Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Gigi 06/11/2020

Machado de Assis sempre magnífico
Mais uma obra maravilhosa desse autor. A escrita dele é espetacular, sem defeitos.
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Lorena 30/09/2020

Esaú e Jacó- Machado de Assis.
O que falar do grande mestre!?
Apesar de não ser o livro mais conhecido do autor, superou e muito minhas espectativas. É riquíssima a leitura, toda a trama gira em torno do contexto histórico do período, traz críticas inteligentes e sagazes que são típicas de Machado de Assis e a referência a outras grandes obras deixa o livro interessantíssimo.
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Julio.Argibay 11/09/2020

Cousas futuras
Esau e Jacó é uma obra de Machado de Assis, nesse romance ambientado na corte, no século XIX, por volta de 1870, as irmãs Perpetua e Natividade são gente da sociedade e tem alguma influência na high society da época. Não sei por que cargas d?água elas vão, na surdina, até o subúrbio ter uma consulta com uma vidente famosa da daquela cidade de nome: Cabocla do castelo. Acho que vão dá uma olhada no futuro de umas das irmãs. Então, vamos conhecer um poucos os personagens: Natividade é uma mulher de olhos cálidos e bonita, casada com Santos (um cabra bem discreto na trama). Depois de dez anos de convivência como casal, ela engravida. Mais uma vez o autor se utiliza da moderna técnica de conversar com o leitor, para explicar os pormenores da relação entre os personagens e de que forma ele está escrevendo o romance, dentre outras coisas. O tempo passa e os meninos nascem, se chamam Paulo e Pedro e são praticamente iguais na aparência física, já na personalidade... Neste ponto, o autor já apresenta a ideia central do romance, que é a disputa entre os dois irmãos seja na pensamento político, diferentes opiniões entre - monarquia ou república - D. Pedro II ou Marechal Deodoro e também, é claro, na disputa de uma bela donzela, amiga da família, no caso, Srta Flora, a moça que interessa aos dois irmãos, ao mesmo tempo e é claro nunca se decide. E assim seguem a vida deles em meio ao alvoroço político da época, que é o pano de fundo da trama. Bom, até o momento e estou na parte final do livro, não tive nenhuma preferência por nenhum dos personagens. A cabocla sumiu, o amigo de Natividade, Sr Aras, dá um suporte aos filhos da amiga a pedida dela, mas nada mais relevante, nada picante, acontece. Acho que falta um tempero na trama. (Aras poderia ser o pai dos gêmeos, por exemplo). Talvez ainda aconteça Quem sabe? Bom, terminei o livro e penso no que posso acrescentar a resenha. Vamos lá, os jovens se tornaram políticos, além de médico e advogado e houve algumas perdas bem relevantes no decorrer do caminho. E assim amigos é tudo que eu tenho para contar. Segue o barco...
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Flávia 06/09/2020

Machado sempre me surpreende! Nesse romance, conhecemos Pedro e Paulo, inimigos "ab ovo" (desde o ovo). Mesmo no ventre de sua mãe, os dois já brigavam e não foi diferente em vida. Inclusive, no amor, pois os dois se apaixonaram pela mesma moça, Flora. Leitura que vale a pena.
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Locimar 04/09/2020

Leitura feita em Vilhena quando eu estava no Ensino Médio e estudava no Álvares de Azevedo. Quantas saudades, meu Deus. Estudava a noite, lia muito literatura brasileira e sonhava.
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Marion 03/09/2020

Sempre Machado
Neste livro Machado escreve sobre dois irmãos gêmeos que são um o oposto do outro e as pessoas ao redor deles.
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andre.marinhocosta 22/08/2020

Não era verdade quem vence, é a convicção
Penúltimo romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó não é o melhor. O fio narrativo central - o dilema de uma moça apaixonada por dois gêmeos - carece da profundidade e originalidade das obras anteriores, sobretudo quando se contrapõe às três imediatamente predecessoras - a trilogia que é o pináculo da carreira do maior escritor do Brasil. Não surpreende, portanto, que muitos considerem esta a mais fraca novela do Bruxo de Cosme Velho.

