@fugiprascolinas 20/09/2022
Comecei a ler o primeiro livro sem saber que era uma trilogia e foi pela mais absoluta identificação com a Lara Jean: garota simples, sonhadora, instensa, tímida e romântica. Cheia de amores platônicos jamais declarados - redundância proposital - que escreve cartas aqueles a quem devota sua paixão para exorcizá-las e, quem sabe assim, deixá-los de vez no passsado, não é mesmo?
Não é, mesmo! Sempre me perguntei como seria se os meus queridos crushes lessem metade do que eles já me inspiraram a criar (na certeza de que escrevi para eles, não a mera insinuação que nós escritores escondemos nas entrelinhas), et voilat! Jenny Han foi lá e colocou no papel uma das possibilidades ao que poderia acontecer e criou essa trilogia linda.
A história toda é um charme, de arrancar suspiros até quando tentamos nos fazer de duronas, leitura desconcertantemente prazerosa! Com o mínimo de spoilers possíveis só posso dizer que a querida Lara Jean se vê em situações desesperadoras para corações apaixonados, ansiando o final feliz de uma garota simplória que não quer proclamar o desapego feminino, mas sim a independência de poder decidir que o amor pode sim ser sua escolha de vida.
E vale para todas as decisões da vida o conselho da Stormy: "Nunca diga não quando quer mesmo dizer sim."