Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


1361 encontrados | exibindo 616 a 631
42 | 43 | 44 | 45 | 46 | 47 | 48 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Sarah.Guedes 15/01/2022

Olha, antes d ler eu não fazia questão nenhuma d ler esse livro, mas nossa, é praticamente essencial para entender a História do Brasil, retrata muito bem a Revolta da Armada e as camadas mais pobres na época. O Policarpo é a personificação de patriotismo, ele é bem intencionado e sinceramente quer o bem de todos os brasileiros, sendo mal-visto por muitos que o consideravam estranho, recomendo para quem estiver estudando esse período da História e também para quem quiser saber mais de política, mas aviso que não é um livro fácil, eu só entendi melhor porque no fim da edição que eu peguei tem umas perguntas e respostas p interpretar a história.
comentários(0)comente



FAtima.Ribeiro 15/01/2022

Clássico!
Um clássico que todo brasileiro deve ler. Além de trazer um pouco da nossa história e costumes da época, também faz uma crítica à sociedade e isso é maravilhoso para abrir nossa mente.
comentários(0)comente



SueSouza 13/01/2022

Muito bom
Oi Pockets!

Tudo bem? Espero que tenham uma ótima quinta - feira?
Hoje venho com duas dicas super legais, de uma obra nacional, a história do anti-herói Policarpo Quaresma.

Quaresma "Era um homem pequeno, magro, que usava pince-nez, olhava sempre baixo, mas, quando fixava alguém ou alguma cousa, os seus olhos tomavam, por detrás das lentes, um forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa ou da cousa que fixava."

Nosso protagonista é um homem patriota, que tenho orgulho da sua nacionalidade ao ponto de só usar e consumir coisas nacionais. Ele é visto como um homem de hábitos pontuais. Mora com a irmã, eu educado com os vizinhos, mas não chega a receber visitas, a não ser de sua afilhada e pai. Além de Ricardo "coração dos outros" que esta o ensinando a arte do violão.

Quaresma não pode servir ao país como era seu sonho devido seu porte e saúde, mas continuou a contribuí com o país no serviço público. Tinha algumas ideias vistas como louca (como implantar o tipo como língua padrão do país), e por causa delas acaba passando um tempo internado no "hospício".

Depois disso, vai viver no campo , mas acaba não tendo sossego como esperava, pois a política chega até ele e prejudica sua tranquilidade.

Vamos acompanhar a trajetória e percalços que nosso protagonista irá viver, além de como já previsto seu triste fim. Mas sempre terá seu amigo Ricardo tentando ajudá-lo, assim como sua afilhada Olga.

A história de Quaresma é triste, mas trás temas importantes como, o governo ditatorial de Peixoto, críticas sociais, questão da época, racismo, preconceito e a hipocrisia (ainda mais envolvendo interesses políticos).


Aproveitei para escutar o Audiolivro pelo @tocalivros e acompanhar a leitura no Kindle Unlimited, na edição da LP&MEditora que está ótima.

#culturapocket #books #audiolivro #kindleunlimited #tocalivros #tockers2021 #lcgagcomunicacao #leituranacional
comentários(0)comente



juliabatis_ 11/01/2022

Muito bom
Esse livro é mais do que um livro, é um documento histórico.
A história tem três partes: morando na capital do Brasil, moramos no interior e por fim a revolta armada. Tem muitas camadas de crítica, história e principalmente sobre a nação que ainda está em formação. Acompanhamos a história de um Brasil que se baseia na Europa e um personagem completamente nacionalista mas que vê seus sonhos sendo perdidos com os anos.
Se você está estudando a história do Brasil ou quer saber mais sobre esse período (início da República) leia esse livro.
comentários(0)comente



Paulinho.Campos 11/01/2022

Clássicos da Literatura
Triste fim de Policarpo Quaresma, publicado em capítulos, num jornal, em 1911, e em livro em 1915, narra uma história que se passa em 1893, ano em que acontece a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro: a Marinha se rebela contra o presidente Floriano Peixoto, querendo derrubar o governo.
comentários(0)comente



