Nós

Nós Ievguêni Zamiátin




Resenhas - Nós


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Ludmila 21/03/2024

Gostei muito da premissa. Ela me proporcionou uma boa reflexão sobre como uma pessoa que vive uma realidade "forçada" pode acreditar que ela é perfeita. Mas, pra mim, a escrita foi meio truncada e isso comprometeu minha experiência.
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Ala_skx 19/03/2024

É um livro bom e ao mesmo tempo muito confuso, não pela história, mas pela escrita e pela forma como o narrador (personagem) descreve as cenas e acontecimentos, tornando as definições muito abstratas. Temos como personagem principal um homem conhecido como D-503, e o livro é literalmente as anotações que ele fez a pedido do governo (conhecido como Estado Único).
Ao longo de suas anotações, vemos a devoção dele pelo Benfeitor (uma espécie de "deus") e como ele, e a maioria dos números (pessoas) querem fazer de tudo para cumprir seus deveres.
É estranho, porém entendível, que eles não liguem para o fator liberdade, uma vez que eles acreditam que a falta de liberdade resulta na felicidade. Eles seguem horários e uma rotina restrita, suas casas e tudo são feitos de vidro, a comida de petróleo, um mundo completamente estranho.
Ao longo da obra, vemos a mudança de D-503, em seus pensamentos e ações, causados pela proximidade com uma mulher apoiadora da revolução, I-330. O que irrita um pouco é a dualidade dele, uma hora quer ser revolucionário e derrubar o estado, outra hora, sua devoção é maior do que tudo. O final me pegou muito. Não dou 5 estrelas pois achei que algumas coisas não foram explicadas, era como se, escrevendo suas notas diárias, D-503 quisesse que já soubéssemos de tudo o que ele estava escrevendo.
Tatiane.Maga 26/03/2024minha estante
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JezielH 18/03/2024

Distopia utópica
"Nós" de Zamiatin, sofreu fortes censuras, tanto que até hoje ainda é um livro meio apagado em comparação a outras distopias, apesar de sua grande qualidade.
Minha primeira dúvida ao começar o livro foi, por que isto é uma distopia, se, apesar da falta de liberdade, todos são felizes. E isso foi o que mais me perturbou durante a leitura.
Ao longo do livro fui entendendo que assim como 1984, caso você só conheça a nova fala, fica impossível se expressar de modo diferente.
Acredito ser esse o maior ponto do livro. Tudo está tão impregnado na rotina que se torna normal. É normal não ter privacidade. É normal seguir exatamente a mesma rotina. É normal votar sempre no estado único já que ele criou a ordem. Estão todos tão acostumados nesse padrão que não sabem viver de uma forma diferente.

Devemos nos rebelar enquanto é cedo, mas ainda mais importante, nunca devemos parar de nos rebelar.
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Denise 14/03/2024

Inspiração para outras distopias clássicas
O autor criou um mundo governado pelo Estado Único, onde os indivíduos perderam sua identidade, são padronizados e se comportam como um organismo só, ao ponto de que as pessoas são chamadas de números e se reconhecem como ?nós? e não como ?eu?.

Existe uma constante vigilância, com as habitações de vidros e a presença de guardiões nas ruas. Álcool e droga são proibidos. O Estado determina tudo que cada pessoa faz, a cada hora todos os dias. A máxima é que Felicidade é a ausência de liberdade.

As relações humanas são limitadas a apenas contato sexual, não existe a noção de família, as crianças são geradas e criadas pelo Estado.

Quem manda é o Benfeitor, uma mistura de líder e divindade. É ele quem julga e pune os que são contrários ao regime. A eleição é anual mas o resultado é sempre unânime, ninguém se opõe a ele.

Agora o Estado está prestes a expandir sua organização sócio política para outros planetas. O matemático construtor dessa nave espacial vai nos relatando o funcionamento desta sociedade. Porém ao conhecer uma moça diferente, os pensamentos dele começam a mudar. O médico diagnostica a doença: ele desenvolveu uma Alma. E isso é muito perigoso.

