A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha

A Mulher Que Tentou Matar o Bebé da Vizinha Liudmila Petruchévskaia




Resenhas - Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha


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Andriola 28/04/2023

Cansativo
Sinceramente esperava bem mais desse livro, uns 3 contos no máximo prenderam minha atenção, os outros não faziam sentido, além de ser bem cansativo. O título do livro te faz querer ler, mas é só capa mesmo.
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Raíssa 07/04/2023

Sono
Algums contos são bons (melhores até do que de uma certa autora famosa), mas como qualquer coletânea de contos, uns fazem mais sentidos que os outros.
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Camila Robyn 13/03/2023

Razoável
Sinceramente, me forcei a terminar esse livro e confesso que pulei alguns contos. Fui atraída pelo título do livro e fiquei um pouco decepcionada, não fez jus as minhas expectativas rs. Porém, teve alguns contos interessantes sim, mas em sua maioria achei chato ou sem sentido.
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felpspovoa 26/01/2023

quando o skoob começar a dar os devidos créditos de resenha para os usuários eu faço uma resenha deste livro :)
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Elineuza.Crescencio 17/01/2023

Contentamento, desespero e esperança.
Leituras de Janeiro 2023 - 6 – 6
Título: Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha
Autor: Liudmila Petruchèvskaia
País: Rússia
Páginas: 268
Editora Companhia das Letras – SP - 2013
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 16/01/2023

Autora
Liudmila Petruchèvskaia nasceu em 1938 em Moscou, onde mora até hoje.
Sua obra foi banida na União Soviética e só publicada após a Perestroika, quando a autora já tinha quarenta e nove anos e sua obra tornou-se muito respeitada.
Petruchévskaia assina mais de quinze volumes de prosa e também é reconhecida como dramaturga: desde os anos 1980, suas peças vêm sendo encenadas pelas melhores companhias de teatro da Rússia.
Em 2002, recebeu o prêmio Triumph, o mais prestigioso do país, pelo conjunto de sua obra.
Aqui no Brasil tem também traduzida “A menininha do Hotel Metropol” publicada em 2020.

Temática do livro
Apresenta vinte e um contos divididos em quatro temáticas: 1. Canções dos eslavos do leste; 2. Alegorias; 3. Requiens e 4. Contos de fadas.
Os contos falam de temores que tocam o âmago do ser humano com narrativas dos temores sobre psicológicos da maternidade, da paternidade, da vida e da morte.
Em alguns momentos a autora remete a situações passada na União Soviética antes da Perestróika.
Há contos tristes e outros de grande contentamento e esperança.
Esse foi o primeiro contato que tive com a autora e gostei bastante.
Em 2018 foi uma das celebridades que compareceram a FLIP aqui no Brasil.
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Lilian 15/01/2023

Bom
O livro tem contos medianos, que trazem uma atmosfera fantástica ou sombria ou ainda mórbida, mas são tranquilos de ler
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08/01/2023

Bom, mas esperava mais
Confesso que esperava mais dos contos, alguns deles me cativaram bastante e me estimularam, outros foram bem sem graça e não consegui me apegar muito.
mrs.archeron 08/01/2023minha estante
como vcs fazem pra colocar um comentário assim sem ter que fazer uma resenha??


08/01/2023minha estante
quando vc registra o histórico de leitura tem como deixar um comentário junto


mrs.archeron 08/01/2023minha estante
ataaaa obgg, acabei de instalar?


08/01/2023minha estante
por nada! se precisar de ajuda é só mandar mensagem ?


mrs.archeron 09/01/2023minha estante
aaa obrigadaaa?




Christiane.Sérgio 30/12/2022

Muito interessante!

Posso dizer que é minha primeira leitura russa.

Gostei do livro, mas confesso que alguns eu não entendi (acredito que porconta dos costumes da nacionalidade) e outros levei uns sustinhos.

Vale à pena ler e acredito que, futuramente, o lerei mais uma vez.
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Slydrco 28/12/2022

....
Sétimo livro do catarse da ju (https://www.catarse.me/juelivros)

Eu tive muitas esperanças para essa leitura mas foi tudo por água a baixo. Existem contas que eu gostei muito mas tem MUITOS que eu só fiquei ????????? inclusive o conta que tem o maior destaque no nome (por isso pra mim foi o mais decepcionante).
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Mika.Chan 28/12/2022