Larissa3225 11/01/2022

Incrivelmente atual
Quando li Policarpo Quaresma pela primeira vez, em 2020, fiquei impressionada com quantas coisas (situações políticas e sociais, críticas) retratadas no livro ainda podem ser observadas no Brasil de hoje. Porém, como a experiência de leitura não foi das melhores, avaliei o livro com 3 estrelas e guardei o sentimento de que era um clássicos legal, que valia a leitura e só.
Acontece que, desde que li o livro, foi impossível parar de pensar nele. Volta e meia, me pegava lembrando de alguma passagem ou contando para alguém, entre risadas, sobre como Policarpo tinha certa razão em sugerir que tivéssemos uma língua própria para não ficarmos à mercê dos "donos do Português" (já que a reforma ortográfica de 2009, para unificar o português nos diferentes países, fez com que ninguém mais soubesse usar o hífen).
Piadas a parte, com o tempo, fiquei com a sensação de que esse era um livro 3 estrelas favoritado, o que é um tanto estranho.
Então, sem muita pretensão, comecei a lê-lo novamente no fim do ano passado e aqui estou com novo favorito (e uma estrela a mais, porque ele merece).

Cara, esse livro é maravilhoso! Metade de mim fica muito impressionada com a capacidade incrível que o Lima Barreto tem de colocar o dedo na ferida e escancarar toda a hipocrisia, os defeitos, o interesse e os complexos de inferioridade e superioridade dos brasileiros de seu tempo, tudo com extrema ironia. Ao mesmo tempo, a outra metade fica assustada com o quanto o livro permanece atual, mesmo tendo sido publicado há mais de 100 anos. É assustador pensar que, em certos aspectos, não mudamos nada.
As críticas à burguesia, ao governo, aos militares, ao casamento, aos diferentes tipos de pessoas que existem, permanecem extremamente relevantes (até um breve comentário sobre os cemitérios continua fazendo sentido). Foi um exercício de bom senso não sair marcando tudo.

Fiquei muito feliz de ter relido o livro, mesmo depois de pouco tempo da primeira leitura. E feliz de ver que, talvez, eu tenha sido injusta na minha primeira avaliação e de ter confirmado que esse é um favorito. E, além de sair da leitura com um novo livro favoritado, saio com um novo autor para conhecer, porque que eu simplesmente preciso ler tudo que esse homem escreveu.

"A todo instante e a toda a hora, lá vinha aquele ? 'porque quando você se casar...' ? e a menina foi-se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa coisa: casar."

"Não é só a morte que nivela; a loucura, o crime e a moléstia passam também a sua rasoura pelas distinções que inventamos."

"E era assim que se fazia a vida, a história e o heroísmo: com violência sobre os outros, com opressões e sofrimentos."
Luzz 11/01/2022minha estante
Que resenha boa, slk agora quero ler esse clássico ??


Cat 11/01/2022minha estante
?




Jéssica 09/01/2022

Policarpo Quaresma é um nacionalista e idealista. Um patriota, no sentido sincero da palavra: aquele que ama a pátria e a ela presta serviços. Ele é, realmente, um adorador do Brasil. Até tenta aprender a tocar vilão e algumas modinhas, para valorizar nossa cultura, rs. Um homem muito estudioso que, após uma profunda análise sobre os nativos do Brasil, acredita que o mais certo seria se todos os brasileiros falassem tupi-guarani. Então, ele, com todo seu amor à pátria e ingenuidade, leva suas ideias às autoridades e vira motivo de chacota. É dado como louco e acaba sendo internado num hospício.

Em meio a esse patriotismo de Quaresma, o livro se desenrola em uma verdadeira crítica social, evidenciando os defeitos, preconceitos e falácias da sociedade brasileira da época.

Apesar de possuir uma linguagem simples, e cômica até, achei um pouco maçante em alguns pontos.