Neste livro, encontramos elementos da narrativa distópica que vão aparecer em outras obras. O que me marcou mais é a figura da mulher como a personagem revolucionária que vai romper com o sistema e trazer o caos na vida do personagem masculino. Algo que remete também ao mito da Eva.

O livro traz reflexões muito interessantes, independentemente do contexto político em que foi escrito.
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Sophia1432 11/03/2024

Muito parecido com 1984, menos interessante apesar de ter sido escrito primeiro; no meio do livro a premissa já não me prendia muito, mas terminei pra não deixar pela metade. não é um livro ruim, mas também não é tudo o que uma distopia pode oferecer
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Michael147 01/03/2024

Gostei
Gostei bastante, achei algumas partes confusas, mas no todo é um livro muito bom. Um verdadeiro classico
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clarasousa_ss 27/02/2024

Resenha totalmente pessoal?
Eu não consegui engatar na leitura de jeito nenhum!
Eu tenho certeza que pra eu conseguir aproveitar tudo q o livro tem pra me oferecer eu vou ter que ler de novo! Tive muita dificuldade pra entender os acontecimentos, cenários, linha de acontecimento dos fatos... muita MESMO
Mas as críticas que o livro faz são bem claras, gostei do fato da gente ver ele "enlouquecendo" com o passar das páginas e no final ter A MSM VIBE da 1ª página, não estava esperando (talvez pq N tava entendendo nada), mas eu gostei
Tenho certeza que tem um potencial enorme, até pq adorei a ideia, só tive dificuldade pra entender mesmo, então as estrelas que eu não coloquei foi por não ter uma leitura tão fluida, mas da história história mesmo eu achei super interessante!
clarasousa_ss 27/02/2024minha estante
Confesso que terminei o livro na força do ódio, mas TERMINEI ?




Luiz Pereira Júnior 23/02/2024

O crime de pensar
Quase sempre incluído entre os melhores livros do século vinte, “Nós”, de Evgueny Zamiátin, é uma distopia. Mas não se deixe enganar por essa palavra, que, de tão usada como rótulo de vendagem para livros de fantasia (muitos de qualidade verdadeiramente discutível), acabou banalizando o Mal (para citar uma das maiores pensadoras de nossos tempos) e até mesmo desejável aquele mundo que, na teoria, deveria nos causar imediato horror e franca repulsa.

Resumo da ópera: após uma guerra de duzentos anos, o construtor-chefe de um foguete (o expoente máximo da tecnologia daquele mundo) decide contar sua experiência em uma sociedade que ele vê como a invenção maior da mente humana e, pouco a pouco, percebe o monstruoso jugo da classe política sobre todos os demais cidadãos. Nesse mundo, tudo é controlado pela matemática e pela razão, sendo o bem de todos absolutamente sobreposto ao direito individual; as casas são de vidro, sendo proibido o uso de cortinas ou de qualquer outro objeto que impeça o olhar dos que estão fora, exceto durante uma hora por dia; todos moram sós nesses cubos de vidro; caso alguém deseje uma relação sexual, deve se dirigir ao órgão governamental para marcar uma consulta médica e, ao fim, terá direito a um formulário rosa que será dirigido ao objeto de tal desejo sexual, tendo data e hora marcadas para essa relação; todos vestem o mesmo uniforme, não podendo retirá-lo nem mesmo dentro de casa; os pensamentos são controlados (e até mesmo uma espécie de telepatia se desenvolveu, já que todos pensam da mesma forma); a metrópole onde vivem é cercada por um muro e, do outro lado, está a natureza, que é abominada pelos habitantes dessa cidade como algo selvagem, primitivo e que deve ser evitado a todo custo; ter filhos de forma natural é crime punível com a morte; em caso de discordância do governo, o discordante é vaporizado em cerimônia pública, restando apenas uma poça d’água; todos devem seguir uma tabela de horários (todos devem acordar, dormir e fazer as refeições na mesma hora); todos devem comer a mesma comida (feita de petróleo); e por aí vai.

