Pompéia

Pompéia Robert Harris




Resenhas - Pompéia


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CisoS 27/09/2023

Bom, mas não faz jus a Pompeia
Quando estive na Italia, relutei em visitar a cidade de Pompeia, achei que seria fúnebre. Não é, as ruínas da cidade parecem vivas. Então quis ler o livro e fiquei decepcionado. Pra começar, a maior parte do livro se passa fora de Pompeia. A civilização romana está bem descrita, os detalhes de engenharia dos aquedutos e banhos, a política, as relações sociais, tudo lá, bem visitado na trama. Mas a Pompeia viva do livro não faz justiça a Pompeia morta das ruínas. Talvez o problema seja a minha expectativa, mas pra mim o livro deixou a desejar.
Ainda assim, vale a leitura. Um bom suspense, boa descrição da erupção, romance.
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Bruno Malini 11/12/2022

Bom, mas
Pelo conteúdo histórico achei que seria do estilo Cornwell ou Iggulden, o que acabou me decepcionando um pouco.
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Saturno 29/07/2022

Final explêndido, mas a obra como um todo deixou a desejar
Olha, devo dizer que apesar de todos os elogios que farei a seguir, a obra como um todo não foi lá mil maravilhas, portanto vou começar com as críticas: a história não te prende, dei meu máximo para não desistir porque não gosto de deixar livros interminados, mas desde o começo poderia ter desistido porque a leitura só se torna cativante no final. Outro aspecto que não gostei também foi a construção da história, a forma como ela foi construída não me agradou e foi assim até o finalzinho do livro. Então, por esses defeitos e mais alguns, os quais minha memória se encarregou de apagar, digo que a obra como um todo não foi tão boa, porém admito que o final me fez esquecer todos esses defeitos. Achei simplesmente incrível, sério, não sei se pelo tom épico ou por algum outro motivo, só sei que adorei as páginas finais. Ah, e outro fato que vale a pena mencionar é a genialidade em colocar em colocar, no início de cada capítulo, trechos de livros explicando os acontecimentos geográficos que antecedem a erupção do Vesúvio, para leigos no assunto isso explica muita coisa e é boa a sensação de saber o que está realmente acontecendo ao invés de descrições vazias sem nenhum contexto. E no final de tudo, como sempre, me entristeço de fechar mais uma porta de um mundo repleto de artefatos e pessoas incríveis, me entristeço a deixar um lugar do qual fiz parte, do qual vivi, mas essa é a graça de ler não? É preciso aprender a ir embora, aprender a deixar para trás mundos e ás vezes, por mais que você não morra de amores por esse mundo, dói.
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Laura 28/01/2022

Esperava mais de Pompéia, por ter acabado de ler outro livro de Robert Harris (O Conclave). A leitura não prendeu, senti que poderia ter sido bem melhor se não fosse tão devagar os acontecimentos, não é um livro pra 330 páginas.
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André 22/12/2020

Ótima adaptação sobre a tragédia do vulcão Vesúvio em Pompéia.
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Carol 04/06/2020

Livro rápido de ler. Gostei da mistura de acontecimentos e figuras históricas com ficção
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jota 19/09/2011

É pau, é pedra, é fogo, fim de caminho
Pompeia, o livro, se passa em apenas quatro dias do ano de 79 d.C., tempo em que os romanos já possuíam um sistema de aquedutos que fornecia um volume de água superior ao que abastecia a cidade de Nova York em 1985. No início é somente água. As lavas e o inferno virão depois. Pois sabemos como Pompeia vai terminar.

Dois dias antes de o Vesúvio começar a despejar sua torrente de magma sobre a cidade, o aguadeiro ou engenheiro Marcus Attilius Primus, agora responsável pelo funcionamento do aqueduto Aqua Augusta e pela conservação das fontes que o abasteciam (e depois as cidades da Campânia), verifica estranhos e preocupantes sinais: algumas fontes diminuíram consideravelmente seu fluxo dágua, outras secaram e quase todas estavam exalando cheiro de enxofre - entre outras coisas. Ele passa, então, com sua equipe de auxiliares (vários deles são escravos) a inspecionar as diversas fontes servidas pelo Aqua Augusta, tentando encontrar a origem dos problemas e resolvê-los a população não pode ficar sem água em hipótese alguma. É um trabalho exaustivo e que tem de ser feito rapidamente, sob pena de responder ao imperador em Roma. E ele nem era o responsável direto pelo aqueduto pouco tempo atrás fora designado para o cargo pois Aelianus Exomnius, o aguadeiro anterior, simplesmente desaparecera sem deixar vestígios.