Além disso, esse livro me deixou de coração partido, mas a leitura é super válida.
comentários(0)comente



Nicole 08/01/2022

Patriotismo
É um livro descritivo que instiga o patriotismo brasileiro e faz enxerga o quão grande o nosso país é, tanto em termos culturais, quanto em históricos e físicos. Além de tudo isso, mostra o desenrolar da história de um homem apaixonada pela sua terra natal, o Brasil.
comentários(0)comente



Lucas.Martins 07/01/2022

É triste, Policarpo
Romance de comportamento que se passa no fim do século XIX. Híbrido de ficção com personagens e ocorrências que realmente existiram, como políticos, guerras e conflitos.

Narrativa em terceira pessoa. Obra dividida em três partes bem definidas pela situação do protagonista. Cada uma das partes é dividida em cinco capítulos, geralmente cada capítulo apresenta o foco em personagens diferentes.

Policarpo Quaresma é um rapaz de meia idade que vive no Rio de Janeiro e trabalha como subsecretário no Arsenal de Guerra, foi nomeado major. Quaresma é um excêntrico patriota, ama sua terra e tudo o que ela provém, fauna, flora, cultura, esta última desde a trazida pela colonização até as nativas, fornecida pelos indígenas. Essa caraterística fanática acaba colocando-o em sérios problemas, pela injustiça, pela incompreensão e até pela sua própria insistência e ilusão.

Outros personagens também são marcantes e têm profundidade, como a afilhada de Quaresma, de nome Olga, o menestrel Ricardo Coração dos Outros, General Albernaz e sua filha Ismênia, a irmã de Policarpo, Adelaide, entre outros. Todos com características acentuadas, que levam o leitor a reflexão sobre seus comportamentos.

O contexto histórico do romance é no Brasil governado pelo ditador republicano Floriano Peixoto, que também faz parte da história. Muitas críticas sociais são consideradas, como ao fanatismo, à misoginia, à falta de amparo com os escravizados recém libertados e ao militarismo brasileiro.
comentários(0)comente



Henri 05/01/2022

Faz jus ao nome
Livro de altos e baixos, as vezes está muito bom e as vezes a leitura não nos prende muito, porém na reta final do livro ele fica muito bom e o final da história é surpreendentemente bom e ao mesmo tempo ruim para quem queria um final feliz.
comentários(0)comente



Paula 05/01/2022

Triste, realista e meio lento
O livro denuncia o racismo (e contém alguns trechos bem racistas que expõem o pensamento da época), o descaso das autoridades com a população e o machismo. É muito triste porque, obviamente, não acaba bem. O título é o spoiler. É uma leitura interessante mas um pouco lenta.
comentários(0)comente



