Contraponto

Contraponto Aldous Huxley




Resenhas - Contraponto


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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de livros: Contraponto – Aldous Huxley
“Os silenciosos nunca depõem contra si mesmos.”
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“Quantos mais somos, mais alegres ficamos.”
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“A morte de alguém é uma horrível advertência do futuro.”
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“- Sabes lá se por acaso a terra não é o inferno de algum outro planeta?”
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“O ódio, como a bebida, é um estimulante.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/01/contraponto-aldous-huxley_8.html
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Wellington Ferreira 16/03/2013

Começo cansativo...
Abandonei, pois achei o começo e descrição dos personagens e situações extremamente cansativos.
Não que seja um mal livro, pelo contrário... quem sabe em outra época, com mais calma, eu retome esta leitura e o termine.
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mila 01/08/2012

Visionário!
Primeiro livro que li do Aldous Huxley e posso dizer que fiquei fascinada. Logo no começo fiquei surpresa com a forma que ele descrevera as situações e percebi que não havia um enredo a seguir e sim o seu objetivo foi a de desmascarar e evidenciar as várias facetas humanas em uma época e sociedade em busca de novos rumos e sensações. Uma das personagens mais interessantes para mim foi a Lucy Tantamount, uma mulher inteligente, culta e hedonista. Huxley enxergou o poder que as mulheres tinham em mão e que a independência destas estava apenas começando, para ilustrar isto, anotei este trecho: "Lucy, insistia, quando se achava com homens, em pagar o máximo possível. Pagando, ela era independente, podia agir como entendia."[pg170].

É um livro muito rico tanto de ideias como diálogos e o vocabulário então, anotei umas trinta palavras, na qual eu desconhecia. Uma obra fascinante e mais do que tudo Huxley fora um visionário!

Tirei uns trechos que foram para mim, foram um dos mais extraordinários do livro:

"A poesia pode ser demasiadamente verdadeira. Pura como agua destilada. Quando a verdade não é nada senão a verdade, ela é antinatural; uma abstração que com nada se parece do mundo real. Na natureza há sempre tantas coisas estranhas misturadas à verdade essencial! Eis por que a arte nos comove - precisamente porque está depurada de todas as impurezas da vida real." [pg16]

"Às vezes lemos todo um livro sem achar uma simples frase de que nos possamos lembrar para fazer uma citação. Para que servem livros assim, eu lhe pergunto?" [pg82]

"O coração é uma espécie curiosa de monturo; a imundície, e o grande encanto do vício reside em sua estupidez e baixeza."[pg311]]

P.S: Comprei este livro na Feira do Livro da minha cidade, em Sao Luis, talvez fora um dos maiores investimentos que eu fiz em um livro e um dos mais em conta possível, digo que tive muita sorte pois custou apenas R$10,00 e ainda comprei-o totalmente novo, o que se é muito raro de encontrar na Feira do Livro em minha cidade que geralmente são mais elevados os preços de livros de tal porte.
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Léia Viana 26/05/2011

Único, complexo e atual ao descrever uma sociedade alienada e mecanicista.
Foi difícil classificar esta obra de Huxley, a principio, fiquei com dificuldade em encontrar o enredo da história, conforme a leitura avançava fui descobrindo que “Contraponto” não tem uma trama específica, e sim, uma análise nas diferentes personalidades humanas expostas nos personagens construídos por Huxley.

E é isso que faz todo o diferencial nesta obra, os contrastes de personalidade entre um personagem e outro, Huxley os deixa nus para que possamos analisá-los por nós mesmos.

Torna-se complicado seguir adiante com a leitura sem parar, pelo menos por um breve momento, para refletir nos detalhes que os separam e que os tornam tão humanos e tão próximos de nós, a riqueza e pobreza; a beleza e a feiúra; a inteligência e a falta dela, são características cruciais para a riqueza dos diálogos travados entre os personagens, que se revelam e nos permitem julgá-los e nos compararmos a eles.

Huxley me dá a impressão de que também está analisando seus próprios personagens.

“- É jovem ainda. Foi assim que Spandrell comentou a noite. – Jovem e um pouco insípida. As noites são como seres humanos: só começam a interessar depois que ficam adultas. Lá pela meia-noite elas atingem a puberdade. Um pouco depois da uma hora chegam à maioridade. A sua plenitude está entre duas e duas e meia. Uma hora mais tarde elas vão ficando cada vez mais desesperadas como essas mulheres devoradoras de homens e esses homens maduros em declínio que andam por aí a saltitar num pé só mais violentamente do que nunca, na esperança de convencerem a si mesmos de que não são velhos. Depois das quatro horas, as noites entram em plena decomposição. E a sua morte é horrível. Verdadeiramente horrível, ao nascer do sol, quando as garrafas estão vazias, as pessoas têm um aspecto de cadáveres e o desejo se desfaz em desgosto. Tenho um fraco pelas cenas de leito de morte, confesso – acescetou Spandrell.”

Huxley está para mim quase como Lispector, a minha escritora favorita. Seus textos conseguem transmitir uma certa suavidade, mesmo sendo densos em alguns momentos, nos arranca da mesmice de sempre bagunçando nossos sentimentos... é quase perturbador.

Creio que seja impossível ler “Contraponto” apenas uma única vez. Huxley construíu uma história que necessita ser relida por causa de tanta coisa, mas destaco uma em especial: os valores e a falta deles na sociedade passada e atual. Sim. Fora o vocabulário sofisticado e culto, “Contraponto” é atual e perceptível aos nossos olhos, faz parte do nosso cotidiano encontrar esses personagens ‘vestidos’ de pessoas a nossa volta.

O título escolhido pelo autor não poderia ser outro. Contraponto, nos dicionários, refere-se a: “1. Arte de compor música para ser executada por vários instrumentos ou vozes.2. A música assim composta. 3. Harmonia de vozes ou instrumentos.”

Seus personagens são assim, complexos, parecem ‘valsar’ quando conversam. Arrisco-me a compará-los as engrenagens das máquinas que se intercalam e se fundem por um breve momento, apenas para cumprirem a sua função, assim como muitas pessoas o fazem dentro da sociedade.

Contraponto é único, mas não é uma leitura de fácil aceitação.
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Tiago 13/10/2011

Diálogos muito bem construídos: Aldous Huxley ambientou diversos personagens da classe média alta e classe alta de Londres no Pós-Primeira Guerra. O tema central é o existencialismo, o tédio, os próprios contrapontos nos argumentos dos personagens, questionamento da religião, filosofia, ética. Tem niilismo, autoritarismo, tragédia, pseudo-intelectualismo, ciência, deus, diabo...

Mark Rampion, um dos personagens do livro, tem uma interessante visão naturalista em relação ao homem: quanto mais nos distanciamos de nossas atitudes intrinsecamente animais, menos humanos nos tornamos.

Livro essencial pelos desdobramentos que as discussões dos personagens proporcionam.
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Mel 10/07/2012

Não gostei.
O começo dá a impressão de ser um livro interessante, mas acabei arrastando a leitura até conseguir terminar. Fala de diversos casais, aborda muito as traições, os personagens sem mais nem menos ficam discutindo política ou assuntos intelectuais, enfim. Chato, chato, chato.
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