Estranhamente, em Pompeia, o abastecimento está normal e a água apresenta as mesmas características de potabilidade de sempre. Entretanto, algo chama a atenção de Marcus Attilius ali: o fluxo da água para as fontes públicas está muito forte - alguma coisa (ou alguém) teria desviado o líquido das outras localidades direcionando-o todo para Pompeia? Um mistério para ele decifrar, sobretudo para resolver.

Se o engenheiro Marcus Attilius Primus é o mocinho da história, o grande vilão é o cruel Numerius Popidius Ampliatus, um ex-escravo ("o pior senhor que um escravo pode ter é um ex-escravo rico", dizem seus atuais escravos), que enriqueceu fazendo negócios escusos com nobres decadentes e senadores corruptos (eles estão em todos os tempos e lugares, esses malditos!). Pensamento vigorante então: "um homem honesto era raro em Roma; um homem honesto era um idiota." O lema de Ampliatus: "Que os deuses nos protejam de um homem honesto." O engenheiro Marcus Attilius é um homem honesto (recusou-se a fazer uma trapaça hidráulica que favorecia o milionário Ampliatus), portanto corre perigo.

Enquanto o pior não lhe acontece, nem para Pompeia, Robert Harris vai nos dando algumas curiosas lições de História, pois fez extensa pesquisa e contou com a ajuda de vários especialistas para escrever o livro. A cada capítulo se aprende algo a respeito dos usos e costumes dos antigos romanos, extremamente supersticiosos, sabemos - e tome oferendas, sibilas, sacrifícios, amuletos, previsões, orações, etc.

Durante sua inspeção o engenheiro Marcus Attilius fica matutando: o sumiço de Exomnius poderia ter algo a ver com desvio de água para as termas que o milionário Ampliatus está construindo em Pompeia, e que o tornaria mais rico ainda? Mas não era somente isso: ele descobre, com alguma ajuda feminina, que Exomnius sabia muito mais e acaba entendendo a explosiva situação por inteiro. Muito depressa, mas com pouca chance de se salvar ou salvar outras pessoas. Mas Marcus Attilius era um romano de fibra, que não desistia nunca...

Finalmente a natureza mostrava sua força de vez - na sexta-feira (ou Vênus) 25 de agosto de 79 d.C. Calcula-se que a energia térmica liberada durante a erupção do Vesúvio deve ter sido de cerca de cem mil vezes a da bomba atômica de Hiroshima. Depois, nos dias seguintes, foram muitas as histórias e os rumores que circularam entre os sobreviventes. Dizia-se que uma mulher dera à luz um filho totalmente feito de pedra, e também se observou que pedras tinham adquirido vida e assumido a forma humana. E ainda, que o aguadeiro Marcus Attilius e uma bela moça...

Quem quiser que conte outra, melhor, que leia este livro fabuloso. Acerca dele The New York Times Book Review escreveu que é "Espetacular... arrebatador... com um clímax literalmente catastrófico." Às vezes os críticos são exagerados, mas como eu já havia lido dois ótimos livros de Robert Harris (Pátria Amada e O Fantasma, ambos pela Record como este), não pensava mesmo em ficar decepcionado com Pompeia, pelo contrário.

Livro que tem mais chance de agradar propriamente o público leitor masculino, especialmente quem gosta de romances históricos, na linha de Memórias de Adriano (M. Yourcenar), Juliano (Gore Vidal), Espártaco (Howard Fast), etc. Eu recomendo.
Silvia 23/06/2014minha estante
Quero ler este livro, gosto de livros fortes.


Leninha 27/09/2020minha estante
Rsss! Não li sua resenha, pois estou com muita expectativa com esse livro. Comprei esses dias, e estou coçando" para começar, só não comecei porque estou com outras leituras na frente. Tenho o livro de conhecimento sobre a cidade Pompéia, quero ler também.


jota 27/09/2020minha estante
Ah, a resenha não tem nenhum spoiler, pois todo mundo sabe como a história de Pompeia termina.


Leninha 27/09/2020minha estante
De Pompéia sim. Porém como Robert Harris termina essa história, não. Mas eu disse que não li sua resenha, exatamente por isso: seu título foi muito empolgante, aumentou minha vontade de ler kkk! Excelente resenha!


jota 27/09/2020minha estante
Exatamente: há certo suspense na parte ficcional que prende nossa atenção até o fim. Grato por ter apreciado meus comentários sobre o livro.




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