@ceciliatameirao 16/08/2021Falar sobre esse livro, pode acabar sendo complicado.Anos de 1300. Thomas de Hookton é o filho bastardo de um padre.
A pequena cidade em que morava, foi atacada e totalmente saqueada, levando a vida de seu pai. Diante ao altar, Thomas jura vingança pela sua morte e encontrar a relíquia que seu pai jura possuir, mas que foi levada: o Graal.
Durante essa busca pela sua vingança e pelo objeto sagrado, Thomas conhece amigos, inimigos, aliados e é claro, se apaixona... diversas vezes!
Acontece que, na busca do assassino do seu pai, acontece uma reviravolta incrível, que faz com que ele descubra a verdade sobre a sua família e sua origem.
Guerras e mais guerras se dão ao longo da história. Relatos históricos de acontecimentos e lugares verdadeiros são retratos. É o inicio da guerra dos cem anos e o começo da peste negra. Por isso, Bernard se torna fiel aos detalhes e você se sente totalmente intimo dos personagens, lugares e relatos. Eu te garanto, muitas vezes achei que já conhecia determinados lugares. Pois é, loucura! E é por isso que...
Já li várias resenhas sobre esse livro e foi o que eu mais vi metade/metade. Ele depende de uma certa paciência, porque os detalhes de cada acontecimento são minuciosos.
''Ninguém descreve o som de um tiro de canhão como Bernard Cornwell''. Essa é a mais pura verdade!
Aqui, você encontrará detalhes das guerras e dos lugares como nunca encontrado em outros livros. Por isso, eu digo: tenha paciência. Na maioria das vezes, acaba sendo cansativo, porque os detalhes se tornam tantos, que acabam faltando diálogos e acontecimentos de verdade em torno da história do livro, cansando um pouco a nossa cabeça. Mas não, não é um livro em que você perderá o seu tempo.
A trilogia é incrível!!! A história te prenderá e como todo livro com uma história incrivel, em vários momentos você vai achar que já sabe da verdade, mas... plot! Você nunca se achará mais enganado em toda sua vida - de uma forma boa, é claro.
Leia Bernard Cornwell. Leia O Arqueiro, O Andarilho e O Herege.
Sim, Bernard Cornwell vicia!