Pra quem tem estômago
Os contos desse livro são uma grande mistura de bizartices e coisas sem nexo, ma nao no sentido ruim.
Cada conto tem uma história bizarra que ao chegar ao fim, faz vc fechar as paginas pra pensar no que acabou de ler.
Uma mistura de mistério tipo creapy pasta e umas loucuras da cabeça.
Eu achei bem interessante, nao entendi alguma, assustei com outros.... Por fim, valeu a pena ler sim.
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Ariane.Monteiro 10/11/2022

De modo geral, os contos não prenderam a minha atenção. Achei confusos. O que está definido como "histórias e contos de fadas assustadores" logo na capa do livro, eu só achei bizarro mesmo. São contos que mostram uma realidade dura e sombria, mas são histórias secas e com o uso de muita metáfora. Enfim, acho que criei muita expectativa.
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lemesleu 19/07/2022

ERA UMA VEZ UMA MULHER QUE TENTOU MATAR O BEBÊ DA VIZINHA
Literatura russa em plena metaforização. O livro traz um conjunto de contos que se baseiam no ser humano como causador de sua própria sobrenaturalidade, se distanciando do que é bom, ingênuo, pacífico e belo. Por meio de uma atmosfera que envolve o terror, os textos caminham de uma normalidade cotidiana para uma quebra dessa verossimilhança, causando o desconforto pelo agouro. Contudo, as histórias se afastam do assombroso, um vez que, prioriza elementos narrativos psicológicos intencionados, como, por exemplo, mensagens subliminares sobre vida e morte, ditos populares e superstições. A autora trabalha questões da sociedade russa, esbarrando em pautas sociais, culturais, políticas, e em temas como a fome, violência, depressão, guerra, crimes passionais etc. Pode-se dizer que os textos remetem às verdadeiras raízes dos contos de fadas. "Existe um lado da vida secreto, animal, que floresce teimosamente, e é nele que se concentram as coisas detestáveis e hediondas."
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Carol 04/07/2022

Impressões da Carol
Livro: Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha {2013}
Autora: Liudmila Petruchévskaia {Rússia, 1938-}
Tradução: Cecília Rosas
Editora: Companhia das Letras
268p.

Liudmila Petruchévskaia é uma das autoras contemporâneas das mais intrigantes, não apenas por sua prosa afiada, mas também por sua persona. Assistam ao vídeo dela cantando "Only You" na FLIP 2018 e me digam se ela é ou não é um espetáculo =)

Os contos reunidos neste "Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha" nos dão um vislumbre do seu estilo literário intrincado. Fábulas místicas, de terror, histórias nas quais a linha que separa o real do inaudito é bem tênue.

Narradores não-confiáveis, espaços claustrofóbicos, distópicos, conflitos familiares, o bizarro do cotidiano, guerra e fome à espreita, mas, sobretudo, narrativas de esperanças possíveis, de uma religiosidade não-institucionalizada, calcada na tradição do povo russo, ecos gogolianos.

Para Petruchévskaia, o não-dito ressoa mais do que o exposto. Assim, seus contos demandam uma leitura mais vagarosa a fim de superar o estranhamento inicial e acessar camadas recônditas, como neste trecho de 'Tem alguém na casa', que trata de uma conturbada relação mãe e filha:

"O piano também tem uma história. A menininha havia aprendido a tocar nele. A mãe insistia. Obrigava a menina, fazia com que sentasse ali. Não deu em nada. A teimosia venceu. A teimosia com a qual uma pessoa se defende da vontade alheia. Protege sua vida. Mesmo que essa vida acabe sendo pior do que a que alguém planejou, mais pobre, mas é sua, não importa qual, mesmo sem música, sem talentos. Sem audições familiares para parentes. No entanto, também, sem o sofrimento desnecessário porque alguém é melhor. Mamãe sofria muito que outras crianças fossem mais talentosas que a filha dela. Essa filha muitas vezes se vingava da mãe tornando-se totalmente imprestável do ponto de vista das duas." p. 119.

Releitura para o Clube do Livro Russo, mediado pelo @litrussa (perfil do instagram), só me fez admirar ainda mais a autora.
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alicecunha 02/07/2022

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha
Não sou a maior fã de livros de conto mas Liudmila Petruchévskaia ganhou meu coração. Uma leitura deliciosamente perturbadora que vai te fazer sentir enjoo, medo, raiva, tristeza e (algumas poucas vezes) amor. Metáforas de quebrar a cabeça e histórias de partir o coração, tudo isso em um mesmo livro.
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Maia 05/06/2022

Não sei se o estilo da autora me conquistou tanto quanto eu esperava, são contos permeados do absurdo, do grotesco e do fantástico, sempre com um toque trágico, como toda coletânea alguns contos se gosta mais e outros menos.
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