O Cavaleiro Das Trevas I e II

O Cavaleiro Das Trevas I e II Frank Miller




Resenhas - Batman - O Cavaleiro das Trevas


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Samuel Simões 03/03/2016

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS é maravilhoso!
O que dizer dessa obra ? É simplesmente maravilhoso e um roteiro IMPECÁVEL a meu ver.. é muito bem desenvolvido os personagens. E o que Frank Miller faz é lindo de se ver, pois ele trata de assuntos muito interessantes. BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS é um quadrinho que deve ser lido por todos! ( Lembrando que li apenas a primeira parte nessa edição maravilhosa de luxo da Panini ). LEIAM!!! 5 ESTRELAS! FAVORITADO S/ DUVIDAS!
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mpettrus 04/05/2022minha estante
???




Gramatura Alta 18/07/2015

Espetacular
Mesmo com os recentes filmes da Marvel e DC, que popularizaram ainda mais heróis como Batman, Superman, Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor, Homem-Aranha, entre outros, os gibis ainda são considerados uma leitura voltada para crianças ou adolescentes. E isso era verdade, antes de 1986. Antes desse ano, praticamente todos os quadrinhos de heróis possuíam histórias onde os heróis eram 100% bons, e os vilões, 100% maus. Os enredos eram ingênuos, sem atrativo, e as ações dos personagens sem muitas surpresas. Os leitores não eram mais velhos do que 16 anos e, na sua maioria, eram garotos. Com exceção de alguns lançamentos europeus e outros lançamentos alternativos americanos, de tiragem limitadíssima, bem como seu público, não havia nada de novo no mercado. Então, nesse ano de 1986, Frank Miller apresenta algo que muda drasticamente todo um mercado editorial.


O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller não é apenas um divisor de águas. Ele não mudou apenas a forma de se contar uma história de super-heróis. Ele fez com que todos os personagens de quadrinhos fossem reconstruídos com base em uma premissa cinza. Ou seja, agora não existiam apenas os bons e os maus. Os heróis passaram a ser mais humanos e a realizar ações que podiam ser questionáveis, e os vilões passaram a ter um passado que poderia justificar sua revolta ou demência. As histórias passaram a refletir esses comportamentos, por isso ficaram mais sérias, mais imprevisíveis, mais dramáticas. Ganhou-se a preocupação em contar histórias que envolvessem o público pelo questionamento da direção que ela tomava. E o público, aos poucos, subiu de idade.

Hoje, pessoas de 35 anos, ou mais, leem quadrinhos e sentem a mesma intensidade de emoções que é possível sentir ao ler um bom livro ou assistir a um bom filme. Isso se deve a Frank Miller e seu Cavaleiro das Trevas, porque foi essa min-série, originalmente dividida em quatro partes, que possibilitou o surgimento de tudo o que se seguiu.


Então, como explicar numa resenha curta o que exatamente existe de diferente em Cavaleiro das Trevas? Não há como fazer isso. Você precisa ler. E ver em cada um dos quadrinhos, que não se desatualizaram com o tempo, o brilhantismo de cada desenho, de cada diálogo e de como toda a história converge desde o início, de forma sútil, para o confronto entre os dois maiores ícones da DC: Batman e Superman. E o leitor percebe isso, mas sente o coração bater mais forte por pensar que isso é impossível. E era, antes de 1986.

Frank Miller introduziu pela primeira vez a influência que a mídia tem sobre o público e sobre algumas decisões políticas. Ele apresentou pela primeira vez um Coringa psicopata, demente, sem limites na sua loucura. Ele apresentou pela primeira vez um relacionamento amoroso entre Batman e a Mulher-Gato. Ele deu a ideia de matar o segundo Robin. Ele apresentou a nova personalidade rebelde do Arqueiro-Verde e do Asa Noturna. Ele mostrou o poder do governo dos Estados Unidos sobre os heróis e o uso destes para missões em outros países. Ele mostrou o crescimento de gangues em bairros de grandes cidades. Ele criou o desgosto que os policiais de Gotham sentem pela interferência de Batman. Ele inovou ao apresentar o novo Robin como uma menina. Ele tornou o Batman um personagem imperfeito, que pode perder uma luta, que pode usar de trapaças para vencer, que pode morrer e que pode matar. Ele mudou até a personalidade do Alfred e de como ele interage com Bruce Wayne.