No entanto, a busca desesperada por um enredo cativante pode ocultar as grandes qualidades de um livro que, como nenhum outro, mergulha o leitor no pensamento político machadiano. Não que seja verdadeiro aquele mito de que o autor fugia da realidade de seus tempos e apresentava histórias alienadas do contexto histórico. Mas precisamente porque é nas reflexões do conselheiro Aires e na contraposição entre Pedro e Paulo que Machado traduz a visão circunspecta com que encarava eventos primordias: o movimento republicano, a abolição da escravidão, o colapso da monarquia brasileira e os primeiros desdobramentos da República.

Através da metafora bíblica, Esaú e Jacó são introduzidos como Pedro e Paulo, filhos de um casal alçado à elite carioca por meio do trabalho no serviço bancário. Desde a barriga da mãe, os gêmeos dão sinais de antagonismo, do que os pais só se dão contam depois do prognóstico de uma vidente cabocla. A família empreende todos os esforços possíveis para evitar as tensões fraternas, mas a oposição se intensifica ao ponto de chegar ao auge na arena política: Paulo se torna um advogado republicano e Pedro, um médico monarquista. Ambos implacáveis na defesa do que acreditavam, com a verdade dos acontecimentos em segundo plano. Afinal, "não é a verdade que vence, é a convicção. Convence-te de uma idéia, e morrerás por ela", conforme lembra o conselho Aires, amigo da família, em determinada passagem.

O enredo principal começa a se desenrolar no momento em que fica claro que os dois compartilham um único traço em comum: o amor por Flora. Filha de um político sem rumo, a jovem entra em difícil impasse ao se ver apaixonada pelos irmãos, aos mesmo tempo, na mesma intensidade - a ponto de chegar a enxergá-los como só um. É claro que a moralidade da sociedade imperial jamais permitiria uma menina encantada por dois homens e ela teria que se apressar para escolher o amado.

O suspense advindo do dilema até desperta alguma curiosidade, mas bem poderia estar em qualquer obra romântica do início do século XIX. A assinatura de Machado, na verdade, está nas entrelinhas. Está na fina e sofisticada ironia que, sem dizer explicitamente, faz sarro do cotidiano e da estrutura da alta sociedade fluminense. Está na bilhante passagem em que o pai de Flora, um político conservador jogado ao escanteio pelo partido que representou a vida inteira, começa a se questionar se, na real, ele não seria mesmo um liberal. Ou então na tentativa da mãe dela, a Dona Claudia, de convencer o marido de que ele deveria considerar a mudança de partido para conseguir um cargo.

Com exemplos como esse, Machado denuncia o oportunismo da classe política que, embora dividida por colorações partidárias, invariavelmente compartilha um só interesse: a manutenção do poder. E, mesmo quando o arranjo monarquista dá lugar ao presidencialismo republicano, o status quo de uma sociedade estratificada permanece intacto. O tom de resignação das derradeiras páginas talvez seja reflexo do desencanto do autor, que tendo testemunhado tantos episódios históricos, chega ao fim da vida com a conclusão de que o Brasil sempre será esse.

Faz sentido que muitos leitores reclamem da monotonia narrativa de Esaú e Jacó. Mas é justamente essa suposta estagnação que o torna interessante. Não há motivo para pressa em busca da verdade se, no fim, quem sempre ganha é a convicção.
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André Ricardo Veraz 13/08/2020

Interação? Machado de Assis e seus diálogos
Esaú e Jacó é uma obra "novelesca" à moda Machadiana. Ou seja, divertidíssima, com personagens incrivelmente misteriosos e um enredo que atiça a curiosidade e prende a atenção.
Como leitor, o que mais curto nas obras do Autor (esse merece o A maiúsculo) são os diálogos criados por ele como narrador. Esse sim era visionário: interagia com os leitores sem utilizar aplicativo algum.
Só por ser um livro de Machado de Assis, já vale a leitura.
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@ALeituradeHoje 19/07/2020

