A ilha do Dr. Moreau

A ilha do Dr. Moreau H. G. Wells




Resenhas - A Ilha do Dr. Moreau


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Rusbis 21/06/2015

Confira a vídeo-resenha de "A Ilha do Dr. Moreau" no canal "Ler Vicia":

site: https://www.youtube.com/watch?v=wl_kvN-QoaQ
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Sr. Machado 09/05/2015

Um clássico da ficção científica
“A Ilha do Dr. Moreau” foi meu primeiro contato com a obra de H.G Wells. Quando descobri o livro logo fiquei muito interessado em começar a leitura, a sinopse me prendeu logo de cara. Gosto muito de histórias que se passam em um local isolado, como é o caso desse livro, onde Prendick relata como foi sua experiência após sofrer naufrágio da embarcação Lady Vain. Vamos conhecer como Prendick foi salvo pelo médico Montgomery por outra embarcação e acabou indo parar em uma ilha onde coisas estranhas acontecem.

O livro vai falar muito sobre a vivissecção, processo onde animais são manipulados e transformados em criaturas diferentes. No livro o Dr. Moreau, dono da ilha, faz experimentos com diversos animais. Moreau já mora na ilha a anos, onde conta com a ajuda do médico Montgomery. O leitor vai acompanhar os momentos de terror e angustia de Prendick nessa ilha onde Moreau pratica a vivissecção. Debilitado e sem encontrar nenhuma maneira de ir embora, Prendick terá que conviver com as aberrações que ali existem.

A narrativa de H.G. Wells é fácil, apesar de todas as referências científicas. O enredo consegue prender a atenção, criando aquele clima onde você sempre vai querer saber o que vai acontecer. Como Prendick vai sobreviver em uma ilha onde coisas tão estranhas acontecem? Será que o melhor a fazer é se adaptar? H.G. Wells me surpreendeu, sua ficção é simples e inteligente.

site: http://goo.gl/Om4m2z
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Helena Eher 22/03/2015

Clássico da Ficção Científica
A Ilha do Dr. Moreau é um clássico de aventura e ficção científica que conta a história de Edward Prendick. Após um acidente de navio, ele é resgatado e vai parar em uma ilha na qual o Dr. Moreau está fazendo experiências envolvendo vivisecção, transformando animais em humanos.

O Dr. Moreau diz que trabalhar nas aparências é muito mais fácil do que na inteligência e afirma que ainda não conseguiu mexer nos instintos e nas emoções.

Os animais, apesar de terem uma aparência assustadora, são capazes de falar e realizar tarefas humanas. Eles repetem constantemente as leis criadas por Moreau, como não experimentar sangue, não andar nas quatro patas, não escalar árvores, etc. Se não seguirem as leis, eles são punidos. Tudo para impedir que aflorem os instintos animais.

Li o livro em inglês e a linguagem não é tão difícil quanto Drácula ou Frankenstein e nem tão fácil, mas, no geral, a leitura flui bem. A história cria um clima de tensão, pois as personagens nunca estão seguras.

A história é contada em forma de relatos/memórias escritas por Edward Prendick, que resolveu registrar sua história após voltar para Londres (já sabemos disso nas primeiras páginas).

Um enredo aparentemente simples, mas repleto de reflexões acerca do que diferencia um homem de um animal. Ao terminar o livro, a questão fica por um tempo martelando os pensamentos e acho muito bom quando isso acontece! Apesar de ser um livro antigo, a premissa é bem atual, encontramos em suas páginas críticas sobre o colonialismo, os avanços da ciência e, até mesmo, a religião.

O livro pode ser baixado (legalmente) de graça.

site: http://doslivrosumpouco.wordpress.com
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Jadna.Rocha 31/01/2015

A Ilha do Dr. Moreau - H. G. Wells

Segundo livro que eu leio do H.G. Wells e percebi uma certa estrutura na escrita nele. Geralmente o começo é bem atribulado,e o modo dele apresentar a história é bem empolgante,mas a medida em que ela vai se desenvolvendo e ele passa a se aprofundar, as coisas vão ficando um pouco mais filosóficas e lentas.

Eu realmente fiquei com muito medo no começo desse livro. Não só pela bizarrice de tudo que tava acontecendo ali,mas também pelo fato de que as únicas pessoas "sãs" foram as que causaram aquilo pra começar.