O brilhantismo de Miller não está apenas no enredo, nos desenhos ou na nova visão de cada personagem, mas também na sequência de cada ação. O que vemos nos quadrinhos bate a maioria de filmes de ação que existiam na época e que existem hoje. Várias sequências dos três filmes de Nolan foram retiradas das páginas de O Cavaleiro das Trevas. A cena da morte dos pais de Bruce, repetida em todos os filmes do Batman, são deste gibi.

O Cavaleiro das Trevas teve um impacto tão forte, que o próprio Miller nunca mais conseguiu criar nada que chegasse perto de sua obra. Ele lançou anos mais tarde uma continuação para a história, mas ela rechaçada pela crítica e pelo público.

Para quem não é fã de quadrinhos, é difícil entender e identificar a influência que Cavaleiro das Trevas teve. Mas se você gosta de uma história tensa, cheia de detalhes, que cria uma atmosfera de suspense crescente dentro de uma trama extremamente bem construída, e estrelada por personagens críveis, marcantes, cujas ações são imprevisíveis e rodeadas de dualidade moral, não deixe de ler uma das melhores e mais cultuadas obras já feitas.

E isso sem qualquer exagero!

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2015/06/batman-o-cavaleiro-das-trevas-frank.html
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Tatah 10/04/2015

Do luxo ao lixo.
De Bátima sentindo a vida fluir por sua máscara novamente para terremoto de Superman+Mulher Maravilha.
Que situ esse Cavaleiro das Trevas 1 e Cavaleiro das Trevas 2....
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Fabio 18/03/2015

Edição Definitiva
Batman – O Cavaleiro das Trevas

Toda arte tem os seus destaques, os seus clássicos, nos quadrinhos, considero Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, um clássico.

O livro saiu em quadro volumes em 1986, e trouxe uma visão de um futuro próximo no universo DC onde os heróis haviam abdicado de seus mantos cessando assim suas vigílias. Neste futuro, uma diatópica Gotham é tomada por gangues de adolescentes que não respeitam nada nem ninguém. Incomodado com a situação um Bruce Wayne já de meia idade resolve vestir novamente o manto do morcego e voltar a fazer justiça com as próprias mãos.

Mais atual do que nunca, O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller traz a discussão exatamente para o momento atual, onde a policia prendem e a justiça solta. Onde o menor pode transgredir a lei e ser levado para a delegacia de PROTEÇÃO ao menor. Onde o bandido vira mídia e ganha sucesso e a vítima tá sempre errada.

Na ficção profética de Miller a mídia é o grande destaque. Dali se molda a opinião pública despontando seus extremos. Não muito diferente da nossa realidade, aonde chegamos a apoiar extremidades como linchamentos, pena de morte, etc...

Já o quadrinho que marcou época é recheado de imagens emblemáticas, verdadeiros pôsteres que tornou ainda mais icônica a imagem do Homem Morcego. Talvez não seja a historia definitiva de Batman, mas acredito que seja a sua mais famosa historia.



Batman – O Cavaleiro das Trevas 2

Ouvi muitos boatos dizendo que Miller escreveu essa segunda parte por pressão dos editores da DC, para beber na fonte do sucesso que foi Cavaleiro das Trevas. Se foi falta de esmero ou não, esse segundo livro ficou bem aquém do primeiro. O que antes era uma critica a sociedade, a mídia e ao vigilante encapuzado que faz justiça com as próprias mãos, aqui virou mais uma saga de quadrinhos, com grandes heróis, com grandes vilões e planos mirabolantes.