Machado sempre Incrivel
Com vocabulário e percepção dos personagens característica dos livros machadianos, conhecer Pedro e Paulo e suas trajetórias sempre tão opostas (o episódio do quadro é icônica) foi fenomenal.
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Carlos Bennoda 17/07/2020

Esaú e Jacó
Esaú e Jacó é o penúltimo livro de Machado de Assis, lançado em 1904, quatro anos antes da sua morte

A história começa com uma profecia da briga dos gêmeos que tem início na barriga e perdura pela vida. Ambos sempre em oposição seja política, artística ou em qualquer opinião. Ambos ciumentos e que se apaixonam pela mesma pessoa( coisa boa não vai sair). Os nomes são uma referência a Pedro e Paulo que brigaram em determinado momento relatado no novo testamento. Paulo é impulsivo, arrebatado. Pedro é dissimulado e conservador ? O que vem a ser motivo de constantes brigas entre os dois. Quando adultos, a causa principal de suas divergências passa a ser de ordem política: Paulo é republicano e Pedro, monarquista. E assim vão disputando tudo na vida

A história é ambientada na época do reboliço político durante o período da proclamação da República.

"Inexplicável é o nome que podemos dar aos artistas que pintam sem acabar de pintar. Botam tinta, mais tinta, outra tinta, muita tinta, pouca tinta, nova tinta, e nunca lhes parece que a árvore é árvore, nem a choupana, choupana. Se se trata então de gente, adeus. Por mais que os olhos da figura falem, sempre esses pintores cuidam que eles não dizem nada. E retocam com tanta paciência, que alguns morrem entre dous olhos, outros matam-se de desespero."

Curiosidade sobre Machado: existe um personagem que dá as caras tanto neste livro ,chamado conselheiro Aires, quanto em outros (Seria esse o primeiro caso de universo literário interligado?).

Minhas considerações: Machado tem aquele jeito machadiano de tornar tudo tão belo e ao mesmo tempo irritante. Aquele narrador que só diz o que acha interessante, ocultando aquilo que não quer dizer. Esse é o grande destaque de Machado.
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Fernanda.Lima 13/07/2020

Ambos quais?!
Será que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? A flora vai te mostrar que sim. Mas o mais interessante mesmo é ver que a disputa dos irmãos Pedro e Paulo vai muito além de opções políticas. A rivalidade estava cravada na alma.
Não se apresse, cara leitora!
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Gabriel 30/06/2020

Esperava mais :/
De início a obra me pareceu bem interessante... depois entrou na monotonia. Conforme fui chegando ao fim foi ficando novamente interessante, e logo depois ficou chata de novo.

Resumo: fica ruim no começo, mas quando você chega no fim, parece que tá no começo.
Teca 24/08/2020minha estante
"Ruim no começo e no final" "esperava mais" = 5 ESTRELAS!
KKKKK se decida




Glauber 25/06/2020

Machado!
História de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, rivais desde a barriga da mãe.

Tal rivalidade passa por todo tipo de opinião e ideia, até mesmo do coração. Um é republicano, outro monarquistas, no contexto de fim do Império e início da República brasileira. E, para completar, ambos amam a mesma mulher, que ama os dois.

Tudo isso, no tom e estilo único de Machado, com suas ironias que delineiam a alma humana e o seu contexto.

O personagem mais marcante para mim é o Conselheiro Aires (há um livro só sobre ele) e suas opiniões conciliatórias sobre tudo.

Machado é gênio. Nosso e universal. Não deve nada para os gigantes da literatura mundial.
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Aline Juliany 17/06/2020

Machado de Assis sempre maravilhoso em seus livros.
Meu autor brasileiro favorito!
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