Um bom livro, sem dúvida, mas, pela segunda vez, não se engane. A linguagem é densa, há trechos repletos de conceitos matemáticos, a construção dos personagens é bastante aprofundada para aqueles que estão apenas procurando uma leitura fácil, há repetições (talvez para mostrar que todos os dias se repetem ad infinitum). E, sim, é um retrato do Estado comunista e, por tal motivo, o autor foi perseguido por um longo período de sua vida.

E, talvez, o mais surpreendente do livro seja justamente o fato de que alguns leitores o comprarão para passar o tempo, para se divertir. Mas “Nós”, de Evgueny Zamiátin, faz muito mais do que isso: faz pensar...
André Cerqueira 23/02/2024minha estante
Excelente resenha!


Lucas1429 23/02/2024minha estante
Magnífico!


Luiz Pereira Júnior 24/02/2024minha estante
Muito obrigado!


Belle Mariae 29/03/2024minha estante
Fantástica a sua resenha. Obrigada!




Vanessa.Benko 18/02/2024

O homem é como um romance: não se sabe como termina antes da última página. Do contrário, não valeria a pena ler...
Em um futuro distante, Ievguêni Zamiátin nos apresenta um mundo controlado e mecanizado, onde a individualidade é suprimida em prol do coletivo. Com maestria, o autor nos leva por uma jornada filosófica através do diário de D-503, um engenheiro do Estado Único.
A sociedade delineada por Zamiátin é baseada puramente no controle estatal, onde a individualidade é sacrificada em prol do coletivo. A introdução sutil dos conceitos de Benfeitor, Guardiões, Tábua das Horas e a construção da Integral revela uma engenharia social que domina cada aspecto da vida. A construção da Integral, uma imponente nave espacial, simboliza não apenas a exploração do espaço, mas também a tentativa de transcender os limites da condição humana.
A obra mergulha nas profundezas da filosofia ao explorar a interconexão entre liberdade e crime. A trama sutilmente insinua que a verdadeira felicidade está entrelaçada com a ausência de liberdade, desafiando as noções convencionais. A constante busca pelo coletivo, pelo "nós", é apresentada como um objetivo supremo, deixando os leitores inquietos com a perturbadora visão de um mundo sem individualidade.
D-503, o narrador, emerge como uma figura complexa, dividido entre a conformidade exigida pelo Estado e a chama da liberdade que começa a queimar dentro de si. O uso habilidoso de termos técnicos da matemática para descrever seu pensamento é uma escolha genial, revelando a mentalidade lógica e metódica do personagem. A dualidade que surge quando ele começa a questionar o Estado cria um fascinante jogo entre dois "eus", uma luta pelo controle da realidade.
A trama vai além de uma mera crítica social ao explorar a transformação dos personagens. D-503, ao enxergar I-330 não como um número, mas como uma entidade metafísica desafiadora ao Estado, questiona não apenas sua realidade, mas sua própria essência. Essa metamorfose dos personagens torna-se um reflexo vívido da tensão entre a conformidade e a liberdade.
A narrativa desafia conceitos arraigados ao discutir a gratidão pelo castigo, a busca da sapiência quando privado de questionamentos e a relação complexa entre tolice e razão. Zamiátin explora a dualidade do desejo por amor, mesmo este existindo em função da morte.
Os personagens de "Nós" não são estáticos; eles absorvem a realidade e se modificam. A reflexão sobre como até mesmo a tolice pode ser encarada como algo precioso destaca a capacidade de evolução e aprendizado mesmo em uma sociedade rigidamente controlada.
A obra oferece uma visão intrigante sobre revoluções, sugerindo que elas não podem ser finitas. Essa ideia desafia a concepção tradicional de mudança e evolução social, proporcionando ao leitor uma reflexão profunda sobre o destino da humanidade.
Zamiátin tece uma narrativa envolvente, repleta de camadas filosóficas e reflexões profundas, tornando "Nós" uma leitura essencial para os amantes de distopias e pensamento crítico. Esta resenha, apesar de detalhada, apenas arranha a superfície da riqueza e complexidade desta obra-prima.
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ReinaldoFerraz 17/02/2024