Mas a medida que o Dr. Moreau explica o que vem acontecendo na ilha e o próprio Pendrick aceita toda a situação,as coisas passaram pra uma acomodação estranha.
Já o final é até bem surpreendente porque eu esperava uma tragédia,mas como é mais típico do autor,ele foi mais metafórico e reflexivo.
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_vspetrus 14/12/2014

Desbravando as atrocidades da vivissecção
Publicada originalmente em 1896, A Ilha do Dr. Moreau foi um bom aproveitamento da temática que vinha sendo abordada naquele final de século na literatura e que teve como um dos principais representantes o conhecidíssimo Julio Verne e suas Vinte Mil Léguas Submarinas: o isolamento insular. O livro conta com uma introdução do próprio tradutor do livro, Bráulio Tavares, que relata como Wells aproveitou bem esse tema e foi um dos pilares do assunto “cientista louco”. Tavares também nos mostra como essa obra de Wells influenciou em outros títulos famosos e faz comparações com outras obras conhecidas da Ficção Científica.

Avanços medicinais e novas descobertas sobre a anatomia humana – características do século XIX – foram incorporados nessa obra, já que a vivissecção são experimentos de cunho altamente experimentais, anatômicos e biológicos, além de terem sido bastante usados nessa época. Querem uma boa referência? Há uma cena em Sherlock Holmes (2009) em que aparecem sapos sendo abertos para testes de toxinas. Apesar disso, eles são abominados. Mas seria o uso desse assunto que fez essa obra causar um rebuliço quando lançada?

Há um determinado momento da obra, depois de Prendick fugir de Moreau e seu ajudante Montgomery, que ele vai parar numa comunidade de Homens-Animal e lá ele percebe que, mesmo isolados naquele ilhéu, há leis e regras a serem seguidas. Uma Lei maior que eles devem acatar para viver bem, em bando, e não sofrer as punições de Moreau. Os ritos lembram muito as orações religiosas e na obra em si pode ser feito um paralelo religioso onde Moreau é Deus, os vivisseccionados (qual a palavra certa?) são os homens, a ilha é a Terra (ou o universo). O Mestre da Lei pode ser considerado uma espécie de padre, pastor ou sacerdote.

O livro também tem um forte embasamento na teoria da evolução de Darwin e mexe muito com a filosofia, principalmente os pensamentos que envolvam o homem o meio. Depois de passados meses entre os monstros, Prendick acaba se afeiçoando a eles, o mesmo que aconteceu com Montgomery nos seus dez anos na ilha. Depois que Prendick consegue sair da ilha e voltar para a sociedade, ele diz que não consegue ser o mesmo homem, pois o que ele viu lá, os animais humanizados, acabou mexendo com o seu modo de ver as pessoas.

O livro é contado em forma deum grande relato, onde no primeiro capítulo já sabemos que Prendick saiu da ilha e tudo o mais. A partida que Wells usa nesse livro é como ele foi parar lá, como ele sobreviveu lá, o que ele viu e, finalmente, como ele conseguiu sair.

As descrições dos homens animais, às vezes, é quase inimaginável por causa da pouca descrição, mas isso se deve ao fato do livro ser contado em primeira pessoa e o autor, algumas vezes, comenta o quão difícil é descrever aquele tipo de criatura.

Há ainda duas adaptações para o cinema desse livro: uma de 1977 e outra de 1996. Caso eu encontre algumas delas por aí, assistirei e comentarei aqui sobre a fidelidade a obra, atuação e, talvez o mais importante: como eles conseguiram produzir bem as monstruosidades.

site: www.sobrevivendoanoite.blogspot.com.br
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Leo 10/10/2014

A Ilha do Dr. Moreau tem como tema principal algo que não é muito raro dentro da ficção científica, mas as pessoas que têm preconceito contra esse gênero talvez não acreditem que seja muito frequente, é o lado negro da Ciência.

Não duvido que a maior parte das pessoas não valorize a ficção científica enquanto gênero literário; talvez tenham até certo desprezo, acham que quando se fala de livros, filmes ou o que quer que seja dentro deste gênero, pensem imediatamente em aliens disparando lasers contra robôs que explodem planetas, e que é tudo muito engraçado, mas sem profundidade nenhuma, meras histórias para exibir armas e sociedades futuristas, em que um herói salva o mundo graças às maravilhas da tecnologia.

Há livros assim. E filmes. Mas limitar a ficção científica a isso é como dizer que os romances históricos são sobre os homens da caverna. A ficção científica é muito mais que isso, e uma obra dentro do gênero tanto pode ser propaganda positiva da Ciência, como avisos sobre seu lado negativo, ou apenas uma boa história sem segundas intenções. Isto porque, e gostaria que todo mundo se convencesse disto, a ficção científica não é um gênero menos literário que os outros. Esse é um preconceito que não pode estar mais errado.

