Berenice Procura

Berenice Procura Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - Berenice Procura


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Catharyna 26/09/2024

Detalhes, detalhes e...?
Já na primeira página somos apresentados a um assassinato, mas que do segundo capítulo em diante parece se desenrolar para nada com nada. São capítulos e capítulos de situações cotidianas super ultra detalhadas (descrevendo especificamente VÁRIOS quarteirões de Copacabana), que a história parece perder totalmente o sentido de ser, o que, pra mim, reflete exatamente no final que teve.
Claro que nem todo livro de detetive deve acabar com uma resolução de caso 100% explicada? Claro, mas que esse me incomodou? Com certeza. História sem sentido que não leva a lugar nenhum.
Fiquei sem vontade de continuar a ler outros do autor.
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Wolsey 16/04/2023

É um spin off da série.
Neste livro não vemos a participação do pessoal da 12° DP de Copacabana, mas a gente sabe que eles estão ao redor.
Trama também é interessante, mas o final não é inovador.
Este livro pode ser lido sem que se tenha lido os anteriores. Nesse caso o final pode ser interessante. Mas quem leu os demais livros do autor já vai pressentindo o que virá nas últimas páginas.
Ainda assim é um bom romance policial sem final óbvio.
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Bruno Malini 17/07/2022

Mais ou menos
Há alguns o dono de um sebo em Vitória me indicou o autor e acabei gostando bastante do seu estilo, mas esse em questão me decepcionou um pouco com sua história sobre o assassinato de uma travesti, cujo foco se perde e acaba virando a história de uma taxista que fica fissurada no assunto. Já li gente criticando o final aberto, mas foi o que mais gostei.
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Jess 26/04/2022

???
Oiii, então eu criei uma certa expectativa nesse livro só que não foi o que eu esperei, mesmo sendo uma leitura bem fluida li em um dia.
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Leonardo 08/02/2019

Premissa interessante
A premissa do livro é bem interessante e inovador, coloca no papel principal de investigador uma mulher e não uma policial, mas uma taxista. Além disso, outro personagem principal do livro é um sem-teto, o que inova no foco dos romances policiais. Porém, assim como outro livro lido do mesmo autor há uma falta de aprofundamento nos personagens. Uma das características principais do autor é narrar fatos, e não descrição ou aprofundamento psicológico. Nisso o autor peca. A motivação do criminoso é totalmente factível, a execução também, ou seja, no tripé das histórias policiais (quem, porque e como) todos os pilares são atendidos. O autor poderia é na verdade ter detalhado mais esses pilares, bem como trabalhado melhor o final. Mas, mesmo assim no geral o livro é bom, por isso três estrelas.
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Momentos da Fogui 24/09/2018

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:



http://foguiii.blogspot.com/2018/06/berenice-procura-luiz-alfredo-garcia.html

site: http://foguiii.blogspot.com/2018/06/berenice-procura-luiz-alfredo-garcia.html
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Fogui 11/09/2018

Berenice Procura - Luiz Alfredo Garcia-Roza
Título original: Berenice Procura
Autor: Luiz Alfredo Garcia-Roza
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2005

Apesar de não ser um livro da série Espinosa, foi uma ótima leitura e um excelente exercício de percepção, nuances e detalhes. É óbvio que comecei a ler pensando que o meu amado e idolatrado, salve, salve delegado Espinosa iria aparecer a qualquer momento e solucionar o crime. Mas infelizmente não foi o caso.

Mesmo assim acredito, quando a pessoa neurótica não tem jeito, que um dos passageiros ácidos da Berenice era o meu delegado, mesmo que o autor não tenha denominá-lo...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com/2018/06/berenice-procura-luiz-alfredo-garcia.html
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GilbertoOrtegaJr 13/02/2017

Berenice procura – Luiz Alfredo Garcia-Roza
Quando eu decidi ler Berenice procura, já imaginava que não seria um livro policial do estilo convencional; onde acontece muita ação e um final surpreendente. Afinal este não é o estilo do escritor carioca Luiz Alfredo Garcia-Roza, que apesar de escrever ótimos livros não é um escritor que dá todas as respostas ou desfecho de forma lógica e normal, mas mesmo assim eu decidi ler, e quando cheguei ao final à única coisa que eu pensei foi “hum, agora qual o próximo livro que vou ler”.