Uma boa distopia com narrativa mediana
A ideia do livro é ótima, sobre um estado tão totalitário que as pessoas perderam sua individualidade. A história é contada sobre o ponto de vista do protagonista que sofre com questões "humanas". Parece simples, mas foi escrito por um autor russo publicado em 1924. Serve como uma grande crítica ao regime da época.

O problema está na narrativa, que é contada como diários do protagonista. Em algumas partes parece que certos capítulos não se conectam, mas mesmo assim é uma boa obra.

Vale a leitura da edição que tem a resenha de George Orwell e a carta do autor para Stalin.
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Camila 05/02/2024

Ainda estou mastigando
Não é um livro que dá pra devorar, exige uma mastigação um pouco maior (50 vezes antes de engolir segundo o D - 503) mas isso se deve a forma de escrita que o autor usou, essa observação é de longe uma crítica já que a mesma é totalmente condizente com o enredo.

Gostei muito da diegese e me impressionou MUITO saber que o livro foi escrito e 1920, eu realmente comecei a ler achando que era algo contemporâneo. Com toda certeza possui a essência de uma distopia e é nítido o motivo de ter inspirado tantas outras.

Algumas coisas me causaram um certo desconforto, uma sensação de quando algo está bom mas você não sabe identificar exatamente onde ou o que está faltando, simplesmente espera que em algum momento esse anseio se realize, esse não foi o caso.

I - 330 manter tantos segredos e a visão do D - 503 sobre as coisas ser limitada acredito que tenha influenciado nessa sensação de incompletude. No demais, é sim uma boa leitura, foi uma experiência marcante pra mim. Me trouxe muitas reflexões, não só sobre liberdade, revolução, individualidade e sociedade mas também sobre paixão e obsessão.
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Faluz 02/02/2024

Nós - Ievguêni Ivánovitch Zamiátin
Uma distopia escrita em 1923 sobre acontecimentos do século 26.
A linguagem é a mesma mas tenta colocar-se numa cidade completamente diferente com sentimentos muito divergentes. Formas de agir esperadas são transcritas mas a memória parece sempre deixar rastros.
Dessa maneira o autor nos guia nesse mundo numa busca através de suas impressões.
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A louca do livro 26/01/2024

Nós é muito real em referecia ao que são as ditaduras e o controle das pessoas, ainda mais se essas formas de governo dispuserem das ferramentas colocadas no livro. Apesar de ser uma leitura complexa, foi com certeza uma experiência diferente, apesar de confuso, esse final me pegou de jeito, não esperava que seria assim, quando eu li o plot é como se tudo tivesse se ligado na minha cabeça.
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Vitor Hugo 11/01/2024

A RAZÃO DEVE VENCER

"Nós", do russo Ievguêni Ivánovitch Zamiátin, foi publicado pela primeira vez em 1924, nos Estados Unidos, tendo em vista a desaprovação oficial da obra na Rússia/URSS.

Trata-se de uma das primeiras obras sobre um futuro distópico, sendo impossível não associar a leitura ao conteúdo dos livros Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley, 1932) e 1984 (George Orwell, 1949).

Em "Nós", acompanhamos o relato do narrador e protagonista D-503, o qual se propõe justamente a escrever uma espécie de diário destinado, ao cabo, a possíveis civilizações extraterrenas, na medida em que o texto acompanharia a "Integral", uma peculiar nave espacial a ter seu primeiro voo em breve, valendo destacar que D-503 é o principal engenheiro/construtor/matemático encarregado da dita nave.