A ilha do Dr. Moreau é a prova disso. Para começar nem sequer há uma sociedade futurista, nem seres extraterrestres, interdimensionais, nem robôs, ou replicantes. Há um cientista louco, Moreau, e uma ilha povoada de experiências ambulantes desse cientista. Toda a história é seguida pelos olhos de Edward Prendick, o único sobrevivente de um naufrágio que acaba vivendo numa ilha isolada durante uns tempos, juntamente com Moreau e seu assistente, Montgomery, mais as experiências ambulantes.

Como a sua escrita clara e cuidadosa; Wells tece aqui uma trama sobre a condição humana e aquilo que nos distingue dos animais irracionais, bem como da loucura e crueldade humana, e de como a Ciência, e a paixão pela Ciência, podem levar a caminhos tortuosos e indesejáveis.

Na minha perspectiva, a mensagem não podia ser mais clara. Em a Ilha do Dr. Moreau, Wells deixa uma aviso: a paixão pela Ciência é como qualquer outra paixão; pode cegar e levar a uma sede de conhecimento que ultrapassa a ética e a moral, com argumentos aparentemente lógicos e racionais para justificar todas as crueldades possíveis e imagináveis.

Acredito que tenha sido algo no estilo que aconteceu com os cientistas nazis durante a Segunda Guerra Mundial, com as suas experiências com gêmeos e coisas assim. Houve mais motivos que isso, claro, mas acho que é importante reter disso, e deste livro maravilhoso, é que a Ciência, enquanto propósito e enquanto paixão, tem que ser guiada com cuidado, para não esquecer a Humanidade que deve ser inerente e para ter cuidado com os monstros, que raramente são outra coisa se não pessoas.
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Victor Magno 25/06/2014

Instigante
Livro incrivelmente instigante, que preencheu cada tempo vago do meus últimos 3 dias. Leitura que te faz refletir sobre a essência humana e avaliar o quão animalesca ela é.
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Samu 24/04/2014

Sem dúvida um livro maravilhoso.

Aborda temas crucias da existência humana.
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Leonardo 03/03/2014

O que é um ser humano?
De H. G. Wells eu já havia lido O Homem Invisível, resenhado aqui. Se naquele clássico da ficção científica eu havia comentado que a principal preocupação do autor era contar uma boa história, sem grandes reflexões filosóficas ou morais, o mesmo não pode ser dito de A Ilha do Dr. Moreau. Aqui, apesar de haver um enredo bem definido e uma história muito tensa e bem contada, o autor nos provoca em vários aspectos: até onde podemos ir nas nossas ambições científicas? O que é lícito e o que não é lícito? O que é um ser humano? Quem é evoluído e quem não é?

O livro conta a história de um náufrago, Charles Prendick, que é resgatado por um navio que leva animais a uma pequena ilha do Pacífico. Ele nota que há algo estranho ainda no navio, na aparência e no comportamento de alguns dos ajudantes do Dr. Montgomery. Seu desejo é nem parar na ilha, mas acaba não tendo escolha, por conta da sua fragilidade, e vê-se forçado a passar uma longa temporada ao lado do Dr. Moreau e das suas criaturas.

Sim, creio que a essa altura esta informação não é spoiler. O Dr. Moreau faz experiências genéticas misturando animais, criando novas raças, “melhorando” a criação.

Isto não é revelado logo de cara, e não se preocupe: se você não sabia disso, sua experiência com o livro não será prejudicada. Mais do que as experiências, o foco do livro é o que acontece a partir do momento em que Prendick chega na ilha:

“- Estou contente por ter dado tudo certo – disse – Aquele capitão é um estúpido. Estava disposto a sacrificá-lo.

- E você me salvou, mais uma vez.

- Isto depende. Você vai achar esta ilha um lugar infernal, posso lhe garantir. Se eu estivesse no seu lugar, andaria por aqui com o máximo cuidado. Ele… – Nesse instante ele hesitou e pareceu mudar de ideia quanto ao que estava a ponto de falar. – Bem, será que pode me ajudar a levar esses coelhos?”

Pendrick é curioso e começa a vasculhar a ilha. Não demora e começa a interagir com seus habitantes. As consequências dos seus atos são sensíveis, e abalam o equilíbrio tênue daquele pequeno mundo. O livro avança rápido, violento, urgente, e podemos prever que o desfecho não será auspicioso.