O filho de um diplomata brinca na areia com sua pá de plástico e repentinamente descobre enterrado o corpo de um travesti. Próximo ao local onde o corpo foi descoberto é o ponto de táxi onde trabalha Berenice, uma mulher de 34 anos divorciada, e que sustenta a casa onde mora junto com sua mãe e seu filho. Ela é ex-mulher de Domingos um jornalista policial que faz trabalhos temporários, e que inconvenientemente tenta sempre se reaproximar de Berenice.

Outro personagem no livro é Russo, um morador de rua que cresceu próximo ao local onde é descoberto o corpo de Valéria (o travesti, assassinado), e que sem querer acabou testemunhando o assassinato. Russo é conhecido entre os outros moradores de rua e travestis por sua aparência de cabelos ruivos e seu estilo que lembra muito mais um turista estrangeiro do que um morador de rua.

Entre uma corrida de táxi e outra Berenice tenta descobrir mais informações sobre o que realmente aconteceu com Valéria (e posteriormente uma criança de rua que também testemunhou o assassinato de Valéria, e assim como o travesti também morreu de forma bem suspeita.). E com a desculpa de passar informações sobre o crime, Domingos acaba se reaproximando da ex-mulher novamente. Posteriormente os caminhos de Russo e Berenice acabam se cruzando (como é inevitável).

O que deixou muita gente insatisfeita após ter lido Berenice procura, foi o seu final inconclusivo, e é engraçado, pois para mim isso surpreendeu bem mais do que irritou, e isso que é o mais interessante; a vida não te dá todas as respostas de forma exata e clara, porque então a literatura deveria dar? E confesso também que o fato de leitores de livros policiais não saberem formular teorias ou suposições é muito engraçado. Mas o final não salva Berenice procura de ser um romance ruim.

Por último eu gostaria de ressaltar o que me fez ler o livro, mesmo tendo uma clara noção de que este não seria um livro do qual eu gostaria. O que me fez abrir este livro para ler foi o seu autor Luiz Alfredo Garcia-Roza, que com seu personagem inspetor Espinosa, já demonstrou ser capaz de escrever grandes obras do gênero policial. Neste livro inclusive o leitor pode se deparar com detalhes originais e até mesmo bem escrito, mas o problema está aí, somente os detalhes são bem escritos, o livro como um todo não empolga, nem distrai.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2017/02/13/berenice-procura-luiz-alfredo-garcia-roza/
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Manfredo 09/08/2012

Não da pra dizer se é um livro bom ou ruim, O enredo é interessante, a vida e o submundo em Copacabana Galerias pluviais na Santa Clara ? Ahahahahaha Não sabia e gostei de saber. Mas o autor tem preguiça nos diálogos e as vezes força no enredo. Mas é bom e vou ler outro do autor. Muito legal tudo se passar no Rio e em Copa.
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Pedro Bastos 02/12/2011

Como assim, Bial?
Não apostei muito no "Berenice procura" desde as suas primeiras páginas. Até pensei em abandoná-lo, mas segui em frente; afinal, o tema principal - o misterioso assassinato de um travesti de nome Valéria na praia de Copacabana - é instigante, embora tenha sido conduzido friamente pelo autor, na minha opinião. Nada empolga, nem os personagens. Um dos principais, o sem-teto Russo, vive nas galerias subterrâneas desativadas do metrô e a cada aparição dele na história, em sua "casa", são geradas descrições intermináveis sobre pedras, fendas, cavernas... Descrições desnecessárias e desinteressantes. Tudo muito chato.