Assim, como se fossemos as civilizações a serem contatadas, tomamos conhecimento da rotina de D-503 e dos demais cidadãos do chamado "Estado Único", onde toda uma vida meticulosa e mecanizada se desenrola.

Há, portanto, uma faceta do livro mais ao modo Huxley, centrada em novos conceitos científicos, os quais determinam uma vida absurdamente racional, na qual os sentimentos humanos, tido como primitivos, não devem ter espaço.

Por outro lado, em um viés mais político, como ocorre em Orwell, somos apresentados a um Estado totalitário e centralizador, guiado pelo "Benfeitor" e por uma espécie de polícia política (composta pelos "Guardiões"). Há um controle total da vida das pessoas, que residem em prédios totalmente transparentes, de vidro, e que seguem uma "Tábua de Horas", a qual determina os horários exatos para absolutamente tudo, incluindo o sexo, que é encarado como apenas mais um necessário ato fisiológico.

Ocorre que o entusiamos quase infantil do protagonista com a vida estritamente racional começa a ruir quando ele conhece I-330, uma mulher misteriosa, que mostra a D-509 um lado, digamos, mais "humano" da existência, emotivo e imperfeito, com consumo dos banidos álcool e tabaco e com sexo independente de horários e dos famigerados talões rosas. A partir daí, completamente "enfeitiçado" por I-330, D-509 passará por uma divisão interna, entre o cidadão exemplar do Estado Único, e o potencial revolucionário a quem I-330 pretende cooptar, até porque ele, como construtor da "Integral", tinha muita importância para o grupo revolucionário.

Em um primeiro momento, parece que o livro, por ser da pena de um russo, poderia ser uma crítica contundente ao estado soviético e à ditadura de Stalin. Ocorre que a obra foi escrita em 1920 (ou 1923, não fica claro da presente edição), época em que a URSS estava apenas se formando, Lenin ainda era vivo e o camarada Stalin não tinha tanta importância no contexto bolchevique.

Nesse sentido, é bom atentar que o autor mais de uma vez cita Frederick Taylor (pai do taylorismo ou administração científica), de modo que o livro pode ser lido como uma crítica à civilização industrial dos grandes países capitalistas (daí que a obra se aproximaria, do seu modo, a uma crítica como aquela exposta por Chaplin, em Tempos Modernos, filme de 1936).

Seja como for, a obra contempla uma grande discussão filosófica que abarca liberdade x felicidade, razão x emoção, indivíduo x sociedade.

Em suma, o livro nos apresenta uma pioneira descrição da "rebelião do espírito humano primitivo contra um mundo indolor, mecanizado e racionalizado", como escreveu Orwell em 1946, resenhando a obra de Zamiátin.

Apesar de alguns problemas no desenvolvimento da trama, de certa irritação que a conduta do protagonista nos causa, a obra, pelo seu pioneirismo e influência, merece ser conhecida e apreciada.
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Maria290 10/01/2024

As revoluções são infinitas...
Ganhei este livro de aniversário no ano passado de uma amiga muito querida (te amo Mandie) e eu estava muito empolgada para ler... A capa me chamou muito a atenção, bem colorida, meio Pop Art dos anos 60... enfim, muito bacana!
A história é, sim, bem interessante (tanto é que quandoo você engata na leitura, é difícil parar), porém, confesso que histórias de futuros utópicos não são meu forte (afinal, sou uma estudante de História, gosto do passado e não do futuro kkkkkkkk), ainda mais se o enredo for contado do ponto de vista de um matemático!!!
O protagonista, na minha opinião, é um cara muito chato e babaca, achei os atos dele deploráveis em várias cenas e a narrativa bem confusa. Que raiva que me dava quando ele deixava as informações no ar!!!!!
Mas, enfim, apesar disso, é uma história interessante e curiosa...
Tatiane.Maga 26/03/2024minha estante
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