Não vou adiantar mais nada sobre o enredo. Deixo para você, leitor, descobrir e se deliciar com mais um grande livro de H. G. Wells, um livro escrito há mais de cem anos e que, no entanto, permanece vivo e empolgante.

Visionário parece ser uma palavra muito apropriada para H. G. Wells. Se pegarmos seus quatro maiores clássicos – O Homem Invisível, A Máquina do Tempo, A Ilha do Dr. Moreau e Guerra dos Mundos – e pensarmos que eles foram escritos num período de quatro anos, ainda no final do século XIX, podemos perceber como ele estava à frente do seu tempo. A influência dessas obras está presente em todo lugar, e com A Ilha do Dr. Moreau não é diferente. Um prato cheio para quem gosta de ficção científica.

Minha Avaliação:

4 estrelas em 5.

site: http://catalisecritica.wordpress.com
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MENINALY 26/09/2013

Achei o livro bom (esperava mais principalmente do final). O livro começa com um suspense (o que o Dr Moreau faz com animais), porém achei que o mesmo acaba muito rápido pois logo é revelado o que acontece na ilha. Muitas metáforas e mensagens no decorrer do livro (confesso que fiquei pensativa ao termino da leitura). Recomendo o livro.
Glaucio 11/02/2014minha estante
Já ouviu falar do livro a filha do louco?
Li a ilha ainda na adolescência e certamente foi um dos livros que marcou meu gosto pela leitura.


maya.chrizti 20/02/2015minha estante
Glaucio, acabei de ler a filha do louco, uma leitura que prendeu meu interesse fortemente até chegar na última página da obra. Ele foi justamente baseado na Ilha do dr. Moreau, bem como as duas sequencias. Como ainda não li a obra de Wells, não sei dizer o quão fiel ou crível (se é que se pode dizer isso do gênero ficção) a história de Megan Shepherd ficou em relação à original. O livro é agradável, mas tenha em mente que ele é narrado em primeira pessoa supostamente por uma jovem de 16 anos(Juliet, filha do Dr.), com os hormônios à flor da pele. A história é repleta de mistérios, e cenas obscuras, sem grandes floreios e bem escritos. Contudo, a parte irritante é o triângulo amoroso que se forma entre Juliet, Montgomery e Edward, naufrago que acaba parando na ilha. A personalidade da protagonista ora é autossuficiente, forte, e até decidida, ora indecisa e insegura(ah será que ele gosta mesmo de mim? Será que não estou enganada? E se eu não estiver interpretando os sinais corretamente? grrr),quando não segue seus instintos milagrosos que garantem uma boa continuidade para a trama. Creio que ao ler A filha do louco e tendo já lido a Ilha do dr. Moreau você poderá fazer uma resenha com toda a propriedade, e mostrará pontos interessantes àqueles que ainda não o leram.




I. Pestana 11/05/2013

Um livro inovador e intrigante
Para quem viu o filme baseado nesse livro... esqueçam. O filme desprestigiou a intriga do livro, que praticamente é escrito na primeira pessoa e nos envolve nas experiencias sofridas pelo personagem principal, que num esforço tremendo teve que aprender a sobreviver no meio dos seres insólitos criados pelas experiencias senís do Dr. Moreau.

O livro realmente me fez cogitar na possibilidade de se poder trazer à consciencia seres que outrora viviam fechados na caixa instintiva de sua mente para um patamar mais próximo dos humanos, através das tais técnicas empregadas pelo Dr. Moreau. Realmente pode até trazer a imaginação outra coisa: se a concorrência desenfreada e o onús científico, trazidos pelo progresso, não têm simplesmente despertado cada vez mais nossa animalidade, ao invés de melhorar aquela parte dentro de nós que gostamos tanto de chamar de "humano" (a moral e a ética).
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Gláucia 14/01/2013

A Ilha do Dr. Moreau - H.G.Wells
O livro é classificado como romance científico, na verdade uma novela possível ser lida num dia.
Escrito em primeira pessoa sob a forma do diário de Edward Prendick, sobrevivente de um naufrágio que foi parar numa ilha onde uma espécie de cientista louco pratica experimentos abomináveis. Mas como ele e sua sanidade mental sobreviverão aos horrores que presenciará nesse local é a grande questão.
Leitura rápida com uma boa dose de suspense.
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Gustavo RAS 26/11/2012

