Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Liih 04/05/2021

Bom
Eu sempre vivo em um impasse com leitura de clássicos, ao mesmo tempo que eu amo embarcar nesse novo mundo e universo, ver as diferenças através do tempo, eu sinto muito o estranhamento, mesmo assim eu não estou determinada a embarcar em cada uma das leituras clássicas que eu puder.
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Loanfi 04/05/2021

O livro é incrível e os personagens também. Porém surpreendi-me com a forma que o livro arrastou-se, uma vez que não é o meu primeiro contato com o autor. Demorei mais de dois meses para conseguir ler (o que foi bem mais do que demorei em Clara dos Anjos). De forma geral é muito interessante observar o desenrolar dos fatos e a ingenuidade de Policarpo Quaresma. O triste é que o livro mostra-se extremamente atual.
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Pr.Thiago 02/05/2021

TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA
Meu primeiro contato com Lima Barreto. Desconhecia até hoje o autor e sua história.
Um livro que provoca reflexões.
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Bia 30/04/2021

O erro de Quaresma foi DEMAIS.
Pensar demais.Falar demais.Ser solicito demais.Defender demais. Amar demais!

Esse livro, para mim, foi desafiador. Ele retrata assuntos importantes e retrata as personagens caricatas da sociedade brasileira, que se fazem presentes até hoje.
Porém seja pela descrição arrastada de termos e significados militares ou pelas partes maçantes dos personagens secundários masculinos, esse livro se tornou uma leitura muito complicada.
O livro não é ruim, eu achei cômico as diversas desventuras da vida de Quaresma. Gostava muitíssimo das partes que retratavam as personagens femininas, que mesmo em poucas ?cenas? mostravam mais complexidade e personalidade, do que seus respectivos pais/maridos.
Mas a falta dessas partes mais instigantes em detrimentos de capítulos mais burocráticos, durante todo o decorrer do livro, foi o que deixou-o, NA MINHA OPINIÃO, uma leitura ?razoável?.

Para finalizar, deixo aqui duas frases que marcaram a minha leitura por esse livro:

? ?Fora bom, fora generoso, fora honesto, fora virtuoso ? ele que fora tudo isso, ia para a cova sem o acompanhamento de um parente, de um amigo, de um camarada.? ;

? ?só se pode ser bom quando se é forte de algum modo.? - Triste Fim de Policarpo Quaresma, por Lima Barreto
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Kaua fc 30/04/2021

Uma surpresa boa
Ai olha, comecei sem ter esperança nenhuma de gostar, pensei que ia largar na metade, mas acabou me surpreendendo.
Mesmo que tenha demorado algum tempo para me acostumar com a forma com que é escrito, esse livro demonstra muito bem as ambições das pessoas da época e como quaresma era alheio em meio de tais ambições.
Olga definitivamente é uma das melhores personagens se não a melhor. A única, além do Ricardo, a ir tentar ajudar o padrinho e dando uma surra com palavras no marido, simplesmente perfeita.
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Erich Alves 28/04/2021

Quando li pela primeira vez confesso que me irritei um pouco com a IMENSA descrição para personagens secundários e backgrounds que não acrescentavam nada na história. Mas tirando isso, o livro é muito interessante, principalmente na sua crítica ao nacionalismo fanático.
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rapha 27/04/2021

Apesar da otima forma de escrever do autor, o livro nao me prendeu. O tempo todo fiquei com a sensação de que a historia nao tinha rumo pra lugar nenhum .
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Rafael 26/04/2021

?- Você, Quaresma, é um visionário...?
Homem desprovido de ambições materiais, ordeiro e de hábitos precisos como um "fenômeno matematicamente determinado", o major Policarpo Quaresma seria talvez o que o sociólogo Robert K. Merton classificou como ritualista, uma das adaptações resultantes das tensões entre as estruturas social e cultural da vida comum.

Sobretudo, "Policarpo era patriota", e "o que o patriotismo o fez pensar foi num conhecimento inteiro do Brasil, levando-o a meditações sobre os seus recursos, para depois então apontar os remédios, as medidas progressivas, com pleno conhecimento de causa". Com o ímpeto de um jovem, buscava o major convencer todos acerca da necessidade de o povo brasileiro resgatar, com rigor e pureza, valores e tradições nacionais. Nunca tivera êxito nesse intento. "E desse modo ele ia levando a vida, metade na repartição, sem ser compreendido, e a outra metade em casa, também sem ser compreendido".

"- Você, Quaresma, é um visionário", com desprezo teria lhe dito o marechal Floriano Peixoto, então Presidente da República que Policarpo apoiara, durante a Revolta da Armada (1891-1894). Sucedidos alguns eventos, não tardaria para que nosso protagonista chegasse, desiludido, ao seu triste fim.

Essa célebre obra de Lima Barreto, publicada em 1911, para além de revelar a mente confusa de um povo que "ama sua pátria, mas não ama o que ela é de verdade, ou antes de amar o Brasil, ama o próprio nacionalismo", como sugere o músico Criolo, traz em seu bojo o apego brasileiro ao mandonismo (o sadismo do senhor perpetrado contra o escravo tem-se feito sentir socialmente, ao longo dos séculos, até na forma de cultos cívicos, como o do "Marechal de Ferro", uma referência ao abrutalhado e rude autoritarismo de Floriano Peixoto), fortes tensões raciais (Lima Barreto denunciou o racismo enquanto elemento estrutural da desigualdade social brasileira) e traços de pioneirismo do autor no campo literário (o romance é permeado de passagens em que o discurso direto livre marca uma oralidade de características negra e popular, de uma memória da colônia que se refere à experiência negra e periférica da modernidade brasileira, e de reconhecimento de diferentes regimes de saber).