Ronan 03/01/2022

Como muitos desses livros que lemos para o vestibular ou quando estamos no Ensino médio, minha primeira leitura da obra (se é que houve) foi equivocada, a ponto de eu não me lembrar mais se a tinha lido. Recentemente li os contos completos do autor e tive vontade de ler essa obra. Novamente as questões racial, econômica, social e da descrição de um Rio de Janeiro que mudava rapidamente no início do séc. XX vêm à tona com muita força, traçando um panorama da chamada “República da Espada”.
Policarpo é um nacionalista, um idealista, que valoriza seu país acima de tudo e de todos e que faz os maiores sacrifícios por ele. Tudo que é brasileiro para ele é melhor e ele faz uma busca intelectual por tudo aquilo que fosse genuinamente brasileiro para justificá-lo. Quer seja na música, na língua tupi ou na sua tentativa frustrada de cultivar a terra (a mais fértil do mundo) em seu sítio do “Sossego” essa busca estava presente.
À despeito de seus esforços, o ambiente que o cercava era muito tacanho e egoísta, a burguesia carioca da qual ele fazia parte estava imersa em uma vida de aparências, pautada pelo egoísmo de uma elite burocrática que via no Estado uma maneira de ganhar a vida, privilégios pessoais e status. Há muitos personagens militares, sendo Quaresma um deles, que deveriam primar pelo nacionalismo mas que só o fazem nas aparências, ironicamente nunca participaram de guerras reais e passam o tempo discutindo formas de “arrancar” do erário público vantagens. Quando Quaresma ousa propor o uso do tupi como forma de exaltar esse nacionalismo é acusado de maluco e vai para o manicômio.
Dentro desse ambiente do funcionalismo público a mania de “doutores” é forte, o prestígio a eles atribuído era alto, mesmo que sua sabedoria fosse apenas de fachada visando a ascensão e o reconhecimento sociais. Impera também o positivismo, fortemente ironizado pelo autor.
A política consegue ser ainda pior, ele tem problemas com as autoridades no sítio por não colaborar com fraudes nas eleições e preferir não se meter nos mandonismos locais (trata-se do coronelismo tão caro à esse período da nossa história). O sítio por sua vez tem uma terra muito ingrata (metáfora do Brasil?), já que por maiores e obstinados que fossem seus esforços a terra não dava quase nenhum retorno. Ao apoiar o presidente Floriano Peixoto durante a Revolta da Armada, com os mais sinceros desejos de estar contribuindo para o futuro do país, acaba por ser preso e esse é o seu triste fim, a morte, condenado por ter desagradado o presidente ditador ao se queixar em uma carta do rumo que via as coisas tomando.
Termino a obra pensando que ela é uma alegoria de como o Brasil trata os brasileiros que apostam tudo nele, uma crítica a uma elite política e econômica tacanha, europeizada, que não pensa para além do seu próprio umbigo e políticos que não enxergam além dos seus interesses pessoais imediatos. Tudo isso ocorrendo pari passu com uma modernidade que atropela as pessoas, os fatos e suas sensibilidades, uma sociedade atrasada, violenta, desigual, burra e que vive de aparências. Os personagens mais simples, como o compositor Ricardo coração de leão (coração puro) ou os escravizados que trabalham para ele no sítio são aqueles mais leais, bem como sua afilhada, uma mulher à frente de seu tempo, obrigada a se casar pelas pressões de sua época mas que enxerga muito além dele e é frustrada em função disso (embora implicitamente ela problematiza a emancipação feminina), uma radiografia social acurada.
comentários(0)comente



Fernandes83 02/01/2022

"Nunca foi só um livro , Lima"
Quando li esse livro há uns 15 anos, me pareceu uma história comum, contudo, a grande diferença dos clássicos nacionais é que eu achava que entendia o que estava escrito. Hoje, estudando história e lendo essa obra, ela tem outro significado: os grandes nomes da História brasileira sendo citados, a crítica a política de imigração, o deboche a falta de interesse aos livros, as criticas ao papel da mulher (ou falta de papel), a elevação de status a partir do casamento, a sensibilidade com a população rural, o racismo, sei lá... Eu não sei como coube tanto em tão poucas páginas, só narrando o cotidiano de pessoas comuns.
Em determinado momento do livro, a narrativa me cansou um pouquinho, porém, nada que tirasse o brilho desse Patrimônio Nacional em formato de livro. Major Policarpo Quaresma estaria orgulhoso de mim! Obrigada LIMA BARRETO!

"Lima Barreto seguia seu esforço, solitário de problematizar a intelectualidade da época(...) Lima anda bem acompanhado de gente negra guerreira, gente que fez o dobro, o triplo, para ter a metade(...)"
comentários(0)comente



Clarispectiana 02/01/2022

Lima Barreto é espetacular, e as várias faces presentes em "Triste fim..." é fantástico. Para quem gosta de romances que possui uma certa descrição dos fatos/acontecimentos vai curti "Triste fim...."

Outros aspectos que me encantaram foi o arcabouço de leituras do Lima Barreto, de como o livro é recheado de autores/teóricos em que ele faz referências. E aqui estão as discussões patrióticas de Policarpo, na sua gama de leitura sobre diversos aspectos do Brasil.
Lima faz ainda críticas a posição da mulher na sociedade, fica muito visível em algumas personagens e no peso que elas carregam por ser mulher.
comentários(0)comente



1361 encontrados | exibindo 616 a 631
42 | 43 | 44 | 45 | 46 | 47 | 48 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR