Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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Isabela 01/01/2023

Policarpo Quaresma o ultranacionalista
O livro começa ficar meio confuso,pq entra nas paranoias do quaresma KKKK é uma leitura meio maçante,mas é curtinha então não chega a ser cansativa.
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Máxima 04/01/2023

O único erro dele foi amar o Brasil
O livro não é fácil, tem que ter paciência, demora um pouco pra vc se familiarizar com o ambiente e entender o que acontece.
É triste, emocionante. Profundo.
Não é um livro pra ler com pressa.
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jusouzr 07/01/2023

fiquei perdida
acho que foi o livro clássico mais difícil que eu li até então, a narração se enrola nos pensamentos, muitas vezes me senti perdida lendo, porém, entendi o conceito do livro. quaresma sempre acreditou muito na melhora do brasil, mas esse país desde sempre esteve perdido, quaresma merecia mais mas a realidade é triste.
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gabi 10/01/2023

livro muito confuso. o início eu não entendi nada pq parece q n tem uma cronologia nas coisas q ele fala e do nada ele muda de assunto. mas o final eu confesso que é um tapa na cara
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Marcio 11/01/2023

Triste fim.
"A vitória tinha feito os vitoriosos inclementes e ferozes, e aquele protesto soou entre eles como um desejo de diminuir o valor das vantagens alcançadas. Não havia mais piedade, não havia mais simpatia, nem respeito pela vida humana; o que era necessário era dar o exemplo de um massacre à turca, porém clandestino, para que jamais o poder constituído fosse atacado ou mesmo discutido."
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maryelli0 13/01/2023

KWKRKRKFKTKFKFKFKFKFKCKCKCKCMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMDMMDMDMDMD
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salém 14/01/2023

Clássico
Esse livro provavelmente já está presente na memória e percepção de muitos, já que é um clássico na literatura brasileira. Eu, particularmente, achei a história não muito emocionante, mas como este é um livro comumente lido para o vestibular, é de se esperar que ele fale de modo mais intrínseco sobre o nosso país, nossos costumes e principalmente tenha uma escrita maravilhosamente bem feita. E foi isso que me impressionou, a escrita. Para os amantes da literatura, esse é um livro que não deve passar batido de modo algum. Para os romancistas e amantes da emoção, é bom saber que o livro é, de certa forma, (e assim digo por meu ínfimo saber em literatura em geral) monótono. De qualquer modo, gostei muito, leria de novo e recomendaria, sim.
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klebio 14/01/2023

Triste fim...
Um livro sobre um patriota cuja vida toda foi dedicada a estudar e defender as terras brasileiras e tudo o que nela se formou; mas acaba desiludido e "traído" pela própria pátria.
É um livro irônico, bem ao estilo machadiano, onde o autor faz a sua crítica através da ironia e também do humor.
Confesso que a história me pareceu as vezes um pouco desconexa, principalmente a partir dos capítulos sobre a revolução.
Mas no todo é uma história interessante e também importante ao meu ver, para entendermos um pouco da nossa política e dos problemas que sempre enfrentamos
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Felipe.Colen 16/01/2023

Quaresma
Policarpo é um personagem que me agraciou com sua paixão pela nossa pátria. Por mais que seu romance com a terra Brasil tenha sucumbido a sua degradação, é cômico e interessante de se observar como ele tenta valorizar a nossa terra de várias formas, seja na política, na agricultura e na justiça.
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Stephanny.Manini 20/01/2023

Releitura
Fazer uma releitura nessa edição foi maravilhoso, as ilustrações só me fizeram gostar ainda mais desse livro
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Lucas Galvão 20/01/2023

Resenha de Triste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma obra prima de Lima Barreto, publicada primeiramente em forma de folhetim. O conto se passa durante o governo de Floriano Peixoto, segundo presidente da república e sucessor de Deodoro da Fonseca.

Policarpo Quaresma realmente tem um triste fim, o que faz jus ao nome do livro. Mas além de triste, o desfecho é também complexo, de modo que apenas noticiar o que lhe acometeu não é o suficiente para entender o drama que o epílogo da sua vida significa. Isso se deve à maestria com que Lima Barreto conduz a história e desenvolve o seu herói. São tantos os percalços que ele passa, que torcemos que o seu final seja feliz.

