Nayara.P 05/09/2021
Carla Lemarchant recentemente descobriu a tragédia que ocorreu em sua infância, seu pai Amyas Crale, um famoso pintor, foi assassinado. A pessoa que foi condenada por tal ato é Caroline Crale, sua mãe, que morreu na prisão um ano após o veredito.
Carla que tinha cinco anos na época foi morar com parentes, mudou de nome e agora que completou 21 anos pôde receber sua herança e ficar ciente do ocorrido. Carla recebe inclusive uma carta de sua mãe antes de morrer, nesta ela afirma ser inocente e pelo pouco que lembra de sua mãe ela acredita.
Logo, pede a Poirot que investigue este caso, contudo, já se passaram 16 anos e o detetive vai precisar de todas suas células cinzentas para fazer a análise psicológica dos suspeitos e decifrar os acontecimentos reais daquela dia trágico. Os cinco porquinhos são uma analogia aos principais suspeitos.
Poirot começa sua investigação conversando com os advogados de defesa e acusação, e com os advogados particulares da família Crale. Com o superintendente da Polícia consegue os arquivos do caso e chega aos cinco suspeitos. Então, procura cada um e lhes pede que façam uma descrição completa daquele dia, incluindo as sensações e expressões das pessoas envolvidas na cena.
Com esse material Poirot faz uma análise do comportamento usual dos envolvidos, do caráter e da personalidade, descobre a motivação, a oportunidade e as pistas necessárias para reconstruir o episódio, concluir o caso e assim descobrir se de fato Caroline é inocente mesmo com tantas provas que indicam o contrário.
Agatha Christie como sempre nos fornece um belo mistério, com as peças do enredo muito bem desenvolvidas e pequenos detalhes que parecem passar despercebidos e fazem toda diferença. Os personagens são interessantes e foram bem construídos, assim como toda história que está bem amarrada.