Mais uma vez, minha experiência de leitura veio através da edição da Antofágica. Esse exemplar possui uma tipografia peculiar, belas ilustrações, textos de apoio e muitas notas de rodapé, além de uma seção fantástica de notas complementares (usei como fonte de pesquisa, inclusive).
Ana Flávia 26/04/2021minha estante
???


Ana Flávia 26/04/2021minha estante
???




João Pedro 26/04/2021

Prazer em conhecê-lo, Lima Barreto.
Conhecer Lima Barreto em "Triste Fim" é conhecer o Brasil que insiste e resiste em mudar. O racismo é o mesmo, as crises institucionais e até o constante afastamento do povo a símbolos culturais nacionais.

Ágil e bem humorado, o autor nos encaminha a quase um diário da vida de Policarpo, percorrendo os fatos mais marcantes de sua vida madura e conhecendo as ideias e ideologias do homem tido como louco em seu tempo (talvez também fosse hoje em dia).

Por ser um folhetim em sua formatação original, há alguns estranhamentos enquanto leitor, como o sumiço de alguns personagens que imaginei serem centrais e a passagem de tempo pouco explicada, mas, de forma alguma torna a experiência pior, mas sim, diferente.
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@pinheiroleituras 24/04/2021

O Triste Fim de Policarpo Quaresma - Lima Barreto
Essa obra é um romance do pré-modernismo brasileiro (escrito no início do século XX), inicialmente publicada em folhetins e somente 4 anos depois (1915) é que se transformou em livro. É considerado por alguns o principal representante desse movimento e causou grande repercussão na época!

O protagonista Policarpo é um anti-herói ao estilo quixotesco, possui bom coração, postura ingênua, é conhecido por ser um patriota ativo, idealista e fervoroso. Está sempre exaltando o amor pela nação tupiniquim, fazendo questão de valorizar cada produto ?genuinamente brasileiro? para não ter que se sujeitar ao estrangeiro. Alguns o chamam de louco e radical, mas a verdade, é que o Major é demasiadamente estudioso e inteligente, o que acarretou em uma socialização mais seletiva.

A obra é escrita em 3ª pessoa (narrador observador) e tem uma linguagem muito acessível. Somos cativados ao redor dessas 136 páginas, e ainda é possível perceber a atualidade nas críticas apontadas por ele. O livro é dividido em três partes e cada uma contém 5 capítulos. Foi uma leitura prazerosa e dei boas risadas em algumas partes! É o tipo do livro que desperta a sua curiosidade, você não vê a hora de observar as personagens solucionando seus dilemas, pois são envolventes!

Esse livro clássico nos ajuda a explicar por que somos como somos. Lima Barreto foi um escritor brilhante e muito talentoso! Ele se demostrou à frente do seu tempo criando esse enredo super original e repleto de críticas sociais. Além de o contexto histórico de Triste fim de Policarpo Quaresma ter como base o governo ditatorial de Floriano Peixoto, o autor também faz analogias a algumas questões da sociedade dessa época, como, por exemplo, a troca de favores políticos, as injustiças sociais e a burocracia.

O pontapé principal da história é quando Quaresma escreve uma carta ao ministro pedindo o reconhecimento da língua tupi como língua nacional. Policarpo tem uma postura nacionalista forte e, segundo ele, os índios são os verdadeiros brasileiros. Após esse evento, Quaresma é tido como louco e permanece um tempo internado. Após sair do hospital psiquiátrico, ele resolve se afastar da sociedade e passa a viver em um sítio.

Quaresma não queria abandonar os seus propósitos, entretanto passou por muitos contratempos que abateram o seu entusiasmo. Então, durante a Revolta da Armada, vai ao Rio de Janeiro com o intuito de apoiar o governo do Marechal Floriano, no entanto, acaba sendo preso e condenado à fuzilamento. Ele percebe na figura do presidente um totalitário e cruel ditador.

A história se tornou um dos meus clássicos nacionais favoritos! O livro conta com breves episódios de romance, inclusive um que é de cair o queixo! O enredo é repleto de acontecimentos históricos (como guerras e revoltas), denúncias sociais, temas cotidianos, descrição atemporal do cenário político e econômico.

É fascinante observar o recurso estilístico cômico e irônico em alguns trechos, que dão mais originalidade ao recurso estilístico da escrita. O mais magnífico é atentar à veracidade dos fatos apresentados.
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Pablo 24/04/2021

Brasil 2021
Só me fez refletir como que o Brasil está num ciclo (ou espiral, dependendo da perspetiva) sem fim. Há uma forma de sair disso?
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Leticia.sc 23/04/2021

O passado ou presente?
Não pude deixar de me trazer ao presente em muitas passagens da história. A sensação é de que o Brasil não muda ou estamos tentando mudá-lo do jeito errado.
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Tomada 22/04/2021

Fuzilado na minha mente
Achei interessante na medida do possível, por mais que eu não lembre muita coisa sobre o livro já que faz uns 4 anos que li ele.
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