Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...



Resenhas - Esaú e Jacó


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Spheyk 28/07/2016

Final que faz jus ao autor que lhe escreve.
A historia se passa em um periodo turbulento no Brasil no século XIX, dentre a transição de Brasil ímperio para a republica, é neste cenario em que Machado contará a historia de dois irmãos,Esaú e Jacó,que mesmo dentro do ventre de sua mãe já demonstrava rivalidade, em suma a historia vai narrar a rivalidade destes dois irmãos e que apesar de serem contrarios em praticamente tudo,acabam se apaixonando por uma mesma mulher,Flora.O livro ao meu ver se faz tedioso em grande parte de sua narrativa, entretanto é no seu termino que ele alcança seu apogeu, poderia dizer que um personagem faz a historia valer a pena de ser lida, este intitulado como O conselheiro Aries, se monstrando muito sabio e sendo a ponte que interliga varios personagens, mas seu fim surpreendente também contribuí para às graças da obra.
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jonatas.brito 10/12/2015

obra-prima machadiana
O livro inicia-se com a ida, ás escondidas, de Natividade e Perpétua ao morro do Castelo, no Rio de Janeiro do século XIX, consultar uma cabocla famosa por ser adivinha. Preocupada com o futuro de seus dois filhos, Pedro e Paulo – já com um ano de nascidos – Natividade recebe como resposta da cabocla de que ambos “serão grandes”. Tal resposta, subjetiva, influencia todas as atitudes de Natividade ao longo da história. Pedro e Paulo são dois irmãos que suas semelhanças terminam na aparência física. Em todos os aspectos da vida são inimigos. Ambos possuem apenas um interesse em comum: conquistar o amor de Flora. Ela, filha de Batista e D. Cláudia, amigos da família dos gêmeos, não tem preferência por Pedro ou por Paulo, apesar de ser apaixonada por ambos. Porém o leitor irá notar que não se trata de uma paixão leviana e oportunista. Ela, ao longo de toda a narrativa, questiona seus sentimentos e tem na pessoa de Aires seu grande amigo e conselheiro para os seus dilemas amorosos. As brigas e disputas dos gêmeos por Flora é secundário. É no dilema sentimental dela pra com os irmãos que se estende boa parte da obra. Embora seja um personagem neutro, Aires é o elo entre todos os personagens e seus diálogos são sensacionais...

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site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2015/12/05/resenha-esau-e-jaco-machado-de-assis/
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Katherine 21/10/2015

O bruxo do Cosme velho
Sensacional! Mesmo não sendo tanto quanto Memórias póstumas, é uma grande história. Gostinho do Machado.
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Simone Brito 16/09/2015

Sinceramente, não me agradou essa leitura enfadonha. Com todo respeito aos amantes de Machado de Assis, mas fiquei desapontada com essa leitura.
Não recomendo.
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Ana Paula 06/07/2015

Tudo o que já li de Machado de Assis é muuuito bom!
E esse livro não é diferente. A intriga bíblica se renova na visão machadiana, que não deixa jamais de retratar, com seu traço crítico, a sociedade carioca da época.
Recomendo!
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@pacotedetextos 10/02/2015

Machado sendo, sempre, Machado
“Coisas bonitas, coisas futuras!” (p. 57)

“Esaú e Jacó conta a história de dois gêmeos da alta burguesia carioca separados desde a mais tenra idade pela inimizade e pelas diferenças: Pedro, dissimulado e cauteloso, e Paulo, arrojado e impetuoso. Ambos, porém, apaixonados pela mesma mulher, Flora, “a inexplicável”. Às vésperas da Proclamação da República, o autor, por meio dos embates e das desventuras dos irmãos (um monarquista, o outro, republicano), pinta um retrato melancólico, mas por vezes também hilariante, da política e da alma brasileira.” (texto extraído da própria contracapa do livro)