Como disse, o que impulsionou-me ir até o final do livro era descobrir quem realmente matou o travesti, entre outros casos particulares, como a morte do Careca, menino de rua que fora testemunha do homicídio. Li, li, li, cheguei à última página, e quando esperava que uma grande revelação fosse-me ser feita, pude ler um final dos mais superficiais e bobos... Desfecho idiota, assim como eu me senti ao terminar de lê-lo.
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Mariana Gomes 15/11/2011

Durante o livro todo você cria uma grande expectativa, mas o final é decepcionante!
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Aguinaldo 08/02/2011

berenice procura
Arre! Terminei de ler este Berenice Procura e fui logo procurar algo com mais estofo, esgotado que fiquei. Chega. Vou ficar um bom tempo sem ler nada de Garcia-Roza para ver se aparece uma saudade do Rio de Janeiro que me faça voltar a ler algo dele. O livro é repetitivo, surreal, quase risível acreditar que algo ali possa ser verossímil: uma taxista se faz detetive e investigadora, pesquisa, conversa, interroga, achaca, confronta, tudo isto entre uma corrida de taxi entre ipanema e o leme, aprendendo filosofias com seus cerebrais clientes. Tudo me pareceu artificial demais. Uma caverna artificial escondida a meio caminho do posto 6 e da lagoa Rodrigo de Freitas, só frequentada pelo trio de personagens principais da trama. Incrível. A idéia inicial segue o manual dos livros de detetive: um sujeito vê um crime na praia, logo percebe que uma outra pessoa também testemunhou a cena. Dias depois o segundo sujeito morre, de forma que a primeira testemunha deve começar por si mesma desvendar um crime torpe demais para interessar delegados e investigadores. Aliás neste volume não temos o curioso delegado Espinosa (ao menos não explicitamente, ele bem que poderia ser um dos passageiros da taxista voluntariosa da trama). Berenice me lembra Miss Marple, personagem de Agatha Christie que se fazia de boba para descobrir as soluções para enigmas e crimes misteriosos. O final lembra um epílogo de teatro grego, onde os personagens principais discutem o desfecho da trama. De qualquer forma este livro está longe de ser interessante. Fiquei entediado mesmo e só meu estoicismo para fazer-me terminar de lê-lo. Vamos ao Javier Marias que eu deixei de lado e já está a se mostrar deveras interessante.
Berenice Procura, Luiz Alfredo Garcia-Roza, editora Companhia das Letras, 1a. edição (2005) ISBN: 85-359-0753-X
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Eduardo 15/08/2010

Broxante!
Uma história inverossímil: por que uma taxista ia se preocupar com a morte de um travesti, com um sem-teto que é a testemunha ocular e potencialmente seria vítima de uma suposta queima de arquivo?

A história é rica em detalhes maçantes para a leitura sem correlacionar com o mote da trama: quem matou a travesti Valéria? Por quê?

Foi o primeiro livro de Garcia-Roza que eu li e fiquei decepcionado. Se a personagem estava preocupada com a "desumanização" da sociedade, o autor deveria aprender com Simenon quando trata desta questão nas histórias do comissário: a preocupação da questão humana precisa estar correlacionada com a solução, do ponto de vista investigativo, da trama.

Será que o autor estava preocupado com os prazos de entrega do livro para a editora, pois no momento em que a história teria um desdobramento capital o livro acaba...

Se a preocupação do autor fosse com um padrão de paginação do livro por parte da editora, poder-se-ia diminuir uma série de detalhes descritivos da trama do ponto de vista urbano: galerias, trilhas, fendas, cavernas, ruas... O caráter investigativo ficou a desejar e praticamente foi um coadjuvante neste romance policial (?).
Mila 22/04/2014minha estante
Eduardo, achei fantásticos o seu comentário, pois conseguiu sintetizar tudo o que eu percebi e senti ao ler esse livro.Que conseguiu me decepcionar totalmente, desde o começo mas sobretudo no final, onde eu ainda possuía esperanças que pudesse ocorrer uma reviravolta no enredo e que valesse a pena eu ter continuado a leitura(pois inúmeras vezes senti vontade em abandona-la de tão surreal) .Por ser o primeiro livro do Garcia-Roza que leio acho que da próxima vez que vir o seu nome estampado em algum outro livro certamente ficarei com o pé a trás e não o levarei.


Eduardo 07/09/2024minha estante
Olá, Mila.
Não fique mal impressionada com o autor Garcia-Roza, por causa deste livro.
Procure ler os primeiros que ele escreveu contando as aventuras do Delegado Espinosa.
Li quase todos e sempre gostei muito.




@jaliagoraesuavez 19/05/2009

Acho que senti a falat do Espinoza neste livro, por isso foi o que eu menos gostei. Mas é um bom livro e vale a pena. O Luiz Alferdo é um dos meus escritores favoritos!
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