O tema central da obra é o nacionalismo e o patriotismo. Apesar desses assuntos encontrarem-se presentes nas discussões atuais, o sentimento nacionalista representado não é o mesmo que vemos por aí. Policarpo é patriota, mas não é contra a ciência (até porque as duas posições não precisam ser antagônicas, essa é uma imbecilidade bolsonarista). Quando resolveu aprender a agricultura, buscou os livros com o objetivo de iniciar ao seu empreendimento. Algo semelhante ocorre quando Quaresma encontra-se em combate: procura fazer cálculos de trajetória, para que assim o tiro de canhão seja certeiro. Enquanto isso, os seus colegas de guerra preferem atirar "no olho", quase sempre errando o alvo. Outra característica que distingue o personagem principal dos atuais nacionalistas reacionários é o reconhecimento dos povos indígenas como brasileiros, donos desta terra. Ele nutre essa ideia e resolve aprender tupi. A sua busca pelo reconhecimento dessa língua o deixa em maus lençóis. Poucos entendem a intenção de Quaresma de torná-la conhecida pelo povo brasileiro, os políticos interpretam a iniciativa como pilhéria ou um indício de afronésia. Do outro lado, Policarpo não compreende como pode os ditos intelectuais ignorarem o idioma dos primeiros moradores do país em que vivem.

Quem lê Triste Fim de Policarpo Quaresma pode lembrar-se de outro importante personagem da literatura: Dom Quixote de La Mancha, protagonista do escritor espanhol Miguel de Cervantes. Apesar de certas semelhanças entre ambos, os personagens enxergam o mundo de formas diferentes. Policarpo não se desloca da realidade, exceto em alguns casos específicos - a exemplo de quando resolve não usar adubos durante o plantio, pois para ele a terra brasileira é muito fértil e dispensa esse tratamento. Em contrapartida, Dom Quixote apresenta dificuldades em discernir o real do fantástico, levando-o ao absurdo de confundir moinhos com gigantes, bacias com elmos encantados. Como semelhança entre as histórias, deixo aqui destacada uma interessante opinião dos companheiros de ambos os personagens: não há culpada pela loucura, senão a leitura!

Apesar do patriotismo ser um dos assuntos centrais, Lima Barreto discute em seu livro diversos outros temas. O costume dos pais buscarem casar depressa as suas filhas; a depressão (mazela vivida por Ismênia); a amizade (como é desesperadora a tentativa de Ricardo de conseguir ajuda dos amigos de Policarpo quando ele mais precisava!); censura; política e politicagem; distribuição de terras no Brasil. São diversas as discussões presentes.

No fim, o que resta a Policarpo é o questionamento: é válido abdicar a sua própria vida para servir à pátria? Ele deixou de viver para si, de experimentar felicidades, amores, paixões e dedicações desinteressadas, tudo com o simples objetivo de servir a um bem maior: elevar a figura da sua pátria, o seu amado Brasil.

Triste Fim de Policarpo Quaresma está disponível gratuitamente no site da Amazon em formato ebook Kindle (Série Prazer de Ler - Brasília 2017). É possível encontrá-lo também no site da Câmara dos Deputados.
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vininho 23/01/2023

"Quando caí embaixo de uma carreta, o que me doía não era a ferida, era a alma, era a consciência."

Primeiro livro do meu intensivo de clássicos nacionais, que resolvo ler uma edição que possuísse uma introdução mais rica e que acrescentasse valor à minha leitura. Me surpreendi, inicialmente, já por este motivo, pois senti que essa leitura prévia realmente aumentou o que pude aproveitar da leitura desse livro como um todo, bem como me deixou mais a par do contexto histórico da produção do mesmo.

Nosso protagonista, Policarpo Quaresma, é extremamente patriota - e de verdade, valorizando as raízes culturais brasileiras, como as linguagens dos povos originários, assim como as paisagens brasileiras e a nossa terra. Ele sofre de inúmeros maus olhares, por ser um ávido leitor e ter ideias diferenciadas daqueles ao seu redor. Eu amo, também, o momento em que ele trava uma batalha para as formigas, o livro é exatamente sobre os finais tristes de Quaresma, ao ser internado ao final da primeira parte, ao ter sua plantação invadida pelas formigas e, ao final do livro, ficar confinado por não aceitar o tratamento que os militares davam aos presos de guerra. A carta que ele envia à sua irmã, é o momento decisivo deste livro, que me ganha por finalmente.

No mais, um outro ponto impactante para mim, fora a morte de Ismênia. Criada por um pai preocupado demais na reputação e integridade da filha, e não com seu bem estar real, e por uma mãe que só queria saber de casamentos. Assim, a garota sucumbe e falece após ter um casamento interrompido, levada a crer que sua vida agora estava acabada. Ainda, acredito que a principal virtude desse livro, é a escrita de Lima Barreto, que consegue contar uma história interessante, ao mesmo que lotada de significados - como na abordagem ácida de militares mais velhos, que sequer haviam batalhado em suas vidas.

"O general, o almirante e o major enchiam de pasmo aqueles burgueses pacíficos, contando batalhas em que não estiveram e pugnas valorosas que não pelejaram."

"[...] a menina foi se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa cousa: casar."
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LAcia12 24/01/2023

Muito bom!
Uma tremenda crítica à sociedade brasileira da época que muito bem se aplica a atual. Os mesmos preconceitos e as mesmas necessidades em relação à conexões políticas e sociais voltadas a atenção das necessidades individuais.
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