Machado dispensa comentários. Ainda mais quando se trata de uma obra da sua época mais madura, uma das últimas publicadas por ele, considerado um dos maiores (para mim, o maior) escritores brasileiros de todos os tempos.
Mas vou tentar.
Mais uma vez, como sói acontecer nos romances machadianos, há várias intertextualidades com obras clássicas e, mesmo, com a Bíblia. Aqui um fato curioso: embora descrente com as instituições religiosas, Machado era um leitor voraz da Bíblia, pois a considerava uma excelente fonte para a literatura. O próprio título deste romance remete a um episódio bíblico, não?
Continuando, temos em Esaú e Jacó um panorama belíssimo da transição do Império para a República no Brasil. Mas não é só isso. Temos palimpsestos, ou escritas em camadas, cabendo ao leitor cavá-las cada vez mais fundo e decifrá-las. Representações da burguesia e da nobreza brasileiras, retratos da política, sentimentos interesseiros e escaladas sociais são alguns dos elementos que encontramos.
O bom, em Machado, é que seus escritos nunca se restringem ao contexto do século XIX, podendo ser facilmente aplicáveis à realidade atual. Ou é apenas daquela época o seguinte trecho: “Verdadeiramente há opiniões e temperamentos. Um homem pode muito bem ter o temperamento oposto às suas ideias” (p. 157)?
Não quero aqui dar spoilers, por isso vou deixando a resenha por aqui mesmo. Dois irmãos, gêmeos, brigando pela mesma mulher, temperamentos totalmente diferentes… Já deu pra ter uma ideia do livro, não? E ficar com uma vontade imensa de ler!
RECOMENDO FORTEMENTE, SEMPRE – mas principalmente para aqueles irmãos que insistem em brigar todo dia por qualquer coisinha que seja.

Trechos:
. Explicações comem tempo e papel, demoram a ação e acabam por enfadar. O melhor é ler com atenção. (p. 64)
. O amor, que é a primeira das artes da paz, pode-se dizer que é um duelo, não de morte, mas de vida. (p. 83)
. As ideias querem-se festejadas, quando são belas, e examinadas, quando novas. (p. 84)
. Há, nos mais graves acontecimentos, muitos pormenores que se perdem, outros que a imaginação inventa para suprir os perdidos, e nem por isso a história morre. (p. 95)
. Na mulher, o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava. (p. 111)
. Tudo cansa, até a solidão. (p. 115)
. Há frases assim felizes. Nascem modestamente, como a gente pobre; quando menos pensam, estão governando o mundo, à semelhança das ideias. As próprias ideias nem sempre conservam o nome do pai; muitas aparecem órfãs, nascidas de nada e de ninguém. Cada um pega delas, verte-as como pode, e vai levá-las à feira, onde todos as têm por suas. (p. 121)
. Imaginou que a grita da multidão protestante era filha de um velho instinto de resistência à autoridade. Advertiu que o homem, uma vez criado, desobedeceu logo ao Criador, que aliás lhe dera um paraíso para viver; mas não há paraíso que valha o gosto da oposição. Que o homem se acostume às leis, vá; que incline o colo à força e ao bel-prazer, vá também; é o que se dá com a planta, quando sopra o vento. Mas que abençoe a força e cumpra as leis sempre, sempre, sempre, é violar a liberdade primitiva, a liberdade do velho Adão. (p. 126)
. O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio. (p. 129)
. Se há muito riso quando um partido sobe, também há muita lágrima do outro que desce, e do riso e da lágrima se faz o primeiro dia da situação. (p. 135)
. Verdadeiramente há opiniões e temperamentos. Um homem pode muito bem ter o temperamento oposto às suas ideias. (p. 157)
. A mulher é a desolação do homem. (p. 159)
. Todos os sonhos são próprios ao sono de uma criança. (p. 160)
. Não vale a pena ir à cata das palavras riscadas. Menos vale supri-las. (p. 178)
. A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito. (p. 197)
. Nem só a verdade se deve dizer às mães. (p. 222)
. Jesus Cristo não distribui os governos deste mundo. O povo é que os entrega a quem merece, por meio de cédulas fechadas, metidas dentro de uma urna de madeira, contadas, abertas, lidas, somadas e multiplicadas. (p. 231)
. A vocação de descobrir e encobrir. Toda a diplomacia está nestes dois verbos parentes. (p. 233)
. Às vezes, falar não custa menos que pensar. (p. 257)

site: https://pacotedetextos.wordpress.com/2015/02/09/resenha-machado-de-assis-esau-e-jaco/
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liacms 09/02/2015

Enfim...
Depois de quase seis meses, finalmente terminei. O que dizer desse livro? É Machado, então claro que vale a pena. Mas, foi diferente das outras leituras que fiz dele. O inicio foi bem interessante e prendeu. Mas passado os primeiros capítulos, a leitura se tornou super cansativa. Só voltou a ficar boa mesmo no capitulo CVI. E claro que o final foi digno de Machado de Assis.
Enfim, a leitura vale a pena, mas não dá vontade de reler.
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Jamille Santos 28/06/2014

Esaú e Jacó
O livro eu diria tem uma história interessante, mas com as características de uma escrita que hoje em dia já não é muito aceita. Pedir a paciência várias vezes por causa das descrições chatas e dos diálogos monótonos.
Foi difícil terminar este livro, pois eu já tinha lido outros de Machado de Assis e não tinha gostado do final. Neste eu formulei duas hipóteses embora uma eu saiba que nunca seria escrita naquela época, que seria Flora se casa com um e ter o outro como amante. E a outra é a que ocorre no livro, pois não se pode unir algo que nunca esteve ligado.
O livro conta a história de dois irmãos gêmeos que brigam desde o útero da mãe. Paulo e Pedro acabam se apaixonando pela mesma moça. Flora nutre uma afeição pelo dois mesmo estes sendo totalmente diferentes quando se trata de personalidades.
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José Ros 14/03/2014