Dando sequencia quase imediata ao final do primeiro livro, a enredo aqui busca justificar o porquê do sumiço dos vigilantes. Que tudo não passava de um maligno Plano dos vilões para dominarem o mundo. Batman percebe a falácia e inicia uma missão de resgate aos demais heróis, aparamentado por um grupo que recrutou ainda na primeira parte da historia.

É uma boa historia de quadrinhos, mas se perdeu na principal característica que a original conseguiu se destacar. A parte critica, ácida, adulta ficou apenas na primeira. Neste quadrinho a historia é mais entretenimento. Enquanto o primeiro livro tem alem entretenimento traz também reflexão.


Quanto a edição em si, é uma edição de luxo, em capa dura, com mais de 500 paginas, somando as duas publicações, O Cavaleiro das Trevas de 1986 e o Cavaleiro das Trevas 2 de 2001. Alem de diversos extras com esboços e comentários do próprio Frank Miller. Um livro obrigatório para o fã de HQ.
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JoAo.Goulart 20/02/2015

O duelo final
A maneira que a trama é desenvolvida é espetacular e única , a superação e a duvida em cima de nosso protagonista foram extremamente bem construída , os constantes conflito de idéias entre o Batman e o Superman é fantástico , resultando no ultimo e inevitável combate final. Uma das melhores HQs que já li escrita por um dos maiores de todos os tempos.
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Carlos 20/06/2014

Definitivamente, a prova que quadrinhos também são para adultos.
Este clássico de Frank Miller de 1987 nunca foi tão atual.
Em um futuro onde o Batman já está aposentado com 55 anos, Gotham City é praticamente dominada pelo crime. Como a polícia não dá conta e com o comissário Gordon aposentado, não demora muito pra surgirem os justiceiros. Uma gangue que se auto-intitula Filhos do Batman saem pela cidade fazendo justiça com as próprias mãos e impondo seus conceitos sobre moral (espancando prostitutas, matando bandidos e etc...)
Posso dizer que é uma das melhores histórias em quadrinhos que já li, surpreendente e atraente. Uma crítica ao sistema e principalmente a mídia (É sensacional a forma que Frank Miller mostra a mídia dando atenção as coisas desnecessárias enquanto não aborda o que realmente está acontecendo na cidade)
Nela também temos a famosa luta entre o Batman e Superman que provavelmente servirá de inspiração no próximo filme do Super.
Se você ainda acha que histórias em quadrinhos foram feitas pra crianças, leia essa revista.
Se você pretende começar a ler quadrinhos e não sabe por onde começar, fica a indicação pois é um arco se fecha e não precisa de muito referencial.
Batman o Cavaleiro das Trevas é uma história marcante, envolvente e muito atual.
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Gustavo Simas 28/10/2013

Seria uma boa morte
Que Batman é esse?
Que Bruce Wayne é esse?
Que HQ é essa?

Batman e Bruce Wayne são duas coisas distintas para Frank Miller.
A reformulação do Batman é... impressionante.
O novo Batman é um Batman velho muito diferente do velho Batman.

Ira, desastres, problemas, caos.
Gotham City é um inferno na visão do Homem-Morcego.
E ele está certo.
Acontece que são as pessoas que ditam o que uma cidade é.
E acontece, ainda, que Batman é uma grande influência para o que as pessoas de Gotham City são.

Em O Cavaleiro das Trevas, Frank Miller vira sociólogo, filósofo, poeta e... profeta?
E o nosso velho (literalmente) Batman é o antagonista mais instável da Era de Ferro.
Até o Superman cai na porrada.

É... esse é o Pós-Crise.

Prós: reformulação do Batman, diferentes visões dos fatos, noticiários televisivos, Gotham City.

Contras: arte de Miller (com exceção dos traços do Batman), megalomania em certas partes, sensação de que aparição de Superman é desnecessária e um pouco forçada (apesar de ser épica).
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Livreiro Bruno 17/10/2013

Frank Miller rules!
"Histórias em quadrinhos são coisa de criança"
O cara que falou isso chorou feito um bebê quando leu "O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller em 1988.

