tem nada a ver com o que chamamos de Nacionalistas hoje em dia. Era alguém que enxergava o local, o desenvolvimento sustentável com bases regionalistas, e se sentia frustrado a cada momento que alguém tinha como principal referência algo vindo de fora.

Mais recentemente li “A Terra dá, A Terra Quer”, e não teve como não linkar a história escrita por Lima Barreto. Será que o modo de vida e de sociedade descrito pelo Nego Bispo, algo que já vem sendo construído em sua comunidade por gerações, seria o modo de vida em que Policarpo Quaresma se encontraria?
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Rayvboliveira 17/02/2024

Chato
Primeiro livro que li de Lima Barreto e achei a história chata, vazia, sem muito propósito.
Além de uma escrita prolixa.
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Gabrielly.Nascimento 15/02/2024

Um fim realmente triste
Quaresma é um sonhador.

Sonha com um Brasil incrível que passou a vida inteira estudando sobre. Sonha com um povo gentil. Sonha com as terras mais férteis do mundo. Sonha com um governo decente, que olha e cuida do seu povo. Sonha com a simplicidade. Sonha com as modinhas, com a música da sua terra. Sonha com o patriotismo genuíno. Sonha, sonha, sonha?

E no fim tem seu sonho esfacelado com a dura realidade da época.

(Da época?)
Gabriela3499 15/02/2024minha estante
Policarpo Quaresma é o único brasileiro que entendia de verdade o que era ser nacionalista. E como tal, foi silenciado. Se a arte é uma cópia da realidade, quantos Policarpos Quaresmas não foram silenciados?


Lendo_letras 15/02/2024minha estante
Ótima percepção da "história" ou talvez, "realidade".


Cleber 15/02/2024minha estante
Adorei a resenha??????




aretaaparecida 13/02/2024

O Triste Fim de Policarpo Quaresma foi um livro que passou de forma mais lenta para mim, não consegui manter o ritmo, porém, achei a linguagem mais acessível e a mensagem, apesar da linha temporal, conseguiu ser passada de forma mais clara comparada a outras leituras da literatura que exigem um esforço maior para compreensão e que muitas vezes dificulta a leitura. Em muitos momentos, senti por Policarpo, que tinha tanta preocupação em realmente conhecer o país em que vivia, valorizando nossas raizes, nossa cultura, nossas terras, me perguntei em diversos momentos no que ele estava errando afinal, até chegar em seu fatídico fim em que ele percebe que há uma discrepância entre seu país ideal e o que ele realmente é, talvez valorizando demais suas origens e não levando em consideração as falhas atuais do sistema no contexto político e social em que estava inserido.
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