Uma obra antiga que ainda é muito atual
Machado de Assis nos presenteia com uma obra deliciosa, um relato histórico da época, em uma linguagem popular que nos delicia até hoje. Machado usa muito o pano de fundo dessa história, com dois personagens gêmeos mas com ideia bem diferentes. Um é monarquista e o outro é republicano. Machado também consegue ser neutro, não sendo visto nenhuma crítica de ambas as ideologias por ele mostrado. Vale a pena ler, tanto pela ficção em si, como pela linguagem fácil ainda nos dias de hoje, como também pela aula de história que essa obra é hoje.
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Cami 20/02/2014

"Coisas futuras!"
Em alguns momentos realmente achei que os irmãos iriam fazer as pazes. Machado me enganou muitas vezes! haha.

Muito amor pelo Conselheiro Aires, provavelmente o personagem mais sensato de "Esaú e Jacó"; ele é como se Machado tivesse se transformado em um personagem dentro da história - é a impressão que ficou ao fim de tudo.

No mais, gostei do livro, mas, diferente de outros que li do autor, como "Iaiá Garcia", por exemplo, esse demorei mais para ler, pois a trama custou para se desenrolar.

Mesmo assim, um Machado ainda meio chatinho é melhor do que tudo que se vê por aí, com suas observações sempre pertinentes, e muitas vezes sarcásticas, da vida humana.

"Não só de fé vive o homem, mas também de pão e seus compostos e similares."
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Fabio Vergara 21/01/2014

Dica de leitura: Esaú e Jacó (Brasil. 1904)
Sinopse: Pedro e Paulo, gêmeos de aparência idêntica e personalidades opostas, rivalizam na política e pelo amor de Flora.

Nota (0-10): 9.

No cap. CXX - “Penúltimo”, Aires pergunta aos irmãos se era verdade certo juramento feito à mãe. Um deles responde: “Positivamente, não.” A frase ambígua, de só duas palavras, não resumiria melhor esta obra. Os autores desse tempo pautavam seus textos pelas ideias antagônicas. Não é um lance de Bem vs. Mal. Em cada lado, Assis vê erros e acertos. Assim, disfarçadamente (ou escancaradamente), ele fala de política. O período em que a história se desenrola é o mais propício, a Proclamação da República. Claro que os gêmeos têm opiniões opostas, um é republicano, outro monarquista. E mesmo quando eles parecem concordar, sempre há algo que os põe um contra outro. Seu texto é sagaz e leve, dá a sensação de conversa de boteco. Mas até nisso há ambiguidade, porque apesar da leveza, não é fácil de interpretar. Assis cita Bíblia, cultura greco-romana, Shakespeare etc. É simples, porém complicado. Como as personagens!
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Fausto muniz 09/12/2013

Pedro e Paulo = Esaú e Jacó
Dois irmãos. Dois espíritos distintos em um mesmo tempo. Pedro é conservador, o arquétipo da monarquia que ruía à época da obra Machadiana. Paulo é libertário, o símbolo da república em plena ebulição no século XIX. Juntos pela mesma feição e separados por ideias e sentimentos a respeito da vida e do mundo completamente diferentes. E é com esse argumento que Machado de Assis escreve Esaú e Jacó: a incompatibilidade de temperamentos, ideias e sonhos que definem dois estilos de governar uma sociedade. A Guerra, dessa forma, é evento inerente ao mundo. A Paz, uma doce utopia. No meio desse fogo cruzado, a personagem Flora é disputada pelos irmãos como um símbolo de diálogo e pacificidade que não se concretiza, não se torna nem ao menos próximo do real. Ela está sempre no meio, sempre neutra ao que acontece, saboreando a amizade e o amor velado dos gêmeos.
Para os fãs de Machado de Assis, Esaú e Jacó é delicioso e surpreendente. A obra dispõe de um narrador que conta uma história a partir da ótica de outro narrador, o Conselheiro Aires. Ele atua na trama como um historiador, detentor de uma visão global do contexto social em que vive e de uma forma de compreender os acontecimentos despido de paixões e misticismos. É como se ele fosse a própria disciplina de História, que busca narrar e entender os fatos sem tecer valores e sem paixões desmedidas.

Esaú e Jacó é exemplo notável de Literatura rica, bem costurada e inovadora, que traz inúmeras reflexões interessantes acerca de Política e Filosofia.
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