A obra, considerada até hoje uma das melhores não só do personagem, mas de toda a história dos quadrinhos americanos, foi um marco na história das estórias de super-heróis, lançada numa época em que as editoras não conseguiam emplacar nenhum grande título por causa do esgotamento de ideias dos roteiristas e da banalização dos comics americanos, julgados "futilidades infanto-juvenis".
O roteiro chocou a população americana e mais tarde leitores de todo o mundo. Frank Miller, também conhecido pela criação do personagem "Demolidor" e mais tarde por "300" e o noir "Sin City" (que COM CERTEZA vai dar as caras em breve aqui no blog) apresentou uma Gotham City utópica anos mais tarde do que o leitor de quadrinhos estava habituado, onde o Batman já não era mais necessário e Bruce Wayne era um cinquentão que gozava de sua fortuna e não mais passava as noites esmurrando bandidos pelos becos agora protegidos por uma estranha força policial.
Com um pingo de cyberpunk e litros de sangue, Miller nos mostra do que é feito um herói "mortal" e como a população, cada vez mais, se entrega à sensação de falsa-segurança que a tecnologia e a mídia querem que acredite...e isso foi escrito em 1988!!!

O traço violento de Miller e as cores acertivas de Linn Varley nos fazem questionar "Quem foi o imbecil que disse que ISTO é coisa de criança???"
Anos mais tarde, já no novo século, Miller foi convencido a conceber uma continuação à saga do Cavaleiro das Trevas que, infelizmente, foi um fracasso à vista de seus fãs (eu incluso!), pois a essência anarquista já não estava mais lá...enquanto um Superman pau-mandado do governo enfrentava uma crise existencial (crise da meia-idade?) e dava dor de cabeça aos heróis (já velhinhos) do mundo.

Publicado e re-publicado centenas de vezes no país, a obra recebeu uma versão definitiva pela editora Panini em 2007 recebendo tratamento de luxo em duas edições (capa dura e brochura) recheadas de extras das duas mini-séries. Definitivamente reliquias para os fãs de quadrinhos.
Para presentear aquele seu namorado que insiste em gastar mais em quadrinhos que numa entrada de cinema ou pro pai que deixou de ler quadrinhos na época em que isso era coisa de criança...

Para ler e pedir desculpas!

site: http://livreirobruno.blogspot.com.br/2011/05/o-cavaleiro-das-trevas.html
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General ELL 12/09/2013

Sou mais essa que Watchmen
Essa e Watchmen foram as "culpadas" pela chamada dark age das comics norte-americanas durante os anos 90 e sinceramente: essa é muito melhor nunca gostei muito de Watchmen mas respeito a importância daquela HQ na história dos quadrinhos, mas o problema é que pra se apreciar totalmente Watchmen tens que ter uma certa bagagem em leitura de comics se não não vai dar certo. Com o Cavaleiro das Trevas não. Se você só conhecer o Batman da série dos anos 60, já está de bom tamanho se se bobear é até melhor... Eu peguei e não sosseguei até terminar de ler de uma tacada só, é boa assim mesmo.
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Jonathan 24/04/2013

Cara, isso é com certeza a coisa mais foda que já li até hoje, os elogios de todo mundo não são pra menos. Quando terminei de ler a primeira parte, achei que fosse quase impossível curtir a segunda, mas me surpreendi novamente, não se iguala a primeira, mas ainda é muito foda e superior a maioria das coisas que saem hoje em dia.
Ainda estou no início dessa aventura pelos clássicos, mas pelo jeito comecei bem, partindo agora pra Sin City e depois Watchmen.
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BrunoMais 02/04/2013

Obra prima de Frank Miller
Está para a arte sequencial, como O Poderoso Chefão está para o cinema.
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Dan 06/03/2013

O morcego é o diabo dos outros diabos.
O homem morcego está envelhecido, mas o diabo é temido não por ser diabo, mas por ser velho, não é mesmo?
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