Um livro excepcional. É muito interessante como o Wells traz esse paradoxo: O homem tentando humanizar os animais e ele, ao mesmo tempo, se animalizando; e o incrível é que essa é uma tendência contemporânea. Quantas vezes não vemos que a forma do tratar humano em relação aos animais - especialmente domésticos - não é um tratar deveras humano. As expectativas que depositamos sobre esses animais, as roupas que os forçamos usar -os animais na ilha também com a humanização se cobriram com roupas, dado ao sentimento de pudor. Em contra partida, quantas vezes também não vemos, hoje em dia, homens movidos somente pelo instinto, desprezando aquilo que nos faz diferente dos animais, a razão, a capacidade de pensar, discernir e ponderar ideias. Fica claro no livro, quando o Prendick sai da ilha, que ele encontra na sociedade verdadeiros "monstros", tais quais ele encontrou na ilha, mas aqueles da sociedade não se mostram monstros no seu aspecto físico, mas na maneira de se comportar e a forma como conduzem seus pensamentos. O horror que Prendick passou na ilha, não se limita a ilha. É um horror mascarado, mas também encontrado no seio da sociedade humana.
O Dr. Moreau, apesar de ser criticado por suas experiências, não se faz tão diferente dos homens presentes tbm na sociedade. Um ser humano vazio, movido puramente por uma egoísmo no pensar. Moreau não demostrava nenhuma razão convincente para realizar aquelas atrocidades, ele não fazia para desenvolver a medicina ou reverter aquilo em algo benéfico à sociedade. Ele fazia puramente pelo egocentrismo e pelo sentimento de poder. Ele brincava de deus, criando e punindo suas obras de arte imperfeitas.

O intuito do Wells com esse livro, foi mais crítico do que qualquer outra coisa. O fato, creio eu, dos personagens não serem mais profundos e o fato das partes mais dramáticas- morte do Moreau e saída do Prendick - não serem mais detalhados, é pq eles não eram realmente importantes para a sustentação da crítica. O Wells, vejo eu, criticou a religião - instrumento alienador e controlador das massas -, o processo colonialista - já que os impérios do velho mundo, ao chegarem nas terras recém-descobertas, encaravam os nativos como animais e utilizavam do caráter moralizador e, principalmente, do discurso humanizador para tentar controlá-los - e por fim, uma crítica social no ponto em que o homem tenta humanizar os animais, enquanto ele mesmo sofre um processo interno de animalização.
Professor_estudante 26/07/2013minha estante
Eu ainda não tinha relacionado o livro com a expansão do imperialismo europeu. Concordo totalmente com sua interpretação. A conversão forçada dos indígenas ao cristianismo - a Lei... - a tortura - a casa da dor - para aquele que insiste em outras crenças... Wells mostra sua genialidade e compreensão profunda do mundo.





Glaucio 11/02/2014minha estante
Um livro inesquecível, talvez por ter lido na adolescência. Estou querendo reler, mas com medo de estragar as boas lembranças que tenho da história.
Já ouviu falar no livro "a filha do louco" escrito por outro autor e que tenta pegar carona na continuação da história? Se sim, conhece alguma coisa acerca da qualidade deste livro?
Parabéns pela ótima resenha


Tati Diorio 21/04/2020minha estante
Ótimas observações, Gustavo. Essas ideias que você levanta deveriam estar também no posfácio do livro.


Maria Cláudia 06/06/2020minha estante
Eu terminei de ler ontem e tive uma percepção bem diferente da sua, que a propósito adorei e abriu ai da mais minhas impressões do livro. Eu li pela ótica científica, e ética de sua parte. Levei em consideração a questão da vivisseccao dos animais e até onde os limites da ciência alcançam em relação a testes e pesquisas. Toda essa questão do imperialismo me passou bem despercebida... agora quando reler vou me atentar a isso também.


Rodrigo 26/02/2021minha estante
Que resenha idiota...




Rita 03/10/2012

É um livro de ficção científica. Um jovem vítima de naufrágio se vê em uma ilha do pacífico, onde esse dr. Moreau faz experiências sinistras, originando criaturas meio humanas e meio animais, achei cansativo.
Lipe 15/07/2013minha estante
Confesso que esperava mais após "Guerra dos mundos " , "A máquina do tempo " e o "Homem invisível " . Achei o cansativo depois de certo tempo e o final deixou a desejar .


Rita 15/07/2013minha estante
Ahh que bom que achei alguém com a mesma opinião minha,já teve gente dizendo que o livro é melhor que o meu comentário,o que dá no mesmo,pois meu comentário se resume em duas linhas e o livro deve ser três linhas então hehehe.Obrigada Lipe.




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